O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro escrita por Alien


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o último. Não sei se correspondeu às expectativas de vocês, mas, eu particularmente gostei. Quem sabe, no futuro, eu faça O Romance de Uma Trouxa e de Um Sangue-Puro Parte II, rs. Eu decidi terminar a Fanfic logo, pois estou trabalhando em outra.



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No dia seguinte os três: Harry, Hermione e Draco saíram bem cedo na direção do corredor onde fariam o feitiço.

- Muito bem Draco, como nós começamos?

- Aponte sua varinha para a testa – disse ele posicionando a varinha na direção certa para Harry  – agora repita comigo : Nosferatu Nosferatu Ce gândurile mele ambiţii mari. 

 Os três repetiram as palavras de Draco, e então Harry sentiu uma leve

pontada em seu córtex.

Antes que fosse tarde demais, pensou em Sirius e em toda a situação e no que estava querendo lhe dizer.

Passaram-se quinze minutos, e Harry ainda estava em transe. Quando finalmente despertou.

- E aí Harry? – Hermione disse tocando a testa do garoto, checando se o mesmo estava com febre ou sentindo alguma coisa fora do normal.

- Eu,eu acho que ele recebeu a mensagem – dizia ele enquanto arfava, cansado.

- Ótimo, agora vamos esperar uma resposta. – Draco puxou Harry para que o mesmo sentasse e recuperasse o fôlego.

 Ao longo do dia, os três assistiram as aulas normalmente e só receberam algum tipo de resposta durante o jantar.

A coruja de Harry deixou um pedaço de pergaminho ao lado de seu prato, e saiu.

Nele estava escrito:

Estou fazendo o possível, Harry. Mas eu temo que você-sabe-quem tenha adquirido mais força, e possa não estar mais sujeito à qualquer feitiço.

De qualquer modo, todo cuidado é pouco.

Abraços, Sirius.

 Harry mostrou a carta para Draco e Hermione.

Os dias passaram normalmente, e quem visitasse Horgwats naquele momento, jamais pensaria que a escola estaria sendo alvo de alguma ameaça mortal.

 Mas parecia, que Voldemort estava tendo o cuidado de agir em silêncio.

Hermione já havia adormecido, quando teve um sonho terrível.

 Ela estava em um bosque escuro, de noite. Suas vestes estavam rasgadas e Draco deitado ao seu lado, sangrando. De repente uma figura branca e magra aparece e tudo o que ela conseguia ver era uma explosão de luzes coloridas saindo da criatura.

 Hermione acordou arfando e desceu para pegar um copo de água, quando se surpreendeu com a presença de Draco no dormitório feminino.

- O que faz aqui?

Ele não respondeu. Apenas fitou a lareira como se estivesse assistindo algum programa de televisão bruxo interessante.

Ela aproximou-se do garoto, mas ele recuou e agarrou o seu braço.

- Draco, o que está acontecendo?

 Hermione foi arrastada até uma floresta muito escura que ela reconheceu logo que avistou. Draco a jogou no chão e apontou sua varinha contra o peito entoando uma canção, quase sussurrando..

 Os olhos dele mudaram e tudo o que ela pôde ver foi sua órbita branca. Ele fitava o céu e ela não conseguia sair do local por algum motivo.

De repente, algo surje detrás de Draco.

- Voldemort – sussurrou ela.

- Ora ora, Granger. Vejo que você atendeu ao meu chamado. Vamos direto ao assunto.

- O que você quer? Deixe ele em paz! – ela gritou fazendo ecoar pela floresta.

- Simples. Ou você me deixa entrar ali – ele apontou para o castelo – ou eu mato seu namoradinho. Não precisa ser tão difícil assim, minha Querida. Vamos, basta dizer que ‘sim’.

Hermione fitou Draco e depois Voldemort. Tudo o que ela menos queria era ver o amor da sua vida morto, mas não podia destruir a vida de todos aqueles bruxos lá dentro.

- Não. Jamais.

Voldemort sorriu sarcásticamente.

- Crucius – ele disse. Após entoar tais palavras Draco se contorceu no chão, e seus olhos brilhavam como duas pérolas cinzas. E depois sangue. Draco estava sangrando pelo o nariz e pela a boca, da qual saíam as seguintes palavras : Mate-me por favor.

 Hermione só foi capaz de detectar tal som, por estar muito próxima dele.

Ela chorava mas não conseguia sair de forma alguma do local onde estava, pois um feitiço muito poderoso havia lhe prendido ali. Tudo o que conseguiu foi gritar e implorar para que ele parasse.

 Luzes começaram a surgir, e barulho de cavalos ecoavam pela floresta.

E lá estava ele, Harry rodeado por centauros com sua varinha posta em mãos direcionada para Voldemort.

Draco sangrava tanto que a terra parecia estar brotando aquele líquido vermelho.

