Good girls go bad escrita por Ann


Capítulo 4
Too hot to dance.


Notas iniciais do capítulo

Hey amigos, estou extremamente puta por que excluí o capítulo sem querer e tive que reescrever então não vai estar tão foda quanto o original mas espero que esteja bom também. Aproveitem! E não se esqueçam de comentar falando o que acharam!



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Anna: PI-RA-NHA.

Foi a primeira coisa que escutei quando fechei a porta atrás de mim, olhei no relógio, eu estava 5 minutos atrasada. Mas quando se é filha do governador, pontualidade é algo que você aprende a ter, e a exigir dos outros.

Anna estava sentada em cima do balcão de mármore preto, que separava a cozinha da sala, e tinha uma barra de chocolate na mão.

Eu: Bom te ver também. - falei enquanto chutava os sapatos na porta e tirava a blusa branca folgada, ficando só de meia, calça e a blusa regata.

Anna: Sabe ha quanto tempo eu estou plantada aqui, sua puta?

Eu: Hummm? 300 segundos? - perguntei irônica. Ela largou a barra de chocolate e correu para me dar um abraço.

Anna: Que saudade porra! E aí, como foi o trabalho? Algum gostoso? - ela perguntou me soltando.

Anna acha que eu trabalho em um jornal, o que de certa forma é muito bom, pois ela odeia ler e nunca iria querer saber mais sobre meu emprego.

E sim, havia um gostoso, mas eu não podia falar isso e despertar o interesse dela.

Eu: Que nada, foi só mais um dia tedioso. - falei abrindo o congelador e pegando meu sorvete de menta.

Sentei no balcão com a colher e comecei a comer direto do pote.

Anna: Impressão minha ou os seus peitos cresceram? - ela falou enquanto pegava uma colher para comer junto comigo. Olhei para os meus peitos, pareciam normais para mim. Anna é meio doida assim.

Quando ela chegou para colocar a colher no meu sorvete, tirei o pote do alcance dela. Ela me olhou em desafio e começamos uma briga idiota para pegar o pote.

Uma das coisas que eu gosto em Anna é que ela é idiota que nem eu, então fazemos as mesmas merdas e ainda ficamos rindo uma da outra quando nos fodemos.

Enfim, ela conseguiu pegar o pote.

Anna: Há! - ela gritou, fazendo uma dancinha da vitória ridícula, com a colher cheia de sorvete na mão.

Eu: Ridícula - falei.

Então ela virou para mim com seu sorriso imbecil e atirou o que tinha na colher em mim.

Anna: Agora você fica gostosa hahahahaha

Puta que pariu.

Meu cabelo ficou todo verde e melequento em questão de segundos, e ela riu até o momento em que eu atirei uma colher nela também.

Anna: Você tá muuuito fodida.

Eu: Hummm, selvagem - e fiz garras de leoa no ar. Ela riu, mas partiu para cima de mim.

Em questão de minutos nós estávamos completamente sujas, e a cozinha, inteiramente verde e grudenta.

Eu: Caralho. - falei rindo.

Nós duas estávamos deitadas no chão sujo mesmo, e rindo pra caralho.

Anna: Se você pedir com jeitinho, eu te ajudo a limpar.

Eu: Trabalha, vadia. - falei me levantando.

Anna: Você me conhece tão bem. - ela falou fazendo voz de guria melosa e colocando a mão no peito. Revirei os olhos e ajudei ela a se levantar.

Eu: Vou ali na área de serviço buscar uns panos, vê se não faz mais meleca.

Anna: E desde quando eu faço meleca? - ela falou enquanto eu saía da cozinha.

Entrei na área e comecei a catar os baldes do chão, quando meu celular vibrou no meu bolso. Que sorte que ele não morreu com o banho de sorvete.

Era uma mensagem.

Número desconhecido: Olá docinho, que tal um jantar românt...Profissional hoje? Ainda me sinto inseguro quanto ás informações da missão, queria que algúem tirasse minha dúvida. ass- o gostoso do Lucca.

Eu ri de sua mensagem, não sei se foi pela desculpa esfarrapada ou de sua assinatura, comecei a digitar minha resposta.

