The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 25
Capítulo 25 – Ciúmes fofos e Bons Atores


Notas iniciais do capítulo

Hey cheguei minhas divas! Gente me perdoe pela demora, mas meu final de semana foi corrido.
Agradeço os comentários incríveis você são demais!
Esse capítulo é totalmente dedicado a minha Diva: Tauane Alison Taylor! Minha Tay! Meu amor muito obrigada pela linda recomendação! EU amei!!! Espero que goste do capítulo!
Enjooooy!



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POV Austin

Foi tudo incrível, nunca nenhuma garota me fez me sentir assim antes, Ah e só para constar aqui: Ela agora é minha namorada.

E como eu me sinto com isso? O cara mais sortudo do mundo.

Estava tomando meu banho depois que ela me obrigou a não olhá-la quando ela levantasse. A vergonha dela era tão fofa.

A chuva tinha ficado mais fraca, mas o frio ali era inevitável. Vesti uma calça preta, aliás, a única que eu trouxe, mesmo assim não sei o porquê de ter trazido. Coloquei uma camisa de manga ¾ vermelha de gola V e sequei meus cabelos os bagunçando. Calcei minhas sandálias e desci, já que a porta do quarto de Ally continuava fechada. Eu estava com fome. Fui à cozinha e vi que tinha milho de pipoca, coloquei no microondas e depois de 5 minutos eu estava comendo pipoca e tomando suco de laranja.

–Que cheiro é esse? – Olhei para o pé da escada, onde a Ally vinha arrastando seu edredom, ela estava de moletom e short curto, com o cabelo preso no coque e calcava suas sandálias. (Roupa da Ally: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138123693&.locale=pt-br )

–Pipoca, eu que fiz. – Falei orgulhoso e ela riu entrando na cozinha

–Austin não é tão difícil colocar a pipoca na vasilha, pôr no microondas e apertar os botões. – Ela falou e eu fiz uma cara de magoado, enquanto ela ria.

–Poxa, eu me esforcei tanto, obrigada All. – Ela gargalhou e depois beijou minha bochecha, ela sentou junto a mim na mesa e pôs seu copo de suco. – É assim que se trata o seu namorado. – ela riu e depois ficou normal.

–Temos que conversar sobre isso. – ela falou tomando um gole de seu suco.

–O quê? Vou logo avisando que não aceito devoluções. – Ela gargalhou alto e eu ri

–Não é nada disso seu bobo, é sobre como e quando vamos contar. - Ela disse

–Tem razão, não é uma boa ideia contar aos seus pais agora. – Ela me olhou apreensiva eu estranhei.

–Mas não é só eles Austin, você que também tem o Elliot... – Ela falou num tom calmo, mas respirei fundo me lembrando que ele existia - Olha eu não posso voltar de uma hora para outra namorando com você, eu disse que quando voltasse daria a minha resposta. – Ela explicou.

–Então é simples, diga que não e pronto. – Eu falei irritado e ela meneou a cabeça.

–Eu vou dizer, mas não quero magoá-lo. Eu dei esperanças a ele Austin, não é justo que eu faça isso, por favor, me entenda. – Ela pediu

–E por acaso o que você quer fazer? – Falei encruzando o braços e me encostando na cadeira a encarando.

–Quero que apenas nós dois saibamos que estamos juntos. Vamos esperar um tempo até nos assumirmos, pelos nossos pais e por Elliot. Se nós contarmos que começamos a namorar do nada, você sabe que eles vão descobrir o que nós fizemos hoje, - ela corou - E eu não quero magoar o Elliot, ele gosta de mim Austin e eu sei o quanto é difícil ver quem você gosta com outra pessoa.

–A culpa não foi minha, eu não sabia. – Eu falei me explicando, imaginando o quanto ela deve ter sofrido esses anos todos.

– Eu sei meu amor, mas peço que me entenda, eu não vou namorá-lo, não é isso. – Ela falou convicta – Eu só quero dar um tempo para que ele não se magoe.

–E enquanto isso nós como ficamos? Nos encontrando escondidos? – Eu perguntei arqueando uma sobrancelha.

–É a única opção, por favor, Austin, só um tempo, é só o que eu te peço. – Ela me olhou com aqueles olhinhos redondos brilhantes.

–Vou logo dizendo que não concordo, que por mim o Elliot podia inchar de raiva que eu não estou nem aí – ela riu – Mas uma parte de mim entende seu lado, vamos dar um tempo para você dispensar ele de vez e ele se mancar. – Eu falei irritado lembrando como ele é próximo dela.

