A Dança dos Bruxos escrita por Ravenclaw


Capítulo 15
Capítulo 15




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– Expelliarmus! – disse Hermione, mirando no boneco a sua frente e fazendo o galho em suas mãos parar do outro lado da sala.

– Muito bem, Mione! Você nunca erra. – elogiou-a Rony.

– Como se seu elogio contasse. – ela riu.

– Você está se desafazendo do meu elogio? – disse Rony se aproximando e a tomando nos braços, e apertando em um abraço de urso, que a fez perder o ar.

– Não, não. Estou apenas dizendo que você nunca iria dizer que eu fiz algo de errado. – ela disse sorrindo.

Rony lhe deu um grande beijo. Nessa última semana, Rony ficara todo tempo possível com Hermione. Desde que Hermione entrara em Hogwarts novamente, eles quase não se viam, e ele queria aproveitar.

Quando Hermione soube dos comensais os vigiando e tudo mais, a menina não perdeu tempo. Foi até a diretora McGonagall, e lhe contou toda história, Hermione só somou dois mais dois e soube que aqueles comensais eram apenas o “aperitivo”.

McGonagall rapidamente aceitou o plano da garota. Hermione entrou em contato com todos os integrantes da Armada de Dumbledore, lhes contou toda a história. Ela lhes contou sobre a reunião da Ordem da Fênix, a qual lhe foi contada por Gina.

Reuniu todos os membros da Armada em tempo recorde e rumou a reunião da Ordem. Chegou atrasada e atraindo a atenção para si. Sugeriu que começassem a treinar até que encontrassem o lugar definitivo em que os comensais se encontravam. Todos concordaram, e a partir daquele dia passaram a treinar o máximo de vezes possíveis.

– Hermione, você já treinou de mais, é melhor irmos, todos já foram embora... - disse Rony.

A garota decidiu ouvir o namorado. Estava tão concentrada, tão decidida que mal vira o tempo correr. Quando finalmente relaxou sentiu o cansaço vir sobre si. A garota além de cansada estava faminta. Decidiram ir para casa, no caso, a casa do sr. e sra. Weasley.

***

Harry caminhava pelo corredor escuro, lentamente, Rony, Hermione e Gina o seguiam. Hermione tinha a esperança de que os comensais continuassem naquele esconderijo, ou talvez fizessem algo para dificultar a passagem. Chegaram ao fim do corredor e se depararam com uma porta.

Quando Harry estava com a mão a centímetros da maçaneta, Hermione o impediu.

– Harry, pode haver algum feitiço de azaração ou sei lá. Não seja burro – ela se aproximou da porta e sussurou – Aparecium.

Nada aconteceu. Harry abriu a porta finalmente, a sala estava vazia exceto por uma mesa com quatro taças de líquido vermelho e viscoso e um bilhete.

"Querido Harry, você realmente esperava que fossemos tão burros a ponto de permanecer aqui? Estamos realmente decepcionados com você P.S.: Essas taças são para você e seus amiguinhos morrerem dolorosamente."

Os quatro jovens se envergonharam por sua inocência, voltaram para o Largo Grimmauld envergonhados. Outros bruxos os receberam cheios de expectativa.

– Não conseguimos nada - lamentou Harry.

– Nós sabemos - disse Sr. Weasley seguido por um homem alto que Harry reconheceu como Kingsley.

Eles se afastaram e revelaram um bruxo sujo e maltrapilho, desconhecido aos olhos dos jovens.

– Estenda o braço - ordenou Kingsley.

Lá estava a Marca Negra

***

O dia estava com nuvens escuras, e o sol parecia não existir. Harry Potter, a Armada de Dumbledore e a Ordem da Fênix se encaminhavam para o esconderijo dos comensais. O comensal sujo e maltrapilho, os guiava.

– Tem certeza de que ele é confiável? - perguntou Rony.

– Rony, você já perguntou isso milhares de vezes, e sabe que a resposta é subjetiva. disse Hermione.

Finalmente chegaram a um galpão no subúrbio de Londres. Sua faixada era velha, a tinta descascava e em certos pontos a ferrugem já havia corrido tanto que buracos enormes apareciam. Parecia um lugar normal, mas sabiam que aquilo poderia ser um truque.

– Se preparem para entrar! - disse Harry. - Começou. - disse calidamente.

Alguém lançou um feitiço na porta do galpão. Poeira fez com que a visão do lugar ficasse embaçada por alguns instantes. Quando a poeira se dissipou, o grupo encarou outro grupo de bruxos ainda maior.

Eles começaram a gritar e foram em direção aos comensais determinados a encerrar finalmente a peleja contra o mal.

Harry Potter se via de novo em uma batalha, feitiços voavam por todos os lados. Ele lançava feitiços em todos os comensais que podia. Tentava proteger Gina, e todos os outros.

Neville estava na pior, um comensal o havia atingido com um feitiço e o feito seu nariz sangrar mas, o garoto continuava a lutar.

