The Genocide escrita por Hanna Wakabayashi


Capítulo 6
A Dor da Desconfiança


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Demorei um pouco mas consegui escrever o capítulo, e espero que gostem! Boa leitura à todos!



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Jade acabara de chegar na sala de aula. Apenas ela e Nero estavam na sala. Como eles não conversavam muito, ambos continuaram ouvindo suas músicas e esperavam seus amigos chegarem. Alguns minutos depois, Kei chega na sala, gritando para Jade.

– Bom dia, Jade!

– AHHH!! Não grita! Aliás, bom dia.

– E então? Falou com Deron?

– Ainda não. Eu realmente acho que ele está me traindo. Não me atende mais, me ignora 24 horas por dia... Isso já está ficando irritante.

– Ah, relaxa amiga. Aposto que hoje ele vem pra aula, então você pode conversar com ele, ok?

– Pode ser...

E as duas amigas ficaram conversando enquanto a aula não começava, e vários assuntos aleatórios surgiram nesse meio tempo. Quando o sinal bateu, todos foram para seus lugares e esperaram pelo professor, que chegou depois de alguns minutos, acompanhado do diretor.

– Bom dia, alunos.

– Bom dia, professor e diretor.

– Então... Eu vim lhes dar uma péssima notícia, e quero que encarem com muita seriedade e maturidade, como nas outras vezes. – quando os alunos ouviram “como nas outras vezes”, eles logo pensaram no pior. – Nosso querido aluno Deron Sakamoto não está mais conosco. Os restos do cadáver dele foram encontrados em um parque abandonado nas proximidades. Então, faremos um minuto de silêncio para ele. – e nessa hora, todos olharam para Jade, que estava em choque e já quase chorando. Enquanto os alunos ficaram em silêncio, Jade saiu correndo da sala, seguido de Kei, que foi consolá-la.

– Eu não acredito que o Deron morreu! E eu ainda desconfiei dele! Eu sou um monstro mesmo!

– Se acalma, amiga. Você precisa manter acalmar.

– Calma?! Você espera que eu fique calma?! Meu namorado morreu, você sabia?!

– Eu sei! Mas agora ele deve estar em um lugar melhor, não acha?

– Você tem razão... Mas mesmo assim...

– Vamos amiga. Você não está em condições de assistir à aula. Vou pedir pro diretor ligar pra sua mãe, pra ela vir lhe buscar.

– Não precisa. Eu consigo segurar minhas lágrimas...

– Tem certeza?

– Tenho. Agora vamos voltar pra aula.

– Vamos!


Petra estava passeando no Yamashita Park, durante a madrugada anterior, quando encontra algumas manchas de sangue espalhadas pelo chão. Ela segue aquele rastro vermelho e encontra um homem esfaqueando uma mulher. Na mesma hora, Petra sai correndo, pegando seus Sais e ataca pelas costas aquele homem de porte médio, que usava uma faca para cortar a pele daquela mulher, que sangrava exageradamente.

– AHHH!! Quem é você, desgraça?

– Eu não sou ninguém... Apenas aquela que irá matá-lo.

– Nem ferrando! EU vou te matar, junto da minha ex!

– Tente se puder!

– Você é muito ousada pra uma criança.

– Eu não sou mais uma criança.

– Que seja! Criança ou não, você morrerá! – e o homem vai em direção à Petra, que segurava seus Sais firmemente. Quando o homem se aproxima da morena, a mesma corre para trás do sujeito, que quando se vira, depara com um Sai enfiado em seu peito, e logo, perde a consciência.

– Seu lixo, aprenda a cuidar de uma mulher. – Petra anda em direção àquela loura que tinha seus braços cheios de cortes. – Qual o seu nome e por que aquele homem estava lhe cortando?

– Eu... Eu me chamo Claire. Aquele homem era meu marido, Samuel. Quando cheguei em casa de noite, ele estava me esperando no sofá. Eu fui pedir o divórcio pra ele, e foi aí que tudo começou. Ele ficou com uma cara de deprimido e parecia que ele tinha encarado numa boa, mas não. Nós jantamos juntos e então, ele me chamou para passear aqui no parque. Depois que nos distanciamos das outras pessoas, ele me ameaçou de morte se eu não continuasse com ele, e de repente, ele tirou a faca da manga e começou a me cortar.

– Entendi... Bem, de qualquer forma, ligue para a polícia. Sinto muito, mas tenho que ir.

– Espere, qual o seu nome?

– Sasha, prazer em conhecê-la, Claire.

– O prazer é meu, e obrigada.

Petra sai correndo do parque, com raiva de si mesma por ter mentido mais uma vez em relação ao seu nome. Quando está saindo do parque, ela avista alguns carros da polícia na rua, e corre para tentar se esconder dos mesmos. Ela faz de tudo para chegar o mais rápido em sua casa, correndo sem parar, ao ponto de sentir falta de ar.

Quando chega em casa, Petra se joga no sofá, deixando seus Sais na mesinha de centro em frente. Frustrada consigo mesma, ela começa a chorar e se lamentar por tirar tantas vidas. Mas ela jurou que iria matar todos os seus colegas de turma, e ela tinha que cumprir com o que disse.

– Esse é o preço que eu tenho que pagar por ser quem sou.


Na hora da saída, Jade e Kei resolvem andar até a sorveteria que elas tanto amavam para descontrair. Conversando e se lamentando, Jade ainda tinha uma expressão triste e deprimida em seu rosto. Kei fazia de tudo para amenizar a dor, mas não obtinha muito sucesso.

