Latch - Perina escrita por Camila jb


Capítulo 4
Cap. 4


Notas iniciais do capítulo

Isso la são hrs de postar cap.? KK então vcs sabem q eu tenho insônia, e eu decidi adicionar. Queria agradecer ao carinho, e dizer que amei as interações no twitter, e ri bastante tbm kk
Eu acho q o cap ta pequeno, mas deem um desconto pq são 2h da manhã kkkk
Leiam as notas finais!!!



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– Karina. - a loira se virou pra ele, que dirigia atentamente enquanto xingava uns e outros que faziam manobras que ele não gostava.- Bem... E que eu ia pedir pra gente esquecer o que rolou no banheiro.

– Tudo bem.

Ele dirigia ainda revendo a imagem dela nua em sua mente. "Para", ordenou para seu cérebro, mas isso não aconteceu, já que a cena ainda rodava em sua mente. Assim que estacionou em frente a firma de Gael, os dois desceram e entraram, apesar dos olhares que os rodavam, eles fingiam não se importar.

– Ah, eu esqueci de dizer... A gente namora. - a frase da loira ecoou pelo elevador que só tinham os dois.

– Mas, eu nem fiz o pedido.

– Eu falei pro meu pai que a gente namora...

– Por que?

– Pra ficar mais fácil de ir morar na tua casa.

Ela revirou os olhos, se tinha coisa que a irritava era gente lerda. O elevador, finalmente, parou no andar da advocacia, mas assim que saíram se arrependeram, prontamente.

– Pedro. - a voz de Gael ecoa pelo enorme setor da advocacia, fazendo todos que ali estavam os olharem. - Como assim? Namora minha filha, e não me diz. - Pedro rezou para todos os santos, e repensou em todos seu pecados, chegando a um veredito "Acho que vou pro céu."

– Desculpa, Gael. Se quiser eu oficializo o pedido na sua frente. - a voz dele era puro medo.

– Não precisa disso, Pedro. Pai, vamos pra sala de reunião. - ela encarou todos aqueles que os assistiam.

– Venham. - Gael seguiu para a sala, andando como um soldado, fazendo o medo de Pedro aumentar. - Sentem-se. - fechou a porta, e observou o "casal" se sentar.

– Gael, eu gostaria de pedir a mão da sua filha em namoro. - Karina se praguejou por ter falado ao pai que namorava aquele imbecil.

– Claro, - a frase de Gael, fez com que Pedro relaxa-se, mas Karina estranhou. - Se vocês forem la em casa, e jantarem comigo e a Bianca.

– Pra que isso, pai?

– Porque eu quero.

– A gente aceita. - Pedro falou, recebendo um tapa no braço de Karina.

– Karina!? - Gael a encara.

– Tudo bem, pai. Quando?

– Hoje.

– Hoje!? - a esquentadinha repetiu.

– Sim, hoje as oito.

– Ta bem. - ela revirou os olhos. - Sera que eu posso trabalhar, agora?

– Claro.

Os dois saíram da sala, ainda com os olhares voltados para ele. Caminharam juntos ate o final do corredor, e assim que chegaram em sua nova sala, abriram-na juntos.

– Entra. - Pedro falou, e assim Karina fez.

– Aqui e bem maior.

– Sim.

Pedro fechou a porta; enquanto observava o enorme escritório, que tinha sido reformado a pouco tempo.

– Eu fico com aquela mesa. - Karina apontou para a mesa, que ficava em frente a janela que dava a vista para a avenida barulhenta.

– Ta, eu fico com essa. - ele apontou para a mesa, que ficava de frente para a mesa de Karina.

A loirinha se sentou em seu lugar, e ele também. O dois se parabenizando pelo cargo, apesar da escassez de cliente, e de saber que não seria sempre que receberiam um salário avantajado, eles estavam feliz.

– Acho que hoje não teremos clientes. - a voz de Pedro preenche o escritório.

– Também acho.

Eles arrumaram suas mesas, colocando seus pertences na mesma, e de vez em quando retrucavam algo. Assim, que se depararam com o horário, ambos se assustaram.

– Pedro, já são seis horas.

– A gente tem que correr.

Saíram do escritório, apressadamente. Assim, que entraram no carro, sentiram o peso daquela reunião familiar, mas fingiram despreocupação. Pedro dirigia rapidamente, e assim que chegaram ao apartamento, eles tomaram um rápido banho, e se trocaram.

– Vamos?

– So deixa eu fazer um coisa... - ele ate tentou se aproximar dela, mas não conseguiu.

– Para com isso, Pedro. - a loira se pronunciou.

