The Genocide escrita por Hanna Wakabayashi


Capítulo 5
Duas Vidas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Depois de quase duas semanas sem capítulo novo, eu consegui bolar algumas ideias boladonas pro capítulo. Espero que gostem! Boa leitura à todos!



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Eram quase meia noite, e Jade estava esperando Deron ligar já fazia um bom tempo. Irritada de tanto espera, ela resolve ligar para ele.

– Por que ele não me atende? – ela desliga, e tenta mais algumas vezes, até desistir.

Cansada daquilo, ela resolve tomar um banho e se preparar para dormir, já que no dia seguinte ela tinha aula, como qualquer outro estudante.


Perto da saída da cidade, Petra se depara com um morador de rua, que estava com poucas roupas e provavelmente com frio. Ela, por mais que fosse fria com todos, se preocupou com aquele senhor que não tinha muitas chances de se dar bem na vida.

– O senhor está com frio?

– Hum? Ah! Sinto muito, faz muito tempo que ninguém fala comigo. Mas, não se preocupe comigo, eu dou um jeito de me esquentar.

– Mas, minha casa é perto daqui. Se o senhor for ficar nesse mesmo local, eu posso ir até minha casa pegar um coberto para o senhor. – a jovem sorri.

– Ah, sério mesmo?! Muito obrigado. – aquele simples sem-teto demonstra sua felicidade.

– Então eu já volto! – Petra sai correndo em direção à estrada que ia em direção à sua casa na fazenda.

Depois de um tempo, ela consegue pegar o cobertor mais quente possível para aquele senhor, e sai correndo novamente para fora de sua casa. Mais um pouco e ela chegava na entrada da cidade, sorte que ela estava ainda com a máscara dourada, mas como ninguém desconfiou àquela altura? Ela também não sabia, mas aquilo não importava para ela.

Chegando na rua daquele sem-teto, ela o avista à poucos metros dela, tremendo. Então, ela chega cautelosamente perto dele e joga o coberto que estava com ela sobre o senhor.

– Ah, você voltou mesmo! Muito obrigado!

– Não precisa agradecer. Espero que isso sirva para o senhor passar essas noites frias. Também trouxe esses doces e leite.

– Como você é uma boa pessoa. Deve ter muitos amigos. – Petra sentiu um remorso se apoderando de seu corpo naquele momento. – Muito obrigado mesmo. Posso saber seu nome?

– Meu nome? – Petra ficou com medo de dizer seu nome, já que estava fugindo das pessoas e matando outras. Então ela resolve inventar um nome na hora. – Sasha, prazer em conhecê-lo. Qual o seu, senhor?

– Não precisa me chamar de senhor. Meu nome é Hiro. O prazer é meu.

– Então, eu tenho que ir.

– Adeus, Sasha.

– Adeus, Hiro. – Petra sentia uma dor em sua alma, mas ela não podia voltar atrás. Ela se vira e caminha em direção à sua casa novamente.

Depois de colocar o cobertor sobre seu corpo, cobrindo cada canto do tronco e braços, deixando um pouco das pernas de fora, Hiro começa a caminhar pela cidade. Alguns minutos se passaram, e Hiro encontra um parque abandonado. Como ninguém vai mais naquele lugar, ele resolve entrar e dormir ali.

Enquanto caminhava até debaixo de algumas árvores, ele sentia um forte cheiro de carne queimada, e como o lugar não tinha quase iluminação nenhuma, ele continua andando, até tropeçar em algo. Quando ele se levanta, ele se dá de frente para um corpo sem cabeça. Ele queria gritar, mas não podia, pois já era tarde, e provavelmente as pessoas já estavam dormindo. Ele não viu a cabeça do jovem, mas aquilo não era o mais importante na hora.

Hiro corre para o telefone público mais próximo dali, deixando o cobertor que aquela jovem tinha lhe dado cair ali no meio do parque. Ele liga para a polícia. Depois de alguns minutos explicando a situação e dizendo onde se encontrava o corpo, ele fica na entrada do parque, esperando a polícia chegar.