Harry lutava com um comensal muito grande, porém era lento, rapidamente o estuporou. Então, ele viu fios de cabelo loiros de relance e sabia a quem pertenciam, Lúcio Malfoy. Harry foi atrás dele imediatamente, mas eram muitas pessoas no mesmo lugar, e não conseguia o encontrar.

Até que ele o viu, estava sob algum feitiço que o fazia levitar. Ele lançou um feitiço silencioso sobre as colunas que sustentavam o prédio, houve um tremor, e Harry sabia o que ele pretendia. Harry jogou um feitiço de levitação em si próprio e o fez ficar a altura de Lúcio.

– Maldito sejam seus dias Harry Potter – gritou Lúcio.

– Sua vida de comensal termina agora, bastardo. – gritou Harry de volta.

Todos lutavam intensamente, muitos feridos, e muitos caídos no chão. Mas, Harry se focou em Lúcio, sabia que logo o prédio cederia. Começaram a trocar feitiços, por pouco um não lhe acertou.

No solo firme, Hermione percebera que o prédio desabaria, ela foi rápida. Viu uma pequena escada na parede a sua esquerda, seria fácil chegar lá, se não tivessem vários bruxos lutando. Ela tentou passar, mas, um comensal a lançou um feitiço.

– Protego! - gritou Rony impedindo que o feitiço chegasse até Hermione.

Ele correu até a garota.

– O que você quer fazer?

– Eu tenho que chegar naquela escada, preciso estar no alto para impedir que a estrutura caía em cima de todos nós.

– Mione, por favor, você é uma bruxa.

Isso desencadeou memórias, mas ela também soube na hora o que fazer. Ela aparatou, deixando Rony no meio de toda aquela confusão. Hermione tentava usar todos os feitiços possíveis para consertar as rachaduras que se formavam nas vigas do prédio.

Harry lutava contra Lúcio, que acabara lançando uma maldição, que passou de raspão pelo braço de Harry, mas, que o fez sentir dor. Harry imediatamente revidou, conjurou uma faca e a fez ir em direção a Lúcio, a faca o acertou bem no coração.

– FogoMaldito. - foi a última palavra dita por Lúcio Malfoy.

Imediatamente, todo o prédio começou a ser consumido pelas chamas. Quando os bruxos viram aquilo, não importava qual seu caráter, todos saíram correndo.

O teto começou a ceder, e caíram tijolos, e vigas. Hermione, que desistiu de sua ideia, desceu da escada rapidamente, Rony a esperava no final desta, e juntos correram para a saída. Mas, Harry continuava no alto, ele observava o chão.

– Harry! - Rony e Hermione gritaram.

O garoto olhou para eles.

– Venha logo, desça! Temos que sair daqui.

– Eu não posso agora, preciso saber se tem alguém nos destroços. Vão, vocês, daqui a pouco eu vou.

– Sempre achando que pode se virar sem nós. - resmungou Hermione

E juntos procuraram, acharam no canto direito do prédio, coberta por vários tijolos, Gina. Harry tentou desesperadamente, tirá-la de lá, a garota estava inconsciente.

Hermione, sabia como era sentir aquilo, e ela simplesmente acenou com a varinha fazendo com que os destroços fossem removidos de cima do corpo de Gina.

Harry a pegou nos braços

– Gina, Gina, fale comigo. - Harry disse.

– Harry temos que sair daqui, o prédio vai desabar, o fogo está quase chegando a nós. - disse Hermione.

Lá fora, todos estavam preocupados, o tempo passava, e não sabia se Harry, Rony, Hermione e Gina estavam bem.

Ouviram um forte barulho e a fumaça se espalhou por todo o local, mas da fumaça saia Harry segurando Gina nos braços, e Rony e Hermione.

Os quatro foram aplaudidos pela legião de bruxos que ali estavam. A maioria dos comensais estava devidamente presa. Alguns outros estavam feridos e assim como Gina receberam cuidados das mãos espertas da Sra. Weasley.

***

Haveria naquela noite uma grande comemoração n'A Toca. Uma semana se passara e todos os comensais envolvidos na “Dança dos Bruxos”, que foi como o evento passou a ser chamado, foram identificados e enviados a Azkaban.

Harry esperava Gina na sala da casa dos jovens. A ruiva estava estonteante. Usava um vestido verde que acentuava suas belas curvas.

– Uau – exclamou Harry – você está tão… uau.

A garota sorriu e o abraçou.

– Sabe, quando eu ainda estava em Hogwarts eu pensava que a pior coisa que poderia me acontecer era duelar com um dementador, mas naquele galpão eu soube que a pior coisa seria te perder. Eu te amo, Gina. E eu quero passar todo instante da minha vida ao teu lado, porque você é a única pessoa que me completa.

– Eu também te amo, meu amor.

– Gina, eu preciso ter certeza disso – o garoto tomou folego – Você quer casar comigo?


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