Eu- não vou nem perguntar como conseguiu meu número, e se está com tanta dúvida assim, pergunte ao Takumi. Tenho certeza que ele vai amar um jantar " profissional" com você.

Não demorou muito e meu celular já vibrava novamente.

Lucca - Se não gostou, posso arrumar outro programa em cinco minutos. Mas sério agora, jantar?

Que insistente... hummm, eu gosto assim.

Eu- noite das garotas, não posso. -E desta vez, ele respondeu no mesmo minuto.

Lucca- Patricinha.

Eu- tchau, Lucca.

Lucca- Tchau, gostosa. – e assim que terminei de ler a mensagem, ouvi um barulho estridente, seguido de um " puta que pariu"

Corri para a cozinha e então foi minha vez de xingar. Senti minhas meias molharem rapidamente estava tudo inundado.

Eu: Puta que pariu.

Anna estava novamente em cima do balcão preto, com a minha mangueira de jardim na mão, e ria alto.

Eu: É melhor pensar bem em suas últimas palavras. - falei tirando as meias molhadas e jogando nela.

Ela desviou da primeira, mas a segunda a atingiu na barriga, fazendo com que ela gemesse de nojo e tirasse a meia de lá usando apenas dois dedos.

Anna: Que tal " Tira a tampa do ralo e deixa a água correr sozinha"?

Eu tinha que admitir que ela era uma vadia inteligente. Fiz o que ela sugeriu enquanto ela continuava falando.

Anna: Você definitivamente vai ter que me emprestar alguma roupa.

Me virei para ela.

Eu: Acho que está bom assim - falei analisando sua roupa destruída pelo sorvete e contive um sorriso.

Foi aí que ela virou a mangueira para mim e soltou um jato d´água, me molhando da cabeça aos pés.

Anna: Agora você está limpa. - ela falou gargalhando.

Devo confessar que usei um pouco do meu treinamento especial para me jogar em cima dela e tirar a mangueira de sua mão, molhei ela inteira e depois comecei a rir também.

Anna: Puta merda, minha chapinha. - ela falou e ficou séria por alguns segundos, então explodimos em gargalhadas.

Anna: Dá para você sair de cima de mim?- ela falou enquanto eu ainda estava me recuperando da minha crise de risos. - a não ser que queira ficar. - então ela me olhou e mordeu o lábio de um jeito que , acho, era para ser sedutor.

Segundo depois nós duas estávamos rindo novamente e eu havia saído de cima dela.

Anna: Tem alguma bebida decente por aqui? - ela disse enquanto abria a geladeira.

Eu: Sei lá...

Então ela tirou uma garrafa de vodka sorrindo, e deu um beijo no rótulo.

Anna: A vida é muito bela.

Eu: Bora beber esta merda no jardim. - sugeri, e nós caminhamos até lá.

Anna: Cara, tu não sabe quem eu peguei ontem. - ela falou após um longo gole direto da garrafa, ela fez uma pausa e depois fez uma cara que parecia que ela tinha tido um orgasmo, não me contive e ri. Então passou a bebida para mim e sentou na grama.

Eu: Quem? - perguntei, deitando de bruços e bebi também. A vodka desceu queimando pela minha garganta, fazia tempo que eu não sentia isso. Que sensação maravilhosa. Tenho certeza que fiz a mesma cara que ela.

Anna: O gostoso do Dylan. - ela respondeu pegando a garrafa da minha mão e dando mais um gole.

Arregalei os olhos para ela e puxei a bebida de volta

Eu: Cala a boca.

Anna: E ele mandou dizer que eu chupo melhor do que você.

Nessa hora eu cuspi a bebida de tanto rir.

Eu: Mas eu nunca chupei ele! - falei entre os risos.

Anna: Por isso mesmo. HAHAHAHAHAHAHA

Eu: Que cara escroto ahahahahaha

Anna: Mas tu pegava ele de novo fácil.

Eu: Claro que sim, ele tem uma pegada do caralho.

E nós duas olhamos pro nada, lembrando da pegada do Dylan.

