A garota invisível escrita por Mary Kazuto


Capítulo 4
2º dia- cuidado por onde pisa


Notas iniciais do capítulo

aqui vai mais um cap. desculpem a demora, mas como diz o ditado: mais vale a qualidade do que o tempo da postagem
espero que gostem



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Abro meus olhos lentamente sentindo o incômodo causado pela claridade da janela, meu quarto até está bem arrumado, mesmo eu não tendo muito tempo para desencaixotar minhas coisas, por falar nisso, quase tudo está do mesmo jeito desde que chegamos.

Me levanto e dou um longo bocejo, vou até o banheiro e faço minha higiene matinal, depois visto uma calça azul escura com alguns detalhes em branco do lado bem folgada (nunca fui fã de roupas justas), a blusa da escola (ridícula),meu all star roxo e um moletom cinza sem capuz bem leve, mas folgado, para finalizar, amarro meu cabelo em um coque frouxo deixando alguns fios caírem no meu rosto, mas isso não me incomoda, é certo que ontem eu fui parecendo uma Emo, até com direito a capuz, nas outras escolas que eu estudava sempre fiz isso, ajuda a me camuflar, mas parece que nessa nova escola os veteranos têm marcação com os novatos, quanto mais a pessoa quer se esconder, mais eles o humilham.

Caso você não tenha entendido essa minha explicação eu vou resumir, se eu não for uma piranha avoada que se joga na frente de qualquer garoto eu vou ser humilhada pelo resto da minha vida.

Voltando à vida real...

Olhei minhas mensagens, tinham três.

“Garota! Não me ligou né? Achou um garoto pra me substituir? E ainda diz que não liga para homens, sua safada!” de Yuno.

Bom, o que eu mais poderia esperar? Essa é a Yuno, do nosso grupo ela é aquela garota superativa que não leva desaforo pra casa quando o assunto é a amizade, mexeu com uma amiga dela, ela parte pro pau.

“Tá sumida hein? A Yuno me contou que você não respondeu ela, que coisa feia * imitando uma criancinha* isso não se faz, ela ficou com raiva” de Sherya.

Essa é a Sherya, a “pacificadora” do grupo, aquela pessoa que sempre tem uma solução pra tudo, quase nunca usa a violência, só quando mexem com quem elas chamam de “alma” do grupo, sim sou eu, elas me disseram uma vez que se não fosse eu elas nunca voltariam a ser amigas se você for ver elas são como dois polos diferentes, o positivo e o negativo, e eu sou a força que as une, nossa amizade é assim.

“Garota! Se você continuar com esse gelo sangue vai rolar quando nos reencontrarmos * aura assassina*, mudando de assunto, quando vamos nos encontrar? Tô com saldade, tenho que te contar umas novidades” de Yuno.

Às vezes eu me impressiono com a capacidade dela de mudar de humor tão rápido.

Dirigi-me à escada e por fim à cozinha, mesmo nossa família tendo vários empregados para várias tarefas eu prefiro fazer minha própria comida, enfim acabei com duas torradas e um copo com suco de pêssego, não sei como vai ser o dia de hoje, mas sei que vai ser bem pesado, ainda mais pela briga de ontem.

Saí de casa quase que em um pulo, afinal hoje eu vou poder ter uma caminhada e silenciosa sem minha irmã me incomodando, eu com certeza vou me vingar dela por pensar que pode fazer qualquer coisa comigo só porque eu sou tímida, ela vai ter o que merece, mas, por hora eu vou deixar como está, porque vingança é um prato que se come frio (N/A: ignorem a aura maníaca dela, é à força do momento).

Começo minha caminhada em direção à escola, coloco meus fones e vou o caminho todo apreciando minhas músicas letra por letra, acho que hoje vai ser um dia bom.