– Desculpa...

– Vamos. - ela se direcionou a porta.

Os dois ficaram em silêncio ate chegar no carro, mas Karina teve que guiar Pedro ate a casa de seu pai. Assim que chegaram na casa de Gael, tiveram que dar a mão e fazer um acordo:

– A gente vai ter que se fazer de namorado, então sem xingamentos.

– Sera difícil, mas... - Karina falou e apertou a campainha da casa de seu pai.

– Dandara!? - Pedro olha pra Karina, confuso.

– Seu pai me convidou para jantar. Entrem. - ela da passagem para o "casal" entrar.

Gael estava sentado na mesa, que tinha a janta pronta, mas assim que viu sua filha e Pedro entrarem ele se levantou e os cumprimentou; dando um tapa nas costas de Pedro, que reclamara.

O jantar ocorreu super bem, apesar da provocações de Gael e Pedro. Assim que Bianca chega com Duca, a esquentadinha ate tenta, mas deixou transparecer seu ciumes -, apenas para Pedro.

– Oi, K. Oi, Pedro. - Bianca fala, e se senta junto a Duca nas cadeiras ainda vagas.

– Oi. - Karina respondeu, fazendo Bianca estranhar pela resposta "seca".

Assim que o jantar acabou, Bianca decidiu ver se o namoro de Pedro e Karina era verdadeiro, a irmã da esquentada já estava achando estranho os xingamentos que o "casal" trocavam.

– Se beijem. - a morena, irmã de Karina, falou.

– Quê? - a loirinha quase gritou, mas se conteve.

– Se beijem. Vocês não são namorados? Então.

– Desnecessário, Bianca.

– Por que?

– Porque sim.

– Bianca, não precisa disso. - Gael se meteu.

– Pai, qual e? Eles nem são um casal. Eles tão enganando a gente.

– Isso e verdade. - Gael encarou a filha mais nova.

– Você querem um beijo?- Pedro perguntou, e Bianca assentiu.

Pedro se aproximou da loira, e assim, que notou sua respiração acelerada, sorriu. Karina fechou os olhos, não iria e nem queria negar aquilo que iria acontecer. Pedro se aproximou mais, e assim que seus lábios se tocaram, ele mordiscou seu lábio inferior e sua mão foi parar em sua cintura, introduz sua língua dentro de sua boca e mordisca com suavidade os lábios da esquentadinha, pressionando um pouco, de maneira tal que o beijo se transforme em uma leve mordida. A soltou, e lhe deu um selinho.

– Pronto. Satisfeitos? - Karina pergunta, mas as perguntas que não queria calar eram as que rondavam a sua mente. "Que beijo foi esse?"

Bianca não responde, Dandara tinha um sorriso no rosto, Duca parecia não se importar, e Gael estava surpreso e muito irritado.

– Que beijo foi esse? - Gael se pronuncia, fazendo uma das perguntas que ainda estavam rodando na mente de sua filha mais nova.

– Vocês não pediram um beijo? A gente deu.

– Karina!

A loirinha ignora as palavras do pai, e focaliza em Pedro, que parecia tranquilizado, mas só parecia.

– Pai, já ta tarde. Melhor eu ir embora. - Karina fala, após Gael terminar seu discurso.

– Ta bom. Você vai pra casa dele?

– Vou pai, mas a gente não vai fazer nada.

– Ótimo, Karina.

Eles se despediram de todos, e seguiram para casa. Mas mesmo depois de chegarem no apartamento de Pedro, eles não trocaram uma palavra. Ela se sentou no sofá, enquanto, observava Pedro falar no telefone.

– Eu vou ter que ir pra casa do meu pai. - Pedro fala, assim, que termina a ligação

– Por que?

– A Tom Tom não ta bem, e me queria por perto.

– Ta. Manda um beijo pra ela.

Eles saiu do apartamento, deixando-a sozinha. A loira, que apesar de não ser curiosa, se levantou e foi para o quarto de seu "falso namorado", abriu a porta do armário e pegou a caixa vermelha. Assim que despejou as cartas em cima da cama, preferiu não ter aberto aquela caixa. Karina sabia que Pedro ja havia amado, se lembra bem do dia que ele se confessou apaixonado, mas quem ela não fazia ideia. A loira construiu uma ordem das cartas de amor que a menina secreta mandava, assim que finalizou, releu as cartas, mas ficou intrigada com a ultima mensagem:

"Por que?"


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Notas finais do capítulo

Eai curtiram o suspense? Quem sera essa garota misteriosa?
Quero ideias e sugestões, hein.



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