A Garota Da Confusão escrita por Evil Princess


Capítulo 19
Acordando com Gabriel


Notas iniciais do capítulo

Hey Batatinhas! Ah cara eu to tããão feliz! Recebi uma recomendação da diva da Milla Ferr



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/531500/chapter/19

Emely...

Bom, eu estou surtando! Por que? Ah, deve ser porque eu acordei na cama do Gabriel, com um Gabriel sem camisa e comigo com a blusa dele! Nessa situação o que vocês querem que eu pense? Ah, oh Deus! Por favor, não! Ah, meu Deus!

—Emely, você tá bem? -Ele me perguntou preocupado.

Se eu tô bem? Eu tô com a porra de cara de quem tá bem? Argh! Ah, eu não posso ter feito isso com ele! Ah, o que eu fiz! Por favor, não... Calma, respira Emely...

—Gabriel, preciso que você me lembre de... algumas coisas... -Eu falei calmamente. -Por exemplo o que aconteceu ontem... =Eu o encarei. Deus! Por favor não! Não perdi minha virgindade assim! Não!

—Você não se lembra? -Ele franziu a testa. Ah não! Não! Por favor, não!

—Me lembrar do que? -Tentei não parecer nervosa.

—Que você bebeu muito ontem e... -Ele parou.

—E? -Eu fiz sinal pra ele continuar.

—Emely, você não está achando que a gente fez... -Ele riu divertido e eu corei. Minhas bochechas estavam pegando fogo. -Não fizemos nada, se é essa a sua pergunta. -Ele riu mais e eu suspirei aliviada.

—Ah, cala a boca! Nem se eu estivesse bêbada eu faria isso com você! Eu nem ia perguntar isso... -Tentei me recompor.

—Sei... Enfim, você deu muito trabalho ontem...

—Algum vexame em público? -Eu perguntei tentando soar casual.

—Você dançou em cima de uma mesa, com muita gente olhando! Mas eu a salvei porque eu sou demais! E de nada. -Ele se levantou. -Pode devolver minha blusa agora? -Ele sorriu malicioso e eu revirei os olhos.

—Vá a merda, você também! -Eu xinguei. -Devolvo depois de você devolver a minha roupa.

—Okay! -Ele respondeu e pegou uma camisa branca do seu guarda-roupa e vestiu. -Vem vamos tomar café da manhã, amor. -Ele brincou enquanto saia do quarto.

—Estou com dor de cabeça. E o meu cabelo tá bagunçado. -Resmunguei.

—Ah, depois do café da manhã você toma remédio e arruma o seu cabelo. E seu cabelo até que fica bonitinho bagunçado. Com o efeito "acabei de acordar."

Eu ignorei seu comentário e o segui ate lá em baixo. Me sentei no banco observando ele cozinhar.

—Olha só, ele cozinha.

—Você não? -Ele arqueou as sobrancelhas.

—Na verdade, não sei nem fazer miojo. -Ele riu. -Mas olha, eu sei pedir pizza! -Eu brinquei.

—Oh, uau! Quando eu quiser comprar pizza, eu te ligo pra você pedir pra mim! -Ele brincou e eu ri.

—Por mim, tudo bem! -Eu sorri enquanto ele virava aquele negócio, como o nome mesmo? Ah, acho que é frigideira. Tanto faz. -Me conte nos mínimos detalhes o que eu aprontei ontem! -Eu pedi um pouco hesitante.

—Ah Nada. Quer dizer, você subiu em cima de uma mesa e começou a dançar, mas eu o seu herói te impedi de fazer mais alguma coisa! De nada! -Ele falou e eu abri a boca. Em cima de uma mesa? Sério?

—Em cima de uma mesa? Tipo stripper? -Eu franzi a testa e ele assentiu. -Que merda! Nunca mais bebo! E Vicky? Onde ela esta? Aliás por que diabos ela não está cuidando de mim agora ao invés de você? -Eu arqueia as sobrancelhas.

—Ah, eu sabia que você ia reclamar. -Ele suspirou. -Mas eu pensei que você fosse explodir e xingar Vicky e o Mundo. Não sabia que você ia ficar assim, calma.

—Eu acho que.... Sei lá.... Eu tô brava com a Vicky, mas você cuidou de mim então eu meio que te devo essa. Não poderia xingar você, e o mundo! Mas Vicky, ah ela sim me paga! -Eu resmunguei. -Que tipo de amiga te abandona assim? No meio de uma ressaca? -Eu estava brava com Vicky, mas pelo menos ela meio que me deixou em boas mãos, digamos assim... Quer dizer pelo menos Gabriel, não me deixou fazer nenhuma besteira.

—O Pedro a convenceu. Culpe ele que é seu irmãozinho. -Gabriel riu.

—Ah, aquele é outro. Deixa eu ainda ferro com os dois... -Eu sorri maligna. Só porque ela era minha amiga e o Pedro era meu "irmão" não significava que eles ficavam de fora dos meus planos. -Aliás o que você esta fazendo? -Eu perguntei quando o vi pegar dois danones do gênio da geladeira. Epa! Os meus danones! Como ele sabia? Ele me entregou os dois e a colher.

—Uma vez Pedro me disse que você era louca por danone do gênio. Mas eu não sabia qual sabor, então comprei os dois... -Ele deu de ombros tentando soar casual mas eu notei ansiedade na voz dele.

Eu o encarei surpresa. Eu odeio admitir isso, mas foi fofo da parte dele. Meio que me derreteu, porque foi um gesto tão... Ah Qualé, Emely! Isso foi apenas legal. Não foi nada demais. Esqueça isso e devore esse danone agora! Okay, parte faminta! Já estou devorando o danone.

