O Torturador escrita por timoteo


Capítulo 1
O cachecol


Notas iniciais do capítulo

Bem esse é o primeiro capitulo, na verdade primeiro conto de uma série com o mesmo personagem, espero que gostem :D



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Numa cidadezinha pacata em que todos se conheciam, morava um homem muito quieto, que tinha uma cicatriz muito feia no rosto. As pessoas da cidade tinham medo dele, pois se dizia que ele matou a esposa e os filhos quando era mais novo. Ele morava em uma casa de madeira. Escura. Quieta. Ninguém sabia muita coisa sobre ele.

Um jovem médico, bem vestido, rosto bonito, que fazia amizade fácil, se mudou para a mesma rua do senhor da cicatriz. Esse jovem médico trabalhava com muita dedicação, principalmente os casos onde as vítimas sofriam algum trauma grave.

Numa certa noite, uma moça que passava pela rua vazia e escura, sumiu sem deixar rastros. Ela simplesmente desapareceu de uma hora para outra. Em um momento estava atravessando a rua indo em direção a sua casa, no minuto seguinte não havia mais sinal dela. Todas as pessoas da cidade ficaram assustadas e mobilizadas e saíram procurar a moça. Durante toda a noite, eles reviraram as ruas e becos nas proximidades do local do desaparecimento. O único que não deu a mínima para o desaparecimento da moça foi o Sr. Cicatriz. Ele foi muito grosso quando bateram na casa dele para saber se ele sabia algo sobre a pobre moça. Pela manhã encontraram-na em uma rua deserta, a poucas quadras da casa do dele.

Quem encontrou a moça foi o Médico. Ele estava passando pela rua quando ia ao hospital trabalhar e viu a moça desacordada na calçada.A primeira vista ela estava muito bem e sem nenhum ferimento. Porém, quando foram fazer uma investigação mais apurada no corpo dela, viram que ela estava sem os dois mamilos. Isso foi um espanto para todos da cidade. Quem seria o maluco que iria arrancar apenas os mamilos de uma pessoa? O jovem médico se dedicou muito no tratamento da moça. Passava para vê-la todos os dias, sempre perguntando se ela ainda sentia dores, sempre verificando se os ferimentos haviam sarado.

Os boatos que se espalhavam era que o Sr. Cicatriz na "casa do terror" teria feito isso, mas a policia foi investigar e não achou nada a casa do homem, nem conseguiu descobrir mais detalhes do suspeito após o depoimento da moça. Ela pouco se lembrava do que havia ocorrido naquela noite, e, apesar dos protestos dos moradores, a policia acabou arquivando o caso.

Um homem passava pela rua, que estava muito escura, quando foi surpreendido por trás. Um pano com um cheiro estranho veio parar em seu rosto, e logo depois ele desmaiou. O sequestrador pegou o corpo do homem, colocou em seu carro que estava estacionado na esquina, levou até sua casa e o arrastou até o seu laboratório. Lá o colocou em sua cadeira, que se parecia muito com uma cadeira de dentista, tirou a camiseta e amarrou seus braços nos braços da cadeira, além de prender suas pernas. Então pegou uma faca e começou a fazer cortes circulares em volta do peito dele. Cortes superficiais, apenas para cortar a pele. Usou a faca de esfolamento e começou a tirar toda a pele do peitoral, tirando com cuidado principalmente o mamilo. Essa era a parte mais importante, pois era isso que ele buscava em suas vitimas. A pele ele usava para costurar. Depois de tirar a pele necessária, ele precisava limpar o que havia cortado, e então costurar com os demais. Então fez os cuidados básicos nos locais onde havia tirado a pele e pegou o corpo do homem, levou para o carro e saiu com cuidado para não ser visto, quando a rua estava totalmente deserta despejou-o.

Novamente, na manhã após o sumiço, o rapaz apareceu desacordado, e novamente quem encontrou foi o Jovem médico, que estava indo outra vez trabalhar. Ele relatou a policia que ouviu gritos durante a madrugada, enquanto se arrumava para ir trabalhar. Na hora ele achou que não era nada demais, já que não sabia do sumiço do homem, pois já estava dormindo na hora em que as buscas haviam começado. Novamente o jovem médico cuidou de toda a recuperação da vítima, sempre indo ver se ele estava bem, e sempre muito interessado no paciente e em sua recuperação.A policia prendeu o Sr. Cicatriz, pois a população achava que ele era o culpado e estava a ponto de linchá-lo. Então para dar segurança a ele e uma resposta a população, levaram ele para a prisão.

