Sólon Granger Malfoy - Fruto de uma Traição escrita por Filha de Hermes


Capítulo 3
Capítulo 3 - Notícia


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, mas eu estava muito ocupada e não deu para postar.



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POV Draco Malfoy, 4 de janeiro, Londres...

Estava sentado na biblioteca da mansão, era domingo, meu filho estava na Toca junto da namorada Rose Weasley, minha esposa também tinha ido junto, mas eu recusei o convite dando a desculpa que eu não estava me sentindo bem, a dois dias eu não dormia direito, Sólon não me saia da cabeça cada vez que a imagem do seu sorriso me vinha a mente sentia um aperto no coração como seu alguma coisa tivesse acontecido com meu menino.

Virei mais uma página do álbum de fotos que eu mantinha escondido com fotos dele, eu e Hermione o presenteamos aos 12 anos com uma câmera fotográfica pedindo para que ele tirasse foto dos amigos ou de algo importante pra ele, em todas as suas carta da época de escola vinham várias fotos, assim como elas as cartas estavam todas guardadas com o maior carinho e cuidado. Sólon pode ter sido um erro, mas foi o erro mais maravilhoso que cometi, meu garoto era incrível, tinha notas perfeitas na escola, era artilheiro e capitão do time de quadribol, diferente de Scorpius gostava de conversar comigo, mesmo que seja sobre os assuntos chatos do meu serviço.

Lembro-me de ter ficado com raiva dele quando me disse que iria se alistar no exército trouxa, mas a felicidade no rosto dele no dia da sua graduação como soldado me fez ficar orgulhoso por ele ter tido a coragem de seguir seus sonhos. Meus pais mudaram muito depois do nascimento dele, como eu e Hermione não queríamos que ele sofresse assédio no mundo bruxo meus pais foram morar no mundo trouxa, me lembro do grande Lucio Malfoy contando a mim e a Hermione como havia sido arrastado para assistir um jogo de baseball no estádio, aquele garotinho conseguiu transformar um homem que odiava tudo que vinha dos trouxas em um fanático por seus esportes e times. Ri vendo uma foto em que estamos ele, meu pai e eu na frente de um estádio quando fomos assistir a um jogo de futebol americano, na foto Sólon exibia um sorriso banguela por seu dente ter caído um dia antes, nesse dia o time pra qual ele torcia perdeu por um ponto de diferença, ele e meu pai reclamaram durante todo o caminho de volta sobre como o juiz era ladrão.

Aquele garoto era a alegria da casa de Lucio e Narcisa Malfoy, na seguinte era uma foto dele ao lado de vários outros soldados todos usando roupas de combate camufladas e sujos de terra levantando seus fuzis pra cima. Era uma foto tirada depois de uma das missões dele.

Eu nunca gostei de manter o meu menino escondido de todos assim com Hermione, mas sabíamos que a vida dele seria um inferno se descobrissem sobre ele.

Fui tirado dos meus pensamentos por um dos elfos da mansão que aparatou na minha frente.

_ Senhor Malfoy tem visitas. – falou Tink baixinho.

_ E quem seria a visita Tink?

_ É o Cabo Hopper senhor, ele falou que tinha uma carta para o senhor e como ele ia vir pra Londres pediu paro que o General Hopper o deixasse entregar.

_ O leve até a sala e sirva algo que eu já vou descer.

O elfo desapareceu na mesma hora, guardei o álbum de fotos e desci calmamente as escadas pensando o que o General queria entregar para mim, o Cabo Hopper era nascido trouxa e estudava em Salém, como a família mora perto da casa dos meus pais ele e Sólon eram amigos desde pequenos, mesmo podendo ter uma carreira no mundo bruxo abandonou tudo depois da escola e seguiu a carreira do pai.

Entrei na sala e ele logo se levantou me cumprimentando com um aperto de mãos, Thomas Hopper era da mesma divisão de Sólon no início, mas depois que o maluco do meu filho conseguiu autorização pra tentar entrar para os SEALs os dois nunca mais serviram juntos.

_ A quanto tempo Thomas, imagino que não tenha vindo somente porque sentiu saudades de mim. – falei sentado de frente para ele e nos servindo um pouco de whisky.

_ Eu infelizmente não vim apenas para uma visita senhor Malfoy. – começou, ele respirou fundo e retirou uma carta de um dos seus bolsos e me entregou. – Eu já estava de viajem marcada para Londres por isso meu pai pediu que eu lhe entregasse.

Peguei a carta de sua mão, no envelope estavam marcados meu nome e o de Hermione, no selo estava desenhado o brasão dos SEAL’s, rompi o lacre e assim que comecei a ler não conseguia acreditar. Isso não podia ter acontecido, não com o meu menino, não com meu Sólon.

Caro Sr. Malfoy e Sra. Weasley.

É com muito pesar que informo por meio desta carta que seu filho Major Sólon Granger Malfoy, foi alvejado no último dia 2 de janeiro, atualmente ele se encontra em um hospital na Alemanha sendo atendido por vários especialistas.

