I think I'm falling for you escrita por cabellodevotion


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora pra postar, não me matem. rs

Ah! Queria deixar um aviso. Sobre a OneShot Clarina que postei, resolvi que não darei uma continuação a ela, maaaaaas, comecei a escrever uma nova. Em breve começo a postar também. ;)



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Marina acabou as dispensando na sexta-feira também, por isso passaram o fim de semana todo sem se falarem novamente. Vanessa até que tentou um contato por mensagem, mas a morena não demonstrou muito interesse em levar a conversa adiante, o que fez a ruiva desistir. Achou que seria melhor falar com ela pessoalmente; e assim passou todo o final de semana ansiosa para ter uma conversa com a outra. Pela irritação que aparentou na última ligação e nas poucas mensagens trocadas, ela devia estar chateada com o que aconteceu, pensava Vanessa.


Na segunda-feira de manhã, como de costume, Flavinha chegou cedo ao estúdio. Geralmente era a primeira a chegar, mas naquele dia, Vanessa já a esperava. Parou na porta ao ver a ruiva de costas, mexendo em algumas fotos que estavam em cima da mesa. Respirou fundo, tomando coragem e entrando de vez no estúdio.

— Bom dia! – disse, chamando a atenção da ruiva.

— Bom dia, Flavinha! – sorriu, e a outra não pode deixar de sorrir também.

— Marina não acordou ainda?

— Acordou. Está lá dentro terminando de tomar o café.

— Ah tá... – deixou a bolsa em um canto e pegou o notebook para passar as últimas fotos de Marina.

— Quer conversar? – Vanessa disse sem jeito. Não sabia como tocar no assunto.

— Sobre? – respondeu mais concentrada no computador do que em Vanessa.

— Sobre a gente. O que aconteceu... – se aproximou.

— O certo seria a gente ter conversado na manhã seguinte, mas ao invés disso, acordei sozinha na cama. – falou ainda sem olha-la.

— Desculpa! – sentou-se ao lado dela – Tivemos que resolver umas coisas de última hora, saímos as pressas daqui.

— Entendi... Tudo bem então. – continuou a mexer no notebook.

— Vai ficar assim comigo? – Flavinha parou de mexer no notebook, mas ainda não olhava pra Vanessa, diante disso, a ruiva voltou a falar. – Me desculpa, de verdade.

— Me senti mal por você ter me deixado lá sozinha, sem nem um bilhete, um aviso, alguma coisa. Pareceu que não significou nada pra você. – dessa vez Flavinha buscou os olhos de Vanessa enquanto falava.

— Mas significou muito pra mim. – ficaram se olhando. – Acredite! – quando Flavinha ia dizer mais alguma coisa, foram interrompidas por Marina.

— Bom dia, meninas! – disse animada.

— Bom dia. – responderam juntas.

— O que temos pra hoje? – Marina sorriu.

Vanessa se levantou e foi falar com Marina sobre o que tinham agendado para aquele dia. Passaram boa parte da manhã apenas organizando fotografias, e separando as que poderiam ser usadas em exposições futuras. O clima entre as duas havia melhorado e já estavam agindo como de costume, fazendo várias brincadeiras e piadinhas ao longo do dia, o que fez Marina continuar alheia a tudo. Até onde viu e sabia, as duas tinham apenas jantado.

Durante a tarde, resolveram fazer uma pausa e Marina acabou saindo do estúdio por alguns instantes. Vanessa aproveitou o momento a sós com Flavinha e se aproximou.

— Estamos bem? – Vanessa perguntou.

— Sim. – a olhou.

— Tem certeza? Ainda acho que devemos conversar sobre o que fizemos.

— Não tem muito o que conversar... Somos adultas, sabemos muito bem o que aconteceu e que nada vai mudar entre a gente. – Vanessa ficou a encarando.

— Nada vai mudar? Como assim? Já mudou.

— O que mudou pra você?

— Tudo.

— E o que isso quer dizer? – Flavinha disse firme, deixando Vanessa um pouco hesitante.

— E-eu não sei ao certo, mas... Não vou mais conseguir te olhar com os mesmos olhos. As coisas entre a gente não serão mais as mesmas. - disse sincera.

Flavinha se aproximou perigosamente, já tinha desculpado Vanessa, estava apenas brincando com a ruiva para ver até onde aquilo iria. Sorriu de lado ao perceber o nervosismo de Vanessa diante da proximidade entre elas, colocou uma das na cintura dela, a puxando pra perto e colocando os corpos.

— Ah, é? – dizia com os lábios a milímetros de distância dos de Vanessa - Como ficamos daqui em diante então?

— Eu não sei. – disse num fio de voz, a respiração da ruiva já estava ofegante.

