By my side escrita por nah


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, este capítulo ficou até que grande, espero que gostem. E não queiram me matar no final. Kkkk
Agradeço a todos os comentários e a todos que estão acompanhando.



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Já havia se passado dois dias desde o último momento íntimo que Regina e Emma tiveram. Dois dias sem muita importância, apenas aquela habitual rotina de levantar, se arrumar, chorar um pouco, relembrar, ficar sozinha em casa cuidando do pequeno enquanto Regina e Graham iriam trabalhar. Era difícil para a loira ficar parada assim por tanto tempo, na verdade, fazia menos de uma semana, mas como a loira é super hiperativa, foi difícil ela aceitar que o melhor era ficar em casa com Henry.

Naquele dia, seria o tal dia de suas consultas psicológicas começarem, não sabia o porquê, mas ainda não se sentia totalmente confortável para expor sua vida dessa maneira. A consulta ficou combinada de acontecer no escritório de Regina, logo após Henry e Graham dormirem para poderem ter mais privacidade para conversarem esse assunto totalmente delicado. Emma estava disposta a falar tudo, desde a família que nunca teve até o que Neal fez com ela quando fora seqüestrada. Porém, ainda tinha aquela velha insegurança de contar tudo a uma pessoa que você confie e ela sair correndo por estar assustada por tanta coisa ruim que a loira passou para chegar até aonde chegou. Claro que para Emma, era de se orgulhar, porque um dia ela não tinha nada, nem emprego. Hoje, tem um ótimo emprego e um filho que por ele faz tudo o que quer. Emma é louca por aquele menino. Se possível, abriria mão de tudo por Henry.

Com Neal à solta, não poderiam correr nenhum risco. Havia guardas, policiais, seguranças, entre o prédio. Em casa andar, havia mais ou menos quatro policiais. Isso deixava Emma um pouco mais confortável em relação ao seu bem-estar e o de seu filho. O apartamento ajudava um pouco por estar localizado no décimo segundo andar, era o da cobertura.

Emma passou o dia brincando com Henry, claro que preparou alguma coisa para comerem, mas o menino era hiperativo como a mãe, tinha disposição para muita coisa. Após o almoço, ficaram brincando e conversando boa parte da tarde. Os dois brincaram até Henry finalmente se cansar e dormir nos braços da loira, como Emma também cansara, acabou dormindo junto com o pequeno esperando por Regina.

[...]

Regina chegou mais tarde que o normal em casa. Motivo: era sexta-feira, precisava deixar tudo pronto para a próxima segunda feira. Era quase oito da noite quando a morena adentrou o apartamento, estava tudo escuro, provavelmente a loira estava dormindo. Colocou a bolsa na mesa perto da porta e acendeu algumas luzes que refletiam com menos intensidade para observar o local. Emma estava deitada no sofá, um pouco desajeitada, com Henry dormindo encima da morena, praticamente do jeito que as duas haviam dormido quando Emma perdera o sono naquela noite. Ao ver aquela cena e se lembrar de quando dormiram juntas, Regina abriu um sorriso involuntário.

Ela resolveu deixar os dois dormirem mais um pouco, indo até seu quarto para tomar um banho. Tudo o que precisava naquele momento era relaxar. Fora um dia longo de trabalho, mal teve tempo para comer, estava faminta também, porém, sua maior necessidade era o banho.

Despiu-se e entrou na banheira quente. Aquilo era relaxante. A morena ainda iria ajudar Emma, aquela seria a melhor parte do dia. Ela não entendia o que estava acontecendo entre as duas, se é que estava rolando algo, não entendia os sentimentos por aquela mulher que ainda era um tanto desconhecida, mas que trazia uma paz imensa para seu coração. Não entendia a necessidade de ajudá-la, não entendia a confusão que estava em seu coração.

