Passados Obscuros escrita por Drummer


Capítulo 19
O Passado de Sakura


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, não tinha como escrever, mas em fim aqui esta ele. Espero que gostem ^^
Cap dedicado a Las Death por ter favoritado, obrigada anjo



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Flash Back on

Eu estava no jardim brincando com o tio Kakashi, quando mais ao longe escuto meu pai me chamar, e logo vou correndo ao seu encontro.

Kizashi: Sakura, meu amor venha aqui – e eu fui ver o que meu pai queria

Sakura: O que foi papai? – perguntei

Kizashi: Tenho um presente pra você – disse e meus olhinhos brilharam fazendo meu pai rir – aqui – disse mostrando um colar com dois círculos – este foi feito para nós do clã Haruno, ele é igual ao meu – disse mostrando seu colar no pescoço

Sakura: Mas papai o seu tem um circulo e o meu tem dois e o seu não tem pedrinhas – falei

Kizashi: O meu tem um circulo por que sou um homem e o seu e de sua mãe tem dois por que vocês são as duas mulheres mais importantes pra mim – falou e a menina sorriu – Sakura sempre se lembre que esse colar mostra o amor que existe no nosso clã e que jamais estará sozinha. Esse é nosso símbolo, então gostou do presente? – perguntou

Sakura: Eu amei papai – disse o abraçando

Kizashi: Que bom que gostou amor, agora vá e volte a brincar com Kakashi – disse pra mim e logo me virou as costas indo embora, eu não pude evitar minha decepção quando o vi se afastar de mim e quando retornei para brincar com Kakashi, ele me olhava preocupado.

Kakashi: O que foi minha flor? – perguntou se abaixando para ficar na minha altura – porque essa cara de decepção?

Sakura: Papai, esta distante – falei tristemente – ele me deu esse colar dizendo para nunca esquecer que sempre existira amor em nosso clã, mas então porque papai esta distante? Eu fiz algo errado? – perguntei amargurada.

Kakashi: Sakura, você não fez nada de errado. Seu pai apenas não percebe o que esta fazendo de errado, ele te ama, não fique triste por ele parecer distante, ele deve estar muito ocupado minha flor, e eu prometo que sempre estar aqui quando precisar – falou sorrindo para mim.

Sakura: Promete? – perguntei abrindo um enorme sorriso – ate mesmo quando eu quiser brincar de casinha? – perguntei rindo e o vendo bufar, mas então ele prometeu por dedo mindinho, sempre estar ao meu lado.

Fiquei a tarde inteira brincando com meu tio, e quando já estava quase na hora de dormir, estava esperando meu pai e minha mãe irem ate mim para me dar boa noite, mas eles não foram. Eu não entendia o fato de eles terem esquecido de mim, pensei em dormir e esquecer isso, mas o som de um objeto se quebrando me fez levantar assustada e preocupada. Eu me encaminhei devagar ate a porta do quarto dos meu pais que esta um pouco aberta, o suficiente para que eu pudesse enxergar o que ocorria lá dentro.

Mebuki: Como você deve coragem? – perguntou minha mãe chorando, eu queria entrar, mas não pude me mexer.

Kizashi: Mebuki, não é o que parece. Deixe-me explicar – tentou argumentar.

Mebuki: Não se pode explicar uma traição Kizashi! – falou mamãe irritada com papai – agora entendo o porque de você estar tão distante ultimamente, tudo isso por uma vagabunda? – gritou

Kizashi: Quieta! Quer acordar a Sakura? – falou preocupado andando ate a mulher que se afastou.

Mebuki: Agora você pensa nela não é? Duvido que quando estava com aquela vadia você se quer pensou em sua filha! Você não é digno de ter uma família! – falou jogando mais uma vaso contra a parede, papai correu ate mamãe e segurou seus braços.

Kizashi: Eu fiz isso para protegê-las! – falou olhando serio para mamãe.

Mebuki: Se proteger é ir pra cama com outra, eu não quero sua proteção! – falou se soltando do meu pai – você não traiu só a mim, traiu Sakura também, como acha que ela reagira quando souber que seu pai traiu sua mãe, só pra transar com outra mulher? – falou irritada – eu quero que vá embora daqui, por que se não o fizer eu o farei! – falou alterada.

Kizashi: Nem eu e nem você sairemos daqui! – falou papai bravo – você ficara aqui, caso contrario Mebuki, irei fazê-la sofrer muito – ameaçou.