— Hum... – Flavinha fez menção de que diminuiria de vez a distância entre seus lábios e Vanessa fechou os olhos já esperando pelo beijo, que não veio. A morena sorriu diante disso e depositou um beijo provocante no pescoço de Vanessa, que se arrepiou. - Já te desculpei, mas agora será difícil conseguir outro beijo meu, se é o que queria. - disse pausadamente no ouvido da ruiva e se afastou rindo da expressão no rosto dela.

— Mas... – Vanessa voltou ao normal e deu um leve tapa no braço de Flavinha que riu ainda mais.

— Ai! Isso dói... – disse parando de rir.

— É pra doer mesmo. Fica aí brincando com a gente. Que isso...

— Você fica linda assim, toda irritadinha, sabia? – sorriu e Vanessa virou o rosto para que Flavinha não visse o sorriso que se formou em seus lábios após ouvi-la dizer aquilo.

— Vamos voltar ao trabalho meninas? – disse Marina entrando novamente no estúdio e chamando a atenção das duas.

O resto do dia passou tranquilo. Vanessa estava aliviada por ter se entendido com Flavinha, apesar de sentir ainda certo receio vindo da outra. Tudo que Vanessa menos queria era machucar Flavinha. Foram amigas durante anos, tinha um carinho enorme por aquela mulher, e após o ocorrido, teve medo do que aconteceria depois. Teve mesmo que sair as pressas com Marina na manhã seguinte, e reconheceu o erro por não ter deixado nenhum tipo de aviso. No fundo estava completamente insegura. O jeito com que fizeram amor, as caricias da morena, tudo isso mexeu muito com ela. Despertou algo que nem ela sabia explicar. Estava completamente confusa.

Flavinha, por outro lado, tinha tirado todas as suas dúvidas naquela noite. Sempre sentiu algo diferente em relação à Vanessa, e após beija-la, teve certeza de que a queria muito mais do que como amiga. Passar aquela noite com ela foi algo mágico, não saberia descrever como se sentiu, mas uma coisa era certa: Tentaria conquistar o coração da ruiva. Sabia que Vanessa ainda era completamente apaixonada por Marina, ela não fazia questão de esconder isso de ninguém. Mas decidiu que correria esse risco.

Como já era comum nos últimos dias, não tiveram nenhum ensaio. As coisas estavam indo de mal a pior no estúdio e estavam se esforçando pra mantê-lo funcionando. Então Marina resolveu dispensa-las mais cedo que o habitual.

— Quer saber meninas? Chega. – Marina disparou de repente, chamando a atenção das duas que a olharam sem entender nada.

— Chega? Chega o que, Marina? – Vanessa disse confusa.

— De ficar aqui presa nesse estúdio sem ensaio, só arrumando e catalogando fotos, atualizando sites... Chega! – se levantou – Preciso de ar puro. Preciso relaxar. – sorriu olhando para as duas. – Vamos pra piscina.

— Ah, eu... – Flavinha não terminou de falar, pois Marina a interrompeu.

— Você vai sim, Flavinha! Sem desculpas. Você sempre arruma um jeito de fugir, mas hoje não tem escapatória. Quero as duas de biquíni, na piscina, daqui cinco minutos. Vou colocar o meu. - e saiu sem nem ao menos deixa-las falarem mais nada.

— E essa agora. – Flavinha olhou Vanessa - Eu nem tenho biquíni aqui. Ela quer que eu vá nadar nua? – a ruiva sorriu.

— Você nua? Não seria má ideia. – riu desviando de uma almofada que a morena jogou em sua direção.

— Palhaça. – se levantou –- É sério, não tenho biquíni aqui.

— Vamos no meu quarto. Apesar de você ter esse corpão, bem diferente do meu, devo ter algum que te sirva.

— Tá bom.

Foram juntas até o quarto de Vanessa. Lá a ruiva começou a revirar em uma gaveta e foi tirando vários biquínis e entregando a Flavinha para que ela pudesse ver qual cairia melhor em seu corpo.

— Se quiser experimentar aqui mesmo, não irei me importar. – a ruiva sorriu maliciosa.

— Lembra o que eu disse sobre demorar pra você conseguir outro beijo meu? – fez uma pausa – O mesmo vale pra me ver nua novamente.

— Sem problemas... Ainda tenho umas fotos exclusivas daquele seu ensaio nu. Mato minha saudade com elas.

— Você o que?! – disse em misto de surpresa e susto, fazendo Vanessa cair na gargalhada novamente.

— Daria uma ótima Playboy.

— Vanessa! – a repreendeu, estava ficando sem graça.

— Meninas?! – ouviram Marina chamar do corredor.

— Estamos colocando os biquínis. – Vanessa respondeu.

— Hmmmmm... – brincou Marina - Entendi. – e saiu rindo.

