The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 21
Capítulo 21 – Biquínis que paralisam e Casa enorme, só nós dois


Notas iniciais do capítulo

Hey povo! Cheguei! Estão bem? Obrigada pelos lindos comentários Lindonas!
Bom vamos lá: Hoje eu faço uma dedicação dupla! Isso mesmo.
Bárbara Farias, Babi, minha linda Bambi. Meu amoooor feliz aniversário! Cê sabe que te desejo tudo de bom né linda? Felicidades.
Gleyce Kelle, Kelle, Kellinha! Kkkk Minha flor muuuuuuuuito obrigada pela linda recomendação! Cara eu shippei nela, amei cada palavra. Muito obrigada mesmo! Aí está, esse capítulo é para a aniversariante Bambi e para a linda Kelle que recomendou. Espero que gostem garotas! Agora Enjooooy!



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POV Ally

A luz do sol invadindo meu quarto foi o meu despertador de hoje. Eram 9h da manhã, me sentei ainda sonolenta e olhei ao redor. Prendi o cabelo e respirei fundo, mais um dia começava.

A noite ontem foi, digamos que intenso. Eu nunca senti tanta vontade de beijar Austin como naquele momento que estávamos na piscina. O louro do cabelo dele à luz da lua, o olhar brilhante inerte no céu. Ele estava irresistível.

Mas aí nossos pais chegaram, nós fomos preparar o jantar, e depois como estávamos exaustos da viagem, todos nós fomos dormir.

E agora, não sei bem como agir perto dele.

Me levantei suspirando e fui tomar um belo e longo banho, me vesti e desci para tomar café. Nossos pais estavam lá, mas Austin não.

–Bom dia meu amor. – Meu pai falou beijando o topo de minha cabeça antes de se sentar à mesa.

–Bom dia a todos. – Falei

–Ally você pode ir chamar o Austin por favor, quero que ele venha tomar café junto conosco. – Tia Mimi pediu

–Ahn, tá bom. – Subi as escadas de novo, bati na porta, mas ele não abriu então eu entrei.

Ver aquele monumento deitado, sem camisa, o cabelo todo bagunçado caindo no rosto, e aquela carinha de anjo dormindo me deu uma pontada no peito.

Sentei ao seu lado e ele continuou dormindo, sorri o admirando. Austin era lindo, e eu não estou falando apenas da aparência, porque isso não tem o que comentar. Estou falando do interior, da pessoa maravilhosa que ele é.

Afastei um pouco os seus cabelos dos seus olhos e fixei meu olhar na sua boca. Ela me atraía de uma forma que eu não consigo explicar. Eu não me obedecia mais, então devagar colei meus lábios nos dele. E como eu queria aqueles lábios, oh Deus! Meu estômago fazia uma festa e meu coração uma balada. Mas aí quando senti a respiração de Austin, minha razão me acordou para o que eu estava fazendo. Me afastei devagar para não assustá-lo e não consegui tirar um sorriso bobo que tinha no rosto, suspirei fechando os olhos e me concentrei no meu objetivo ali.

–Austin. – Chamei baixo, ele continuou dormindo – Austin acorde, sua mãe está te chamando. –Falei balançando-o um pouco, ele resmungou alguma coisa e virou de lado, fazendo com que eu admirasse suas costas musculosas, respirei fundo e me concentrei novamente. – Austin, é sério, depois a dorminhoca sou eu. – Escutei ele bufar e depois rir.

–É você mesmo. - Ele se virou, piscando algumas vezes antes de me hipnotizar por seus olhos castanhos. – Bom dia. – Falou sem jeito.

–Bom dia. – respondi no mesmo tom sorrindo tímida– Sua mãe quer que você desça para tomar café. – Falei me levantando, depois que ele assentiu sentando na cama, sai porque eu não agüentaria ver aquele peitoral por muito tempo sem babar.

Fechei a porta, respirei fundo e desci.