- Pare! Por Merlin, Pare! – ela gritava desesperada, desejando tomar em seus braços o corpo do amado.

 Mas era tarde. A batalha havia começado.

Da varinha de Harry saía um feiche de luz vermelho. Hermione pôde perceber que o garoto estava usando todas as suas forças, para lutar contra aquilo.

Voldemort expelia um raio de luz cinza da varinha, mas não foi suficiente. Snape apareceu junto à ele e os dois uniram-se tornando o feiche de luz mais intenso.

 Como no seu sonho, Hermione viu Voldemort sendo atingindo por um raio de cores coloridas. Não podia ser de Harry. Só depois, foi possível notar.

 Sirius Black estava atrás do garoto, arfando e segurando sua varinha com firmeza.

Seus olhos encontraram o dele, e ela apontou para Draco, que estava pálido e contorcendo-se.

- Vamos, ajudem-nos – Gritava Harry para um dos centauros. Sirius colocou Draco nas costas de um deles, que o carregou até a entrada do castelo.

- Harry, eu não posso entrar aqui. Cuide bem do seu amigo, ele vai precisar de bastante ajuda.

- Sim, tio. Obrigada, o senhor mais uma vez salvou a nossa vida.

 Hermione levou Draco até a enfermaria.

Ele ainda sangrava, mas já havia desaparecido aquele aspecto pálido do seu rosto.

 Ela passou dias ao lado do garoto, pedindo à Merlin que o salvasse.

Até que, em uma tarde como outra qualquer, ela escuta um sussurro.

Hermione pensou que viesse da porta da enfermaria.

Mas ao olhar para frente, viu que Draco estava de olhos abertos, e sorrindo calorosamente.

- Oh Meu Deus Draco! Como você se sente?

Ele sorriu e mexeu o máximo que pôde a mão.

- Estou ótimo.

Ela suspirou e beijou de leve a parte de cima da mão de Draco.

- Você é muito boba, sabia?

Hermione franziu a testa, e sem entender o que ele estava querendo dizer com aquilo, interrogou:

- Como assim?

Draco suspirou, e disse:

- Como eu estaria no dormitorio feminino em plena madrugada?

- Então você se lembra?

- Infelizmente. Estava sendo controlado apenas pela maldição Imperius. Mas eu lembro de tudo sim, e me desculpe.

- Shhh… Não foi culpa sua. Nós conseguimos – Hermione dizia com um largo sorriso em seu rosto.

- Conseguiram o quê?

- Conseguimos derrotar você-sabe-quem.

Harry entrou na enfermaria, e abriu um grande sorriso quando percebeu que Draco já havia acordado.

- Ei, grande campeão. Eu sabia que você iria conseguir – ele disse fitando Draco, com um olhar bastante sincero.

- Bem, eu acho que consegui sim – disse passeando seus olhos pelo o corpo deitado confortávelmente na cama.

Hermione e Harry riram.

- Harry, você poderia me fazer um favor? – Draco gesticulou para Harry em direção à porta: - Preciso que você pegue algo em meu dormitório.

- Mas eu não posso entrar, Malfoy. Sou Grifinória, lembra?

- Peça para Crabbe, então. Quero que ele pegue uma caixa que está na minha cômoda, sim?

- Claro.

Harry saiu e após 20 minutos voltou com uma caixinha de veludo em mãos.

Hermione apenas fitava os dois, mas quando Draco abriu delicadamente a caixa seu estômago revirou.

Ele se ergueu um pouco, e olhando diretamente nos seus olhos, pronunciou tais palavras com delicadeza, que fez sua cabeça girar:

- Hermione, aceita casar comigo?

Harry oprimiu o que parecia ser um “Não Acredito!”.

- C-claro! – ela disse jogando-se em cima dele, que gemeu.

- Hermione, ele ainda está se sentindo mal.

- Ahn, desculpe. – seus olhos estavam repletos de lágrimas enquanto ele colocava de forma gentil o anel em seu dedo.

- Ah, antes que algum de vocês possa perguntar, eu não estou nem aí para os meus pais, e eu vou casar de qualquer jeito. – disse Draco firmemente. Hermione fez um sorriso brotar nos seus lábiose jurou para si mesma, que jamais deixaria Draco.

Tudo o que eles passaram juntos foi apenas uma provação, de que eles eram  feitos um para o outro. Ela apenas se aninhou ao seu lado, e orou para Merlin que a eternidade fosse algo realmente longo, pois ela estava pronta para passar o tempo que fosse ao lado de Draco.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Comente deixando sua crítica ou sugestão. Enfim, obrigada à todos que leram à Fanfic. Não vou citar o nome dos leitores, porque provavelmente irão surgir outros. Mas, agradeço de coração por acompanharem toda a história e estarem sempre ativos à cada capítulo, criticando e elogiando por meio dos Reviews. Obrigada.



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