Mebuki: Eu te odeio Kizashi e não quero ficar perto de você nunca mais! – jogou as palavras de meu pai – conhecê-lo foi um erro, queria nunca tê-lo conhecido, queria nunca ter me casado com você, queria nunca ter tido nada com você, se eu soubesse que isso aconteceria jamais teria ficado grávida de você! – gritou. Mamãe não me queria mais? Era isso que estava dizendo? Eu não entendia o motivo de meus pais estarem brigando, mas aquilo foi o suficiente para que lagrimas caíssem de meus olhos e eu saísse da porta do quarto dos meus pais correndo, mas não para meu quarto, mas sim para a porta da frente, eu sairia dali.

Quando eu abri a porta a fechei com força, o que chamou a atenção dos meus pais, mas antes que eu pudesse me afastar dali o mais rápido possível, dou de cara com um homem moreno de olhos negros frios, ele me dava medo e antes que pudesse correr ele me pegou tampando minha boca e depois tudo o que senti foi meus olhos ficando pesados com a bancada que levei na cabeça...

Quando acordei senti minha cabeça dolorida, mas o pior era que eu estava amarrada a uma cadeira com um pano em minha boca para evitar que eu falasse, o que significava tudo aquilo? eu não entendia, estava ficando desesperada, mas sons de passou me fizeram tremer, sem pensar duas vezes fingo ainda estar desmaiada.

– Kizashi velho amigo, perdeu algo importante? – perguntou uma voz fria – quem disse que estou com sua filha? – voltou a falar, devia estar ao telefone, por isso não escutava a voz do meu pai – se a quiser viva, me encontre, onde sempre nós encontramos e traga Mebuki junto, caso contrario mandarei irem atrás dela para mata-la. E dessa vez deixe o FBI fora disso! – falou um pouco mais alto. Os passos pararam em minha frente – sei que esta acordada - falou erguendo meu rosto e tudo o que fiz foi abrir os olhos – não se preocupe não vou machuca-la...Ainda – falou para logo se afastar, o que esta acontecendo ali? Era tudo o que se passava em minha cabeça.

Se passou um bom tempo, o que pra mim pareceu horas. Eu ainda me encontrava amarrada e presa a uma cadeira, já havia reparado no lugar inteiro, era um deposito abandonado, mas bem cuidado, parei de tentar achar os detalhes quando dois homens aparecem segurando meus pais, não aguentei meu despero ao vê-los com as mãos amarradas e comecei a me debater, mas tudo o que consegui foi derrubar a cadeira e ir de encontro ao chão.

Mebuki: Sakura! – exclamou tentando vir ate mim, mas foi impedida pelo homem que a segurava – me solte! Preciso solta-la – argumentou mais não obteve sucesso.

Kizashi: Mebuki, fique quieta – ordenou meu pai – não podemos fazer nada por enquanto, então apenas fique quieta – falou me olhando triste.

De um lado você esta certo, não podem fazer nada, mas duvido que em algum momento poderão o fazer – disse sorrindo cruel.

Kizashi: Solte-a Madara, Sakura não tem nada a ver com isso – falou para o homem que estava ao meu lado.

Madara: Muito pelo contrario meu amigo – respondeu – prenda-os – falou para os homens.

O que veio a seguir me fez tremer de medo. Meus pais foram acorrentados a minha frente, seus pulsos estavam sobre correntes extremamente fortes, e em seus tornozelos haviam outras correntes, meus pais não se encontravam mais vestido, ambos estavam apenas com as roupas de baixo, meu pai estava a minha direita, enquanto minha mãe estava a minha esquerda, os dois estavam afastados um do outro de modo que não pudessem se tocar, e eu fui desamarrada da cadeira para depois ser presa a uma viga do armazém. O homem estava sorrindo vitorioso e estava atrás de meus pais se divertindo com a cena. Papai tinha em seus rosto um olhar de arrependimento e mamãe estava calada revezando seus olhares para mim, para o chão e para meu pai.

Kizashi: Você disse que se eu fizesse tudo o que mandasse, as deixaria em paz – falou pela primeira, depois que foi a corretado.

Madara: Você foi muito idiota ao ter acreditado nisso. Tudo o que eu quero é poder, e não poderei ter isso ainda, pelo menos não enquanto vocês viverem e você deveria saber que não se deve fazer acordos comigo. Gostaria de dizer que a morte de vocês será rápida, mas não será, quero que sofram muito e o melhor, sofram na frente de sua filha! – exclamou – que comece a festa.

