Refúgio escrita por abishop


Capítulo 4
Capítulo 4




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Os dias que antecederam a chegada do Spencer foram cansativas tanto para mim quanto para Joshua, afinal, eu estava ajudando ele a trazer suas coisas para minha casa. Já estávamos três meses juntos, tinha o conhecido no inicio de novembro e fevereiro estava começando. Quando a mudança de Joshua para minha casa terminou e arrumamos tudo nos cômodos de casa, resolvi sentar com ele para termos uma conversa.

– Joshua, sente aqui, a gente precisa conversar. – Disse enquanto ele estava indo para o quarto pegar seu livro.

– Que foi Alec? Eu te fiz alguma coisa? Te machuquei?

– Não Joshua, não é nada disso. – Ele sentou-se do meu lado, e olhou-me com um olhar apreensivo. – Joshua, o que estou querendo dizer é que estamos a quase quatro meses juntos e tudo parece estar dando certo, não? – Ele acenou positivamente com a cabeça. – O que estou tentando dizer é que já que você vai morar comigo a partir de agora, quero que nosso relacionamento de um passo a frente, entendeu? – Novamente ele confirmou positivamente com a cabeça. Aproximou-se de mim e me beijou.

– Alec, vamos sair hoje à noite para dar uma volta?

– Pra onde você quer ir?

– Pra onde meus pés nos guiarem. Aceita sair hoje à noite?

– Okay, a gente vai andar por ai. E Joshua, sabe o meu amigo baterista ele ta chegando sexta-feira e você vai comigo quando eu for buscar ele no aeroporto. – Ele me olhou incrédulo e disse que iria.

Ficamos a tarde toda tocando algumas de nossas musicas preferidas, teve uma que me chamou muito a atenção quando ele começou a tocar no teclado. Logo conheci e era "All My Life". Simplesmente perfeita. Quando terminou de tocar ele tinha percebido que eu tinha ficado emocionado com a musica e veio ate mim e me encheu de beijos, dando algumas mordidas em meu pescoço, o que fez com que eu ficasse arrepiado.

Durante a tarde ele aproveitou para tirar um cochilo e eu aproveitei para ler um bom livro que foi uma indicação dele mesmo. Ao anoitecer eu fui tomar um banho e ouço alguém entrando no banheiro, abri um pouco o box e vi quem era.

– Joshua! Eu to tomando banho.

– Alec, me desculpe não vi que você estava ai.

– Joshua sai daqui.

– Calma Alec, eu não vi nada ai. – Disse apontando para as minhas partes intimas. – E não precisa ficar constrangido, mais cedo ou mais tarde eu vou ter que ver mesmo e...

– Joshua Urie, nem ouse em terminar essa frase.

– Ta to saindo, só não demora porque quero tomar um banho pra gente poder sair. Realmente me desculpe.

– Ta Joshua, agora sai, por favor.

Ele saiu e vi que tinha ficado um pouco ressentido com a bronca que eu tinha dado nele. Não gosto que invadam o banheiro quando estou no banho, é tudo uma questão de educação era só bater na porta. Sai do banho e lá estava ele sentado na ponta na cama, com uma cara de cachorro caído da mudança.

– Joshua, não fica triste, por favor. Desculpe-me se fui um pouco rude com você agora pouco, mais é que eu levei um susto e quando você precisar usar o banheiro e eu estiver nele, é só você bater na porta, tudo bem? – Segurei seu rosto com as duas mãos e dei um beijo em sua testa. – Agora vai tomar seu banho pra gente sair. – Ele se levantou e me deu um selinho e foi para o banho.

– Joshua, anda logo com o banho. – Ele já estava a vinte minutos debaixo do chuveiro que comecei a me preocupar e quase entrei ate que ouvi desligando o chuveiro. Ele saiu com a toalha em volta da cintura. – Eu não morri nem nada pra você estar com essa cara Alec... – Realmente eu estava assustado, pensei nas piores hipóteses possíveis do que poderia ter acontecido com ele. – Eu sei Joshua, mais é o que o seu silencio me assustou. - Virei-me para que ele pudesse ter privacidade e que pudesse se trocar.

– Alec querido, porque você esta de costas? – Apenas o olhei em reprovação. – Porque eu não quero ver isso ai. Pelo menos não agora. – Então confessa que eu sou tudo pra você, confessa vai? – Ele me olhou com aquele olhar que não tem como negar nada. – Joshua, você não é somente tudo pra mim, você é a razão pelo qual eu existo. E Joshua... – Ele me olhou. – Nunca esqueça que eu te amo. – Alec, só se você me prometer a mesma coisa. – Olhei para ele que agora estava abotoando a camisa xadrez que lhe dei quando fizemos dois meses de namoro. – Ta mais do que prometido. Agora vamos? – Olhei para ele que estava com uma cara de que ia dizer um ‘não’. – Vamos.

