A Dança dos Bruxos escrita por Ravenclaw


Capítulo 12
Capítulo 12




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Dois dias depois de Harry Potter ter visitado o túmulo de seus pais, ele estava prestes a abrir a porta de sua casa para ir ao Ministério para o treinamento de auror, quando Rony bateu a sua porta.

– Ah, olá Rony.

– Oi Rony! – disse Gina, mostrando a cabeça no corredor.

– Oi Gina, e tchau! – respondeu Rony, enquanto Harry e ele saiam da casa.

Aparentemente, não haviam jornalistas na rua. A rua estava calma e silenciosa, até demais, já que quase todos os dias haviam jornalistas por ali.

– Harry...-

– Não, não, pode ter algum jornalista escondido aqui ou... – ele não continuou, mas, Rony sabia na hora do que ele falava.

Os dois bruxos aparataram, e se viram diante da porta de um banheiro público de Londres, abriram a porta e entraram. O banheiro estava cheio de homens em filas, Harry entrou em uma e Rony ao seu lado. Entraram, colocaram os pés dentro do vaso e deram descarga.

– Eu não vou me acostumar com isso nunca! – reclamou Rony, enquanto dava descarga. Enquanto estavam andando em direção ao elevador, Rony contou a Harry sobre a conversa com Hermione.

– Mas, o que ela acha?

– Ela tem certeza de que não vai ser uma coisa boa encontrar comensais por ai de novo. - o assunto foi encerrado quando eles entraram num elevador cheio de gente.

Eles se dirigiram ao 2º andar do Ministério e entraram no quartel, sr. Robards estava aguardando que todos entrassem.

– Bom dia, cadetes!

– Bom dia! – todos responderam em uma só voz.

– Hoje iremos fazer uma prova: Detectar Disfarces, como vocês já devem saber. Formem duplas, e depois uma fila.

E assim, o fizeram. Havia uma porta larga ao lado do sr. Robards, e entrava dupla por dupla por ela. Depois de algum tempo chegou a vez de Harry e Rony. Eles atravessaram a porta e se depararam numa rua de Londres, com muitas casa, e a uma distância considerável havia um bar.

Eles andaram pela rua alertas, esperando por algo. A rua estava silenciosa exceto, pelo bar que emitia sons de risada e conversas altas. Eles foram até o bar, entraram lá e se depararam com vários homens, em sua maioria bêbados.

Havia um homem de preto, calado, sentado sozinho no canto direito do bar. Era claramente um suspeito.

– Aquele ali, no canto, de preto e calado. – disse Rony.

– Você não acha que está obvio de mais? – disse Harry. – Vamos esperar um pouco.

Harry se sentou em uma cadeira, e Rony logo em seguida, o acompanhando, mesmo com um pé atrás.

Eles aguardaram uma ação suspeita, mas nada aconteceu. Depois de algum tempo, viram um homem se levantar abruptamente e se preparar para ir para a rua, Harry viu o traço de uma tatuagem que continuava. Harry se levantou e chamou Rony com um aceno.

Eles foram até a rua, e se esconderam, esperaram o homem sair do bar. E quando o homem caminhava pela rua, parecendo um bêbado, eles o pararam, Rony o prendeu pelo pescoço, e Harry viu se a tatuagem em seu braço era a Marca Negra. E estava certo, lá estava ela. Harry encostou o dedo nela e o feitiço de disfarce se dissipou, apesar de Harry não saber de como fez isso. O homem abriu um largo sorriso, e gargalhou. Harry o estuporou.

***

– Eu não fui bem nessa prova! – disse Rony, enquanto caminhavam por uma rua de Londres.

– Pare de reclamar de si mesmo, Rony.

– É, mas, você não tem do que reclamar. Sempre recebendo elogios!

– Você sabe que eu não sou tão bom assim. E é melhor pararmos com esse assunto. – Harry virou a cabeça ligeiramente, e viu um vulto entre as sombras. Rony acompanhou seu olhar e também o viu. Seus olhares se encontraram, e naquele momento os dois sabiam exatamente o que fazer.

O vulto caminhava para o lado oposto ao deles, eles o seguiram, sem fazer barulho. O vulto caminhava a passos largos e rápidos, e por sorte eles conseguiam alcança-lo.

O homem virou em uma rua tão mal iluminada quanto aquela, e desceu uma escada, que levava a um beco escuro, eles o seguiram.

Desceram as escadas lentamente, e se depararam com um buraco. Harry olhou para Rony. Eles não pensaram duas vezes. Pularam dentro do buraco, e se depararam com um corredor úmido, escuro e mal cheiroso.

Andaram por ele em silencio, ouvindo o eco de seu passos, e esperando por algum ataque. Chegando no final do corredor, se depararam com uma grande porta. A abriram lentamente, e observaram o que tinha lá, havia uma sala vazia com várias poções, e no seu fim uma nova porta.

Eles entraram na sala, e observaram as mais diversas coisas. Depois foram até a porta, demoraram um minuto para abri-la, pois já imaginavam o que vinha a seguir.

Enfim a abriram, não a abriram por completo, e observaram lá dentro, vários comensais, muitos comensais, uma quantidade absurda, como se comensais de todos os cantos do mundo tivessem se reunido. Uma quantidade suficiente para causar um grande estrago.

Rony fez um pequeno barulho de surpresa, mas o som ecoou pela grande sala, e todos os comensais olharam para a porta, e quando viram o rosto de Harry Potter, gritaram e correram em sua direção com a varinha em mãos. Harry e Rony saíram correndo, mas, os comensais já os alcançavam. Harry apertou o braço de Rony e aparataram para o Largo Grimmauld.

Respirando com dificuldade, eles caminharam lentamente para o Largo Grimmauld. A noite caíra e eles tinham chegado horas depois da normal.

– Harry, eu acho melhor não contar para a Gina agora. Acho melhor esperarmos a reunião.

– Tudo bem, e eu acho melhor você já ir pra casa, vai que tem alguém por ai... – disse Harry casualmente, tentando não demonstrar a ansiedade.

Rony aparatou para AToca, deixando Harry Potter sozinho em frente a porta de sua casa. Harry abriu a porta e ouviu suspiros de alívio e logo em seguida gritos.

– HARRY TIAGO POTTER!! ONDE VOCÊ ESTAVA?! – gritava Gina.

– Eu estava no Ministério. – disse Harry.

– A essa hora? – Gina perguntou.

– Sim, sim. Tivemos que esperar até que todos terminassem a prova, era tão fácil, mas uma dupla ficou um tempão fazendo, ai tivemos que esperar. – disse Harry duvidoso.

– Ahãm, sei. – disse Gina, que fingiu ter acreditado no que ele disse.

– Então, agora é melhor ir tomar um banho... seu cheiro não está lá essas coisa... parece que tinham comensais atrás de você.

– Não, que isso. – disse Harry, sem enganar a ninguém.

– Okay, vai lá tomar um banho!

Harry subiu as escadas e foi tomar um banho, e lá pôde pensar melhor em tudo que aconteceu, e no que deveria ser feito. Eram muitos comensais, a Ordem da Fênix não daria conta sozinha, pensava o garoto, eu acho que precisaremos de algo mais... precisaremos da Armada de Dumbledore.


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