Naquela manhã os ventos uivavam fortemente embaralhando as copas das árvores e desarrumando os cabelos, ele vinha com força de encontro as faces de Hermione que estavam coradas por causa do frio.
A coruja que Rony mandara lutava contra o vento para chegar ao seu destino. Ela tinha uma cor puxada para o marrom, não era muito grande tinha, grande olhos verdes e era completamente desengonçada, com o bico se esforçava para segurar a carta que estava em sua perna.

A coruja batia as asas fortemente, tentando manter-se estabilizada, mas os ventos não ajudavam. A carta de Hermione estava presa na perna do animal, e só não caíra porque a coruja já havia lidado com muitos ventos assim, e estava preparada.

De repente, um vulto passou perto da coruja. E logo em seguida veio em sua direção um comensal em sua vassoura, a coruja piava alto.

O comensal foi até a coruja e lançou-lhe um feitiço, uma rajada vermelha que ao bater na coruja, a fez despencar do céu, já morta.

Quando a bela coruja chegou ao chão, o comensal á fez levitar e depois pousou, a trouxe para perto. O animal morto, já atraia aves que sobrevoavam o céu.

O comensal segurou a coruja com desgosto, e retirou-lhe a carta. Confirmou sua suspeita de que a carta era para Hermione, então a amaçou.

Ele deixou a coruja morta no chão, e montou na vassoura, e quando deu impulso, o vento fez com que o seu capuz caísse, mostrando a face lívida e cruel de Lúcio Malfoy.