Never let me go. escrita por Lana Del Rey


Capítulo 6
Capítulo 6- O dia do teste-I


Notas iniciais do capítulo

Olá a quem ainda acompanha a fic! Estou muito desmotivada. Ninguém mais comentou ou favoritou... Eu estabeleci um prazo pra continuar com a fic, talvez eu irei apagar pela falta de leitores que tenho ;------; É sério, se está ruim comentem, se está péssima comentem! Dicas são sempre bem-vindas, sempre!
Enfim! Desculpe pelo GRANDE atraso desse capítulo, tenho andado muito furiosa e estressada (a palavra certa seria “temperamento Erza”) ultimamente. Muitas brigas em casa hehe. >—<
Afinal já estou de férias e postarei com mais frequência, estou pensando em deixar no mínimo uns dez capítulos já prontos, o que acham?
Espero ver mais leitores nesse capítulo! 
Link = Roupa- Músicas.
Link da roupa da Juvia: http://www.google.com.br/search?q=jeremy+scott+sneakers&biw=1024&bih=475&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=LYdiVJn2LMSqgwSviICQCg&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=jeremy+scott+boots&spell=1&facrc=_&imgdii=_&imgrc=n4EHtEsl_FguSM%253A%3BB5P4tg4e-aAJmM%3Bhttp%253A%252F%252Ffashaddix.com%252Fwp-content%252Fuploads%252F2011%252F12%252Fadidas-jeremy-scott-boots.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Ffashaddix.com%252F%253Fattachment_id%253D5774%3B617%3B499
Camiseta: http://www.google.com.br/search?q=jeremy+scott+sneakers&biw=1024&bih=475&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=LYdiVJn2LMSqgwSviICQCg&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=markus+lupfer+t+shirt+flamingo&facrc=_&imgdii=_&imgrc=uNGuvz4r57PO9M%253A%3BpOtouuqhnda6JM%3Bhttp%253A%252F%252Fteacupboutique.co.uk%252Fmedia%252Fcatalog%252Fproduct%252Fi%252Fm%252Fimg_2910.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fteacupboutique.co.uk%252Fdesigners-2%252Fmarkus-lupfer%252Fsale%252Fflamingo-tee.html%3B1200%3B1800
Saia: http://www.google.com.br/search?q=jeremy+scott+sneakers&biw=1024&bih=475&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=LYdiVJn2LMSqgwSviICQCg&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=pastel+skirts&facrc=_&imgdii=_&imgrc=xtgrF27vkjkQGM%253A%3BCkS9rnX3MbDyrM%3Bhttp%253A%252F%252Fmedia-cache-ak0.pinimg.com%252F236x%252Fdf%252F69%252F6d%252Fdf696d4cd87e155b2cf3208bd01e199f.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.pinterest.com%252Fexplore%252Flong-circle-skirt%252F%3B236%3B236

Comentem o que acharam do capítulo amores!
Beijinhos...



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Capítulo 6- O dia do teste- I

JuviaPovON.

Eu estou chegando à conclusão de que meu nível de azar só piora... Tenho que tomar coragem e ir.

Por favor, suba ao palco, Juvia Lockser! – A voz feminina da diretora ecoa no ar. Levanto desajeitada e arrumo a saia amassada. Olho para Lucy e Erza e elas riem.

–Tchau Juvia. – A loira acena.

–Boa sorte! – Recebo uma piscadela da ruiva.

Após isso, subi os degraus curtos e entrei numa porta com panos, ela me levaria àquele cantinho famoso atrás do palco por onde irei entrar. Mesmo com todo aquele suspense de quem iria cantar primeiro, ninguém pareceu se surpreender ou prestar a atenção quando foi dito meu nome. De certo porque ainda sou uma novata desconhecida. Enfim, se eu fizer algo errado, serei a nova piada. Correndo o risco de me tacarem tomates, ótimo. Tentarei ao máximo esquecer do tal sotaque que possuo, fico pensando, irão me infernizar até não poderem mais.

–Olá, eu sou responsável pelo som, preciso de sua música, por favor? – Um homem simpático que mexia com aparelhos de som me perguntou.

–Ah claro! Aqui está. – Entrego-lhe o papelzinho com todas as informações necessárias.

–Certo, vamos começar em cinco minutos. – Assenti com a cabeça e fui me ver no espelho se estava “apresentável” para cantar. Ajeitei meus cabelos, amassando-os nas pontas e passando uma maquiagem. Um batom vinho, as sobrancelhas retocadas com preto e delineador preto.

O homem voltou e fiz sinal de que estava pronta. Lembrei que havia muita gente lá. Os meus músculos ficaram tensos de novo. Não obedeciam aos meus comandos. Amarelar, justo agora?