–Obrigada loiro. – Ela falou

–Mas que isso não demore muito, porque eu não vou aguentar ficar perto de você e não estar com você, e nem muito menos te ver perto dele. – Ela riu de novo.

–Tá rindo de quê? Eu não acho nada engraçado. – retruquei tomando um gole do meu suco.

–Você fica ainda mais lindo com ciúmes. – Ela falou rindo

–E quem disse que são ciúmes? – Eu falei debochando e ela riu – Não sou ciumento, e nem tenho um pingo de ciúme de você. – Falei com ironia e ela riu estreitando os olhos

–Ah é? Então já que você não tem, vou ligar para Elliot agora, o que será que ele está fazendo? – Ela falava pensativa enquanto se levantava e seguia para a sala. Arregalei os olhos e corri a alcançando. Girei-a pela cintura e colei seu corpo no meu, e a prendi em meus braços – O que foi menino? – Ela perguntou cínica e eu a encarei sério.

–Não me provoque Allycia Dawson. – Falei em seu ouvido e vi ela se arrepiar.

–Não estou provocando, você falou que não é ciumento, então não vejo porque não ligar. – Ela falou empinando o nariz, eu amava esse jeito marrenta que ela tinha, mas não estava gostando nada do que ela estava fazendo.

–Vai ligar? – Eu falei em seu ouvido novamente, e mordi o lóbulo da sua orelha, senti uma corrente de arrepios percorrerem seu corpo, sorri vitorioso sem ela ver.

–N-não. – Ela respondeu com a voz falha.

–Ótimo. – Falei e sem delongas invadi seus cabelos com uma das minhas mãos e a beijei. Foi um beijo intenso, e quando o ar nos faltou, nos separamos terminando o beijo com muitos selinhos demorados. Ally riu.

–Não é ciumento né? – Ela riu me abraçando e apoiando a cabeça em meu peito.

–Até que não muito. – Falei rindo e apoiei meu queixo no topo de sua cabeça. – Quer fazer o quê?

–Não temos muitas opções com essa chuva. – Ela falou ainda abraçada a mim – Assistir?

–Na verdade tem outra coisa que nós podemos fazer. – Eu disse malicioso e ela se afastou rapidamente de mim com os olhos arregalados – O quê? Limpar a cozinha menina! – Eu expliquei cínico e ela gargalhou – All eu não te conheci com essa mente desse jeito – Ela continuou a rir.

–Nem vem. – Ela riu – Vamos logo que eu quero assistir, talvez passe aquele filme de novo.

E eu saí sendo arrastado por ela, ela lavou a louça enquanto eu as secava e guardava.

POV Ally

Austin com ciúmes é muito, muito fofo. Mas entendo totalmente o lado dele, aliás, quando voltarmos também tem a Kira que está afim dele. E isso me irrita, e muito.

–O que foi? – Ele perguntou enquanto terminávamos de limpar a cozinha, acho que ele percebeu minha cara de poucos amigos, enquanto lembrava o quanto ele é próximo da Kira.

–Nada não, vamos? – Respirei fundo e tentando esquecer esse fato.

–Tá ok. – Ele indagou desconfiado.

Não fomos assistir. A chuva tinha parado, então sentamos na varanda da casa, admirando aquela vista incrível. Austin sentou se encostando à parede lateral da casa e eu me aconcheguei em seu peito, estando deitada entre as suas pernas e seus braços me abraçando.

–Eu não pensei que essa viagem ia mudar tanto o nosso relacionamento. – Austin falou depois de vários minutos de um silêncio confortável.

–Pois é, e você não queria vir. – falei lembrando como nós estávamos tratando um ao outro naquele momento.

–Isso era o que eu demonstrava e não o que eu queria de verdade, - franzi a testa e levantei mais o rosto para mirá-lo – Eu estava louco para vir logo, porque mesmo brigados, ainda era só você e eu. – Ele sorriu torto e beijou minha testa, enquanto eu sorria e o apertava mais. E se passaram mais alguns minutos de silêncio.

–Eu me sinto tão... – Procurei a palavra certa – Completa. – Falei sorrindo.

–Eu também minha pequena. - Ele riu com a careta que eu fiz.

–Fazia tempo que você não me chamava assim. – Ele sorriu.

–Fazia mesmo, Vamos entrar? Está muito tarde e você vai acabar pegar um resfriado com esse frio.

