Chaves escrita por Gus ou Fred


Capítulo 3
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Acho que expliquei coisas demais, e acabou perdendo certo mistério que pretendo voltar a colocar nos caps seguintes



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Todos a mesa estavam petrificados. De tantos planos que se passaram na cabeça deles, nenhum contava que ele apareceria ali enquanto eles ainda discutiam o que fazer para obter as respostas e quais medidas tomariam se elas não fossem as que estavam esperando. Mas o fato aconteceu, ele se sentou com eles e agora é que começava o problema, se o clima estava pesado antes agora, ele pesava ainda mais.

– Um mousse de chocolate para mim, e vocês o que querem?

– Um de maracujá para mim. – Stella enfim toma coragem para responder a ele.

– Bem, se é para acompanhar, eu vou pegar uma fatia de bolo.

– Eu também escolho bolo.

– Somos três.

– Me ausentem disso. – Franciele ainda estava alarmada – Você já deve saber o que estávamos falando aqui. Não se faça de cínico.

– Apesar dele conseguir, acho melhor não pedir o impossível aqui Fran. – Stella estava calma apesar de tudo – Se tem algo que aprendi namorando ele, é que nos surpreender, não é trabalho algum para ele.

– Certo. Por isso te amo, você sabe muito bem como interpretar a situação. E respondendo o que você disse, sim eu sei exatamente o porque estão aqui, mas não sei se devo ir direto ao ponto. Há muita coisa em jogo e o que vocês sabem não é mais do que um cubinho de gelo colocado em cima da ponta de um iceberg. Eu mesmo não me arrisco a ir muito fundo, sem qualquer tipo de precaução estaria morto, vocês não querem se meter nisso.

– Ok, você tem seu ponto, mas você acha mesmo que como sua namorada eu não tenho o direito de saber em que você está metido para que eu possa saber com quem estou me metendo?

– Um ponto considerável, mas acredito que o ambiente não seja o mais apropriado para essa conversa, por que não...

– Pode parar por aí! – Alberto estava prestando atenção no que ocorria de forma quieta até agora – Não sairemos de onde estamos seguros.

– Acha que estão seguros aqui? Por acaso notaram as mesas próxima á saída desde que chegaram? Algum de vocês reparou que metade dos funcionários estão suando mesmo nesse frio? Vocês acreditam mesmo que tem tudo sob controle aqui? Pois bem, deixe me lhes dizer algumas coisas, no momento em que Fanciele me telefonou ela se colocou sobre observação, e todos aqueles que entrarem em contato com ela, então acho melhor que me acompanhem até onde eu os leve para que possa retirar a droga que colocaram no almoço de vocês.

– O que? Mas por que acha que iriamos acreditar em você?

– Me responda uma pergunta então. – fala Stella – Por que mentiu para mim? Me responda isso com sinceridade e eu te acompanho essa vez até onde seja preciso.

– Eu não menti, eu omiti, e omiti porque quis garantir a inocência de vocês, a sua em especial com prioridade.

– Mentira! Mentira encima de mentira. Pietro Lucas Mandini, assuma os seus erros e nos conte a verdade sincera!

– Stella, eu estou suplicando que acredite em mim, você vai estar morta se não vier comigo. Estará morta e o pior de tudo é que foi por eu não ter conseguido te salvar. Basicamente, eu trabalho para uma organização que controla um terço do mundo, e vocês por estarem em contato comigo, se tornaram os mais recentes alvos dela, e por estarem pensando em revelar meu segredo, serão eliminados antes do final do dia, para que isso não ocorra. Agora, basicamente, estou quebrando todos os protocolos e regras para salvar vocês e me tornando o alvo juntamente com vocês.

– Então me fala como eles se eliminariam do preciso assassino deles? – Alberto estava se mostrando tão problemático quanto Franciele.

– Por que só os do alto escalão sabem quem eu sou de fato. Só aqueles com poder para comandar tem direito a informações que mostram tal responsabilidade.

– Certo e para onde vamos? – Stella estava convencida a um voto de confiança para o namorado.

– Por hora, para casa.

Então assim que pagam a conta e saem do restaurante, um imenso carro preto para bem a sua frente. A porta se abre, e um homem preparado para atirar contra o grupo estava com a arma na mão. Nesse segundo a foice se materializa na mão de Pietro, a qual a transforma em uma lança que usa para estocar e atravessar o oponente. Feito isso ele o puxa para fora.

– Estão esperando o que? Entrem no carro antes que apareçam mais. – mal acaba de falar, saindo do restaurante alguns clientes e funcionários sacam armas. – Entrem na porra do carro que eu dou um jeito nisso. – Ele então puxa a lança, que tinha voltado a ser uma foice, em um movimento circular. O seu cabo se estende e se torna algo feito por estranhos elos que se mostram como uma corrente com molas para manter um cabo longo e maleável assim – Como eu amo essa Nanotecnologia.

Todos fatiados em dois ou mais pedaços, e com certa garantia que o grupo estava em segurança. Todos dentro do carro, ele assume a direção. Rumo a sua casa.

– Ok, agora acredito em você! O que foi tudo aquilo?

– Nem um milésimo do que pode vir. Cheque se tem algum compartimento contendo algum liquido roxo? É provavelmente o antidoto para a toxina que está agora no nosso corpo.