Tudo escureceu e o barulho cessou. Ajeitei o microfone e respirei fundo. A doce melodia do piano abriu canção. Vi que já era hora e dei passos desajeitados até o lado de fora, porém estava muito escuro para me ver, não havia luz nenhuma no momento. Seguro firme o microfone para começar, tento dizer adeus ao nervosismo.

As luzes então acenderam e piscavam pelo palco com ritmo do som. O ritmo levava meu corpo, pude com a luz, perceber certos olhares de surpresa. Poderia ter causado tudo isso? Mil coisas rondavam minha mente, mas tentei focar em sair ilesa dessa fase.

Eu seguia as batidas e ao mesmo tempo ficava incomodada com certo olhar desconhecido. Eu sentia um olhar fixado em mim novamente, não resisti em procurar. As batidas acalmam e minha voz e o piano permanecem.

Starring Role

You're hard to hug

Tough to talk to

And I never fall asleep

When you're in my bed

All you give me is a heart beat

I've turned into a statue and it makes me feel depressed

Cause the only time you open up is when we get undressed

You don't love me, big fucking deal

I'll never tell you how I feel

You don't love me, not a big deal

I'll never tell you how I feel

It almost feels like a joke

To play out a part

When you are not the starring role

In someone else's heart

You know I'd rather walk alone

Than play a supporting role

If I can't get a starring role

Sometimes I ignore you

So I'll feel in control

Cause really I adore you

And I can't leave you alone

Fed up with the fantasies

They cover what is wrong

Come on, baby, let's just get drunk

Forget we don't get on

You're like my dad, you'd get on well

I send my best regards from hell

It almost feels like a joke

To play out a part

When you are not the starring role

In someone else's heart

You know I'd rather walk alone

Than play a supporting role

If I can't get a starring role

I never sent for love

I never had a heart to mend

Because before the start began, I always saw the end

Yeah, I wait for you to open up

To give yourself to me

But nothing's ever gonna give, I'll never set you free

Yeah, I'll never set you free

It almost feels like a joke

To play out a part

When you are not the starring role

In someone else's heart

You know I'd rather walk alone

Than play a supporting role

If I can't get a starring role

Protagonista

Você é difícil de se abraçar

Complicado para se conversar

E eu nunca caio no sono

Quando você está na minha cama

Tudo o que você me dá é uma batida de coração

Eu me tornei em uma estátua e isso me deprime

Porque você só se abre quando ficamos nus

Você não me ama, grande coisa

Eu nunca te direi como me sinto

Você não me ama, não é grande coisa

Eu nunca te direi como me sinto

Quase parece uma piada

Interpretar um personagem

Quando não se é o protagonista

No coração de outra pessoa

Você sabe que prefiro caminhar sozinha

Do que fazer papel de coadjuvante

Se eu não conseguir o papel de protagonista

Às vezes, eu te ignoro

Para que me sinta no controle

Porque, na verdade, eu te venero

E não consigo te deixar sozinho

Fartos de fantasias

Eles escondem o que há de errado

Venha, querido, vamos ficar bêbados

Esquecermos que não nos damos bem

Você é como meu pai, vocês se dariam bem

Eu mando meus cumprimentos do inferno

Quase parece uma piada

Interpretar um personagem

Quando não se é o protagonista

No coração de outra pessoa

Você sabe que prefiro caminhar sozinha

Do que fazer papel de coadjuvante

Se eu não conseguir o papel de protagonista

Nunca busquei o amor

Nunca tive um coração para consertar

Porque antes que do começo, eu sempre via o fim

Sim, esperarei para que você se abra

Entregue-se a mim

Mas nada acontecerá jamais, nunca te deixarei ir embora

Isso mesmo, nunca te deixarei ir embora

Quase parece uma piada

Interpretar um personagem

Quando não se é o protagonista

No coração de outra pessoa

Você sabe que prefiro caminhar sozinha

Do que fazer papel de coadjuvante

Se eu não conseguir o papel de protagonista.


–----
Link: http://www.vagalume.com.br/marina-and-the-diamonds/starring-role-traducao.html#ixzz3LGcAwet5

–---

As batidas acalmam e minha voz e o piano permanecem.

Era Gray. O dono dos olhos fixos. Eu gelei, minha mente se enche novamente de pensamentos.

JuviaPovOFF.

–-

GrayPovON.

Quando chamaram o nome dela, eu fiquei ansioso à beça. Finalmente ela iria cantar. Eu estava curioso e ao mesmo tempo louco de vontade de escutá-la. Seria como matar a charada. Essa garota, agora conhecida como Juvia minha “colega” de apartamento, é muito misteriosa e não deixa de ser interessante.