–------------------------------- QUEBRA DE TEMPO-------------------------

Eu retiro o que disse anteriormente, a única coisa boa que vejo aqui é a minha cara quando descubro que a primeira aula do dia é de educação física, e quando eu digo que essa é a única é porque assim que eu cheguei dei de cara com as garotas que me deram uma surra ontem estavam lá, do lado minha irmã com cara de filha do exorcista me fitando (nota: ela estava de costas para mim e me encarando), então se a minha cara de susto era a parte boa, não venham me perguntar a pior.

Por ordem do professor nos reunimos na quadra à sua espera, enquanto isso, minha irmã e as outras estavam sendo assediadas por vários garotos, mesmo isso não sendo novidade eu ainda me pergunto se aquela perua vai ter algum futuro.

– Alunos!- ouço uma voz grave que me tirou de meus devaneios, quando me viro dou de cara com um homem alto, de cabelos escuros, com músculos esculpidos, ELE vai ser o meu professor?- Sejam bem-vindos à primeira aula de educação física do ano, eu me chamo Morris e serei seu professor, agora, façam fila para irem ao vestiário, meninas na esquerda e meninos na esquerda, hoje vai ser QUEIMADO!- haaaaaaa, o dia não poderia ser melhor, minha irmã está querendo me matar e ainda tenho que aturar uma aula de queimado (matada), é hoje que eu morro, ou nem tanto, é só eu faltar esta aula, ninguém vai perceber, afinal eu sou mais invisível do que uma janela de vidro no quesito passar despercebida nos lugares, mereço um prêmio, palmas para mim!!!

Pronto! Já sei, eu vou sair dessa quadra por uma porta velha que fica no mesmo corredor que o vestiário feminino, depois é só esperar a aula acabar e voltar com a turma para a sala, eu sempre fiz coisas parecidas com essa nas outras escolas, quando encontrava uma aula que , a meu ver, me traria prejuízos eu faltava e ninguém percebia, até que eu posso realmente aproveitar esse dia, mas não sem esforço.

Pouco tempo depois todo mundo já tinha se dividido em duas filas, foi quando comecei a colocar meu plano em prática, chegou a minha vez, segui direto e quando cheguei à porta do vestiário parei e enrolei à direita, dando de cara com uma porta de cor marrom escura, de aparência velha e meio quebrada, para uma escola tão bonita, essa porta parece meio deslocada.

Por ela estar meio aberta, pude passar facilmente e comecei a correr rumo à liberdade tão sonhada, e foi quando deu tudo errado, enquanto eu corria, acidentalmente esbarrei em alguém, a força foi tão grande que fui de encontro com o ser que mais me ama no mundo e que quer a minha presença ao seu lado, sim, o chão, pra resumir: eu caí de bunda no chão.

– Olha por onde anda sua...- então ele ficou a me encarar e o senti me analisando, eu não gasto disso, ainda por cima meu moletom estava amassado, eu estava sentada no chão em uma posição nada confortável com minhas mãos ao lado das pernas olhando pra cima tentando descobrir quem era ele, pois a luz do sol e o meu coque desfeito em cima do meu rosto faziam o favor de impedir esse ato.

– Você é nova aqui? Pensei que só teríamos duas novatas esse ano- disse ele estendendo a mão e me ajudando a levantar, arrumei o meu cabelo e quando me virei pude ver seu rosto, peraí! Eu conheço esse cara!

É um tal de Dil

Dilli

Dillan, Dillan!

O cara com quem fiquei presa ontem junto com minha irmã, ele não me reconheceu? Mais é claro! Sua anta, você estava de capuz ontem, nem um coelho te reconheceria e eles têm uma ótima visão.

– Não está me reconhecendo?- que pergunta Kate! Se ele fez aquela pergunta é óbvio que não! Ele me olhou mais uma vez, pra depois negar com a cabeça, como não sou muito acostumada a falar com as pessoas tão abertamente, comecei a fitar o chão intensivamente de um jeito que ele quase derrete- eu sou a irm... a garota de ontem depois da aula- falei em um tom quase inaudível- ontem eu estava de capuz e tal- ele me olhou novamente, se ele fizer isso de novo vai ter alguns dentes a menos, quando terminou abriu um sorriso meio forçado.