– Você fala esses aqui? – responde Marcelo retirando três frascos do porta luvas.

– Veja se está escrito “Soro Estéril” caso contrário estaremos em uma complicação maior do que eu penso.

– Exatamente. O que fazemos, só beber?

– Não, para ele funcionar, deve ser aplicado diretamente na veia. Procurem seringas, casa um precisa de 4 mls no mínimo e 7 no máximo, do contrário pode ser muito fraco, ou letal.

– Certo.

Aplicadas todas as injeções e ainda correndo contra o tempo para não ser pego por quebra de sigilo, eles descem na garagem da casa em que Pietro estacionou.

– Basicamente, essa foice tem um “espirito” que se liga a um usuário. De todos que a usaram, não se passaram poucas horas sem que ele fosse sugado para alimenta-la. Eu me tornei a exceção. Os estudos com nano e biotecnologia estava se tornando cada vez mais alarmante, e os resultados estão fora de controle, metade dos meus alvos são avulsos de ligações com a BC Corp sequer, e a outra metade, nem se quer apresenta um padrão de informações produtivas, isso se tornou um caos. Aqueles cientistas estão modificando tudo, para criarem super-projetos capazes de controlar o mundo. Basicamente não passo de mais um experimento que deu o azar de estar no lugar errado na hora errada mas com a sorte de dar os resultados não esperados.

– Espera, o que você está falando?

– Estou querendo dizer que eu sou uma tentativa da criação da arma perfeita, um entre tantos outros projetos que eles desenvolvem para o domínio mundial. E que minha função é limpar quem atrapalha os planos deles e servir de cobaia, para que continuem a fazer suas pesquisas.

– Certo, e por que não fugiu disso tudo?

– Basicamente, porque eles controlam um terço do globo, e ameaçaram vocês caso eu me rebelasse. Eu então garanti um acordo onde eu seria o animal de estimação deles desde que vocês fossem mantidos em segurança.

– Então isso significa que não era para sabermos de nada.

– Exatamente, então como foi que descobriram.

– Bem, eu recebi algumas mensagens.... – Franciele estava pálida – então... tudo aconteceu.

– Mas que merda, isso é sabotagem, eles já sabem. Precisamos sair daqui.

– Eles já sabem? Como assim? – indaga Julie.

– Você acha mesmo que eu estaria cumprindo todas as ordem obedientemente e sem tentar procurar brechas para poder acabar com todo esse esquema e me libertar?

– Então, prossiga. – Alberto estava impaciente.

– Alguns projetos, outros planos, protótipos, eu estava arrumando tudo pelas sombras. Tudo que pudesse ser útil e se mostrasse apto a criar uma forma de revidar.

– E então, algo relativo para nos mostrar, porque assim acho que estamos em necessidade de armas agora.

– Claro, e acabar com a vida de vocês. Não já basta eu ter isso. Vocês não precisam dessa anomalia.

– Bem, acho que quando estamos sendo caçados temos todo o direito! – Stella argumenta.

– Ok, ok, mas depois não me digam que não quiseram isso.

– Sabe que não falaremos tais bobagens! Babaca!

Então mostro a cada um o que tinha adquirido, tudo que ainda estava em faze de testes, todos os que apresentaram estar incompletos, mas se provavam possíveis salvas vidas. Foi quando cinco deles escolheram seus donos.

Um machado incrivelmente enorme surgiu na mão de Alberto, esse que quase não se esforçou para segurar e brandi-lo testando a nova ferramenta.

Um par de luvas surgiu nas mãos de Julie, essas que se incendiaram instantaneamente, quase que lendo a vontade da garota.

Marcelo teve por escolha um escudo circular com um pequeno mecanismo central, começou a vibrar, e disparou um lazer, que destruiu um espelho em que uma tentativa falha de devolver tanto poder acabou por se desintegrar.

Franciele teve outra arma dupla. Espadas gêmeas que também vibravam em um som baixo porem muito incomum, e que quando por descuido encostou uma dessas laminas no violão encostado por ali, esse foi sugado cada vez mais para ter seu corpo atravessado pela lamina.

No fim Stella tinha em suas costas um par de asas feitos do mesmo material que todas as armas. Porem as penas eram como facas e com pequenas saídas de ar calibrados de cada uma das milhares de mini-laminas que tinha em cada uma das asas não seria problema algum voar.

– Ótimo, que assim seja, agora todos estamos com equipamentos futurísticos, a caminho de uma guerra biotecnológica. O que mais falta de azar para acontecer?


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado. e Vamos fazer o que eu prometi certo, descrição de dois personagens.
Franciele ???? - 19 - Loira, de olhos azuis, pele branca, e com um corpo atlético. Costuma usar roupas que deixam com liberdade de movimento. Ela sempre tem um sorriso na cara. E não admite deixar um amigo com problemas. (alguém aí já advinha em quem ela é inspirada)
Julie ????? - 19 - Morena, olhos castanhos e uma pele bronzeada. Tem uma altura relativamente considerável comparadas as outras. Se preocupa de mais em seguir os planos que elabora, para que não tenha complicações. Gosta de se divertir não importando o que ocorra, mas sempre preza a segurança. (e essa alguém com um palpite)



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