Eu não sabia como tudo aquilo tinha começado, mas não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo e com meus pais. Os gritos da minha mãe e do meu pai, apenas me faziam chorar mais. Mamãe estava nua, enquanto um homem nojento a estuprava, meu coração estava se quebrando com aquela cena, mamãe estava com um sangramento entra as pernas e muitas partes de seu corpo estavam marcados. Papai gritava para que parasse e para que não tocassem em mamãe, mas toda vez que ele abria a boca, era uma chicotada, seus corpo estava sangrando completamente, mas mesmo assim papai não ousava parar, ele tentava se soltar e gritava mais alto, mas tudo era inútil.

Sakura: Soltem meus pais! Parem com isso! – eu gritava e toda vez que isso se repetia aquele homem dava risada e voltava a chicotear meu pai, meus pais estavam sofrendo eu queria ajuda-los, eu queria que parassem – Parem! – gritei, nada aconteceu, a dor em meu peito era tanta, que eu já me encontrava ajoelhada chorando e implorado para que parassem. Meus pais já não gritavam mais, estavam cansados e por um momento cheguei a acreditar que eles estavam me deixando.

Kizashi: Perdoe-me Mebuki, eu só queria protegê-las. Nunca quis que isso acontecesse – falava meu pai com dificuldade, meu pai estava chorando e olhava para mim e para minha mãe – me perdoe – aquela cena me fazia querer morrer.

Mebuki: Se tudo o que fez foi para proteger aqueles que ama, terás o meu perdão, mesmo que tenha me machucado profundamente...eu lhe perdoo – falou chorando e sorrindo fraco.

Sakura: Papai! Mamãe! – gritei chamando a atenção deles.

Madara: Que cena comovente – falou ironicamente – mais eu ainda não terminei de brincar com vocês – falou caminhando ate minha mãe com uma faca nas mãos.

Sakura: Pare! Eles já estão machucados, já chega – falei desesperada, mas ele me ignorou completamente.

Ele passou a faca pela pele exposta de minha mãe, a fazendo derramar lagrima, aquele homem repetia os cortes fazendo mais sangue cair ao chão, mamãe gritava e meu pai implorava por misericórdia, mamãe estava com o corpo cheio de cortes, seu sangue podia formar um rio ao chão, sua cabeça estava abaixada, ela estava sem forças. Eu sentia que minha vida estava acabando, por que Deus? Por quê? Eu os amo tanto, eu rezava, mas tudo o que ouvia era os gritos de meu pai, seus corpo já estava todo marcado pelo chicote, e agora os cortes por cima dos machucados...era terrível ver aquilo, mas eu não podia desviar os olhos, não podia. Eu achava que aquilo jamais iria acabar. Depois dos cortes, ele colocava um ferro com a ponta laranja em cima dos cortes e toda vez ele colocava aquele ferro no fogo e por ultimo mais algumas chicotadas. O sangue de meus pais se encontrava por quase todo o chão, eu havia sido solta e não evitei correr ate meus pais, eles estavam fracos, sem viva...

Mebuki: Sakura, nunca se esqueça do seu sorriso – falou mamãe sorrindo pra mim, era um sorriso fraco, mas verdadeiro, ela estava partindo aos poucos, quanto mais os segundos passavam mais ela sofria – eu te amo, minha...flor... – foram as ultimas palavras dela, pois logo depois ela fechou os olhos e se foi com um sorriso no rosto.

Sakura: Mamãe! – gritei, mas ela não se mexeu – não me deixe – falei chorando ainda mais – papai – me virei para olha-lo e ele me encarava com carinho e tristeza e assim como mamãe ele tinha um sorriso fraco.

Kizashi: Desculpe minha cereja, mas não poderemos mais ficar com você – falou em um sussurro.

Sakura: Papai não, por favor, fique comigo – eu implorava, eles não podiam me deixar, não podiam!

Kizashi: Papai foi fraco, ele merece morrer, mas você não merece ficar sozinha. Eu te amo tanto minha pequena, tanto – lagrimas escoriam sobre seu rosto levanto o sangue embora – adeus...meu...bebe – assim que papai terminou essa frase ele ficou em silencio, papai havia me deixado também.