– Hey, amiga, vamos! Tente esquecer isso um pouco.

– É que... Não dá! Eu amava o Deron, e agora eu não posso mais sentir o seu perfume, o seu calor, o seu toque e tudo de bom que ele tinha.

– Eu sinto muito por isso, mas infelizmente os mortos não voltam à vida. Já que não podemos trazê-los para nosso mundo novamente, vamos enterrar nossas mágoas em um belo sorvete.

– Sim, vamos!

Enquanto as duas caminhavam para a sorveteria, elas escutam uma voz chamando-as para outro caminho.

– Você ouviu isso?

– Essa voz? Ouvi sim.

– O que fazemos?

– Eu estou curiosa... Vamos segui-la.

– Tudo bem...

Ambas acabaram em um beco deserto, onde caçambas de lixo estavam espalhadas por todo canto.

– Q-Quem nos chamou?

– Quem vocês acham que foi? – Petra aparece na entrada do beco, com a mesma máscara dourada e seu sobretudo preto.

– P-Petra?! – ambas gritaram.

– Sim! Agora, veja só a feição de vocês de desespero.... HAHAHA, eu ADORO isso!

– Sua louca! Nos deixe ir embora! – disse Kei, com ar de seriedade.

– Eu? Por que eu faria isso? É mais legal torturá-las.

– Foi... Foi você quem matou Deron? – pergunta Jade.

– Você é muito advinha, né?

– Então... ENTÃO FOI VOCÊ MESMO?!

– Sim. O que você vai fazer?

– Eu... EU NÃO VOU LHE PERDOAR!!!

– Ownt, o que foi, flor? Ficou irritada?

– Eu vou lutar com você.

– Vai usar sua bolsa para me bater?

– Não. Algo melhor. – Jade tira duas tesouras pontudas que ela tinha pego da sala de artes.

– Vai mesmo lutar contra mim com essas tesouras?

– É a única coisa que tenho. Eu vou acabar com você!

– Não vai mesmo!

E então, as duas começam a lutar uma contra a outra, derramando sangue por todo canto. Petra tinha a vantagem, pois possuía uma arma melhor, mas isso não tirava a esperança de Jade.

– Rápido Kei, fuja!

– E-Eu não pos...

– FUJA! Por favor! Salve-se! - Kei chorava desesperadamente, deixando sua amiga para trás.

Kei já tinha ido embora, então Jade estava um pouco mas aliviada, mas não podia perder o foco na luta. Por se desconcentrar por um segundo, Petra cravou um dos Sais no braço direito de Jade, impedindo-a de usar aquele braço. Depois, ela crava o outro Sai no outro braço, deixando sua inimiga sem poder atacar. Quando Jade tenta chutar Petra, a mesma imobiliza sua perna, quebrando-a. Sem poder mais atacar, Petra se aproxima de Jade.

– Por que me ignorou todo esse tempo?

– Porque você era uma ameaça para minha relação com o Deron.

– Só por isso? Sério? Que motivo fútil!

– Por favor, eu lamento muito por isso...

– Agora não adianta lamentar. Mas não se preocupe, você vai fazer companhia ao Deron... NO INFERNO! – depois de pronunciar essas palavras, Petra crava um Sai no peito de Jade, que chorava muito.

– Por favor... Poupe a Kei... Por fav... – Jade perde sua vida antes de terminar de falar.

– Sinto muito, mas ela terá o mesmo destino que você. Agora, vou atrás dela... Para matá-la!

Quando Kei estava se aproximando de sua casa, Petra aparece em sua frente, toda ensanguentada, empurrando-a para outro beco, fazendo-a cair direto no chão.

– C-Cadê a Jade?

– Onde você acha que ela está? Eu a mandei para o inferno.

– Não... Você não fez isso... VOCÊ NÃO FEZ ISSO!!!

– HAHAHA!!! É claro que eu fiz isso, da mesma forma que vou fazer com você.

– POR QUÊ? POR QUE VOCÊ FAZ ISSO COM AS PESSOAS?

– Porque vocês me ignoravam, e isso era quase uma tortura para mim, então, para retribuir, vou tomar a vida de todos vocês... E falando nisso, por que me ignorou todo esse tempo?

– Porque a Jade não deixava. Ela queria que eu fosse apenas amiga dela e da Marry, que também já foi morta por você.

– Ah, é verdade. Os gritos dela eram bem agudos. Mutilá-la viva foi bem legal.

– Você não tem coração mesmo, né?

– Quem sabe...

– Me deixe viver! – Kei se levanta num pulo e tenta sair do beco, mas logo é impedida por um golpe de Petra em sua coluna, fazendo-a cair novamente.

– Não pense que vai fugir e me entregar para a polícia... Muito pelo contrário. Hoje, você terá sua vida arrancada de si.

– Por favor, me deixe ir, eu juro que não vou lhe entregar. Guardarei segredo. Eu lamento por tudo...

– Agora não adianta lamentar. Vai ficar tudo bem com você. Eu prometo que você não vai ficar sozinha. Você vai ter a companhia de Jade... NO INFERNO! – Petra corta a cabeça de Kei fora, fazendo jorrar sangue do pescoço dela para todos os lados. Depois de limpar seus Sais, ela tira de seu bolso a mesma foto de turma, que tinha vários X marcados na mesma. Ela faz mais um traço sobre o rosto de Jade e Kei, completando um X. – Matei logo duas de uma vez. Isso que eu chamo de combo. Bem... Menos duas pessoas... Agora faltam mais 15.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim! Por favor, comentem o que acharam da minha fic.



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