Ficou lá cerca de meia hora, logo após, voltou ao quarto e colocou um short solto com uma regata preta. Secou seus cabelos com a toalha mesmo e penteou-os. Quando voltou à sala, Emma estava sentada com Henry no colo, o menino choramingava querendo dormir mais e a loira argumentava com a criança. Sorriu. Novamente, aquela paz a invadiu, aquele conforto em seu coração.

– Hey! – Regina chamou a atenção dos dois. Emma sorriu e Henry saiu do colo da mãe e pulou no colo da morena gritando ‘’Tia Gina!’’. A morena riu e levantou o pequeno ao alto arrancando gargalhadas dele. Sentou ao lado de Emma que olhava encantada para os dois, deu-lhe um beijo na testa e cumprimentou-a. – Oi Emma!

– Hey, Gina! – Brincou a loira. – Seu marido ligou e disse que vai fazer plantão, ele virá só por volta das duas da tarde amanhã. – Expôs Emma. Regina estranhou, quando que um plantão teria tantas horas de duração assim? Preferiu não comentar nada.

–Tudo bem. O que vamos comer hoje? – Indagou Regina sentindo Henry se ajeitar em seu peito.

– PIZZA! – Levantou o menino gritando. As duas riram.

– Mas, meu amor, comemos pizza há um dia! – A loira tentou argumentar.

– Mas mamãe! – Repreendeu o menino arrancando uma gargalhada de Regina que recebeu o olhar de Emma a repreendendo. – Eu quelo pizza de novo.

– Tudo bem, Henry. Vamos comer pizza. – Disse Regina afagando os cabelos do menino.

– Regina Mills, você me paga! – Emma falou desafiante. O menino que não entendia nada apenas ria. Regina soltou um sorriso e um olhar malicioso para a loira.

– Mal posso esperar! – Devolveu a resposta.

– Vá se ferrar! – A loira sussurrou para a morena, pegando Henry no colo e avisando Regina que iria dar um banho no pequeno enquanto a morena pedia a pizza.

[...]

Depois de um tempo, a loira volta com Henry no colo de banho já tomado e coloca-o na cadeirinha. Enquanto Regina cortava os pedaços de pizza. Emma estava bufando. Deste jeito, Henry ficaria muito mimado.

– O que você tem, querida? – Provocou Regina, pondo-se à frente de Emma e prendendo-a na bancada.

– Nada, querida! – Devolveu a provocação e colocou os cotovelos apoiados na bancada. Se a morena queria provocar, seria provocada. Regina sorriu com a audácia de Emma e deu um selinho demorado na loira, sem fechar os olhos, Emma fez o mesmo. – Idiota! – Sussurrou rindo enquanto a morena se afastava para ver Henry que estava entretido com sua pizza de chocolate.

Depois da brincadeira, as duas sentaram-se à frente uma da outra. Comeram rindo e conversando sobre alguns assuntos do dia-a-dia. Regina começou a colocar as louças na pia, enquanto Emma iria limpar o rosto e as mãozinhas de Henry para poder ajudar Regina. Depois de limparem tudo, já era quase dez horas e o pequeno estava com os olhos coçando de sono. Apesar de ter dormido à tarde, Henry se movimentou muito ao dia, por isso sentia tanto sono. Emma foi colocar Henry para dormir enquanto a morena esperava a loira na sala.

Depois de uns quinze minutos esperando, a morena avistou a loira voltando à sala.

– Re.. Podemos ‘’consultar’’ aqui na sala mesmo?

– Claro, Em. Como preferir. – Sorriu.

– O que quer saber sobre mim, Srta. Mills? – Indagou Emma sorrindo.

– Primeiramente, eu quero que você me conte sobre sua infância. Quero saber como cresceu e viveu. – As palavras da morena confortaram Emma que estava menos tensa, podia-se dizer que agora estava até relaxada.