–--

Ela subiu ao palco, vestia saia, uma blusa engraçada, botas estranhas e uma maquiagem que mesmo no escuro se via pela sua palidez. Ela estava linda, nunca a vi tão diferente desde que chegou, seus cabelos azuis soltos emolduravam o rosto que mais parecia porcelana. E os olhos contornados realçavam o azul contido neles. Saí dos meus pensamentos com uma grave e doce voz feminina.

Era uma voz diferente, não tinha ouvido uma voz tão flexível, era impressionante o jeito como ela dominava. Parecia nem se esforçar para sair tal som. E que som. Como ela não é uma famosa ou algo assim ainda? Ela dá um banho em muitas outras que são e que não valem o que ganham. Parecia mas uma boneca frágil e que ao mesmo instante engrandecesse com voz tamanha.

Não sei, eu me arrepiei, congelei em seus olhos. Ela procurava algo na platéia, os olhos azuis passaram vezes por mim, e no final me encontraram.

Há muito tempo, isso não acontece. Não desse jeito. Só posso estar enlouquecendo.

–-

GrayPov.OFF.

–--

JuviaPovON.

–-

As luzes param de piscar e encaro a platéia. Lucy e Erza não correspondiam meu olhar, parecia até que estavam petrificadas. Quando as mesmas começaram a bater palmas freneticamente, o teatro inteiro correspondeu. Eu fiquei surpreendida, possessa de felicidade. As lágrimas não me deram chance e caíram levando meu nervosismo.

–Srta. Lockser, – Um dos jurados começou. O professor de filosofia, Gildarts. Há três deles. Ele foi o primeiro a se pronunciar.

–Sua voz me deixou indagado. Nunca em anos vi uma voz com sotaque... – Senti que ele tinha me perguntado de onde você veio?

–Russo – E falando em sotaque, eu esperei os tomates podres da merenda... Não vi nenhum deles no palco!

–Tão incrível. Meu voto é sim. – Começo a sentir meus pés relaxando, eu sempre que ficou com muita ansiedade piso em cima do meu pé direito e com a resposta dele, parei de vez com isso.

–Obrigada. – Agradeci e entendi como seria a seleção de vozes.

–Meu voto é sim! Sim sem nenhuma dúvida!– A jurada se pronunciou e não teve ensaio em dizer. Estou enérgica por dentro, dois aprovaram...

–Eu não sei mesmo o que dizer, é sério. Está clichê eu sei, mas é que, eu nunca fiz algo assim. – Eu não pensava mais, a platéia riu da baboseira dita por mim. – Isso pode ser mais um daqueles concursos ou campeonatos do ensino médio, mas eu o considero muito importante. – Sorri timidamente.

–Entendemos, até porque a senhorita teve que se acostumar a comer hambúrgueres todos os dias! Ou se não, deixar de usar chapéus de pele? – A professora fez uma típica piada de quem não mora aqui e sim no maior país do mundo.

–Azulada. Não pude deixar de reparar no seu nervosismo, típico da primeira vez. Eu acredito em você e sua voz não tem nada a receber além de elogios! Você recebeu três sins! A primeira vaga... É sua. – Não resisti, todos voltaram a aplaudir e eu agradeci eternamente a minha falecida avó, ela me ensinou tudo que mostrei e ainda mostrarei aqui para levar o prêmio. Erza e Lucy estavam que nem duas varridas, as duas de pé, aplaudindo e gritando “Orgulho da mamãe!” ou então “Orgulho do papai!”, eu só ria apesar de saber se eles estavam mesmo orgulhosos de mim agora.

–Obrigada! – Eu agradeci e sai do palco por trás. 1º fase, feita.

...

Depois que sai do camarim, demorei uns 30 minutos. Fui em direção às garotas, as apresentações continuavam. Eram bandas mais ou menos agora, mas nenhuma me chamou à atenção geralmente músicas não tão boas quanto às do meu grado.

–Esperem. – Pausei entre as duas.

Erza chega fazendo “Erzice”.

–Antes de tudo, com licença, quero dizer que você Juvia colega, CANTA PRA CACETE!

Ri da situação, Erza estava segurando em meus braços e me chacoalhando como um boneco de pano.

–OK Erza segura esse forno, Juvia, porque nunca me disse antes que você cantava assim? – Ela abre um sorriso de orelha a orelha.

–A-Ah...Isso começou no tempo que eu era bem tapada do mundo... E também achei que não era algo muito importante a sei lá, contar pra vocês.

–... – Elas deixaram silêncio no ar por pouco tempo. Eu não estou entendendo nada.

–Tapada? Você? Naquele tempo? – