Refúgio escrita por abishop


Capítulo 5
Capítulo 5




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Já era quarta-feira e depois da noite maravilhosa de segunda que proporcionamos um ao outro ficamos mais melosos um com o outro. A todo instante trocavamos carinhos, risos e olhares. Era muito bom e ele me ajudava com os afazeres da casa. Durante a tarde ficamos em casa, vendo filmes na TV e abraçados.

– Alec, estou com vontade de fazer alguma coisa.

– E o que é Josh? Se for aquilo nem pense, ainda estou sem fôlego da outra noite.

– Não é nada disso Alec. – Rimos. – Acho que vou fazer uma panela de brigadeiro, você quer?

– Quero! Você sabe onde fica as coisas então é só pegar. – Me beijou antes de ir para a cozinha fazer o nosso doce.

Enquanto ele preparava o nosso brigadeiro resolvi deixar a sala com um clima a mais pra gente, acendi algumas velas aromáticas, as almofadas estavam arrumadas e eu feliz sentado esperando por ele. Só não fiz mais porque caso viéssemos a ter uma noite como a passada eu ficarei totalmente sem fôlego. Ele era bom demais naquilo.

Chegou todo feliz com a panela nas mãos e duas colheres nela. Sentou-se do meu lado e me olhou com aquele olhar e um pouco desconfiado.

– Isso tudo é pra que?

– Pra você, pra mim. Pra gente. Por quê?

– Por nada, eu só não esperava por isso.

– Eu só queria agradar o meu namorado! – Fui pra cima dele e o beijei.

– Pois então conseguiu me agradar. Agora vamos comer o nosso doce e ver o nosso filme.

Enquanto comíamos e víamos TV, comecei a ouvir barulhos na janela. Começara a chover e isso era bom, porque toda vez que chovia, acabávamos dormindo em conchinha. Terminamos de comer a panela com o nosso brigadeiro que estava bom e ficamos mais um pouco assistindo a uns programas de TV nada interessantes, mais que nos fazia rir.

De repente a chuva engrossara e pude ver um clarão do lado de fora por causa dos relâmpagos. Em seguida foi a vez de ouvir o barulho de um trovão. Resolvemos ir nos deitar, ele me abraçou por trás e começou a fungar no meu pescoço me deixando arrepiado. Outra vez um trovão, e dessa vez eu me assustei.

– Não precisa ficar assustado Alec. Eu vou te proteger de qualquer coisa. – Disse ao meu ouvido e deu um beijo na nuca.

Sexta-feira havia chegado rápido demais pra imaginar e eu e Josh estávamos nos arrumando pra ir pegar o Spencer no aeroporto. Levantamos cedo e logo saímos rumo ao nosso destino. Deixei com que ele dirigisse, porque eu estava um pouco nervoso com um assunto qualquer.

– Alec, o que você tem? Você tá estranho.

– Nada Josh, só acordei um pouco dolorido.

– Não fui eu que te deixei assim, foi?

– Não Josh. Dormi de mau jeito mesmo. Agora dirige Josh.

– Joshua...

– O que Alec?

– Me promete uma coisa?

– Claro Alec, pode falar.

– Promete nunca me deixar?

– Prometo Alec, porque só se eu fosse muito cego e não perceber o tamanho do amor que eu sinto por você e do que você sente por mim.

Chegamos ao aeroporto e ficamos esperando pelo voo 548, que chegaria as 11h30. Instantes depois foi anunciado que o voo 548 estaria aterrissando.

– Alec, como o seu amigo é?

– Loiro, alto e de olhos azuis, por quê?

– Só pra saber. Pra ficar fácil de localiza-lo.

Varias pessoas saíram do portão de desembarque e logo avistei o Spencer. Indiquei ele para Joshua e disse poucas bobagens para ele rir. Logo Spencer se aproximou da gente e me abraçou.

– Alec, quanto tempo que a gente não se vê.

– Verdade Spencer, acho que foi desde quando me mudei pra cá. Spencer quero que conheça alguém.

Apontei para Joshua que estava um pouco isolado da conversa. Spencer foi ate sua direção e o cumprimentou.

– Prazer. Spencer Smith.

– Joshua Urie.