Fomos a um restaurante para jantar e quando sentamos-nos à mesa, confesso que notamos que os outros clientes olhavam bastante pra gente, mais nem nos importamos com isso. Eu estava feliz demais para me importam com o que os outros pensavam e muito menos ele. Olhei para a porta para ver quem entrava e vi uma clientela bem variada que entrava no estabelecimento. Nossos pedidos havia chego e saímos para dar uma volta quando terminamos, enquanto caminhávamos lado a lado por uma calçada ele tocou minha mão e entrelaçou nossos dedos. No começo achei aquilo um pouco estranho mais depois vi que era algo normal já quase não saiamos e que ele queria tanto quanto eu, o amor que sentia por mim em publico.

Chegamos a uma praça e a noite estava ótima. Não havia ninguém e sentamo-nos em um banco trocando caricias silenciosas. Olho para a lua que estava com um brilho fascinante. Ele beija minha bochecha com um gosto de quero mais.

– Bonita não? – Ele segura minha mão e eu o olho. – Bastante. – Vi que ele tirava um pequeno embrulho do bolso e confesso que comecei a ficar sem jeito ou ate mesmo inseguro. Ele me olhou procurando saber como começar a falar. – Alec... É... Eu me sinto na obrigação de lhe dar isso sendo seu namorado. Estamos nos dando bem e nos amamos mais do que qualquer coisa. – Segundos antes eu não estava entendendo do que se tratava, agora entendi o que ele queria. Ele pegou o pequeno embrulho, abrindo-o e retirando uma aliança de namoro com o nome dele e colocando em meu dedo. Fiz o mesmo com a outra aliança colocando-a em seu dedo. Naquele momento nada mais importava, estava feliz o bastante com a iniciativa que ele havia tomado, apenas o beijei e ele correspondeu com doçura. Segurei suas mãos, entrelaçando nossos dedos. Sussurrei ao seu ouvido para irmos embora ele apenas concordou. Ele envolveu um de seus braços passando por minha cintura, eu apoiei minha cabeça em seus ombros, ele virou seu rosto beijando meus cabelos.

Chegando em casa subi e ele sentou-se no sofá, chamei-o quando estava na metade da escada e ele veio prontamente atrás de mim. – O que você quer Alec? – perguntou maliciosamente. – Te dar um presente. Guiei-nos ate o quarto e fechei a porta, ele encostou-se nela e me puxou envolvendo minha cintura. – É o que estou pensando? – pergunto como se não soubesse. Mordi meus lábios levemente como uma forma de provocação a ele e sussurrei um “sim” bem baixo. Afastei-me dele e peguei sua mão e dessa vez guiei-nos ate a cama, deitei e ele deitou por cima de mim, começando a me beijar no pescoço e dando algumas mordidas. Colocou um joelho de cada lado e desabituou os botões da minha camisa, fiz o mesmo com a dele. Mesmo sendo magro ele é irresistível. Tiramos nossas camisas e ele voltou ao ‘trabalho’, sugando meus mamilos e me beijando com vontade, eu esfregava minhas mãos por suas costas de cima para baixo e vice-versa. Vi que ele estava incomodado com suas calças e comecei abrindo zíper lentamente e ele tirou por completo ficando apenas com sua cueca boxer vermelha. Resolvi fazer alguma coisa para deixá-lo um pouco mais excitado do que já estava. Comecei beijando seus lábios carnudos, suguei seus mamilos como tinha feito comigo e continuei descendo meus beijos parei antes de chegar lá mordendo apenas o elástico de sua cueca e retirando uma parte da mesma com a boca, ele fez questão de tirar o resto, ficando completamente nu com seu corpo perfeito. Ele sentiu-se incomodado por eu ainda estar com a minha calça e a retirou logo junto com a cueca. Envolvi seu membro com minha boca, deslizando minha língua da base até a superfície deixando-o mais excitado do que já estava enquanto que ele dava alguns gemidos de prazer e arranhava minhas costas. Deixei de dar prazer a ele para que ele pudesse me dar prazer. Ele colocou um dedo em minha abertura e começou a deslizar fazendo movimento de vai e vem depois fez a mesma coisa com dois dedos. Aquilo era bom, mais eu queria mesmo senti-lo.

– Joshua, chega disso e me fode. – Falei em um tom não tão habitual que ele me olhou um pouco espantado e viu que eu estava necessitando daquilo tanto quanto ele.

– Tem certeza amor? – Disse beijando meus lábios.

– Tenho.

Ele substitui seus dedos pelo seu membro, colocando apenas um pouco de si dentro de mim e aos poucos ele estava encaixado por completo em mim. Começou a fazer movimentos lentos e depois passou a acelerá-lo quando achou um ritmo compassado que satisfizesse a ambos. A expressão em seu rosto e no seu olhar é de pura satisfação, confesso que o mesmo que ele devia estar sentindo eu sentia, era bom demais pra não gostar. Enquanto me penetrava, ele me masturbava, foi quando tive meu momento de êxtase. Um pouco depois foi à vez dele de ter o seu momento. Deitou sobre mim, me olhando e beijando. Apoiou sua cabeça em meu peito e acariciei seus cabelos.

– Você foi perfeito. – disse olhando para ele, beijando sua testa. Ele me olhou e ficou muito satisfeito com aquilo tudo. – Você também foi. Fechou os olhos e dormiu com a cabeça apoiado em meu peito, enquanto que eu acariciava seus cabelos, nos cobri e um pouco depois foi a minha vez de dormir com ele em meus braços.


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