5 maneiras de aprender escrita por Makino07


Capítulo 2
Maneira #2


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, o que era pra ser semanal, acabou ficando mensal!!! Me atrasei mesmo com as postagens, mas fiquei muito enrolada com minhas tarefas. Mas não se preocupem, não vou abandonar as fics, nem esses leitores maravilhosos ^^ >< até que a Física 1 nos separe... brincadeira >
Beijos e saudades de todos!!



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Já faziam três horas que estavam ali. Estelar já havia aprendido muitas coisas sobre a Terra e quanto mais aprendia, mais estranhava aquele planeta bizarro. Depois de uma tarde pertubadora na pizzaria onde Estelar subira na mesa e comia toda a pizza com as próprias mãos, Robin decidiu que já era a hora de ela aprender a se portar na mesa.

– E então você corta o alimento assim, e com garfo - ele enfatizou essa última palavra com um jogo de olhar - você leva o alimento a boca. - Conforme ele fazia o movimento com um pedaço de maça da salada de frutas que estava ali, a moça tentava conter o riso, mas no fim acabou gargalhando. - Do que está rindo?

– É engraçado!!! Mas vou tentar... - lentamente ela tentava usar os talheres, mas cada tentativa apresentava uma dificuldade, então de forma cuidadosa, Dick pegou na mão da alien e conduziu o movimento, obtendo sucesso.

– A maçã foi um péssimo exemplo... Nem uma maçã do amor é tão difícil de comer...

– Maçã do amor?

– É uma longa história... - Dick sorriu cansado. - Não sei o quão produtivo seria eu te explicar isso...

– Eu sei sobre o amor. - ela se levantou e o encarou.

– Eu estava falando sobre maçãs... - ele respondeu desviando o olhar. Queria muito fugir daquele assunto, mas aquela figura curiosa ali em pé, o fazia querer saber sempre mais - você... o que você sabe sobre o amor?

– Eu sempre tive o amor de meus pais, o amor de meu irmão... - sua voz baixou juntamente com seu olhar esverdeado - não tive o amor de minha irmã, mas... nutrí um muito forte por ela... E tinha o knofca! Galfore - ela disse num salto com os olhos brilhando saindo imediatamente de um clima melancólico.

– Só? - ele disse de uma maneira tão seca, que parecia estar indiferente a todos aqueles sentimentos presentes na sala, embora não estivesse. Estava apenas curioso para saber da parte dela sobre um outro tipo de amor.

– Como assim "só"?!

– Desculpa, quer dizer...Você nunca teve um... Deixa pra lá... - Richard sorriu sem graça e mentalmente se perguntava porquê tinha feito aquela pergunta à moça. Viu ue tinha tomado a decisão certa quando mudou de assunto, ao ver que a moça e encontrava mais confusa do que nunca. Agradeceu ainda mais quando Mutano entrou esbravejando pela sala em que estavam:

– Hoje vai "rolar" uma balada hein!!!! - ele dizia dançando e arrancando risadas de Estelar.

– Como assim? - Robin perguntou.

– Cyborg e eu conseguimos convencer a menina estranha de que uma boa festinha não faria mal a pessoas tão ocupadas e responsáveis quanto nós - ele dizia tentando passar uma imagem séria e com as últimas palavras que ouviu, Robin arregalava os olhos e concordava com o amigo num tom visivelmente sarcástico - e bem, convencê-la não foi fácil, então avho que não devemos jogar essa oportunidade fora...

– Tudo bem por mim - Robin disse despreocupado e ambos os rapazes olharam para moça como se esperassem uma resposta dela também, que apenas soltou um: "o que é uma balada?". Os meninos se entreolharam e com um sorriso vitorioso e debochado Mutano saiu correndo da sala, deixando a chata tarefa para o líder, que pouco a pouco percebia que a tarefa não tinha nada de chato.

– Então... - ele começou.

SALA PRINCIPAL

Cyborg já estava impaciente no sofá com a demora das meninas e de Mutano. "parece que eles estão se arrumando para um baile de gala!", o robô bufava a frase várias vezes para Robin, enquanto este permanecia calmamente de frente para a TV passando por canais aleatórios.

– Eu pedi pra que Ravena fosse comprar umas roupas com Estelar. As duas quase não saem e creio que não têm vestimentas para esse tipo de ocasião... talvez essa saída tenha feito com que elas se atrasassem pra se arrumar - o líder disse indiferente sem tirar os olhos da grande tela.

– Mas pro Mutano não tem explicação né?!!! - Vic disse incrédulo por Robin não estar nervoso.

A mini-fúria do homem robô foi interompida pelo som do salto da bota negra de Ravena. Ela usava uma calça jeans e um casaco de couro marron escuro. Cyborg se surpreendeu com o fato de que a filha de um demônio sabia fazer uma maquiagem elaborada e realmente bonita. "Talvez ela tivesse um talento pra pintura...". Ele a elogiou e a moça recebeu um olhar de soslaio por parte de Robin, que rapidamente voltou a mirar o aparelho. Logo depois da telepata, a figura de uma ruiva tomou conta do lugar, ela chegara desajeitada tentando colocar uma pulseira e se equilibrar num scarpan bege. Ela usava um vestido preto de alças, que marcava sua fina cintura mas que era solto no quadril, como uma espécie de saia rodada. Os cabelos também pareciam bem tratados e a cor vermelha neles parecia mais viva do que nunca. Ravena também cuidou para que a ruiva recebesse uma "pintura" - como Cyborg diria - nos olhos, realçando seu verde ainda mais.

Apenas pelo cheiro que a tamaraneana trouxe, Robin já sabia que ela estava na sala, mesmo que ela não tivesse dito nada e que seu salto não tivesse feito um considerável barulho. Não era o perfume que ela usava e sim seu cheiro natural que ele já tinha gravado por tantas tardes juntos. Imediatamente ele lançou seu olhar sobre a moça sem piscar ao menos uma vez. Estelar se sentou ao lado dele no sofá ainda impaciente por não conseguir fechar a pulseira. Cyborg e Ravena pararam de conversar ao ouvir o barulho do controle remoto cair das mãos de Dick e fazer um barulho enorme no chão. A moça de assustou com o som, fazendo o menino-prodígio ficar completamente sem graça.

– Desculpa - ele disse tentando esconder o rubor na face.

– Tudo bem -ela espondeu - você pode me ajudar? - ela estendeu as mãos para que ele a ajudasse a colocar a dourada pulseira.

Estelar observava com curiosidade enquanto o rapaz se esforçava para colocar o pequeno objeto em volta de seu pulso. Ele tinha as mãos grandes e um pouco ásperas e era engraçado vê-lo fazendo algo delicado com elas. Por um momento ela se sentiu estranha, desejando aquele toque delicado por mais tempo. Quase implorava para que ele tivesse ainda mais dificuldade em fechar a bijuteria, mas ele conseguira, esboçando um sorriso tímido para ela.

– Obrigada - ela sorriu em resposta.

– Cadê aquele verde hein?! - Ravena soltou.

– O mais lindo, o mais chamorso, o mais maravilhoso, o mais incrível de bonito está aqui, gata!!!!!!!!!! - Mutano entrara na sala de jeans e uma jaqueta do mesmo tipo que parecia ser um pouco maior que ele, mas para o menino isso parecia não fazer diferença.

– Você demorou mais que as meninas Mutano! - Cyborg o empurrou levemente para fora da sala indo em direção à saída, e logo todos fizeram o mesmo.

– É que a minha beleza requer um pouco mais de complexidade...

– É... nós já entendemos. - Robin revirou os olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!



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