Já estava começando a anoitecer, eu e Anna falamos merda a tarde inteira, como de costume, eu já estava começando a sentir frio ( afinal, passamos o dia molhadas na grama e tava ventando um pouco) quando ela deu a ideia brilhante:

Anna: O David vai dar uma festa na casa dele hoje. - então me olhou de lado e as duas sorriram como antigamente.

Eu: Que horas?

Anna: A hora que você quiser chegar. - Ela sorriu de um jeito tão aberto que pude ver todos os seus dentes e não contive um sorriso também.

Subimos para tomar banho e nos arrumar.

Tomei banho voando e saí para escolher uma roupa no meu closet, acabei optando por um shorts curto preto e de couro com uma blusa caída de lado branca curta também, revelando uma parte da minha barriga. Na blusa estava escrito algo como " Just because we fucked, doesn´t mean I'll take you home" com letras pratas brilhantes, eu amava aquela música. coloquei um par de meia arrastão que ia até um pouco em cima do joelho e botas de cano curto. Quando eu havia acabado de me arrumar, Anna entrou de toalha e começou a mexer nas minhas roupas.

Anna: Eu podia criticar, dizendo que você só tem roupa de virgem, mas nós duas sabemos que isso é uma mentira, portanto eu vou te abraçar, mas não agora por que to de toalha. - eu ri de sua fala e me sentei em frente ao espelho para começar com a maquiagem.

Eu senti muita falta disso, sabe. Na minha adolescência, eu e Anna íamos para muitas festas, e sempre acordávamos juntas ( na mesma casa) sinal de que nem bêbadas e drogadas, nós saíamos de perto uma da outra, durante a festa em si, nós quase não nos víamos, mas eu sempre sabia que ela estava perto. Toda vez que eu acordava em um quarto com um garoto estranho do meu lado, eu colocava minhas roupas e ia procurar Anna pela casa, e geralmente encontrava ela enroscada com outro cara estranho. Sempre tínhamos histórias para contar, nunca acabava o assunto e nossa, eu to muito sentimental. Caralho, é a vodka.

Quando saí da frente do espelho, Anna sentou no meu lugar, pronta para se maquiar. Ela havia escolhido um vestido preto em tubo, um salto prata enorme e usava um colar também prateado, que combinava com as pulseiras e brincos.

Eu odiava brincos, sempre odiei, e colar eu uso o mesmo desde sempre, uma correntinha dourada com um pingente em forma de cupcake, Rennan havia me dado nos meus supostos quinze anos e disse que pertenceu a minha mãe, no início, eu odiei o presente mas depois passei a usar o colar direto, não por que era da minha mãe, mas simplesmente por que era confortável e familiar no meu pescoço, e ás vezes eu esquecia de tirar.

Eu estava com uma maquiagem preta nos olhos e lábios vermelhos, estava louca para gastar aquele batom. Anna optou por um brilho rosa na boca e sombra preta, mas não tão forte quanto a minha.

Anna: Saudades do David? - ela provocou enquanto estávamos entrando no carro, David e eu tínhamos namorado por alguns meses, e foi com que que eu perdi a virgindade, nós terminamos simplesmente por que não sentíamos nada um pelo outro e a gente odiava ficar preso. Sem grito, nem choro, a gente até se pegou novamente algumas vezes depois de tudo.

Eu: Saudade das Festas dele. - respondi. Ela riu e ligou o som do carro, dando início a minha segunda cantoria do dia.

Eu: I MAKE THEM GOOD GIRLS GO BAAAAAAD . - gritei sorrindo enquanto tentava guiar o carro. Eu não precisava que me lembrassem do endereço de David, quando você vai muito até algum lugar, você acaba decorando, mesmo que sem querer, o caminho

Anna: I KNOW YOUR TYPE, YEAH DADDY'S LITTLE GIRL, JUST TAKE A BITE, LET ME SHAKE UP YOUR WORLD.

Eu: CAUSE JUST ONE NIGHT COULDN´T BE SO WRONG, I´M GONNA MAKE YOU LOSE CONTROOOOL

Anna e eu: SHE WAS SOoOoOoOOOooOOoO SHY, ´TIL I DROVE HER WIiIiiIiiiiiiIIIIIIIiiIiiIiiiiILD I MAKE THEM GOOD GIRLS GO BAAaAaaaAAaAaaaAAD.