—Você não se lembra de nada mesmo? -Ele perguntou hesitante.

—Hum, me lembro de beber. Fora isso, tudo é um borrão. -Eu dei de ombros.

—E aí, qual dos dois você gosta? -Ele perguntou olhando pro danone.

—Ah, eu gosto dos dois na verdade. -Eu dei de ombros. -O colorido é meio que divertido, sabe? Como se pudesse brincar com as cores. E o de chocolate preto e branco é meio retro, como as coisas antigas... Um pouco sem sentindo.

—Não, até que faz sentindo. -Ele respondeu colocando o prato com omeletes sorrindo na minha mesa.

—Omeletes felizes? -Eu sorri olhando pras omeletes em formas de carinhas felizes.

—È. -Ele riu. -Luccas gosta, e eu também. -Ele explicou envergonhado.

—Legal. Aliás, onde está o pirralho e seus pais? -Eu finalmente percebi que algo estava faltando. Gabriel estava me deixando distraída demais pra notar ao redor.

—Meus pais viajaram, e Luccas foi pra casa de um amigo. Ele volta hoje a tarde. -Ele explicou.

—E Daniel?

—Bom, deve ter ficado com Vicky e Pedro. -Ele deu de ombros comendo. -Eles ainda ficaram na festa depois que a gente saiu.

—Eu realmente não fiz nada de vergonhoso ontem a noite, né? Quer dizer, eu não falei nenhuma besteira pra você, né? -Eu perguntei um pouco preocupada.

—Não. -Ele hesitou antes de responder. Ah, eu falei algo! Merda!

—Certeza? -Eu semicerrei os olhos e ele assentiu.

—Absoluta.

Comemos em silêncio. Eu estava desconfiada que tinha feito algo ou falado alguma coisa pro Gabriel, mas não conseguia lembrar! Argh! Isso estava me matando. Logo depois eu tomei o tal remédio e arrumei o cabelo. Troquei de roupa e devolvi a camisa dele, e fui embora o mais rápido possível. Ficar muito perto do Gabriel era estranho. E agora era hora de brigar com Vicky e Pedro e possivelmente um Daniel de ressaca.

Assim que cheguei em casa, mamãe veio com perguntas sobre com estava o pai da Vicky e como foi a festa. Falei que ele tava legal e que a festa também tava legal. Fui direto pro quarto de Pedro e já fui abrindo a porta me deparando com ele escrevendo uma música nova, talvez.

—Ande, comece a falar seu cretino! -Eu me sentei na cadeira de rodinhas e girei. Ah, cara! Eu amo cadeira de rodinhas! -O que você fez com a Vicky enquanto eu estava bêbada? Seu pervertido! Se tiver feito alguma coisa com ela eu vou te bater mais do que eu pretendo, por me largar com o Gabriel e não com a Vicky.

—Calma, aí. Você esta bem? Como passou a noite? -Ele perguntou calmamente.

—Estou bem. Gabriel cuidou bem de mim, e não me ABANDONOU!

—Wow. Calma aí Em, você sabe melhor que ninguém que se sua mãe te vesse daquele jeito ela ia te matar. E o pai da Vicky provavelmente contaria pra ela se você chegasse daquele jeito na casa dele. A casa do Gabriel foi a melhor saída.

—Ta. Até aí eu te perdoou. Mas o que vocês fizeram, hein? Depois o que vocês fizeram na minha ausência???

—Nada. Quer dizer, eu levei Vicky pra casa e depois levei o Daniel pra casa.

—Bom, mesmo! Fica longe dela, seu retardado! -Sai do quarto dele e fui pro meu. Já perdoei eles. E depois eu falo com Vicky e Daniel.

Eu até que gosto do Pedro e da Vicky juntos, mas eu já vi esse filme antes. Quando eles brigarem e terminarem aí ela não vai mais poder vir aqui em casa, porque ela não vai querer ver o Pedro e etc.... Por isso eles nem podem começar.

Sentei na cama e fiquei pensando em tudo o que aconteceu. A Festa. A Música. Eu Bêbada. Acordar com Gabriel. De repente algumas imagens voltaram como flash na minha cabeça...

"-Você não sabe o esforço que eu estou fazendo agora pra não te beijar... –Então, não se esforce mais... –Não... -Ele se levantou. -Você está bêbada... -Ele observou."

Ai meu Deus! Ele disse que... Ah, meu Deus! Não acredito nisso! Ah meu Deus! Ele queria me beijar! Calma, Emely... Ah meu Deus! E se ele quisesse teria feito porque eu iria deixar, eu estava bêbada! Ah, meu Deus! Eu queria saber o porquê... Talvez ele quisesse se aproveitar... mas não! Se não, ele tinha me beijado. Ah era isso que eu precisava lembrar! Oh, céus!

Talvez ele tivesse bebido também, mas não tanto quanto eu. E deve ter sido isso. E eu realmente queria perguntar a ele o porquê dele ter dito aquilo mais... Eu não poderia. Não tenho coragem pra isso. Mas ai meu Deus! E agora? Toda vez que eu olhar pra ele vou me lembrar dessa cena e... Calma, Emely!

Eu tive uma ideia! Vou me afastar dele, assim não lembrarei de cena nenhuma e não ficarei maluca de dúvidas! Isso! Ah agora é só se afastar do Sr. Gigante... Deve ser fácil... Fácil, fácil e fácil...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai oque acharam??? Se quiserem pizza liguem pra Em, por que ela pode pedir pra voces! hahaha E eu acho que nao vai ser tao facil assim Emely! Hahaha Obrigada mais uma vez Milla Ferr