– Joshua, vamos? Precisamos todos descansar já que segunda-feira começa as aulas.

– Vamos Alec. E você também Spencer.

Encaminhamo-nos ate o carro e colocamos algumas malas do Spencer e que eram poucas no porta-malas do meu carro. Joshua preferiu ir dirigindo para eu colocar um pouco da conversa em dia. Às vezes ele me olhava, outras vezes vi de relance que ele olhava pelo retrovisor do carro para Spencer procurando compreende-lo.

Joshua, por vez, estacionou o carro em frente a sua antiga casa, desceu e ajudou a tirar as malas colocando-as para dentro.

– Bem Spencer, é aqui que você vai dormir. Na antiga casa do Joshua.

– E ele vai dormir onde?

– Na minha casa.

– Nossa, mais vocês já estão assim?

– Spencer!

Joshua me abraçou por trás dando uma fungada em meu pescoço e falando uma bobeira qualquer ao perceber que eu tinha ficado um pouco desajeitado com o comentário do Spencer.

– Spencer, a gente já vai. Fica a vontade, qualquer coisa que precisar tem o numero do nosso telefone ali e o numero do nosso celular.

Enquanto ele dirigia eu me controlava para não demonstrar o meu cansaço por causa dos acontecimentos dos últimos dias. A mudança que aconteceu na minha vida de um dia para outro era de se esperar que eu me cansasse.

As aulas chegaram e os dias que antecederam a sua chegada, Joshua e eu íamos visitar Spencer, outrora ele que vinha nos visitar. A campainha de casa tocou e só podia ser ele, esperando por mim e por Joshua que terminávamos de nos arrumar e pegar nossas coisas. A faculdade não era longe e por isso resolvemos ir caminhando. Como sempre, Joshua tinha um senso de humor que me fazia rir e que logo contagiou Spencer com isso.

Chegando ao local, nos encaminhamos para a nossa sala, tinha alguns alunos que conversavam pela primeira vez para formar uma amizade fácil. Eu tinha um amigo amado e um amigo em que eu poderia confiar. Alguns já olhavam estranho para mim assim que entrei, e Joshua ao perceber os olhares segurou minha mão e disse “Deixem que olhem, não devemos nada a eles” bem próximo do meu ouvido. Aproximamos-nos de algumas carteiras vazias e nos sentamos. Joshua sentou do meu lado e Spencer a nossa frente.

Logo o sinal soou avisando que o horário de aula já estava começando e o professor adentrou na sala, com seus óculos na ponta do nariz e do tipo fundo de garrafa. Por volta das 11 AM, vi que Joshua rabiscava alguma coisa em uma folha de caderno. Quando terminou de rabiscar vi que tinha desenhado um coração com nossas inicias dentro e logo abaixo um “Eu Te Amo”. Peguei uma caneta e o seu caderno e escrevi “Você é um namorado perfeito. Eu também te amo.”

Ele leu o que eu tinha escrito e sorriu para mim, entrelaçando nossos dedos e tomando cuidado para que ninguém percebesse e sempre prestando atenção nas aulas. Quando o sinal soou novamente por volta da uma da tarde, era um aviso de que estava na hora de nos retirarmos da escola e voltarmos para nossas casas. Joshua, Spencer e eu caminhamos um pouco, eu sempre do lado do Joshua segurando sua mão, isso quando eu não estava agarrado nele e Spencer do meu lado.

Na cozinha, Joshua preparava alguma coisa enquanto que eu afinava meu violão pra gente tocar qualquer coisa. Ate convidei Spencer para entrar um pouco mais ele preferiu ir ao antigo apartamento de Joshua e descansar lá mesmo.

– Alec, o que achou do primeiro dia? – Eu ia responder maliciosamente, mas achei melhor não, já que seria bem capaz dele vir pra cima de mim e me agarrar a força e eu tinha algumas dores em alguns lugares do outro dia.

– Ah Joshua, primeiro dia é primeiro dia. Nada de especial, mas pelo menos nossa turma parece ser legal e ainda bem que eu tenho o Spencer e você. E Joshua...

– O que amor?

– Obrigado por ter me passado segurança naquele momento um tanto quanto desagradável quando alguns começaram a olhar para mim, ou melhor, para a gente. – Ele se encaminhou ate mim e sentou-se do meu lado. Deu um beijo em minha testa.