O que diriam as pessoas se vissem duas idiotas cantando assim durante o caminho inteiro? Anh? Foda-se?.

Finalmente chegamos na casa do David, e estava como sempre, tirando que os bêbados típicos caídos no jardim enorme e a música barulhenta, não estava vazio, mas também não estava lotado. Estava perfeito.

Anna desceu do carro e foi correndo cumprimentar algum conhecido enquanto eu preferi entrar na casa e buscar algo para beber. A sala era enorme, e estava tomada por pessoas de diversas idades ( em uma faixa de mais ou menos 16 até 25 anos). Havia luz negra por toda parte e eu fiquei grata por ter escolhido uma blusa branca que me destacava na multidão. Em alguns focos tinha luz de outra cor , como na cozinha, a luz era verde, nos banheiros, vermelha, e nas saídas azuis. Muito foda, como sempre, David arrasou na decoração. Por todos os lugares, havia baldes enormes repletos de gelo e garrafas e tinha também uma espécie de pista de dança, na verdade eu reparei que arrastaram os sofás para um canto da sala ( onde havia muitas pessoas sentadas) abrindo assim espaço para a galera dançar

Peguei uma garrafa de vodka na mão de um cara que estava desmaiado no sofá e comecei a dançar sozinha enquanto bebia. Não demorou muito até que eu senti alguém colocar a mão na minha cintura e me puxar para trás.

Eu: Sabe, primeiro a gente convida a pessoa para dançar e depois...

David: Você é gostosa demais para dançar. - reconheci sua voz e me virei para ele.

Ele não pareceu surpreso em me ver ali. David era alto, mas não muito, e era ruivo ( um dos motivos para eu pegar ele logo de cara, sou apaixonada por ruivos) e tinha os olhos verdes marcantes, o rosto com sardas e corpo esguio, uma pegada inconfundível.

David: Senti sua falta. - ele gritou para mim, mesmo assim, eu demorei para entender o que ele havia dito.

Eu: Sem sentimentalismo por favor. - falei quando ele desceu as mãos para a minha bunda.

David: Seu desejo é uma ordem - Ele falou me arrastando até algum dos sofás que estava vago e me jogou em cima dele, vindo por cima de mim. Eu sabia que não ia rolar sexo no meio de tantas pessoas ( se bem que, se rolasse, era capaz de ninguém perceber.) mas ainda assim, minha vontade era arrancar as roupas dele ali mesmo e ser feliz.

David continuava tão gostoso como sempre, e pelo que eu senti entre suas pernas, eu também estava gostosa. Eu virei, de modo que fiquei sentada no colo do ruivo enquanto arranhava suas costas, David passava uma mão na minha cintura e com a outra, ele apertava a minha coxa. Comecei a beijar seu pescoço e subi até a sua orelha.

Eu: Será que ainda sou digna de visitar seu quarto?

David: Nunca deixou de ser. - ele falou e começou a me levar no colo para cima. Enquanto nós subíamos a escada, ele começou a beijar meu pescoço, e eu tive uma visão da festa lá embaixo. Eu consegui ver Anna com algum cara na parede, e não ia demorar para eles arrumarem um quarto também, mas então não sei por que, meus olhos focaram em uma figura parada perto da escada, com uma garrafa de alguma coisa na mão, subi os olhos para o seu rosto e percebi que ele também me olhava. Ele estava perto o suficiente para que eu o reconhecesse.

Lucca.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? O que acham que a Vicky vai fazer agora? Se vocês não comentarem eu não tenho como saber! Por favor deixem suas opiniões! Ah, me desculpem mas eu não sei quando vou poder postar novamente, mas farei meu melhor e posto assim que puder! beijinhos e até a próxima

PS- A frase que estava escrita na blusa da Vicky é da música "Cure in my cup" de T. Mills E a música que Anna e Vicky cantaram no carro é "Good girls go bad "( a música que inspirou o título da história e também o título desse capítulo hasundaj) da banda Cobra Starship.



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