Depois de uns 5 minutos, as viaturas chegam, e começam a fazer perguntas ao morador de rua e investigar aquele parque.

– Então o senhor veio dormir nesse parque abandonado e encontrou o corpo sem cabeça? – perguntou Sadi.

– Sim, senhor.

– Certo! Muito obrigado pelas informações. Fique aqui, talvez nós ainda iremos precisar de sua ajuda.

– Tudo bem.

Sadi se vira para Kepler, passando aquelas informações que conseguiu. Depois ele começa a procurar por pistas no local onde tinha sido encontrado o corpo. A cabeça já tinha sido encontrada debaixo de uma das árvores quase mortas daquele parque, e fora enviada para o laboratório, para fazer testes e descobrir quem era aquela pessoa que jaz ali.


No dia seguinte, Jade chega cedo na escola, esperando apenas Deron chegar para que ela pudesse ter uma conversa séria com ele.

Quando o sinal toca e a aula estava prestes a começar, ela vira para Kei e pergunta:

– Hey! Você tem notícias de Deron?

– Eu não. Você não falou com ele ontem?

– Não. Ele não me ligou e nem atendeu às minhas ligações.

– Vish! Enfim, deve estar tudo bem com ele, não se preocupe. Na hora do recreio você liga pra ele.

– Sim, farei isso. Mas você acha que ele pode estar me traindo?

– Por que você acha isso?

– Sei lá! Ele anda meio estranho ultimamente, mas deve ser apenas coisas da minha mente.

– Também acho. Enfim, vamos prestar atenção na aula.

– Beleza.


Petra estava sentada no sofá de sua casa, pensando sobre os últimos tempos. Ela estava pensando em quem ia matar, encarando aquela foto de turma miserável, que lhe trazia ódio.

– Então... Vou fazer um combo. Irei matar Jade e Kei juntas, amanhã, já que elas todos os dias da semana às 19:00 para se encontrar numa sorveteria perto do colégio. – Minhas queridas, amanhã vocês descobrirão como é a morte. – a morena faz um risco sobre o rosto das duas jovens que seriam as próximas vítimas. – HAHAHA!!! Vai ser muito emocionante ouvir gritos de desespero bem agudos daquelas desgraçadas. Mal posso esperar! – ela se levanta do sofá e caminha em direção ao seu quarto. – Nossa, essa decoração infantil já está me enjoando. Quem sabe eu não arrume isso tudo quando eu cumprir com o que eu prometi. Enfim, acho que vou dormir. – ela deita em sua cama, se cobre, e fecha os seus olhos, forçando-se a dormir de imediato.


Enquanto as horas passavam no laboratório da polícia, os investigadores tentavam descobrir de quem era o corpo e a cabeça queimada. Através de alguns exames, Sadi descobre quem era a pessoa que foi assassinada de forma brutal.

– Senhor! Senhor! Senhor!

– O que foi? Descobriu algo?

– Sim, senhor! Eu descobri o nome da vítima.

– Então conte-me!

– A vítima era Deron Sakamoto. Tinha 15 anos e morava com os pais. E advinha? Ele também é aluno do Colégio Ayumi, e pertencia à turma 8-A.

– Já era de se esperar isso... Então vamos andar logo com esse caso e prender esse assassino!

– Sim, senhor! Avisarei aos pais dele sobre o caso.

– Não... Deixe que depois eu faço isso.

– Sim... Então vou voltar ao trabalho.

– Faça isso. Eu vou procurar por pistas de Petra. Talvez ela seja mesmo a assassina desse caso. Se ela realmente for a assassina, eu irei prendê-la, custe o que custar!


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim! Por favor, comentem o que acharam da minha fic. Vou tentar escrever uma fanfic do jogo Ib pra próxima semana, e também o próximo capítulo dessa delícia de Fic. Até lá, deixo meus agradecimentos e meus abraços à vcs.



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