O Major Malfoy recebeu dois tiros um no ombro esquerdo e outro nas costas que atingiu aparentemente de raspão sua coluna vertebral, seu estado ainda é crítico, mas assim que houver uma melhora vocês serão comunicados.

Segundo um dos médicos da base que ajudou na transferência ele corre o risco de ficar paraplégico. Em aproximadamente três semanas o Major Malfoy retornará a Londres.

General Antony Hopper

Abaixei minha cabeça e deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto, apertei a carta em minhas mãos, balançava minha cabeça de um lado para o outro como se assim a imagem do meu filho baleado saísse da minha mente.

_ Sr. Malfoy eu já vou indo, pois ainda tenho que ir ver meus avós, sinto muito belo que aconteceu com o Sólon, mas eu tenho certeza de que ele vai sair dessa e ainda rindo pelo Sr. estar se preocupando. – falou Tomas tentando me animar.

Depois de me despedir e pedir que um elfo o acompanhasse até a porta, fui até o escritório e peguei uma garrafa de whisky de fogo e me sentei na poltrona, bebi direto do gargalo, sempre fui forte para bebidas, mas depois de ingerir quase uma garrafa inteira eu mal conseguia parar em pé. Hermione provavelmente ficaria arrasada com essa notícia.

Levantei cambaleando, coloquei a garrafa já vazia em cima da mesa, peguei a carta e sequei um pouco das lágrimas, sabia que não ia adiantar muito afinal meus olhos deviam estar vermelhos e muitos inchados denunciando o choro. Fui até a lareira que eu mantinha ali, peguei um pouco de flú, gritei o nome da casa dos Weasley enquanto jogava o pó, em seguida vi algumas lareiras passando.

POV Hermione Weasley, a Toca...

Estávamos todos na sala conversando inclusivo os adolescentes que contavam seus planos para depois que finalizarem a escola, a todo momento imagens do meu Sólon passavam pela minha cabeça, a dois dias eu sentia uma aflição como se meu garotinho tivesse correndo perigo, o que é claro ele sempre estava, por culpa do trabalho dele.

Era somente mais uma tarde na Toca após um típico almoço de domingo, Astória Malfoy e sei filho Scorpius também vieram, me lembro do dia que contei a Sólon que sua irmã Rose estava namorando Scorpius que também era seu irmão, meu menininho esbravejava falando que se não fosse seu irmão ele capava o garoto, Draco não havia vindo, porque não estava bem.

Conversava com minha filha e meu genro, quando as chamas da lareira ficaram verdes e de lá saia um loiro cambaleando, de olhos vermelhos e inchados denunciando o choro recente, Draco Malfoy não se parecia em nada com o homem que todos conheciam, usava sapatos sociais pretos, calça preta toda amaçada e uma camisa azul marinho muito amarrotada e com alguns botões soltos, ele segurava um papel em sua mão direita e olhava em volta da sala procurando algo.

Seu olhar para em mim e ele vem andando em minha direção balbuciando algo impossível de mais alguém fora ele entender, todos olhavam sem apresentar reação de Draco Malfoy em jogar de joelhos na minha frente e abraçar minha cintura chorando.

_ Nosso menino Mione, nosso garotinho, ele foi baleado. – falou o loiro em um tom um pouco mais alto e eu sabia que todos haviam ouvido pelas caras de interrogação com a qual me olhavam.

_ Hey Draco. – chamei levantando sua cabeça fazendo ele me olhar – O que aconteceu? Explique-me isso direito. – disse apesar de já saber que Sólon havia se machucado.

_ O Cabo Hopper apareceu lá em casa hoje falou que o seu pai tinha mandado ele entregar uma carta para mim. – falou me encarando em seguida apertou ainda mais minha cintura como se não quisesse que eu fugisse – É o nosso menino Mione, o nosso Sólon, ele levou dois tiros e corre risco de vida.

Assim que ele terminou de falar as lágrimas já escorriam pelo meu rosto, Draco levantou e me abraçou forte, eu não ligava se as outras pessoas presentes nos encaravam como se não acreditassem no que estivessem vendo, meu filho podia morrer e eu queria consolo da única pessoa que sentia a mesma coisa que eu.

Draco me entregou a carta, a qual eu li rapidamente chorando com a notícia de que meu filho talvez não pudesse mais andar, encarei o loiro na minha frente e percebi que ele tinha bebido.

_ Ele não ia gostar de ver o pai dele enchendo a cara Draco. – falei quando as lágrimas diminuíram um pouco.

_ E nem de ver você chorar. – disse secando uma lágrima minha que escorria – Thomas disse que assim que nosso menino melhorar ele irá brigar conosco por termos chorado.

_ Ele vai sair dessa Draco. Afinal não é o primeiro tiro que ele toma. – lembrei.

_ Esse garoto ainda vai nos matar de preocupação Mione. – falou o loiro ainda me abraçando.

_ ALGUÉM PODE ME EXPLICAR A MERDA QUE TÁ ACONTECENDO AQUI. – gritou Ronald curioso, todos na sala nos encaravam de modo esquisito.


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Notas finais do capítulo

Dependendo do número de comentários eu posto o próximo ainda hoje.



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