O Duque e Eu escrita por SweetBegonia


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ai vai mais um capítulo....
Uma noticia triste e uma noticia boa...
Nossa Felicity está com o coração dividido....



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Maio de 1806 – Londres

Sarah entra afobada no quarto de Felicity.

Ela ainda não havia se recuperado da noticia da morte de Barry.

Ela se sentia culpada, com raiva, perdida. Depois de Sarah ele era a única pessoa constante em sua vida e agora havia partido para sempre. Seu coração ingrato a fez lembrar-se de um par de olhos verdes...sacudindo a cabeça ela retirou o pensamento da cabeça.

Já faziam três semanas. Como pode algo assim acontecer com alguém tão bom e tão jovem¿ Morrer de uma febre qualquer, antes mesmo da primeira batalha¿ Era ironia do destino...

– Prima¿ - Sarah entra no quarto a tirando de seus devaneios.

– Fale, Sarah.

– Olha – estendendo-lhe uma carta – chegou para você, estava dentro da carta que recebi do Ray.

Felicity pega o envelope, por fora só o nome dela, numa caligrafia desconhecida. Sarah senta do seu lado na cama e ela abre a carta.

Felicity,

Sinto muitíssimo por sua perda.

Junto com essa carta receba meus sinceros sentimentos.

Oliver

Ela olhou para a prima e lhe deu a carta para que esta lesse.

– Que gentil e carinhoso da parte dele lhe enviar isto.

– Eu sei...

Sarah sabia que algo estava errado, além claro do fato do noivo dela ter falecido.

– Prima, sei que está sendo difícil, que você tinha sentimentos pelo Barry. Mas você sabe que se trancar nesse quarto não vai traze-lo de volta, não é¿

– Eu sei disso, sim. Mas...

– Mas¿

Ela respirou fundo.

– Eu não sei se o que sentia por ele era amor – lagrimas escorreram por sua face.

– E você se culpa por isso¿ Ou por ele – e apontou para a carta – ter mexido mais com você do que seu noivo em todo o tempo que vocês de conheciam¿

Como ela sabia disso¿

Ela olhou para Sarah e assentiu.

– Eu sou uma pessoa horrível, como posso ficar tão feliz com umas poucas linhas quando Barry está morto¿

Seu choro era sentido e cheio de culpa.

– Não fique assim, por favor! – Sarah a abraça e depois se afasta segurando suas mãos – me ouça: você e o Barry se conheciam desde crianças, seus pais eram amigos de longa data, tudo conspirou para que o noivado de vocês acontecesse. È perfeitamente normal que o sentimento não fosse amor e sim uma amizade baseada na confiança e na convivência diária. Você conheceu poucos homens durante a sua vida...tudo levava a este noivado. Eu sempre achei precipitado vocês noivarem tão cedo. O que vocês sentiam um pelo outro era amor sim, mas não de um homem por uma mulher, talvez de amigos, irmãos....

Felicity suspirou e ela continuou:

– Nada muda o fato de que ele está morto e a tua dor é compreensível. Mas não se sinta culpada, o fato do Oliver ter mexido tanto com você não te transforma em alguém horrível, mas sim numa mulher com o coração livre para amar um homem...

– Mas o Barry...

– Reze por ele, tenha seu período de luto por seu amigo, seu companheiro, seu irmão...mas não deixe a tristeza e a culpa tomarem seu coração te impedindo de viver.

Sarah se levantou, lhe deu um beijo na testa.

– Estou aqui sempre que precisar. Vou responder a carta do Ray, se você quiser enviar algo para o Oliver enviarei as correspondências amanhã pela manhã.

Ela pensou em tudo o que a prima tinha dito. Chorou, repensou. Teve uma noite de insônia e quando o dia a encontrou ela estava com papel e pena na mão respondendo a carta de Oliver.


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Notas finais do capítulo

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