Ele meio que estendeu a mão pra mim, o que pretende fazer ruivo?- mas de todo jeito você é novata, prazer, me chamo Dillan, como deve ter ouvido antes- então aumentou mais o seu sorriso, eu só murmurei um “me chamo Kate” apertando sua mão em resposta.

– Aquela garota de cabelos pretos é sua amiga?- falou, ele é meio retardado, parece que não viu nossa passiva amizade, ah é, ele nunca viu as coisas que ela faz comigo e as que eu faço com ela, neguei com a cabeça.

– É meio difícil de explicar-disse voltando a andar- eu já vou indo.

–----------------------QUEBRA DE TEMPO---------------------------

A aula já havia acabado e eu entrei na sala com os outros, parece que ninguém notou o meu desaparecimento, eu disse que sou boa.

Logo após tivemos Matemática e Geografia e outras se seguiram, depois chegou à pausa para o lanche.

Peguei um pedaço de torta de chocolate, suco e mousse de maracujá, vocês devem estar se perguntando se eu não me preocupo com as calorias e gorduras, o segredo de ser magra é: coma tudo o que quiser se isso te fizer feliz e não se importe se as outras pessoas te acham feia, mas no meu caso eu sou magra por causa de uma macumba chamada nascer alta, se você tiver isso pode comer até uma vaca sem problema.

Fui para uma mesa mais reservada (nas extremidades polares) para não chamar muita atenção, quando me sentei ouvi passos em minha direção, me senti jogando minecraft bem na hora que aparecem monstros.

–Aonde você se meteu hoje na primeira aula, hein, loira oxigenada? Eu senti falta de bater com uma bola- como não se lembrar dessa voz? Dá-me náuseas só de ouvir, me virei com cara de poucos amigos por ser atrapalhada bem na hora de provar à torta.

– Eu estava lá o tempo todo, foi só a sua visão que ficou distorcida quando eu dei uma prova da minha brilhante aparição vaca preta- me revoltei, ela merece ainda mais, essa treta mal começou.

– Espere e verá, ninguém, muito menos você, pode falar assim comigo, vai ter volta- diz com um grande sorriso, simplesmente a ignorei e a vaca foi pra perto do seu bando.

O restante da aula estava de carona com uma tartaruga, mas deu pra aguentar, se bem que entre o meu décimo sono eu achei que tinha visto aquele ruivo, deve ter sido delírio, será que ele tinha cabulado a primeira aula também? Acho que não, ele parece ser bem popular, não tem pra quê cabular aula.

Quando o sinal tocou, eu quase dei um grito digno de filme de terror, estou muito feliz e toda essa emoção me dá um ataque, mas eu me controlei, que bom que eu não me meti em confusão hoje (N/A: já está virando uma mocinha!// Kate: Olha com quem fala! *aura não muito amigável*), talvez eu possa aproveitar o resto desse dia, começando com uma calma caminhada para casa.

Nota: Eu tenho que parar de colocar pensamentos positivos na minha mente, nunca mais vou desejar que dê tudo certo, porque não vai dar.

Explicação: eu estava com pensamentos felizes sobre o que fazer no resto do dia quando de repente me deparo com uma garota/boneca assassina possuidora de um olhar bem... Cortante olhando em minha direção, era a Ellisan, a garota/piranha que eu encontrei no primeiro dia de aula, ela me deu um bom presente de boas-vindas, ela com certeza não vai escapar da minha lista negra.

– Loirinha! Loi.ri.nha!- disse em um tom tão seco me fez meu corpo se arrepiar um pouco, o que ela estará tramando?- eu.só.não.te.mato.porque.sou.uma dama- A cada pausa proferida uma veia saltava de sua testa, comecei a perceber que não eram só as veias em sua testa que a acompanhavam, a pupila de seus olhos estava dilatada, suas mãos tremiam compulsivamente e ela rangia os dentes freneticamente, sinal claro de que ela queria a minha cabeça em um prato pra cachorro.