Sakura: Vocês não podem me deixar! – eu gritei mais não ouve resposta – eu amo vocês – disse caindo no chão manchado pelo sangue de meus pais – não podem...não podem! – mais lágimas caiam e um vazio estava em meu peito – vocês não podem me deixar sozinha! – eu falava para os corpos dos meus pais sem vida.

O homem que matou meus pais, estava de volta e suas roupas cheiravam a gasolina, ele me olhava sem interesse.

Sakura: Porque fez isso? Porque os tirou de mim? O que fizemos a você? – perguntei para ele – eu nunca poderei ter um final feliz com eles agora, queria poder tê-los protegido, eu os amava tanto – sussurrei

Madara: Não existem finais felizes. Você é fraca de mais para fazer qualquer coisa e para proteger alguém. Quer ser forte torne-se uma pessoa sem sentimentos, pois eles apenas servem para te deixar fraca! Para vencer é preciso passar por cima de qualquer coisa ou de qualquer um, pessoas como você não são capazes disto, pessoas como você devem sofrer sozinhas e morrer sem ninguém, pois esse é o destino de pessoas inúteis como você! Fique longe do meu caminho que a deixarei viva, caso contrario a matarei – falou me emburrando para longe.

Sakura: Você pagara por tudo isso um dia – falei

Madara: Ficarei esperando, é melhor se esconder garota, pois eu matarei qualquer um que você ame – falou se afastando e quando estava perto da saída ele acendeu um fósforo e o jogou no chão que logo pegou fogo. Então esse era o fim? O fogo estava se arrastando pelo local e eu não sentia vontade de me mexer nem nada, eu morreria com meus pais.

Kakashi: Sakura! – falou desesperado quando me viu, ele havia derrubado a porta e atravessado o fogo e estava a minha frente, vê-lo me fez chorar novamente. Ele me abraçou e eu enterrei meu rosto em seu peito, ele me pegou no colo e quando voltei a mim, estávamos do lado de fora – fique aqui Sakura, preciso voltar e tirar seus pais de lá antes que o fogo consuma tudo – disse antes de voltar para dentro.

Eu não o esperei, queria sair dali, queria ficar sozinha. Sai correndo e acabei em um parquinho, me joguei debaixo de uma arvore e abracei os joelhos fortemente, e então a dor de perder meus pais voltou.

– Por que você esta chorando? – a voz de um menino me fez erguer a cabeça – ele era ruivo de olhos verdes-musgos. Eu neguei com a cabeça e me levantei e me voltei a correr, depois de muito tempo correndo consegui chegar em casa, mas me arrependi quando encontrei o resto da minha família na frente da casa onde costumava morar com meu pai, quando eles me virão seus olhos havia terror, medo e nojo. Todos me chamavam de ‘assassina e de mostro ’ eles sabia da morte dos meus pais, eu fiz a única coisa que me passou pela cabeça entrei dentro da casa e tranquei a porta, ainda podia ouvi-los me chamarem de assassina e de monstro.

Sakura: Papai, onde esta o clã que representa amor agora? Onde você e a mamãe estão? Por que foram embora? – sussurrei deixando as lagrimas cair e antes que pudesse me dar conta adormeci encostada a porta.

Quando acordei gritos podiam ser ouvidos, mesmo com medo eu abri a porta e tudo o que vi foi fogo, sangue e o resto de minha família sendo morta, eu estava perdendo todos aqueles que amava, estava de noite então calculei que já tinha se passado um dia, um dia que eu perdi meus pais. Vi as ultimas pessoas da minha família morrerem aliviados de estarem partindo sem mim. Vi a morte a minha frente, mas quando fechei os olhos esperando a faca cortar minha cabeça assim como fez com os outros ela não veio. Ao abri-los vejo o rosto de Kakashi sangrando, seu olho esquerdo estava fechado e o corte tinha sido grande e profundo. Ele me pegou no colo e juntos saímos de lá.

Kakashi: Proteja ela Rin, não deixa nada acontecer a ela – pediu a morena – voltarei para lá

Rin: Você está indo para um mar de sangue, sabe disso não é? – falou – não vá.

Kakashi: Não posso permitir que Sakura fique sozinha – falou serio

Rin: Então não morra! Volte para ela e para mim! – implorou

Kakashi: Voltarei – falou dando um selinho na morena antes de ir.

Sakura: Por que ele voltou? – perguntei a morena que era amiga da minha mãe e sempre esteve lá em casa.