POV Austin

O meu dia já começou bem, isso porque assim que abri os olhos os castanhos mais lindos, redondos e brilhantes, escondidos atrás de uns óculos me olhavam. Seu sorriso tímido, seu jeito meigo e assustador que parecia que se eu dissesse alguma coisa sobre nós ela ia sair correndo. Para evitar isso, apenas desejei bom dia. Ela saiu e eu fiz minha higiene matinal, e vesti uma regata preta, uma bermuda e calcei minhas sandálias.

Estávamos todos nós tomando café, nossos pais pareciam crianças e todos nós riamos com a boa conversa que fluía. Lembrei de como era bom viajar todos nós juntos, nossos pais sempre foram como uma família unida, e isso criou um laço muito especial entre todos nós.

–Vamos Ally hoje eu quero aproveitar aquela piscina enorme e maravilhosa. –Ally controlou o riso, ninguém notou apenas eu. Alias acho que ninguém ali naquela mesa a conhece tanto quanto eu, eu sabia que ela tinha aprontado.

–Não, eu não vou mãe. – Sua mãe a encarou surpresa e Ally continuou – Não trouxe nenhum biquíni. – Mais uma vez, só eu percebi sua satisfação em dizer isso.

–Ah querida como é ingênua, - sua mãe riu – Eu sabia que você ia fazer isso de propósito então eu trouxe seus biquínis. – Ally se engasgou com o gole do suco que estava tomando, dessa vez todos riram, até eu, se era uma agonia que eu estava, era de vê-la logo de biquíni.

–A senhora fez o QUÊ?! –Ally gritou se recuperando do susto, sua mãe sorriu vitoriosa.

–Isso mesmo agora vamos logo. – Ela falou autoritária, e saiu junto a minha mãe carregando a Ally que faltava pouco chorar.

Fiquei eu, meu pai e tio Lester rindo. Terminamos o café e saímos, Meu pai ligou o rádio que tocava uma música que eu não conhecia, então não dei muita importância me sentei numa espreguiçadeira e meu pai pediu para eu pegar a jarra de suco, me levantei e fui para a cozinha.

Peguei a jarra e segui para lá, servi meu pai e tio Lester, e quando peguei um copo para mim escutei os risos da minha mãe e de tia Penny, me virei para vê-las e atrás delas saiu a Ally. E só de biquíni. Resultado? O copo caiu de minha mão.

Ela caminhava vergonhosamente ao som de Problem, da Ariana Grande. Seu biquíni preto tomara que caia me deixou paralisado. O corpo dela tinha se tornado perfeito. Ela estava um pouco vermelha e sorria timidamente. Suas curvas graciosas e seu tom de pele me hipnotizaram tanto, que eu não tinha percebido que ainda estava parado a olhando, seu pai me sacudiu e apontou o copo no chão. (Biquíni da Ally: http://mlb-s2-p.mlstatic.com/9090-MLB20011065607_112013-O.jpg )

–Está distraído em Austin? – Seu tom de voz sarcástico me fez ficar vermelho e sair dali para procurar alguma vassoura e pá, para limpar aquela bagunça. Eu só tentava me controlar para não agarrá-la ali e beijá-la na frente de todo mundo.

Voltei para lá e ela estava sentada na espreguiçadeira que eu antes estava, nossos pais estavam longe tirando fotos.

–Tenho que tomar mais cuidado quando eu me virar para te ver. – Falei e ela me olhou confusa – Primeiro foi o celular e agora o copo. – Ela riu tímida

–A culpa não é minha se você é desastrado. –Ela falou olhando para o outro lado, o ar me faltou em vê-la tão perto daquele jeito.

Terminei de limpar tudo e guardei o que tinha pegado, e sentei na espreguiçadeira ao lado dela.

Em silêncio nós dois observávamos e riamos da palhaçada dos nossos pais tirando fotos. Meu celular tocou.

–Alô? – Atendi sem saber ao certo quem era.

–Loiro oxigenado! – A voz e o riso de Kira me fizeram rir.

–Também senti sua falta sua abusada. – Falei fazendo nós dois rir. – E aí? Viajou?

–Sim, estou ligando para fazer inveja a você, estou em Nova Iorque. – Ela gargalhou

–Ah coitada, você não tem ideia de como é bonito o lugar que eu estou. Nova Iorque não vai ser tão boa quanto aqui. – Ela riu – Está se divertindo?