– Já te falei que irei te proteger de qualquer coisa, não? – Acenei com a cabeça e o abracei. – Joshua, obrigado por você ter entrado na minha vida. – Disse aos sussurros em seu ouvido enquanto passava meus dedos por entre os seus cabelos escuros.

– E então, o que vamos cantar hoje Josh?

– Hmmm, deixe-me pensar. Que tal ‘That Thing You Do’ do The Wonders?

Nem precisei responder. Ele começou a tocar alguns acordes em seu teclado e fui acompanhando-o com o violão e voz. Quando terminamos de tocar algumas musicas já comecei a bocejar de sono. Levantei-me e fui tomar um banho antes de deitar. Joshua que já tinha tomado um banho estava me esperando na cama. Encaminhei-me ate o quarto e deitei ao seu lado com a cabeça em seu peitoral e ele me abraçando. Não demorei muito para pegar no sono porque o meu cansaço era grande.

No decorrer da semana foi a mesma coisa. Joshua e eu em casa, Spencer na antiga casa de Joshua e às vezes ele vinha nos visitar, só não vinha mais por querer deixar eu e Joshua com um pouco mais de privacidade, sem contar que Spencer é um pouco tímido para essas coisas.

Dois meses já tinham se passado desde que as aulas começaram e Spencer, Joshua e eu montamos uma banda. Ainda não tínhamos um baixista definitivo e Joshua ocupava esse papel e os vocais junto comigo. Spencer passou a vir para minha casa com mais frequência por causa dos ensaios. Nossa banda se chamava Panic! at the Disco e agora tocávamos as minhas composições.

– Acho que por hoje é só, não?

– É, e sem contar que eu estou cansado com aquele monte de exercícios que os professores passam.

– Spencer, deixa de reclamar. Eu e o Joshua nem fizemos ainda.

Já era quarta feira quando fomos para mais um dia de luta, ou melhor de estudos. Chegamos na sala e vimos um aluno novo sentado bem próximo da onde nos três sentamos. Nesse dia, Spencer resolveu conversar com ele enquanto que eu e Joshua tínhamos uma pequena discussão sobre uma letra de musica.

– Você é novo por aqui?

– Sim. Acabei de chegar de Chicago, já que pedi transferência.

– Hmm. Bem aqueles dois ali são Alec e Joshua. Se quiser pode se sentar com a gente.

– Claro. Qual seu nome?

– Spencer Smith.

– Prazer Spencer. Me chamo Jon Walker.

O nosso mais novo amigo sentou-se do lado de Spencer e eu do lado do Joshua como de costume. Spencer apresentou o garoto novo pra gente e que se entrosou fácil. Quando a aula acabou, Joshua, eu e Spencer fomos caminhando.

– Alec e Joshua...

– O que Spencer?

– Bem, eu estive conversando com o Jon e tocamos no assunto sobre ter uma banda e nisso ele comentou que instrumento tocava, quando falei o que cada um de nos tocamos e adivinhem só o que ele toca?

– Não brinca Spencer, serio?

– Serio Joshua. O que você acha já que a banda é sua?

– Spencer a banda é da gente. Minha, sua e do Joshua. E eu acho que por enquanto vamos ficar só nos mesmos. Temos que conhece-lo um pouco mais, não acham?

– É verdade, não tinha pensado nisso Alec?

– Nem eu. Mais de qualquer forma poderíamos fazer um teste pra ver como ele se sai, não?

– O teste pode ser feito daqui alguns dias.

Paramos em frente a nossa casa e entramos. Spencer caminhou mais um pouco ate chegar à sua casa. Ao anoitecer decidimos conversar um pouco.

– O que você achou da ideia do Spencer de colocar o garoto novo, qual é mesmo o nome dele, na banda? – Perguntei ao Joshua que estava sentado no sofá.

– Eu acho uma boa. E o nome dele é Jon. Alec, você sabe que precisamos de um baixista, não?

– Eu sei Josh, mais...

– Mais o que Alec? Vai esperar vir outro alguém e nos tirar essa oportunidade?

– Não! Amanha a gente falar sobre ele fazer um teste.