Rin: Eu e Kakashi trabalhamos para o FBI. Nós deveríamos ter protegido vocês de Madara, mas falhamos, por favor Sakura me perdoe! Jamais quis que isso acontecesse – falou segurando minhas mãos firmemente.

Sakura: Meus pais morreram não é? – perguntei tetando acreditar que aquilo era mentira, mas quando a tia Rin assentiu, me senti completamente sem chão – quer dizer que eles não poderão estar comigo no meu aniversario amanha – falei sentindo as lagrimas cair.

Rin: Sakura – falou num sussurro – aqui, tome isso – disse me entregando um comprimido com água – ira lhe acalmar. Eu fiquei mais calma, mas a dor ainda não tinha passado, Rin me trouxe comida, mas eu não sentia vontade de comer. No fim, quando Kakashi retornou já era de manha e ele estava todo sujo de sangue. Ele me levou para a casa dele, e depois disse que tomaria um banho e em seguida conversaríamos, enquanto ele estava no banho as palavras daquele homem estavam em minha cabeça. “Não existem finais felizes. Você é fraca de mais para fazer qualquer coisa e para proteger alguém. Quer ser forte torne-se uma pessoa sem sentimentos, pois eles apenas servem para te deixar fraca! Para vencer é preciso passar por cima de qualquer coisa ou de qualquer um, pessoas como você não são capazes disto, pessoas como você devem sofrer sozinhas e morrer sem ninguém, pois esse é o destino de pessoas inúteis como você! Fique longe do meu caminho que a deixarei viva, caso contrario a matarei”.

Kakashi: Sakura – me chamou – esta na hora de você saber a verdade. Aquele homem que matou sua família se chama Madara, e ele vem a algum tempo ameaçando seu pai para poder possuir o poder das empresas Haruno. Mas esse homem não pode fazer muita coisa, pois seu pai resolveu contratar os melhores agentes do FBI para proteger sua mãe e você. Mas para que Mabuki não desconfiasse, Rin ficou encarregada de protegê-la e eu fiquei encarregado de proteger você! Mas Madara não desistiu e seu pai foi levado a uma armadilha, seu pai, Sakura errou quando não nos deixou contra-atacar Madara, ele errou em não agir, e nos erramos em não conseguir protegê-los. Você é a única Haruno viva Sakura, ele matou toda a sua familia. Eu gostaria que você ficasse conosco, para que não ficasse só. Não vamos tentar substituir seus pais nem nada do tipo, mas por favor, vamos tentar recomeçar ok? – falou

Sakura: Certo – falei – mas eu tenho um pedido – falei e ele me olhou curioso – quero que me treine e me ensine tudo o que sabe. Eu vingarei meus pais e minha família – falei fazendo Kakashi arregalar o único olho que podia ser visto – por favor.

Kakashi: Vingança não é um sentimento bom Sakura – alertou-me

Sakura: Eu sei, mas eu preciso, e pode ser que eu não consiga me vingar, então por favor?

Kakashi: Tudo bem – suspirou triste

Sakura: E pode deixar a morte da minha família em segredo? Você e Rin podem cuidar da empresa por enquanto, só quero que ninguém saiba.

Não existem finais felizes. Você é fraca de mais para fazer qualquer coisa e para proteger alguém. Quer ser forte torne-se uma pessoa sem sentimentos, pois eles apenas servem para te deixar fraca! Para vencer é preciso passar por cima de qualquer coisa ou de qualquer um, pessoas como você não são capazes disto, pessoas como você devem sofrer sozinhas e morrer sem ninguém, pois esse é o destino de pessoas inúteis como você! Fique longe do meu caminho que a deixarei viva, caso contrario a matarei” eu iria me vingar, a partir daquele dia, eu deixaria de ter sentimentos, eu me vingaria por eles, eu me condeno por aqueles que um dia eu achei que amava, estou pronta para destruir minha vida para poder mata-lo!

Flash Back off

Quando Sakura terminou Kakashi estava atrás de si apertando fortemente os ombros da garota.

Sakura: Acho que preciso tomar um ar, com licença – falou se levantando, mas é impedida por braços fortes, um moreno a abraça fortemente e ele possuía um cheiro parecido com o do Sasuke, mas o que a surpreendeu era que o perfume desse homem era o mesmo que o do seu pai, e pela primeira vez a garota que nunca chorou na frente dos outros, desabou, e chorou diante todos que se encontravam assustados, preocupados e em choque. Fugaku a abraçava forte e Sakura retribuiu o abraço.

