I think I'm falling for you escrita por cabellodevotion


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Primeiro: Gostaria de pedir desculpa pela demora. Fiquei um mês sem atualizar a fic, me perdoem. E me desculpem também por não ter respondido alguns reviews. Depois de postar o capítulo anterior, fiquei um tempo sem entrar no Nyah e acabei vendo bem mais tarde. =/
Prometo que daqui em diante responderei a todas e tentarei postar pelo menos uma vez por semana.

Segundo: Ah, quer saber? Chega de enrolação. Já esperaram demais. Ignorem qualquer erro, devido a pressa pra postar, acabei não revisando. Boa leitura! rs



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— Não sei do que está falando.

— Ah, sabe... – Flavinha a puxou novamente. – Sabe muito bem... – Vanessa a olhava – Ciúmes, Vanessa?

— O que?! – se afastou um pouco – Eu? Com ciúmes? – riu tentando disfarçar o nervosismo – Claro que não. Eu, hein.

— Hum. Tá bom. – sorriu.

— Tá sorrindo assim por quê? – Vanessa franziu o cenho.

— Por nada, Vanessinha. – disse achando graça da situação – Vem. Já que me trouxe pra pista de dança, vamos dançar. Eu te ensino como é que se faz. Vai perder esse ritmo alemão. – não conteve a risada após terminar de dizer.

Flavinha foi se posicionando atrás de Vanessa, trazendo o corpo da ruiva pra junto do seu. Deslizou lentamente as mãos pela lateral do corpo de Vanessa, movendo-se sensualmente ao som da música e guiando o corpo da ruiva junto ao seu.

Vanessa apenas se deixou levar por Flavinha. Fechou os olhos e sem querer se viu prendendo a respiração ao sentir uma das mãos da morena se aventurar perigosamente por seu corpo.

Vendo o efeito que estava causando, Flavinha resolveu que provocaria mais. Queria ver até onde a ruiva poderia aguentar. Sorriu com o pensamento e com a mão livre foi tirando o cabelo de Vanessa que cobria seu pescoço. Jogou-os pro lado, deixando a pele do pescoço da ruiva exposta e, sem hesitar, depositou um beijo no local. Vanessa se arrepiou e pôde sentir Flavinha sorrir contra a pele de seu pescoço.

Sem aguentar mais provocações, a ruiva se virou para ficar de frente com Flavinha e as duas se encararam por alguns segundos. Vanessa fez menção de que beijaria Flavinha, mas a morena fugiu do beijo e sorriu debochada olhando a cara de frustração da ruiva. Ainda não tinha provocado o suficiente. Vanessa bufou irritada ao ver o sorriso no rosto de Flavinha. Sorriso esse que aumentou quando Flavinha percebeu a irritação da outra, e então se aproximou novamente sussurrando no ouvido de Vanessa.


— Com pressa? – mordeu levemente o lóbulo da orelha de Vanessa que teve de morder o lábio pra não deixar escapar nenhum som involuntário.

— Não sabia que gostava de provocar tanto assim. – disse tentando manter a respiração controlada.

— Tem muitas coisas que você ainda não sabe. – a olhou – Mas ainda vou te mostrar. – Vanessa sorriu maliciosa. Estava adorando ver aquele lado de Flavinha. Tão ousada e sedutora. Diferente da mulher com quem trabalhou e foi amiga durante anos. Foi amiga? Ela ainda é. Ou será algo mais?

Vanessa se viu obrigada a encerrar o pensamento, pois sentiu a mão de Flavinha descer até a base de sua cintura, onde segurou firme e com certa força para manter os quadris de ambas colados. A música ainda tocava e a morena ainda conduzia a ruiva em uma dança cheia de toques nada inocentes. Com a proximidade excessiva entre elas, em alguns movimentos da dança, Flavinha se aproveitava para pressionar a coxa entre as pernas de Vanessa, que sem aguentar mais as provocações, parou a dança e puxou Flavinha para um beijo. A morena sorriu entre o beijo diante da urgência com que Vanessa explorava seus lábios.

— Vamos sair daqui. – Vanessa conseguiu dizer ao cessar o beijo.

— Quer ir pra onde? – provocou.

Vanessa a olhou nos olhos e sorriu cafajeste.

— Pra sua casa.

Com a resposta da ruiva, Flavinha riu brevemente e aproximou seus lábios dos lábios de Vanessa, provocando, sem beija-la.

— Assim tão fácil? Não vai nem pagar um jantar antes? – brincou.

— Te levo café na cama amanhã. – sorriram.

— Vem. – segurou na mão de Vanessa já caminhando – Aviso a Gi depois.

Saíram da festa e pegaram um táxi. Nenhuma palavra foi dita durante o percurso, e nem eram necessárias no momento, os olhares que trocavam já diziam tudo. O desejo era nítido em ambas as partes.