–Porque só eu posso? Você por acaso não? - Eu estreitei os olhos perguntando e ele riu.

–Deixa de drama menina, vamos logo. – Eu me levantei e o ajudei a levantar.

Estávamos na sala, assistindo o filme “Como perder um homem em dez dias”. Esse filme é muito bom.

Austin acabou dormindo com a cabeça em meu colo, enquanto eu fazia carinho no seu cabelo.

Analisei seu rosto enquanto ele respirava bem devagar, a boca, os olhos, o cabelo loiro bagunçado que caia por cima dos olhos. É eu realmente amo Austin Moon.

O filme acabou, desliguei a TV e olhei à hora no celular, era quase meia noite.

–Austin? – Ele não se mexeu – Austin meu amor, acorde, vamos.

–Ahn? – ele indagou esfregando os olhos com a palma das mãos. – O filme já acabou? – Ele perguntou.

–Sim, vamos você está com sono. – Falei enquanto ele sentava com um sorriso malicioso, controlei o meu riso. –Você não vai dormir? - Perguntei sínica.

–Não, sabe tem outra coisa que nós podemos fazer. – Ele continuou o jogo.

–Limpar a cozinha de novo? Austin já fizemos isso. – Ele gargalhou e me beijou nem respondendo o que eu tinha dito.

Quando me dei conta estava em seus braços, sendo carregada no estilo noiva para o seu quarto.

E mais uma vez, a sensação de tê-lo junto a mim, me amando era maravilhosa.

Os sorrisos entre os beijos, o jeito carinhoso que atencioso que ele tinha comigo me fazia querer mais Austin a cada minuto, tê-lo como amigo esse tempo todo não é nada comparado a tê-lo como namorado, é outro lado dele que eu estou descobrindo, e isso para mim é ótimo.

E mais uma vez, eu estava totalmente entregue a ele.

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Apenas à luz do abajur, eu estava deitada sobre o seu corpo quente e aconchegante sendo abraçada por ele, o sono e o cansaço estavam quase me vencendo, mas ainda assim vi Austin sorrindo torto.

–O que foi? – Perguntei

–Você é incrível. – Corei na mesma hora – Nunca me senti tão certo de alguma coisa na minha vida quanto a ter você sempre comigo. Boa noite amor. – Ele acariciou meu rosto e levantou meu queixo me dando um longo e apaixonado selinho.

–Boa noite amor. – Respondi sorrindo e apoiei minha cabeça próxima ao seu pescoço em seu peito nu. Austin pôs sua cabeça apoiada sobre a minha e me cercou mais com seus braços, como se tivesse com medo de que eu saísse dali, e a minha mão dormiu segurando o seu cordão.

POV Austin

O sol estava forte, e a claridade me atingiu assim que abri os olhos. Não sei se era o sono, mas escutei o barulho de um carro sendo estacionado, e a porta da casa sendo aberta. No mesmo momento despertei arregalando os olhos. Olhei, Ally dormia tranquilamente em cima de mim.

–ALLY! – Chamei-a mais ela resmungou alguma coisa – Ally acordar! Nossos pais chegaram você tem que sair daqui! – Falei tentando não gritar. A morena praticamente pulou da cama e me olhou assustada, e tinha vestido apenas seu lingerie de baixo.

–E agora? – Escutamos risadas na sala – Ai meu Deus, Austin esconde as minhas roupas! – Ela falou desesperada e saiu correndo para o seu quarto, corri até minha porta e vi que ela já tinha a fechado. Rapidamente juntei suas roupas e joguei no banheiro, fechei a porta e corri para cama, isso porque escutei a voz da minha mãe no corredor, me joguei na cama e segundos depois a porta foi aberta, eu fingi estar dormindo.

–Ah graças a Deus - Ela falou emocionada – Austin? Austin meu amor. – Ela acariciou meu rosto e eu fingi estar acordando.

–Mãe? - Falei sonolento – Vocês chegaram! – Me sentei e a abracei, meu pai estava sentando junto a ela na minha cama.

–Meu filho graças a Deus vocês está bem, está com fome? – Ela perguntou preocupada.

–Não mãe eu não estou. Oi pai. – Ele bagunçou meu cabelo sorrindo.

–Estávamos preocupados filho, graças a Deus que a Ally estava aqui, você tentando fazer alguma coisa para comer é um desastre. – Nós três rimos.

–Pois saiba o senhor que ontem eu fiz pipocas. – Falei orgulhoso e ele gargalhou alto.