Simplesmente soltei um olhar pokerface e me fiz de inocente, afinal, eu não sei o motivo de tanto alvoroço.

– Idiotas, venham aqui!-começou ela, mas vendo que ninguém apareceu, fingiu que nada aconteceu e começou uma explicação um tanto exagerada- eles vão me vingar acabando com a sua raça por ter dado em cima do meu namorado- então era isso? Ela está fazendo esse drama todo só porque eu dei em... Peraí! Eu mal falei com alguém, muito menos dei em cima de algum rapaz.

– Eu não sei do que você está falan...

– Não se faça de desentendida loirinha.- não gosto quando me cortam- eu sei que você estava dando em cima dele- disse apontando para um cara que estava perto de uma das quadras de esporte conversando com um grupo de pessoas, eu vi direito? Aquele é o ruivo? Então está explicada a fama de popular, ele deve ser a única pessoa no mundo a manter um relacionamento com uma garota mais rodada que brinquedo de parque, comecei a rir, essa é boa.

– Qual é o seu problema loirinha? Acha que eu não sou o suficiente pra ele?- primeiro não gosto que me chamem de loirinha, principalmente você e segundo:

– É que você deve estar tão apaixonada que mal percebeu que nós apenas conversamos e...

– CALADA!- é sério, da próxima vez que ela me cortar desse jeito vai acabar ficando mais desfigurada do que já é- agora vá pagar por tudo o que fez- quando ela falou pude ver duas silhuetas se formando atrás dela- vocês dois! Podem se livrar desse lixo!

Dito isso, as silhuetas começaram a criar forma atrás de mim até se transformarem em dois homens bem mais velhos do que eu, fortes, altos e com caras não muito amigáveis, um era moreno e o outro negro, acho que não vou com a cara deles.

Eles me encaravam meio torto com cara de “é esse o meu trabalho”? “Vai ser como quebrar palito de dente”. Eles com certeza me subestimam demais, se algum deles começar a me analisar e me julgar novamente vão pra casa com a ponta dos dedos dentro da barriga.

Os dois eram tão grandes que puderam me carregar pelos braços como uma folha de papel, andamos (ou eles andaram e eu fui sendo arrastada) até um beco escuro, com um odor nada agradável e todo sujo.

Assim que adentraram no local me jogaram no chão como se eu fosse uma das sacolas de lixo ali presentes, não curti.

– Chegou a minha hora!- disse o moreno e em sua mão estava uma corda, ele me olhou com uma cara nada santa nem inocente, ele está pensando o que? O que ele pensa que vai fazer comigo? Eu não sou um objeto que pode ser usado na hora que bem se quer.

Ele amarrou meus braços e me prendeu a um poste, enquanto terminava o nó começou a lamber os lábios como se eu fosse só mais uma presa inocente, só que eu não sou tão fraca quanto ele pensa.

Quando acabou foi pegar uns “brinquedinhos” junto com o seu amigo, ele deve estar muito confiante pra me deixar sozinha, mas para o azar dele e a alegria dos telespectadores eu fui mais rápida, me desamarrei facilmente, ele deve aprender a fazer nós antes de prender uma pessoa, depois disso tratei de correr o mais rápido que pude, afinal eles eram bem fortes e ninguém sabe a hora que eles podem reaparecer.

–----------------------------QUEBRA DE TEMPO-------------------------------

Eu estava sem rumo aparente, já eram em torno de 6 horas, então eu resolvi visitar a única pessoa que me entende na vida e que, por coincidência, é a causa da minha mudança.

Resolvi ir ao hospital.

Adentrei no local e tratei de procurar onde minha mãe estava hospedada, chegando lá paro a centímetros do quarto, realmente estou com muita saudade dela.