Flavinha mandou uma mensagem avisando Giselle que teve que ir embora e Vanessa a acompanhou. Uma desculpa esfarrapada e óbvia demais, mas nem se importou. Em poucos minutos chegaram em frente ao prédio onde Flavinha morava. Subiram até o apartamento de mãos dadas, em um silêncio confortável. Flavinha abiu a porta dando passagem para Vanessa entrar, trocaram um sorriso cúmplice.

— Vou pegar um vinho pra gente. Sinta-se em casa. – Flavinha disse já se dirigindo ao outro cômodo do apartamento.

Vanessa já havia estado ali várias vezes, mas sempre foram visitas rápidas, só agora estava tendo tempo pra realmente olhar o apartamento e sorriu. A decoração, organização, tudo, era realmente a cara de Flavinha.

Caminhou até uma estante com fotografias e viu várias fotos de Flavinha com a família, amigos, as meninas do estúdio, com ela inclusive. Mas uma lhe despertou a curiosidade. Uma em que Flavinha aparecia sorridente abraçada com outra mulher, bonita, loira, vinte e poucos anos, um pouco mais baixa que Flavinha. Pareciam íntimas na foto e Vanessa ficou intrigada e até um pouco incomodada. Seria essa a ex da qual Flavinha havia falado pra ela e Marina? Mas porque manter a foto ali, aos olhos de quem pudesse visita-la já que não tinham mais nada? Cerrou os olhos encarando o porta-retratos e nem percebeu quando Flavinha voltou.

— Achou algo interessante? – sorriu sem perceber o que Vanessa segurava, sorriso esse que sumiu com a pergunta da ruiva.

— Quem é? – mostrou a foto.

— Ah... É... – hesitou – Uma amiga. – disse por fim, e serviu as taças com o vinho, indo até Vanessa.

— Bonita ela, né. – insistiu.

— Sim. – entregou a taça para Vanessa, pegando em seguida o porta-retratos de sua mão e colocando no lugar, mas agora, com a foto virada para baixo. Vanessa acompanhou o gesto. – Mas não estamos aqui pra falar dela. Não é mesmo? – tomou um gole do vinho olhando pra Vanessa que fez o mesmo.

— Tem razão. – chegou mais perto – Estamos aqui pra isso. – a ruiva aproveitou a proximidade e mordeu o lábio inferior de Flavinha, puxando-o lentamente.

Sorriram com os lábios colados e então se beijaram. Um beijo calmo, diferente dos que trocaram na festa minutos antes.

Sem parar o beijo, a morena deixou sua taça de vinho sobre a estante ao lado delas, fazendo o mesmo em seguida com a de Vanessa. Agora tinham ambas as mãos livres e não demorou muito para começarem a explorar novamente os corpos uma da outra, reacendendo todo o desejo que havia entre elas e tornando o beijo mais intenso.

Flavinha levou a mão direita até a nuca de Vanessa e entrelaçou os dedos nos cabelos ruivos, puxando-os levemente para trás e forçando-a a parar o beijo e inclinar a cabeça deixando o pescoço exposto para ser explorado por seus lábios que sugou, mordeu e beijou todo o local.

Não demorou muito para Vanessa sentir as mãos da morena ameaçando tirar sua roupa e então decidiu que agora seria a sua vez de ficar no controle. Vanessa a empurrou até a parede e Flavinha não teve tempo de reagir ou dizer qualquer coisa, pois no instante seguinte voltou a sentir os lábios da ruiva sobre os seus e o corpo dela a pressionando mais contra a parede.

O beijo se entendeu por longos minutos antes de Vanessa finalmente começar a despir a morena. Cessou o beijo para tirar a blusa de Flavinha e só então percebeu que a morena não usava sutiã por baixo. Mordeu o lábio com a visão que teve e depositou um beijo rápido nos lábios de Flavinha, voltando sua atenção para o pescoço dela, fazendo o mesmo que a morena havia feito minutos antes. A ruiva manteve uma mão na cintura de Flavinha enquanto subia a outra de encontro aos seios da mesma, que não conteve um suspiro ao sentir o toque. Vanessa desceu os beijos do pescoço de Flavinha e foi passando pelo colo, até chegar aos seios dela onde substituiu a caricia que fazia, até então com a mão, pela boca. A morena não aguentou e foi inevitável não deixar o gemido rouco sair de sua garganta.

Flavinha segurou na nuca de Vanessa incentivando a ruiva a continuar e foi o que ela fez; passava a língua pelo mamilo da morena e em seguida sugava intercalando com leves mordidas; deu atenção aos dois seios igualmente e Flavinha já não tentava mais conter os suspiros e gemidos, se deixou levar pelo desejo.

