08h00 min.

Após um longo sono, que não foi bom, eu saiu de casa. As pessoas estranharão por eu não estar em casa trancafiada e com um longo cartaz com o nome LUTO. Mas minha mãe me ensinou que eu não posso ser abatida, por isso estou indo fazer uma prova na Universidade Grande Mestre, e com isso pretendo ser Médica.

Decidi não pegar o ônibus e ir a pé, pois queria um pouco de privacidade. Mas parece que isso não me ajudou muito. Alguns homens começaram a me assediar. Alguns deles até chegaram a me tocar em plena calçada movimentada, e eu não podia fazer nada. Até me lembro de uma frase que um homem pronunciou.

— E ai menina - ainda me lembro do seu forte hálito — E cuidado viu, pois as coisas em sua vida mudaram.

Como ele soube daquilo?

Deixa isso para lá, com certeza estava falando um monte de coisa só para me deixar lerda e ai dar o bote. Que bom que tinha alguns policias vindo e então eles pararam de me assediar.

Enfim dava para ver o prédio da universidade. Era pequeno, mas certamente ficaria enorme quando estivesse perto. Só faltava apenas uma rua para atravessar, então esperei o sinal fechar. O sinal então fechou. Olhei para os lados e não vi nenhum carro, então atravessei.

— Não!!!

Gritei o mais alto que pude.

Do nada um carro surgiu em alta velocidade. Coloquei os braços na frente, em uma atitude para se proteger e esperei pelo tempo. A minha morte havia chegado. Não é muito ruim como eu pensava, pois poderei ficar com os meus pais.

#Continuação...