Kiba voltava para casa, depois de deixar Hinata. Estava feliz por ter conversado com ela. Agora, tinha conseguido tomar coragem para se confessar para a garota que gostava.

Chegou em casa, se arrumou, (até passou perfume, hehe) e se dirigiu para a floricultura Yamanaka:

— Ah! Boa tarde! Err... Eu queria... Um buquê. ­– disse Kiba.

Ino levantou as sobrancelhas, surpresa com o pedido vindo justamente de Kiba, que nem parecia ligar muito para romance. Foi direta, como sempre curiosa:

— Uhuuum. E pra quem é esse buquê em Kiba? Pode abrir a boca e me contar!!

— É... Na verdade... É pra você, Ino.

—FLASH BACK ON–

Os dois seguiram para o Ichiraku após deixarem Akamaru na casa Inuzuka. Se sentaram e pediram duas tigelas de missô:

— Então, Hinata você gosta de alguém? ­– Kiba perguntou assim, na lata.

— Si-Sim, eu amo alguém. – Disse Hinata encabulada.

— E você já se declarou pra essa pessoa?

— Na verdade não. Talvez eu esteja esperando a hora certa...

— Mas qual é a hora certa?

Essa pergunta talvez não tivesse resposta. Não há hora certa para se dizer “eu te amo”:

— Kiba-kun, você gosta de alguém?

— Ah, eu gosto, por isso queria conversar com alguém, to tentando entender essa coisa de “gostar”.

— Então, se você sente vontade de estar com essa pessoa, a cada minuto, a cada segundo da sua vida, não demore muito para dizer o que você sente. Talvez “um dia” já seja “tarde demais”.

Hinata estava certa, a cada dia que se passava era um dia perdido com aquela pessoa.

— Hinata, valeu mesmo! Você me ajudou muito! – disse ele sorrindo – Eu vou me confessar!

— Que bom que pude ajudar, kiba-kun! – Hinata também sorriu.

— Então... Também não demora muito... Ou você vai perder o Naruto pra outra!

Hinata corou:

— Ki-Kiba-kun! Como você sabe?!

— Ah, por favor Hinata, só o idiota do Naruto que ainda não percebeu!

—FLASH BACK OFF–

— Eu gosto de você.

Ino arregalou os olhos e ficou um pouco envergonhada. O Kiba gostava dela?

— O-O que? Você gosta de mim?!

— É… É isso.

Então ele não estava brincando:

— C-Como… Como você é burro! – disse Ino tentando disfarçar a timidez – Quem dá um buquê para a dona de uma floricultura? Tem que ser uma caixa de bombons, ou um perfume, talvez bichinhos de pelúcia! – Ela disse aquilo só de brincadeira, mas Kiba realmente não estava brincando:

— Então janta comigo hoje, e eu te dou tudo isso. Seja minha namorada, Ino.

— C-Calma aí! – ela ficou surpresa com a atitude de Kiba: “Sabe…” – pensou ela – “Até que ele é bonitinho”. – Primeiro o encontro... Depois decidimos essa coisa de “namorados” ... Né, Kiba.

Kiba ficou feliz, e abriu um soriso largo:

— Combinado!

Ele pensou: “Valeu Hinata”.