– Tudo bem. Bom, quando eu nasci minha mãe, ou a mulher que me carregou nove meses na barriga, deu-me para a adoção. Fui para o orfanato com mais ou menos duas semanas de vida, as mulheres do orfanato cuidaram muito bem de mim. Vários casais tentaram me adotar, porém, nenhum quis ficar comigo e eu sempre voltava para aquele lugar. No total, fui adotada e devolvida por sete vezes. Não entendia o porquê de as famílias não me quererem, eu era um amor de criança, nunca incomodei. Mas enfim, cresci em meio àquele cenário infeliz para quem continuava lá como eu. Quando fiz dezoito anos, eu tive que sair de lá. Na verdade, não era obrigada a sair, porém, eu precisava seguir minha vida. Consegui um emprego em uma lanchonete, atendia às mesas, limpava quando necessário, até que conheci Neal. – Suspirou, engolindo o choro, não era fácil falar sobre sua infância, mesmo que era um breve resumo. – Ele sempre fora gentil comigo, sempre pedia que eu atendesse a mesa em que ele sentava. Foi assim durante quase um ano quando ele me chamou para sair. Eu era uma menina ainda, claro que aceitei na primeira. Ele nunca me forçou a nada, sempre carinhoso. Talvez fizesse parte do charme dele. Depois de mais ou menos uns cinco encontros ele pediu para namorar comigo. Aceitei. Namoramos por dois anos, até eu descobrir que estava grávida. Eu tinha 21 anos, eu já entendia sobre a vida, já trabalhava na polícia. Eu fiz vários exames, todos deram positivos. Eu estava feliz, adorava crianças e agora eu teria um filho que seria só meu. – Finalizou essa frase com um sorriso. – Ai, quando eu cheguei em casa naquele dia, vi ele transando com uma mulher na cama em que dividia comigo. Percebi que eu era tola por acreditar naquele homem desde o primeiro dia. Ele poderia ter me traído por aqueles dois anos inteiros e eu não sabia. Prometi a mim mesma que não contaria a ele, ele não era digno de saber que iria ter um filho que era dele. Preferi criar meu filho sozinha. Garanto que por mais que um pai para Henry tenha feito falta, acho que dei conta do recado. – Expôs toda a sua vida nesses últimos cinco minutos para Regina, sentia-se muito leve.

– Emma, antes de tudo, eu sinto muito por tudo o que você passou. Meu Deus! Você é uma mulher incrível, nunca imaginei que teria um passado desse nível. Eu te admiro por não deixar que esse seu passado tomasse conta do presente. Você fez um ótimo trabalho com Henry, querida. Meu Deus, você é uma mãe incrível. Neal foi um merda por ter feito isso com você, meu Deus Em! Olha pra você, você é linda por dentro e por fora, tem um coração ótimo, é impossível não se apaixonar pelo seu jeito. – Regina soltou o que estava em sua garganta. Aquilo era uma declaração? Não. Não era. Talvez fosse, mas no momento era só um conforto a mais para Emma que sorria abertamente com as palavras de Regina. – Eu não posso dizer que sei exatamente como se sentiu, porque eu não sei, mas como sou uma psicóloga eu estou aqui para te ajudar com tudo. Ok? – Emma assentiu. – O seu passado te traz medo? Algum anseio?

– Não. Eu realmente me orgulho de tudo, porque sem o meu passado eu não estaria aqui hoje. O que me atormenta no momento, é o que aconteceu semana passada. – Emma expôs com a voz embargada.

– Tudo bem. Você está preparada para falar sobre isso? – A loira fez com a cabeça que não. – Ok. Acho que por hoje está bom. Você falou uma parte de você, nas próximas sessões iremos tentar falar sobre o que aconteceu.Vamos dar tempo ao tempo, não vou te pressionar com nada. – Regina falou sorrindo. A loira se aproximou mais e segurou as mãos da morena.

– Obrigada por estar fazendo tudo isso por mim, Regina. Serei grata eternamente a você. – A loira falou um pouco envergonhada.

– Está tudo bem, Em. Estou fazendo isso porque eu gosto de você e quero seu bem. – A loira sorriu.

– Acho que você está cansada. Precisa ir dormir, amanhã você acordará cedo e..