Depois de muitas brincadeiras e provocações, se trocaram e foram pra piscina. Marina já as esperava e ao vê-las chegando brincou sobre essa proximidade entre as duas ultimamente, deixando Flavinha nitidamente sem jeito, o que motivou ainda mais brincadeiras por parte de Marina.

Ficaram ali à beira da piscina bebendo e jogando conversa fora. Marina pegou um protetor solar, entregando para Flavinha que estava ao seu lado.

— Ai, não quero ficar marcada. Passa pra mim? – disse já se virando.

— Passo. – despejou um pouco do produto em sua mão, esfregando uma na outra pra espalhar e começou a passar nas costas e ombros de Marina. Vanessa observava atenta.

— Hmm, que delícia. – Marina sorriu, olhando Vanessa - Encontrei alguém que faz uma massagem melhor que você. – riram.

— Ah, é... As mãos da Flavinha fazem maravilhas.

— Disso você sabe muito bem né, Vanessinha?

— E como. – disse Vanessa arrancando mais risos de Marina, o que deixou Flavinha sem jeito.

— Parou, hein. Eu estou aqui. – estava com o rosto um pouco corado de vergonha. Marina falava como se soubesse de algo. Será que ouviu alguma coisa na outra noite? Ficou ainda mais envergonhada com essa hipótese.

— Aí estão elas... – Giselle chegou chamando a atenção das três.

— Oi, Gi! – disseram juntas.

— Vim chamar vocês pra uma festa que vai rolar hoje. O Murilo tá organizando e tudo mais... - disse sorridente – O que me dizem?

— Ai, bebê, eu adoraria, mas não tô em clima pra festa assim não, sabe. – Marina foi a primeira a responder.

— Por causa da Clarinha. – Vanessa falou debochada como sempre quando mencionava Clara.

— Por isso mesmo. Não conseguiria curtir uma festa sem ela. – deu de ombros fazendo Vanessa virar os olhos.

— E vocês? – Giselle se dirigiu a Vanessa e Flavinha.

— Conte comigo. – Flavinha sorriu abertamente para Giselle, que lhe sorriu de volta.

— Você iria de qualquer jeito, nem que fosse à força. – Giselle dizia ainda com o sorriso no rosto. Vanessa olhava atentamente essa interação das duas.

— Vou também. – a ruiva disse subitamente, chamando a atenção das demais. - Que horas vai ser?

— Começa às dez da noite. Murilo vai mais cedo porque está na organização e tal.

— Vamos lá pelas dez e meia, onze horas. Quero chegar com a festa fervendo. – Vanessa se animou.

— Ótimo! Combinado. Passo aqui pra pegar vocês. – Giselle já ia se despedindo, mas voltou a falar com Marina. – Tem certeza que não quer ir? Pode ser bom se distrair um pouco. – disse com um tom preocupado.

— Tenho sim. Vão vocês. – forçou um sorriso, recebendo da prima um beijo carinhoso no rosto.

— Tudo bem então.

Com a saída de Giselle, as três ainda ficaram ali na piscina por um bom tempo. Marina não fez mais brincadeiras e comentários com as duas, mas volta e meia as olhava e deixava escapar um sorrisinho. Sim, ela sabia que estava acontecendo algo ali, e ficou feliz pelas duas. Vanessa finalmente poderia seguir em frente e parar de tentar reatar o namoro com ela.

Passava das seis da tarde quando saíram da piscina e entraram na casa. Flavinha decidiu ficar em Santa Tereza mesmo. Tinha algumas roupas na casa de Marina que sempre deixava lá em caso de emergência e achou melhor se arrumar pra tal festa ali mesmo, pois ficaria mais fácil de Giselle passar lá e pega-las para a festa.

Uma hora antes do horário combinado, foram tomar banho e se arrumar. Flavinha, que era mais prática e nunca foi muito chegada em maquiagem, foi a primeira a ficar pronta. Vanessa ainda dava os últimos retoques no batom quando Giselle chegou para busca-las. Ela ainda tentou insistir pra prima ir com ela, mas Marina mais uma vez recusou o convite.

Haviam chegado a algumas horas e agora Vanessa estava encostada em frente ao balcão do bar, olhando pra pista de dança onde Flavinha e Giselle dançavam animadas. Cerrou os olhos vendo toda a intimidade que tinham uma com a outra. Era estranho nunca ter reparado nisso antes. Elas pareciam realmente muito íntimas. Será que... Teve o pensamento interrompido com a chegada de Murilo.

— Oi, Vanessa! – a cumprimentou. – Cadê as meninas?

— Estão ali dançando. – indicou onde elas estavam. Murilo as olhou e sorriu.

— Ah! Essas duas... – se encostou com Vanessa no balcão.