Nesse meio tempo, Vanessa desceu a mão pela barriga da morena e sem cerimônia invadiu o short que Flavinha usava e ainda por cima da calcinha pôde sentir a quão excitada ela estava e sorriu maliciosa olhando para a mais alta. Flavinha gemeu e fechou forte os olhos quando Vanessa ultrapassou a calcinha e pressionou seu sexo. Sentiu Vanessa tirar a mão e então abriu os olhos a tempo de vê-la colocando os dedos na boca; chupando-os; o que a excitou ainda mais, e então riu brevemente ao notar que a ruiva estava realmente tentando provoca-la como ela mesma havia feito na outra noite; Vanessa sorriu triunfante ao ver que estava alcançando seu objetivo e então continuou; tirou o short de Flavinha, juntamente com a calcinha, ao mesmo tempo em que ia deixando um rastro de beijos e suaves mordidas pelo abdômen da morena, até chegar a sua virilha onde parou para novamente buscar os olhos de Flavinha, e somente quando seus olhares se cruzaram ela prosseguiu, e bem lentamente passou a língua por toda a extensão do sexo morena, que soltou um gemido mais audível dessa vez e ofegou. A ruiva ainda repetiu o movimento, até Flavinha não aguentar.

— Vanessa... – disse com a voz totalmente rouca, carregada de desejo.

A outra entendeu que ela já não aguentava mais aquela tortura e resolveu ir direto ao ponto. Flavinha inclinou a cabeça para trás, gemendo alto quando os lábios de Vanessa envolverem seu clitóris e logo em seguida suga-lo sem pudor. Com o auxilio de Vanessa, Flavinha colocou uma das pernas sobre o ombro da ruiva, o que acabou por facilitar o acesso àquela área, onde sugou, lambeu, levando a morena à loucura.

Flavinha agora tinha uma das mãos segurando o próprio seio e a outra entre os cabelos cacheados de Vanessa; a essa altura ela gemia coisas desconexas. Vanessa sentiu o corpo da morena de contrair e percebeu que ela estava quase chegando ao seu limite e então, parou subitamente. Flavinha não teve tempo de protestar, pois em um movimento rápido, Vanessa se pôs de pé e lhe beijou, deslizando a mão para o sexo da morena e fazendo movimentos circulares com o dedo sobre o clitóris dela.

Vanessa mordeu o lábio de Flavinha e sem mais delongas, penetrou dois dedos nela, que mais uma vez, gemeu, dessa vez no ouvido de Vanessa, que sorriu constando que adorava ouvi-la fazer isso. A ruiva puxou uma das pernas de Flavinha, mais uma vez, agora a deixando na altura de sua cintura, enquanto continuava com os movimentos de vai e vem em seu sexo.

Flavinha teve que apoiar a mão na estante ao lado delas para manter o equilíbrio, e acabou derrubando alguns dos porta-retratos que ali estavam, mas nem se importou. Vanessa beijava seu pescoço quando ela sentiu espasmos pelo corpo, denunciando que estava chegando ao ápice; cravou as unhas nos ombros de Vanessa e gemeu sem se conter, quando sentiu o orgasmo invadir seu corpo.

Vanessa lhe beijou novamente; dessa vez era um beijo diferente de todos os que haviam trocado, parecia ter algo a mais nele e Flavinha não conseguiu dizer ao certo o que era. Após o beijo, Flavinha escondeu o rosto na curvatura do pescoço da ruiva, e só quando a respiração da morena se acalmou, Vanessa retirou os dedos de dentro dela.

Flavinha mordeu suavemente o ombro de Vanessa, dando alguns beijos pelo pescoço dela e então voltou a olha-la. Sorriram e a morena acariciou o rosto de Vanessa.

O beijo a seguir foi inevitável diante da situação. Flavinha se recompôs e começou a caminhar, conduzindo o corpo de Vanessa até o sofá; parou o beijo com um selinho, tirando a blusa de Vanessa e passou a mão pelo corpo da ruiva, passando as unhas levemente pela barriga dela, o que deixou Vanessa arrepiada. Já estava se acostumando a sentir isso com os toques da morena.

Flavinha aproximou seus lábios do de Vanessa, dando a impressão de que iria beija-la, mas quando a ruiva avançou em sua direção buscando seus lábios, Flavinha a empurrou fazendo com que se sentasse no sofá. Riu da cara que Vanessa fez.

— Minha vez. – disse já se posicionando no colo de Vanessa – Segunda aula do dia... – pausou para em seguida dizer no ouvido dela – Vou te ensinar como se provoca alguém.


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Notas finais do capítulo

Eu particularmente achei essa cena "hot" bem fraca, mas é que eu nunca escrevi nada assim antes, então foi bem difícil. Sem falar que fiquei com vergonha de usar certas palavras e tal, mas enfim, né... kk

E vocês, o que acharam do capítulo? Críticas? Elogios? Sugestões? Sintam-se à vontade. Até o próximo capítulo. ;)



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