– Sabia que você ia tomar uma boa decisão.

– É que você tem certa influencias sobre mim.

– Tenho é? – perguntou me olhando com a sobrancelha arqueada.

– Tem, agora fica quietinho ai que vou levar nosso lanche.

Na manha seguinte não apareceu como de costume e comecei a pensar em tanta coisa, que Joshua e eu decidimos ir sem ele. Chegando a sala, vemos Spencer conversando com Jon e eu dou uma olhada para Joshua com um ponto de interrogação. Joshua também estava sem entender.

– Spencer, eu e Joshua ficamos te esperando e você nem pra nos avisar que vinha mais cedo?

– Desculpa gente, mas vim mais cedo pra resolver alguns exercícios e o Jon acabou chegando pra me ajudar.

– Spencer, posso falar com você um pouquinho, em particular?

– Claro Joshua, o que é? – Spencer e Joshua saíram da sala para conversar um pouco enquanto que eu fique lá conversando com o garoto novo.

– Bem Spencer, é que ontem eu tive uma conversa com o Alec e a gente decidiu que por enquanto o Jon pode fazer um teste. Afinal eu não posso ficar de baixista pro resto da vida na banda. Ai depois nos três conversamos com ele.

– Tudo bem.

Spencer e Joshua adentraram na sala e eu o encarava querendo saber alguma coisa. Ele olhou nos meus olhos e acenou de maneira leve a cabeça confirmando a conversa que teríamos com o garoto novo. Ele se aproximou de mim e sentamos já que a aula iria começar. Como sempre as aulas foram um tédio. Joshua segurava minha mão com nossos dedos entrelaçados me reconfortando.

Joshua e eu fomos embora já que Spencer ia ficar na biblioteca estudando mais um pouco e ajudando o Jon com algumas coisas. O resto da tarde ficamos em casa colocando nossas composições em dia e depois ficamos vendo TV.

– Josh... Olha o que eu achei.

– O que é? - Perguntei enquanto segurava um pequeno caderno com uma capa em tom de vinho.

– Meu caderno de composições.

– Legal, a gente pode usar suas letras na banda, não?

– Pode, mas...?

– Mais o que Alec? Não começa com suas frescuras.

– Joshua eu não tenho frescuras. Eu tenho vergonha de expor minhas letras assim... Do nada.

– E vergonha de transar comigo você não tem né, seu safadinho.

– Joshua! A questão não é essa. – Senti minhas bochechas corarem.

– Então o que é? Me diz que quero saber.

– É que sei lá, não tem explicação para isso. Vai ser estranho usar minhas letras.

– Então isso quer dizer que vamos usar suas letras? – Me puxou pelas mãos, levantou um pouco da minha camisa e começou a beijar minha barriga me fazendo soltar alguns gemidos.

– Sim, Joshua, nós vamos usar minhas letras. – Disse entre um beijo e outro. – Agora para de ficar me provocando dessa maneira.

– Não vou parar. Ver você dessa maneira me deixa excitado.

– Você ta me excitando, sabia?

– Claro que sei. É que eu estou a fim de fazer certas coisas hoje.

– Josh, porque hoje? Eu mal me recuperei o fôlego do outro dia e você já quer mais?

– Foi tão bom assim pra você perder o fôlego?

– Você sabe que foi. Josh vamos parar antes que alguém interrompa o que iríamos começar?

– Vou parar, mas você não me escapa mocinho. – Disse fazendo bico.

Bocejei de sono o suficiente para ele perceber o quanto eu estava cansado.

– Quer que eu te leve para a cama?

– Quero Josh, estou muito cansado.

Ele me carregou no colo e eu gostava quando ele fazia isso. Me sentia a pessoa mais importante do mundo. Na verdade eu sou a pessoa mais importante do mundo por ter conhecido alguém como ele, que me ama do jeito que sou e que esta disposto a fazer tudo por mim. Ele me colocou na cama e me cobriu com um cobertor. Ele se aproximou para me dar o meu beijo de boa noite e quando o fez, eu apenas disse “Obrigado Josh, eu te amo.” Ele se virou para pegar alguma coisa na gaveta que eu não consegui ver o que era. “Daqui a pouco eu venho, vou esperar o Spencer ligar pra ver se ele já conversou com o garoto novo.” Sorri meio a contragosto, mas feliz.

