O comensal andava pelo corredor estreito em direção à uma grande sala, que ficava embaixo da terra, e estava feliz pelo cumprimento da missão que lhe foi dada, se sentia deliciado. E lá, naquela sala, se escondia algo que surpreenderia qualquer pessoa, principalmente Harry Potter.

***

Harry havia acabado de chegar em sua casa com Gina, ele não havia tido uma noite boa, resíduos de seu pesadelo passavam por sua mente, o menino dificilmente esquecia de seus sonhos, e como ele queria esquecer esse!

– Harry. - disse Gina.

– Sim?

– Me prometa que não fará nada sem me contar, okay?

– Tudo bem, Gina. - ele respondeu, deixando a menina aliviada.

– Acho que eu vou dormir um pouco, essa noite eu quase não dormi. - ele disse.

– Eu vou com você.

E juntos, deitaram na cama e caíram no sono.

***

Horas e horas depois, Rony aguardava ansiosamente uma carta de resposta de Hermione. A coruja nem sequer tinha voltado, e já devia tê-lo feito, mesmo sem uma resposta.

A noite chegava, e nada de coruja, muito menos de carta.

– Será que essa coruja se perdeu?!! - dizia Rony com raiva para sua mãe.

– Se acalme, meu filho. Logo Hermione lhe responderá. - sra. Weasley dizia, tentando acalmar o filho, mesmo sentindo que algo de errado havia acontecido.

De repente ouviram um farfalhar na lareira, e a observando viram a cabeça de Harry Potter. Rony se aproximou da lareira.

– Harry!! O que você está fazendo ai? - disse Rony.

– Eu queria saber se a Hermione já mandou uma resposta...

– Não, nada ainda. Eu já estou ficando com raiva daquela coruja.

– Se acalme, Rony. Pode ter acontecido algo com a pobre coruja. - disse sra. Weasley. - E olá Harry, querido.

– Olá sra. Weasley, e Rony sua mãe tem razão. - disse Harry.

– O que será que aconteceu? Será que a Hermione não teve tempo de enviar uma resposta, ou será que ela não se importou em nos responder?!

– Rony, você está delirando. Ah, e Gina mandou um abraço.

– Mande outro à ela Harry. - respondeu sra. Weasley.

– Ah, Harry! Eu não estou delirando, são possibilidades...

– Rony, não adianta ficar imaginando 'possibilidades'! Devemos esperar, é o que podemos fazer agora. - disse Harry.

– Tudo bem.

– Agora, eu tenho que ir. Tchau sra. Weasley, tchau Rony.

– Tchau, Harry, quando eu souber de algo te aviso. - disse o menino nervoso.

– Tchau, querido. E cuidado, cuide bem da minha filha.

– Pode apostar que sim, sra. Weasley.

Harry se foi, deixando um Rony muito ansioso. E uma sra. Weasley muito preocupada.

***

Hermione, estava em frente a uma janela no salão comunal da Grifinória, observava atentamente o céu escuro, já se passavam das nove e ela ainda estava a espera de uma coruja de Rony. Ela estranhou não receber nenhuma carta dele, pois ele mandava frequentemente. Estava pensando em, se ele não enviar uma carta até amanhã, tentar falar com ele por uma lareira.

– Hermione! - chamou uma de suas colegas de quarto.

– Sim, Luiza.

– Não acha melhor irmos dormir, teremos que acordar cedo amanhã. - disse-lhe a amiga. - Você sabe que ele vai lhe enviar uma carta, mais cedo ou mais tarde, uma hora ela vai chegar. Talvez tenha acontecido alguma coisa.

– É isso que me preocupa. E se aconteceu alguma coisa séria?

– Não se preocupe agora, amanhã de manhã poderemos procurar saber mais. - disse Luiza.

E juntas foram para o dormitório feminino.

Enquanto isso, Rony estava igualmente preocupado.