Bato de leve na porta recebendo um “entre” como resposta, eu a abro e dou de cara com a mulher que me apoiou em toda a minha vida, que me ajudou quando eu sofria por causa da minha irmã, que agora necessita de aparelhos para respirar, seu cabelo, antes longo e dotado de um dourado brilhante, estava meio curto por causa da cirurgia e o seu brilho já não mais existia, mas ainda era a minha mãe.

Quando me aproximo percebo que , ao ela me ver, os seus olhos são tomados por uma coloração azul tão vívida quanto o céu em um dia de verão, ignoro os olhares das outras pessoas no quarto e corro para abraça-la.

–MAMÃE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!- grito com quase todas as minhas forças e a envolvo em um abraço, como eu sentia falta dela e desse abraço.

– F-filha! Como você está? Como vai a escola? Já arrumou amigos? Entrou em alguma confusão? A sua irmã está te chateando? Como são os professores? O colégio é grande?- ela estava eufórica, verdade, mesmo doente ela é a minha mãe.

–Mãe, que tal guardarmos as perguntas pra outra hora? Eu queria falar uma coisa pra senhora- disse enquanto pegava uma cadeira e me sentando ao seu lado.

– Loirinha? É você mesmo?- me assusto com uma voz vinda atrás de mim, porque ela parece tão familiar? Olho para uma possível resposta, e quem eu encontro? Sim meu povo, é O RUIVO! Simplesmente o motivo de eu ter sofrido um quase-estupro! Nossa! Como eu estou feliz! Ele estava sentado em uma cadeira parecida com a minha com uma cara meio surpresa e do seu lado uma mulher de cabelos negros deitada em uma cama e, se não fossem pelos aparelhos de medição cardíaca, eu poderia jurar que ela estava morta, pois dormia serenamente.

– O-o que você esta fazendo aqui?-tá me perseguindo? Completei mentalmente.

–Você está bem querida? Se conhecem?- indaga minha mãe.

–Sim-diz ele com um sorriso-estudamos juntos senhora Clook.

– E de onde VOCÊS se conhecem?- isso não me cheira bem.

– A mãe dele teve um ataque cardíaco e uma série de convulsões, agora e até melhorar ela será mantida por esses aparelhos. E não altere o tom de voz quando falar comigo mocinha!

– Hai, hai- ela é a única que me assusta a ponto de respeitá-la.

– Vocês duas são parentes?- parece que ele é meio surdo, porque pra alguém não ouvir o meu grito padrão FIFA (forte e escandaloso) deve ter um problema sério.

– Ela é a minha mãe- falei apontando para a mesma que mantinha um sorriso meigo, era esse sorriso que sempre me deu forças pra viver a vida.

– Mas a senhora tem duas filhas certo?- mas que roubada eu tive que entrar, o que o destino reservou para mim?-A outra não se matriculou?- pronto este foi o estopim, minha mãe realmente não gosta quando eu e Kei não nos damos bem, ela olha feio pra mim e depois bufa.

– Kateri Clook, quantas vezes eu disse para você que a sua relação com a sua irmã tem que melhorar?hunf, só vocês duas. Dillan, não se preocupe, eu também não entenderia, essas duas são um problema, ela e Keila são irmãs, já ouviu falar nela?- ele acenou que sim- elas não se dão tão bem, mas a família é unida.

–Certo, agora entendi- disse ele pondo a mão atrás da cabeça- e Kate, me desculpe pelo que a minha namorada fez com você, tá tudo bem?- me olhou preocupado, bem, é melhor que ele me analisar.

– Como assim? O que aconteceu? Alguém te machucou? Hahaha, me conta outra!- tapei a boca dela antes que mais algo vazasse.

– Eu vou contar o que aconteceu, uma garota/vadia apareceu na minha frente com dois doidos que me levaram para um beco, me prenderam, eu fugi corri pra cá e aqui estou.

Não falei mais nada, fui pra casa e desabei na cama, não dá pra se esperar um dia mais agitado que esse o que será que vai acontecer amanhã?


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Notas finais do capítulo

bom, espero que tenham gostado e comentem por favor.
vou postar o próximo assim que a criatividade me visitar.



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