–Até que estou, mas sinto falta de vocês, seria melhor se estivéssemos todos juntos. Sinto falta das palhaçadas do Dez.– Ela disse rindo

–Sei como é. Se estivéssemos todos nós juntos seria muito divertido. Mas... – Olhei para o lado e a morena que estava sentada ao meu lado, agora caminhava a passos pesados para dentro de casa. Fechei os olhos e suspirei pesadamente. Que ótimo.

–Mas não dá. – Kira completou – Diga a Ally que eu estou mandando um beijo. – Sorri sarcástico, Ally queria muito esse beijo agora.

–Claro vou dizer, se cuida abusada.

–Você também tingido. –Ela riu

–Eu sou natural tá bom? Não se doa. – Ela riu mais uma vez e deu um Tchau desligando a ligação logo em seguida, respirei e me levantei para ir em direção a casa, mas Ally saiu de lá mascando um chiclete, de óculos escuros e com um copo de suco de laranja na mão. Eu ainda estava em pé e ela se sentou.

–Eu ia atrás de você. – Falei a analisando, ela não me olhou.

–Não sou uma criança de três anos, sei andar só, não ia me perder. – Ela falou seca bebendo mais um gole de seu suco. Engoli em seco e me sentei novamente.

–Não ia atrás de você por isso. – Falei tentando fazer com que ela me olhasse.

–Então não sei por que iria. – Falou no mesmo tom de antes e largou o suco, saindo dali e indo a piscina.

Acho que seria uma boa ideia desligar os nossos celulares nessa viagem não é?

POV Ally

Não podia ficar ali e escutar toda aquela demonstração de carinho entre ele e a Kira. Porque sim, eu sabia que era ela. Me levantei e segui para a cozinha, mas aí parei.

–Isso é ridículo, não vou ficar chorando como uma garotinha indefesa. – Falei para mim mesma irritada, peguei meu suco e meus óculos que estava em cima da bancada, voltei para lá e fingi que nada daquilo tinha me atingido.

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Nossos últimos dias foram, digamos que normais. Eu não estou tão próxima de Austin como nós estávamos começando a ser, nos falamos, mas nada além do que o importante.

Já se passaram uma semana que estamos aqui, e todos estamos aproveitando ao máximo, apesar desse meu desentendimento com Austin, a viagem está sendo sim muito boa.

Era manhã nublada de quase chuva, e eu estava na sala assistindo. Meus pais e os de Austin estavam na cozinha, depois todos vieram a sala.

–Temos que ir ao povoado vizinho. – Meu pai falou se sentando junto a mim.

–Fazer o quê? – Perguntei confusa.

–Estamos quase sem comida Ally, temos que ir comprar. – Tio Mike falou

–Nós vamos e vocês ficam aqui. – Tia Mimi disse.

–Mas por quê? – Perguntei

–Porque Austin está dormindo, e não tem precisão de vocês dois irem. Fiquem que no fim do dia nós voltamos. – Meu pai falou, assenti e eles foram se preparar para sair.

O carro partiu deixando apenas a casa enorme, eu e Austin.

Voltei para dentro e continuei assistindo, depois de uma meia hora o loiro acordou e se juntou em silêncio a mim para assistir.

–Cadê eles? – Ele perguntou depois de um bom tempo.

–Foram ao povoado comprar comida. Estamos quase sem. – Falei olhando para ele, já eram meio dia.

–Eu tô com fome. – Ele reclamou e eu assenti

–Eu também, - ele olhou para a TV – Quer me ajudar a preparar algo para comer? - Ele assentiu e nós dois fomos para a cozinha.

É, no quesito de não passar fome, estávamos unidos.


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Notas finais do capítulo

E então? E esses dois sozinhos hein? Hum, só no próximo capítulo! Comeeentem! Gente, agradeço as meninas que não tem conta no Nyah e entraram no grupo do Whatts, Laura e Amália 2 kkkk. Sejam muito bem vindas! Quem quiser participar também me mande o DDD e o número pelo review ou MP. E quem também não tiver conta, me procurem no Instagram, @natalhamonteiro. É isso, até o próximo! Beijos!