Chaves escrita por Gus ou Fred


Capítulo 2
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Basicamente, acrescentei, cinco personagens. Espero que adivinhem todos, se bem que estão fáceis de descobrirem pelo menos as personagens femininas...



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Franciele acabara de deixar o hotel que estava, apenas para seguir um rastro um tanto improvável. Ela gostava de deduzir coisas que mal acabara de ter conhecimento, e se isso pudesse ter algo haver com seus amigos, era o suficiente para despertar o interesse que a loira tinha para ajuda-los seja como puder. Então não bastou muito, para que logo que uma mensagem revelando sobre um de suas amizades de longa data estivesse passando por problemas, para que ela ficasse alerta com ele, e mantendo-o sempre sobre uma vigilância com certa curiosidade do quão verdadeira poderia ser a informação que lhe passaram.

As ligações que no início eram aleatórias começaram a fazer sentido, como o rapaz sempre estar com olhos vazios acima das olheiras, essas que se tornavam cada vez mais espessas. Dê certo algo estava acontecendo. E se dependesse dela, isso não ficaria assim, pois seja lá quem for que estivesse envolvido nisso, ela faria pagar pelo que estava prejudicando o colega.

Então depois de um tempo, ela começou a investigar mais do submundo. E um certo boato, lhe chamou a atenção. O de um ceifador que eliminou tantos problemas que acabara por se tornar a nova lenda. Grim, era descrito como um ceifador, insensível e misericordioso, sempre matando os alvos com calma e precisão, deixando recados sem sentido. Brechas nos seus serviços eram imperceptíveis, ele era como a própria morte, fazendo uma visita, e sumindo sem ser visto.

Aquilo a intrigou, pois ele não poderia fazer tudo isso. Não sem alguma forma de ser rastreado. E para isso ela teria que colher todo tipo de informações. Certo fim de noite em um bar não dos mais acessíveis para os comuns da sociedade, ela repara em conversas sobre ele.

– ... Grim que o matou?

– Idiota, você ouviu falar como o encontraram?

– Não. Só soube que não querem que espalhe o fato. Ainda mais quando ele estava subindo na BC Corp.

– Você é realmente um retardado. Ele estava se metendo em problemas atrás de problemas. Alertaram ele mais de uma vez que isso não deveria acontecer.

– Então, foi queima de arquivo. Faz mais sentido.

– Não. Você realmente não entendeu, ele estava atraindo mais problemas para a empresa do que o esforço que fazia por ela. Acho até que ele durou muito.

– Mas qual é... tem certeza que foi o Gim?

– Eu não, nunca ninguém testemunhou Grim.

– Mas então. Como pode ser ele? Ou melhor, como podem acreditar que ele existe se ninguém nunca o viu?

– Bem, isso é outra coisa que eu não gostaria de ficar falando, mas... Se ninguém nunca o viu... Quem conta as histórias?

Pois bem, isso bastava para ela suspeitar de algo mais grave. A ideia só implantou-se na sua mente. Agora era preciso provas. Ela então volta para o hotel e faz um telefonema.

Na manhã seguinte, ela chega à casa de Julie. Esta surpresa pelo repentino chamado da loira, esperava as respostas com a visita.

– E então Fran, o que era tão importante assim?

– Ju, acontece que... Você já ouviu falar sobre Grim?

– Quem?

– Grim... E então ouviu ou não?

– Não. Olha, Fran, você não está facilitando te entender.

– Relaxa... Basicamente é o seguinte. Você se lembra aquelas mortes que geram comentários por que eram pessoas de relativa importância, e que parece que a mídia está não dando atenção de proposito?

– Hm, Fran, não é por nada, mas a mídia sempre deixa de mostrar mortes assim... e sempre acontece mortes no mundo, isso é natural.

– Não, não é Ju. Existe um rumor, que é um assassino do submundo fazendo tudo isso. Até lá ele anda sendo motivo de medo. Todos estão assustados com a possibilidade de uma visita dele. E ele pode ser um amigo nosso, ou melhor, tenho quase certeza que ele é um grande amigo nosso.

– O que? Como isso? Fran, pera, você se meteu com o que?

– Hm... Submundo?

– Ai... Menina, o que eu faço com você?

– Não, basicamente não é isso. O que eu to te falando é que o Pietro é um assassino do submundo...

– O QUE?!?!

– Não só isso, ele é uma lenda por lá, sendo temido apenas se mencionado.

– Fran, isso é mentira. Não tem como.

– Pois bem, você não o vê cada vez mais cansado?

– É, mas...

– Faz o seguinte, tenta procurar alguns fatos.

– Tipo?

– Tipo o porque dele quase nunca dar role mais com a gente, de raramente estar comunicável...

– Tá, você tem alguns pontos, mas se envolver com coisa pesada assim Fran, tem certeza?

–Não, não tenho, por isso to aqui, quase pirando.

– Calma, as vezes não é nada assim como pensamos, vamos tentar falara com ele...

– Pra que? Se ele for mesmo o assassino que é, mantendo tudo em segredo e perguntarmos isso não acha que ele vai querer nos matar?

– É... Mas... Você acha que ele mataria a gente?

– E o que impediria ele de fazer isso?

