Minako não podia dizer que sempre quis isso, que sempre a quis. Mas também não podia dizer com honestidade que não quis.

Era algo que existia sob a superfície, quase sem ser notado exceto por alguns momentos nessa e na outra vida em que a luz do sol batia no rosto de Rei em um certo ângulo e por um segundo ela não conseguia respirar.

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Rei sempre parecia séria e controlada.

Algo que para alguém com um certo tipo de mentalidade parecia um desafio a tentar achar as palavras certas que fariam com que todo aquele controle desaparecesse.

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Depois que Serenity morreu, Vênus se tornou plenamente consciente que o seu símbolo podia ser o do amor, mas o seu destino era guerra.

A sua princesa renasceria de novo e de novo para reencontrar Endymion. E a líder de suas guerreiras renasceria de novo para protegê-la.

Mas pelo menos ela não estaria sozinha, sua segunda em comando lhe lembrou disso.

Talvez isso seja destino também. Talvez seja só sorte. Seja qual for a natureza da situação ela ainda assim se sentia grata.

Para sempre lutando ao lado de Mars, não soava tão ruim assim.

Estranhamente não lhe ocorreu naquele momento que os dois destinos não eram mutuamente exclusivos.