O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro escrita por Alien


Capítulo 2
Capítulo 2




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Ao chegar em Horgwats, os três tiveram de se separar, pois Hermione precisava receber as instruções quanto ao monitoramento das casas.

Ela teve que percorrer por um caminho alternativo no castelo, juntamente com Draco Malfoy.

A expressão de Draco era de alguém muito decepcionado, o que fez Hermione refletir sobre o que havia acontecido no trem aquela manhã.

- Draco..? – iniciou ela um diálogo, sem ter muita certeza se estava fazendo a coisa certa.

- O que é, sangue-ruim? – disse ele rancoroso.

Hermione bufou e se arrependeu profundamente em ter sequer PENSADO que poderia pedir desculpas pelo o que fez aquela manhã.

Decidiu deixar Draco sem resposta, e seguiu o caminho calada.

Chegando na sala, Hermione percebeu que a quantidade de monitores para Horgwats era muito grande, e que uns cinco ou seis já seriam suficientes.

Resolveu então, que iria até a professora Mcgonall e tiraria suas dúvidas, mas antes esperou que Draco se afastasse.

- Er, professora, eu não sei se deveria mas... Não acha que a quantidade de monitores é muito grande para Horgwats?

Minerva suspirou e disse:

- Srta Granger, por favor sente-se eu irei explicar tudo.

Hermione sentou-se ao lado de Cho Chang, que havia sido escolhida para ser a monitora da casa Lufa-Lufa.

- Silêncio! Silêncio! – gritou Minerva, tentando assumir o controle entre as vozes excitadas e alegres dos novos monitores – Senhoras e Senhores, vocês devem ter vindo aqui para receberem as instruções com relação ao monitoramento das casas, correto?

Todos afirmaram balançando a cabeça.

- Mas, na realidade, isto foi apenas uma desculpa usada para que o restante dos alunos não soubessem do que realmente se trata.

A face de todos os alunos empalideceu, e a primeira coisa que surgiu na mente de Hermione foi: Voldemort.

- Nesses últimos meses, Horgwats tem se tornado um lugar perigoso, tanto para nós, funcionários, quanto para vocês, alunos. O motivo pelo o qual o número de monitores aumentou, foi que Lord Voldemort esteve dentro do nosso castelo.

Todos exclamaram o que parecia ser um ‘’Oh, meu Deus’’.

Minerva bateu palmas e gritou ‘’Silencio’’, logo depois continuou:

- A direção do castelo, pede que vocês monitorem todos os alunos, da casa onde são responsáveis. Não deixem que eles perambulem por lugares afastados no castelo, e façam o possível para que todos se recolham no horário correto. Ah e, não contem nada para eles. Queremos evitar qualquer tipo de confusão ou tormento. Então, é só isso. Acompanhem-me até o salão comunal.

Hermione levantou-se depressa, e saiu, mas antes que pudesse passar pela a porta, algo agarrou o seu braço e a puxou para trás, a isolando do resto da turma.

 

- Preciso falar com você. – disse Draco puxando Hermione para um local da sala escondido de todos.

Hermione ergueu uma sobrancelha e tirou das mãos de Malfoy seu braço dizendo:

- Porque você não tenta ser gentil pelo menos uma vez na sua vida?

Malfoy largou o braço de Hermione, e começou a falar meio que entre suspiros:

- Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu não consigo tirar você da minha cabeça, Hermione.

A garota o fitava com um ar incrédulo e ao mesmo tempo assustado.

Andou uns passos para trás, e se encostou na parede.

Malfoy aproximou-se dela devagarinho até que os dois ficassem a menos de 30 centímetros um do outro.

- Eu não sei aonde você quer chegar, Malfoy. – disse Hermione desencostando-se da parede e virando de costas para Malfoy.

O garoto suspirou e saiu, abanando a cabeça de um lado para o outro, decepcionado.

A cada dia que passava, Hermione sentia que não era exclusividade de Draco isso que ele sentia, mas que, aos poucos ela estava começando a sentir por ele também.


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