— Elas saem muito juntas? – perguntou tentando parecer desinteressada.

— Sim. E sempre que organizo alguma festa, Giselle chama a Flavinha pra vir com a gente. O que é bom, assim a Gi não fica dando sopa sozinha quando preciso resolver algo pra festa. – riu.

— Hum... – as olhou mais uma vez. – E quando você está livre e fica com a Gi? Flavinha fica de vela ou...?

— Tá querendo saber se ela sai pegando geral? – esbanjou um sorriso travesso.

— Também. – tentou se manter indiferente, mas imaginar o que Murilo havia dito lhe causou certo incomodo.

— Olha, a Flavinha é uma mulher muito gata, simpática, chama a atenção de todos... Nunca fica sozinha na pista de dança... Mas nunca a vi ficando com ninguém. – deu ênfase na palavra ‘ficando’ – Pelo menos, não na minha frente. – deu de ombros.

— Hum.

Flavinha percebeu que Murilo estava com Vanessa e avisou Giselle que imediatamente segurou em sua mão e foi em direção a eles no bar.

— Oi, amor. – colocou os braços em volta do pescoço de Murilo.

— Oi, gatinha! – o rapaz sorriu antes de beijar a namorada.

— Ih, pronto... Começou. – Flavinha sorriu indo pra perto de Vanessa. – Não tá gostando da festa?

— Tô sim. A bebida aqui é ótima.

— Maneira na bebida. Não queroter que cuidar de você bêbada. – falou brincando.

— Ah, aposto que iria se aproveitar de mim.

— Eu? Nunca. - a olhou nos olhos - Quando eu quiser me aproveitar de você, farei isso com você sóbria, que é pra lembrar de tudinho depois. – piscou pra ruiva.

— Essa bebida é pra você. – o garçom chamou a atenção delas entregando uma bebida para Flavinha.

— Ah, eu ainda não pedi nada.

— Pediram pra você.

— Quem? – perguntou curiosa e o garçom apontou para alguém atrás dela. Flavinha se virou para olhar de quem se tratava.

— Ah...

— Quem é? – Vanessa perguntou curiosa.

— Um cara que vive tentando algo comigo. Amigo do Murilo.

Vanessa ficou ainda mais incomodada ao saber que tinha alguém atrás de Flavinha. Mas o que era isso? Ficaram juntas apenas uma vez e já estava assim? Estranho.

Como Flavinha estava de costas para o rapaz, não viu quando ele se levantou, vindo em direção a elas. Vanesse se apressou em tira-la dali.

— Vamos dançar?

— Você? Dançar? Com esse gingado alemão que você tem? – riu.

— Que isso, gente... Olha o bullying, hein?! – riu também.

Percebendo que o rapaz já se aproximava demais, pegou na mão de Flavinha a puxando pra pista.

— Vem!

Na pista de dança, Vanessa colou o corpo de Flavinha ao seu, a segurando possessivamente pela cintura. Olhou pro bar disfarçadamente e viu que o rapaz as olhava com um sorriso bobo no rosto. Flavinha, aparentemente alheia a tudo, conduzia o corpo de Vanessa no ritmo da música.

Enquanto dançavam, a ruiva voltou a olhar pro bar e o rapaz ainda as olhava da mesma maneira. Será que ele estava achando que Flavinha estava se exibindo pra ele com uma amiga? Esse pensamento fez a raiva dela aumentar, e sem pensar duas vezes, levou as mãos até a nuca da morena, a puxando para um beijo.

Flavinha não tentou repelir o beijo, que no começo foi apenas um encostar dos lábios, mas ficou alguns segundos sem corresponder por ter sido pega de surpresa. Quando caiu em si já sentia a língua de Vanessa pedindo passagem e então foi inevitável deixar de retribuir. As bocas se explorando, as línguas brigando por dominância, parecia uma competição para saber quem ficaria no comando. O beijo que começou lento, agora se fazia exigente, mas a falta de ar falou mais alto e tiveram que se separar. Respirações ofegantes, testas coladas, olhares sendo trocados; ficaram paradas na pista de dança. Vanessa foi a primeira a falar.

— Parece que consegui outro beijo. – sorriu vitoriosa ao se afastar um pouco de Flavinha.

— Porque eu deixei. – mordeu o próprio lábio – A propósito... – pausou – Ele já foi embora? – Vanessa arregalou os olhos.

— Ele? Ele quem? – tentou se fazer de desentendida.

— Marcos... O cara do qual você fez questão de me afastar lá no bar. – sorriu de lado.

— Não sei do que está falando.

— Ah, sabe... – Flavinha a puxou novamente. – Sabe muito bem... – Vanessa a olhava. – Ciúmes, Vanessa?


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Notas finais do capítulo

Vanessa ciumenta? What? Haha

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