– Não Emma! Fica aqui comigo mais um pouco.. – Se apressou em dizer.

– Tudo bem. – Riu baixinho. – Eu fico com você. Está tudo bem? Você está tensa.

– Sim, querida. Só estou um pouco cansada. – Suspirou a morena.

– Okay. Senta aqui. – Apontou para a frente do sofá. A morena obedeceu e sentou no chão, encima do tapete de costas para a loira, sentada no meio das pernas de Emma. A loira começou a fazer uma massagem na morena, começou com as pontas dos dedos no pescoço e foi descendo, até o meio das costas e voltava. Tinha mãos de anjo e Regina suspirava e gemia baixinho com o toque. Estava totalmente relaxada. A massagem durou praticamente uns dez minutos até a morena falar que estava bem melhor. Voltou a sentar ao lado de Emma, bem mais próxima que antes.

– Eu quero muito te beijar agora. – Emma admitiu com vergonha. Regina se aproximou e colocou a mão no queixo da outra e lhe deu um selinho. – Eu não sei o que está acontecendo comigo, só sei que eu quero muito te beijar. É errado, mas eu não consigo controlar. – Soltou de uma vez só. Mais um peso das costas sendo retirado. A morena soltou uma gargalhada alta.

– Eu também quero muito te beijar agora, loira. – Brincou a morena. Emma sorriu e se aproximou colocando as mãos no rosto da morena e invadindo seu espaço pessoal. Estavam muito próximas, sentiam a respiração de ambas. A morena sorriu e concluiu o movimento, tomando os lábios de Emma nos seus. Aqueles lábios eram tão macios que podia se acostumar com a finura e maciez. Era tão bom beijar Emma. Em um primeiro momento, as bocas tímidas apenas se conheciam com os lábios. Logo após, Emma colocou as mãos no pescoço de Regina e a morena puxou a loira para seu colo sem desgrudar as bocas. Prontamente, Regina pediu passagem para a sua língua e a loira não pensou duas vezes em conceder.

As mãos da morena passeavam entre as costas, bumbum e coxas de Emma que ora gemia ora suspirava rindo. Emma puxou Regina pelo pescoço tentando aprofundar mais o beijo – se possível – e colar mais seus corpos. Aquilo era totalmente proibido e gostoso. As mãos de Regina passeavam vagarosamente por dentro da blusa de Emma, às vezes ia com as mãos até os seios da loira e voltava com os braços ao redor da cintura dela.

Regina separou suas bocas, para respirarem, e começou a plantar beijos molhados no pescoço de Emma, chupando levemente. O chupão deixaria uma marca visível devido à cor branca da pele de Emma. A loira suspirava ofegante encima da morena e rebolava lentamente querendo mais contato.

– Eu acho que não devemos. – A loira disse contragosto. – Eu quero, mas você é casada. – A morena sorriu.

– Eu sei. Desculpe-me, Emma. – Falou envergonhada.

– Não é hora de ficar envergonhada, Srta. Mills. – Brincou a loira saindo de cima de Regina. – Estou brincando, mas eu gostei. Eu sei que é errado e ainda precisamos conversar sobre isso. Mas eu gosto disso. – Falou se aproximando novamente.

– Querida, pare de se aproximar desse jeito, antes que eu pegue você e faça coisas com você aqui mesmo. – A morena falou séria.

– É mesmo?! – Provocou a loira. – E se eu fizesse isto? – Começou a dar beijos no pescoço de Regina, voltando a sentar no colo dela. Regina estava tentando se controlar, porém com tudo o que Emma fazia, ficava impossível.

– Tudo bem, querida. Você quem pediu! – Falou entre dentes, bufando por estar sendo provocada. Voltou a beijar a loira e foi levantando a blusa da loira. Fazendo a vontade de ambas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, dê sua opinião no quadrinho aqui embaixo. Sua opinião é muito importante para mim.
ACHAM QUE DEVO CONTINUAR?
Espero que não me matem por esse final.
Até mais. Beijo!!