Fugaku: Sinto muito – falou – você não merecia isso, muito menos seus pais.

Sakura: Obrigada – falou entre sussurros, quando Fugaku se afastou Kakashi e Rin a abraçaram.

– Desculpe atrapalhar, mas esta na minha hora de explicar – falou uma mulher de cabelos lilases – meu nome é Konan, eu era a mulher de Madara. Por mais que eu não concordasse, eu sempre soube dos planos dele, mas nunca tetei impedir por que eu tinha medo. Mas um dia ele resolveu que ele precisava que eu lhe ajudasse, ele queria que eu tivesse um filho de Kizashi Haruno, mas eu nunca me atrevi a fazer isso, Kizashi amava muito sua esposa e eu não poderia fazer algo desse tipo, eu estava esperando um filho sim, mas não de Kizashi e muito menos de Madara, eu fui covarde por não ajuda-los e se quiser pagarei pelos crimes de meu ex-marido – falou seria.

Sakura: Obrigada Konan por vir – disse – não pagara nada, eu já matei seu marido e se isso não é um castigo para ti, continue sua vida sem arrependimento dessa vez. Esse é a verdade sobre mim e o meu clã, Kakashi sempre foi o responsável pela empresa – disse

[...]

Temari: Podemos conversar agora? – perguntou depois que os mais velhos saíram da sala.

Sakura: Sobre o que quer falar? – perguntou

Hinata: O obvio – falou indo na frete da amiga – pedir perdão e se humilhar se for preciso, qualquer coisa para tê-la de volta – falou a olhando nos olhos.

Sakura: Uma vez eu disse, que talvez nunca estaria pronta para perdoar, mas evitar o perdão é como se eu me negasse a mudar – falou seria – porem não posso negar que ainda tenho medo de sofrer novamente, a dor de perder alguém que você ama é demais, eu já perdi toda minha família uma vez, eu não posso perder outra, então se eu perdoa-las e entrarem para minha vida apenas para me trazer dor....

Tenten: Não vamos machuca-la! Tudo o que queremos é esquecer e recomeçar, nós te amamos Sakura! – falou segurando as mãos da amiga.

Naruto: Desta vês tudo será diferente. Você tem a nós, nunca mais ficara sozinha – falou sorridente ao lado de Hinata.

Sasuke: Pode ter certeza que não – falou sorrindo para ela o que a fez sorrir de volta.

Sakura: Mesmo que eu as perdoe, não ficarei aqui – falou fazendo os sorrisos desaparecerem.

Ino: Por que não? – perguntou melancólica.

Sakura: Passei anos fugindo de mim mesma, fingindo de quem eu fui...passei muito tempo fugindo de casa achando que isso era o melhor, mas não é. Quero voltar para casa, para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Minha casa é em Paris! Eu as perdoo, mas estou partindo amanha de volta – falou dando as costas para eles.

Ino: Então iremos com você! – falou a fazendo a olhar.

Sakura: Não podem largar tudo por mim, os garotos, a cidade, o lugar de vocês é aqui – falou sorrindo fraco.

Hinata: Nosso lugar é onde nossa família esta, e se você não esta aqui, este não é nosso lar! – falou sorrindo meiga.

Shikamaru: Não vamos nos separar de novo, nunca mais – falou sorrindo de lado enquanto abraçava Temari pela cintura – acho que já esta na hora de começar nossa vida em outro lugar, claro junto de quem amamos – falou.

Sakura: Estão mesmo disposto a ir embora? – perguntou.

Shikamaru: Não vou me separar da Temari. E estou disposto a ir, e vocês garotos? – perguntou.

Gaara: Meus pais não moram muito longe de Paris, ótima escolha – falou piscando.

Sakura: Não acredito nisso – falou com as mãos na boca.

Neji: Já imaginamos que você não ficaria por isso decidimos ir para onde você for, é nossa amiga e também assim podemos começar a ser independentes. Sakura não tem nada que nos impeça de ir – falou

Sasuke: Só precisamos comprar as passagens e ai vamos poder ficar juntos – falou se aproximando da rosada e parando a sua frente – você demorou Haruno. Nunca mais fuga de mim – falou antes de a puxar contra si e colar seus lábios no dela em um beijo cheio de saudade e amor, um beijo que foi correspondido pela rosada.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?



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