Quando Lua deu o braço a ele, tudo começou a gira, rodopiar e ela se sentiu enjoada, pois ela odeia ficar girando.

Do nada algo puxou seu braço e ela caiu sentada numa cadeira. Lua que estava de olhos fechados, abriu eles.

Estava numa sala... Bem, estranha. Tinha uma mesa enorme preta, com papéis, canetas, pastas e um computador super tecnológico. Atrás da mesa se encontrava uma cadeira enorme vermelha. As janelas eram grandes, estavam abertas, mas só se via um fundo preto, as cortinas também eram vermelhas como a cadeira. Lua olhou para o lado e viu outra cadeira igual a que estava sentada. As paredes eram vermelho claro.

– Putz, a onde estou? – disse ela, sua voz ecoou na sala.

– Minha cara, essa é a minha sala... Todos os mortos passam por aqui – disse Morte, bem ao seu ouvido assustado-a -Nossa o que foi?

– Você me assustou.

– Desculpe, my Love.

– Você é sempre assim?

– Assim como? – disse ele se sentando na cadeira atrás da mesa e colocando as mãos na mesa.

– Sempre tão meloso

– Isso é um problema?

– Não, é que é difícil achar alguém assim.

– Ah bom! – disse ele olhando para ela com uma curiosidade.

De repente ema batida na porta ecoou pela sala.

– Entre.

Lua olhou para trás e se deparou com um vulto sem rosto, mas com olhos verdes, de capa preta entrando na sala, acompanhado por três pessoas dois homens e uma menina de cabelos loiros que nem o sol e vestes sujas e rasgadas.

– Por favor se aproximem – disse Morte – Lua, venha até aqui agora!

– Não sou seu cachorro! – disse ela se virando para ele e amarrando a cara.

– Depois conversamos, agora, por favor... – gesticulou ele a uma cadeira, que pareceu do nada ao lado dele.

– Ta.

– Agora sente se – disse ele olhando para as três pessoas, os dois homens sentaram nas cadeiras e a menina ficou no meio delas. Ela estava horrorizada.

– Então, vocês morreram. Diga-me: Do que? – perguntou Morte olhando para eles encostado-se à cadeira, mas estava segurando a mão de Lua por baixo da mesa fortemente.

– Bem, eu fui assassinado por o ex-marido da minha mulher – disse o homem da direita.

– E eu morri por causa do câncer – disse o outro.

– E você menina? – perguntou Lua de repente, sobressaltando Morte.

– E-Eu... Fui morta-a pela minha mãe – gaguejou a menina loira.

– Oh meu deus – disse Lua se levantando da cadeira, soltando a mão de Morte e abraçando a menina.

– Lua, querida soltar a garota, por favor? – perguntou Morte.

– Morte, por favor, ela é só uma menina – implorou Lua.

– Desculpe minha amada, se ela morreu, ela está morta, ela não poderá voltar a vida – disse calmamente Morte.

– Então... Hã... Quero-a! – disse Lua decidida para Morte.

Morte deu um sorriso admirado a sua amada.

– Tudo bem, você a terá, será nossa – disse ele sorrindo – E vocês acompanhem, Mortífero – disse ele gesticulando ao um homem igual ao outro, mas de olhos laranja.

– Claro! – respondeu os dois que se levantaram e saíram acompanhando Mortífero.

– Então... Como se chama? – perguntou Morte saindo de trás da mesa e se agachando na frente da menina loira.

– Julie – disse ela sorrindo timidamente.

– Julie?... Que lindo nome – disse Morte.

– Obrigada – disse Julie.

– Bom, entre naquela sala, tenho que explicar umas coisas a minha amada Lua, tudo bem? – falou ele.

– Claro – disse Julie que saiu em direção a uma porta rosa – choque, assim que ela entrou a porta sumiu.

– Bem, chegou a hora de te contar como funciona as coisas por aqui .

– O quê Morte? – perguntou Lua curiosa.

– Vou te explicar como eu trabalho – disse ele dando um sorriso.