– Não sei, mas é que, se ele não matou até agora, por que o faria agora?

– Talvez porque a descobrimos o segredo dele?

– Não é você que sempre confia nos amigos?

– Confio, mas melhor fazer isso em um lugar movimentado e com testemunhas não acha?

– Justamente o que eu pensei, e claro, seria melhor chamar umas pessoas pra nos acompanhar também.

– É? E em quem você pensou?

– Stella é claro.

–Certo, ela sem duvidas nos garantiria uma maior proteção. Alguém mais?

– Sim, pensei no Alberto e no Marcelo.

– Entendo o porque do Alberto, mas não o do Marcelo...

– Ficará difícil para ele lutar contra nós se abalarmos o emocional dele. E com as medidas de segurança que estamos tomando, acredito que pelo menos ficaremos vivos.

– Sério? O Marcelo tem um poder tão grande assim para abala-lo?

– Memórias, não custa nada aportar em algumas delas.

– Concordo, mas se a situação ficar preta, acho bom termos um plano B.

– Isso eu planejo depois que conversarmos com cada um deles.

– Ok, então, pra casa da Stella agora?

– Não, acho melhor deixar ela por ultimo, sabe, o choque do namorado ser um assassino, não é algo que deve ser fácil de encarar...

– Então vamos atrás de?

– Começamos com o Alberto!

Após explicar para os dois homens o plano, se dirigiram para a casa de Stella, ou pelo menos, o mais perto que sabiam chegar da casa dela. Assim, contataram ela, graças as maravilhas da tecnologia. Quando a encontraram decidiram ir para um restaurante que essa conhecia ali pela redondeza, e lhe contaram a noticia. Uma vez dita, o silêncio reinou sobre essa mesa, enquanto o clima de todo o lugar era contagiante por ser animado e descontraído, essa única mesa tinha o seu clima pesado, de tal forma que assim que acabaram de comer, ainda não sabiam como resolver o problema.

– Ok. Meu namorado? Um assassino?

– Sté, você tá bem?

– Se eu estou bem? Não, não estou nem um pouco bem. Acabo de saber que o meu namorado pode estar envolvido em algo muito perigoso e tudo que eu sei sobre ele pode ser mentira, e você ainda me pergunta se eu estou bem? A resposta não pode ser outra que não!

– Eu imagino como você está se sentindo mas...

– Não, você não imagina, você não pode nem sequer pensar no que eu estou sentindo por não ser eu. Mas certo, vamos fazer o que tem que ser feito. Ignorar não vai solucionar o problema, vocês já tem um plano certo? Pois bem, vamos coloca-lo em prática.

– Nós esperamos que dê certo, mas e quanto a um plano B caso esse fracasse, não é melhor pensar em algo?

– Como? Você deve estar desesperada. Depois de tantos anos de amizade com o Pietro e você ainda não se tocou que ele sempre pensava só no plano A? Você por acaso se esqueceu qual o lema que ele usava para o que ele decidia? “Se você for começar alguma coisa pensando no fracasso então é melhor nem se quer começar.” Pois bem, só teremos um plano A, se acha que não é o suficiente, vamos fazer com que se torne!

–Você realmente é a namorada dele.

– Então, não querendo cortar o dialogo das duas mas então, quando e como vamos agir. Se alguém tem que deter um sociopata maníaco, e esse alguém somos nós, acho melhor termos um plano e cada um estar ciente da sua função e realiza-la com perfeição. Porque assim, eu não estou afim de perder minha vida.

– Isso, você está certo Alberto, então, o que faremos? Você está na liderança do plano todo Fran.

– Olha, não é tão complexo assim, basicamente, tudo que nós queremos são respostas.

– O que? Você espera que nós fiquemos cara a cara com ele só porque você quer bater um papo? Calma ai, a Stella só é mais do que suficiente para fazer isso.

– Isso, vamos enviar a namorada para o abate, caso contrário ele seria o que mais sentiria falta mesmo... As coisa não funcionam assim Alberto. Por isso estamos aqui. Sem ofensa a você Stella. – intervê Marcelo que era o que tinha se mantido quieto por maior tempo.

– Ofensa alguma, seria bom eu contar com proteção se ele for tudo o que vocês dizem que é, mesmo eu ainda não querendo acreditar, vocês me mostraram fatos.

– Então, o que resultou é? – Julie estava inquieta.

– O que resultou é, por que não começamos essa conversa aqui e agora? – pergunta Pietro que acabava de colocar uma cadeira na mesa – E a proposito, visto que todos estamos tensos, acho que podemos descontrair nos alimentando, pois estamos num restaurante certo? Ah não, vejo que já almoçaram, mas acho que sobrou espaço para a sobremesa pelo menos, e enquanto isso, por que não aproveitamos o tempo e damos inicio ao que querem saber.


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Notas finais do capítulo

Então, vocês tem a descrição de Grim até agora, mas ainda nem sabemos se o palpite de Franciele é o correto, ainda não temos o nome da ligação que ele recebeu, para ver se era o nome dela lá escrito. Ok, então concluindo aqui. nós próximos caps eu farei uma nota contendo a descrição de cada dois personagens por vez pelo menos (eu espero).
Acredito que gostem tanto desse cap como o anterior



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