Mais casos ocorreram, sempre da mesma forma: uma pessoa desaparecia e na manhã seguinte aparecia sem os mamilos. A policia teve que soltar o Sr. Cicatriz, pois ficou provado que ele era inocente.

Na noite em que ele foi solto, um homem que passava pela rua ouviu que alguém o seguia. Ele começou a acelerar o passo, mas foi surpreendido por uma mão q tapou sua boca ao mesmo tempo e quem levou uma joelhada nas costas. O sequestrador arrastou-o pela rua até chegar em uma casa, entraram passando pela sala, e foram para os fundos. O tempo todo o sequestrador achava que o homem estava desacordado.

Chegando aos fundos da casa, num verdadeiro laboratório, o homem foi colocado em uma cadeira de dentista, sua blusa foi tirada e ele foi amarrado. Olhando em volta, viu q aviam varias facas e outros elementos de tortura. Do outro lado viu em vidros de conserva, vários olhos, dedos e outros membros. Numa mesa ele viu um cachecol, que lhe pareceu estranho, mas ele não entendia o por que. Até que o moço pegou o cachecol e colocou no pescoço. Então, o homem viu que o cachecol era feito de mamilos. Então o jovem rapaz falou:
–-Gostou? Agora vou pegar sua pele para começar a fazer um casaco.

A boca do homem estava amordaçada, então o psicopata começou a esfolá-lo enquanto ele estava acordado. Era algo totalmente novo para ele, ele sentia algum prazer com isso, era algo novo, quase tão excitante quanto à primeira vez que havia mutilado uma pessoa, e isso fazia muito tempo. Então foi tirando a pele, vendo aquele olhar de terror e dor no rosto do homem. Lagrimas saiam dos seus olhos assim como o sangue escorria de sua pele cortada. O psicopata passou boa parte da madrugada cortando a pele do homem e após ter tirado toda a pele da barriga e das costas, ele a lavou e colocou no formol. Então, fez algo que nunca tinha feito antes: assassinou um homem.

Foi um corte na jugular, muito sangue escorreu, e logo o homem morreu. O psicopata levou o corpo para os fundos da casa e cavou um buraco ao lado do muro da casa do Sr. Cicatriz. Já eram mais de 6 da manhã quando terminou de enterrá-lo. No tempo em que esfolava e enterrava a vítima ele pensava em planos para o futuro. Não poderia ficar na cidade, pois seria muito arriscado. Teria que desaparecer. Aquilo já era normal para ele, passava um tempo em uma cidade e desaparecia, nunca mais dava sinais. Porém dessa vez era diferente, ele havia assassinado alguém. Havia chegado ao limite. Aquilo não lhe dava prazer. A mutilação, a fabricação do cachecol, usar o cachecol, isto lhe dava um prazer. Mas matar alguém, isso não era algo que ele gostava, pois ele achava prazeroso ver a recuperação das pessoas, vê-las sofrendo com a dor dia após dia.

Então ele decidiu que iria se mudar para uma cidade grande, mas não podia ser de imediato, teria que esperar uma semana ou duas, nesse tempo ele tinha que agilizar a documentação falsa e tudo mais.

Quando entrava em casa, viu o Sr. Cicatriz andando em sua propriedade. Olhando para aquele homem, ele lhe parecia muito familiar. Não se lembrava de onde, mas havia visto ele no passado. Ele ainda não tinha aquela cicatriz, mas sim ele já o havia visto. Aquilo fez com que ele tivesse mais necessidade de se mudar. Se ele conhecia aquele homem, era uma tragédia. Dependendo quem fosse aquilo poderia ser muito ruim, pois ele poderia saber do seu passado obscuro. A mente do psicopata estava acelerada. Rapidamente planejou uma fuga, um desaparecimento instantâneo. Ligou para o hospital disse que teria que teria que ir embora, pois tinha que resolver problemas pessoais, e deixou um recado para alguns conhecidos de confiança para mandarem os seus móveis para um endereço fantasma.

Ele só levou consigo os materiais de seu laboratório, pois ninguém poderia saber daquilo. Então pegou seu carro e partiu, com muitos planos para a nova cidade, mas ele tinha uma dúvida martelando em sua cabeça, quem era o tal senhor.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é isso, espero que tenham gostado.Por favor deixem comentários com críticas, sugestões pros próximos capítulos.Assim que eu pensar na continuidade da história e conseguir escrever eu posto.



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