Emma Swan era uma policial que trabalhava em uma das melhores delegacias de Boston. Não tinha medo de nada, gostava da profissão, era ótima em ‘’caçar’’ bandidos e os colocar atrás das grades. A loira era linda, tinha 25 anos, alta, seu porte físico ajudava muito na profissão, se deslocava com facilidade e tinha agilidade.

Emma e August eram melhores amigos, eles trabalhavam juntos na delegacia. Um sempre cuidava do outro, apesar da idade que tinham. Eram como irmãos, cresceram juntos e até estudaram na mesma escola. Os dois eram encarregados de fazer um serviço um tanto que secreto. Espionavam bandidos, se passavam por outras pessoas para trazer o bem àquela cidade agitada. Graham era o delegado. Ele sempre adorou a relação que Emma tinha com August, isso facilitou o trabalho. Graham, August e Emma eram um trio e tanto. O delegado cuidava mais do trabalho burocrático, assinava documentos, e cuidava da transferência de bandidos que freqüentavam aquela delegacia. Graham entrou na delegacia e escutou uma ‘’discussão’’ saudável entre seus companheiros.

- Ah, Emma.. Por favor! Estou te pedindo de coração. – August gesticulava e tentava convencer à loira.

- August, eu não quero trocar de plantão com você. Meu filho precisa de mim. – A loira ria dos gestos do rapaz.

- Mas, Emma, por favor. Eu posso pedir para Mary ficar com ele. Eu preciso sair com a Ruby ou você não entendeu isso? – Emma estava se dando por vencida.

- Okay, August. Você venceu.. Mais uma vez. – O moço levantou a loira no ar e a rodopiou fazendo que o delegado risse da atitude dele. – Você tem certeza de que Henry não vai incomodar a Mary?

- Sim. Henry é um bom garoto, foi bem educado, e além do mais, ele adora Mary.

- Você vai ficar bem aqui sozinha, Emma? – Graham se intrometeu na conversa pela primeira vez.

- É claro que sim, delegado. Já fiquei sozinha aqui inúmeras vezes. Só estarei para verificar se tudo estará certo até amanhã de manhã. – Falou a loira sorrindo. – August, passe na escola para pegar Henry e o traga aqui, quero falar com ele. E você, Graham, se quiser pode ir para casa, tomarei conta de tudo aqui. – Emma falou e os dois saíram dali juntos.

[...]

Regina Mills, uma psicóloga apaixonada pela profissão, morena, não muito alta e 28 anos. Trabalhava em seu consultório, em frente ao trabalho do marido, Graham. Regina era uma mulher linda e bem sucedida, não era extremamente rica, mas tinha o necessário e ainda sobrava para passeios aos finais de semana, entre outros. O único problema era o marido que trabalhava direto e não tinha tempo para sair com a mulher, raramente isso acontecia.

Naquele dia, Regina havia ido mais cedo para casa e esperava o marido. O casamento não era mais o mesmo, porém ainda existia fidelidade, confiança e um relacionamento um tanto amoroso entre os dois. Regina relaxava em sua banheira quando ouviu o marido entrar no quarto.

- Querida, já estou em casa. – Gritou o moço do quarto.

- Estou no banho, amor! – Gritou de volta. O marido deixou a mulher terminar o banho e foi para a cozinha preparar o jantar.

[...]

Emma continuava na delegacia, sem ter muito que fazer porque já havia acabado os turnos e se passava do horário. Escutou alguns passos, achou que August já havia voltado, mas fazia tão pouco tempo que ele havia saído e a escola de Henry não ficava tão perto assim.

- August, já vol.. – A fala da loira se desfez quando viu quem realmente era. Não era seu amigo August com seu filho e sim, Neal. – O que você faz aqui? – A loira se levantou rapidamente.

- Vim ver como a mãe do meu filho está. – Neal cuspia as palavras em cima da loira.

- Como você sabe dele? – Após Emma ter engravidado, Neal deixou da loira, ela havia dito a ele que iria abortar a criança, mas nunca o fez. Emma sabia o poder que uma criança tinha, poderia alegrar a casa dela, a vida dela apesar de ter muito nova e não saber como cuidar de um bebê. Emma sempre foi desajeitada, mas quando Henry veio mudou completamente. A loira tornara-se cuidadosa e cautelosa diante de tantas situações que passou com o filho, quando Henry nasceu ela aprendeu a amar novamente e se permitiu a isso.

- Eu tive que descobrir sozinho, não é mesmo?! – Neal se aproximava e a loira viu que ele tinha uma arma na mão. – Eu tive que espionar você nos últimos dias para saber que eu tenho um filho! E agora, Emma, você vai pagar por tudo o que me fez.

- O que eu te fiz, Neal? – Agora era a loira quem cuspia as palavras. – Você nunca se importou comigo, você me fez ser presa, você me abandonou para ficar com uma prostituta de esquina. E você não acha justo? Eu escondi o meu filho de você porque era o certo a fazer! Se você está aqui todo revoltado comigo, não seria pior se você soubesse desde o começo? Meu filho cresceu sem um pai, eu sempre tive que fazer o papel de pai e mãe e não venha aqui me dizer o que eu fiz ou deixei de fazer. Tudo o que fiz foi pelo meu bem, pelo bem do meu filho. – Emma gritava e já chorava.

- Já chega Emma! – Neal gritou de volta, foi até a loira e a segurou pelos cabelos. – Você não vai sair tão ilesa dessa vez por ter me escondido algo. – O rapaz virou a loira bruscamente e colocou a mão na boca e nariz dela, a fazendo cheirar um pó. Não demorou muito e a loira caiu nos seus braços. – Você não sabe o que eu vou fazer com você, minha querida Emma. – Sem cuidados, Neal pegou a loira pelos braços e a levou para seu carro, amarrando-a e colocando-a no porta-malas levando para sabe-se lá aonde.

[...]

Depois de meia hora, Henry e August voltaram à delegacia.

- August, cadê a minha mãe? – O menino olhou para o mais velho assustado.

- Eu não sei, Henry. Vou ligar para ela. – August pegou seu celular e ligou para a loira. Foi em vão, o celular tocava e vibrava em cima da mesa, junto estavam suas chaves e seu distintivo. Ele tentava não se apavorar para não assustar o menino. Procurou por rastros na sala, viu que algumas coisas estavam espalhadas pelo chão, havia sinal de luta. No chão, ele viu o colar que Emma usava. Agora tinha certeza: Emma fora sequestrada.