Era sábado e na manha seguinte acordei com o barulho do telefone. Joshua tinha um de seus braços em cima de mim e comecei a esfregar os olhos insatisfeito por ter acordado tão cedo. Peguei a extensão do nosso telefone que ficava do meu lado do criado mudo e atendi a contragosto.

– Alec, é você?

– Claro Spencer. Você sabe que horas são?

– Sei e me desculpe por ter te acordado, mais é que já marquei aquele teste com o Jon pra hoje as 14 horas na sua casa, tudo bem?

Joshua acordou meio de relance e começou a sugar meus mamilos enquanto eu falava ao telefone me provocando como nunca tinha feito antes. “Joshua, pára eu estou no telefone.” Disse sem emitir som, mas ele continuou. Alguns de meus gemidos pode ser ouvido pelo Spencer.

– Spencer tenho que desligar, o Joshua acordou um pouco animado.

– Já entendi Alec, não vou atrapalhar vocês. Só não se esquece do teste às 14 horas.

– Ate mais Spencer.

– Joshua, você quer guerra, você vai ter.

Fui para debaixo do lençol e comecei a dar algumas mordidas em seu membro por cima de sua cueca boxer. Comecei a tirar sua cueca quando vi que ele estava muito excitado e comecei a passar minha língua de uma extremidade à outra. Ele gemia porque estava bom e porque seu limite estava quase no máximo. Com minhas mãos o masturbei mais um pouco antes que ele chegasse lá.

– Alec, para de me enrolar e me come logo. - Sorri malicioso.

– Quem é que manda aqui Josh?

– Eu, você, nos. Agora deixa de conversa e me fode Alec.

– É isso que você quer?

– É por isso que eu estou esperando.

Ajeitei seu corpo ao meu para que pudesse me colocar dentro de si, já que ele queria tanto sentir meu toque. Comecei a me encaixar nele e logo ouvi um pequeno grito de dor, ele apenas acenou para que continuasse. Achei um ritmo compassado que pudesse satisfazer a ambos, e o masturbava bem devagar com minhas mãos. A expressão em seu rosto só me deixava mais excitado a ponto de ter o meu momento de êxtase, o que acabou acontecendo logo. Um pouco depois foi a vez dele. Me deitei sobre seu corpo e toquei seus lábios.

– Foi bom? – Perguntei sussurrando.

– Você foi ótimo amor, não quer fazer de novo?

– Não por hoje. Agora vamos nos levantar que a gente tem muitas coisas para fazer.

– Por quê?

– Porque o Spencer vai trazer o garoto novo para o teste aqui. E não podemos deixar a casa nessas condições.

– Mas eu queria ficar mais na cama com você, sweet.

– Eu também queria Josh Bear.

Levantamos-nos e começamos a arrumar a casa e depois arrumamos todos os instrumentos no canto da sala. As 14 horas ouvimos a campainha tocar, só podia ser eles. Fui abrir a porta enquanto Joshua terminava de guardar algumas coisas.

Entra Spencer e Jon. O Joshua já vem. Acabamos de tocar uma musica como aquecimento.

– Alec, poderíamos tocar alguma coisa, não?

– Claro.

Spencer foi para a bateria e o Jon foi plugar seu contrabaixo no amplificador. Fui ate o nosso quarto pra ver o porquê da demora do Joshua e ele estava no banho pra variar. Apenas bati na porta do banheiro e pedi que não demorasse tanto já que tínhamos visitas. Voltei para a sala e me ajeitei na minha guitarra verde bebê da Fender. Começamos a tocar e eu tinha ficado impressionado logo no inicio, ele era bom e nós precisávamos dele na banda. Joshua ficou encostado na parede esperando nós terminarmos de tocar.

Pegou o microfone e tocamos mais duas musicas. Assim como eu, Joshua também ficou impressionado. Ele olhou para mim e com seu olhar eu entendi o que ele queria dizer: que Jon estaria na banda. Terminamos e Spencer foi embora com Jon, porque estava começando a chover. Mais tarde liguei para o Spencer para informar que Jon tinha sido aprovado e que ele estava na banda.


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