– Austin não é tão difícil colocar a pipoca na vasilha, pôr no microondas e apertar os botões. – Ele respondeu.

–Foi exatamente isso que a Ally falou. – Resmunguei e minha mãe riu.

–Por falar nela, vou lá vê-la também. Bom dia querido! – Ela falou me dando um beijo na bochecha e saindo.

–Vou usar seu banheiro, estou apertado. – Meu pai falou caminhando, me desesperei arregalando os olhos correndo em sua frente.

–NÃO!- Gritei fazendo ele se assustar – Q-quer dizer, eu vou pai, estou mais apertado. – Não fiquei encarando sua cara de confuso e corri para dentro batendo a porta rapidamente.

Controlei minha respiração e olhei para o chão: O short, o moletom e o resto da lingerie de ali estavam espalhados, com certeza eu não saberia explicar o porque de o sutiã dela estar no meu banheiro.

Tive uma crise de riso, querendo saber se Ally tinha fingido tão bem quanto eu, isso sim era totalmente estranho.

Escondi bem suas roupas no banheiro e aproveitei para tomar meu banho, Sai e meu quarto estava vazio, me vesti, uma bermuda jeans preta e calcei minhas sandálias, olhei as horas no celular, já passavam de meio dia.

Desci encontrando todos na cozinha. Ally ria com a sua mãe, e eu sorri vendo-a feliz.

–Boa tarde! – Eu desejei a todos que me olharam sorrindo.

–Boa tarde Austin! – Todos responderam, eu ri disfarçadamente com o jeito que a Ally corou assim que eu a olhei, ela com certeza estava muito nervosa.

POV Ally

Meu desespero correndo para o meu quarto e pulando na cama fez com que depois que meus pais e a mãe de Austin saíssem do meu quarto, eu tivesse uma séria crise de riso. Mentir para eles, esconder meu namoro com Austin não fazia eu me sentir bem, mas era necessário.

Quando Austin entrou na cozinha me encarando com aquele olhar sapeca, eu tive vontade de bater nele. Já bastava o nervosismo que eu sentia e ele ainda me provocava, nós terminamos a rápida macarronada que fizemos todos juntos e sentamos a mesa para comer.

Nossos pais contavam como tudo tinha sido e a conversa fluía alegre e normalmente, até eles perguntarem como nós ficamos aqui.

–Ah ficou tudo bem, nós não tivemos fome, tinha comida suficiente. – Falei tomando um gole do suco, tentando fazer com que o nervosismo saísse também. Austin estava sentado do meu lado e nossos pais à nossa frente

–Sim, sim foi tudo ótimo. – Austin falou me olhando e eu senti sua mão apertar provocante minha coxa por debaixo da mesa, o susto foi tanto que eu me engasguei com o suco. Austin ria descontroladamente tentando me ajudar a me recompor, quando já estava normal, eu sorri para os nossos pais que sorriam e comiam nem notando o que o loiro tinha feito, sorri sínica para Austin e belisquei forte sua perna o fazendo pular da cadeira e gritar.

–AI! – Eu ri e todos o encararam rindo confusos.

–Que foi filho? –Sua mãe falou

–Câimbra. – Ele falou pegando seu prato e virando de costas para os nossos pais que conversavam sobre alguma coisa e eu não consegui não rir com o olhar mortal que ele me mandou.

Terminamos todos de comer e meu pai e Mike começaram a reclamar de sono, e das camas da pensão, como todos eles estavam cansados ele subiram para dormir, comecei a tirar a mesa e sentir dois braços me girando e o corpo de Austin colado ao meu. Ele me encarava estreitando os olhos.

–Doeu. – Ele reclamou e eu ri tentando não fazer alarme.

–Era para doer mesmo, você tá ficando louco?! – Eu reclamei de volta e ele riu.

–Estou sim, louco por você. – Respondeu enquanto uma de suas mãos invadia meus cabelos e os puxava ao mesmo tempo em que a outra mão também me puxava colando ainda mais nossos corpos, num beijo totalmente intenso. Eu sabia que beijá-lo ali no meio da cozinha com os nossos pais podendo aparecer a qualquer momento era totalmente errado, mas era simplesmente irresistível.


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Notas finais do capítulo

E então? Gente entrei em semana de prova! :'( Isso significa que eu não sei quando vou postar de novo, de ante mão peço desculpas pela demora. Gente comentem, recomendem, favoritem! Tudo o que a fic merece! fantasminhas apareçam!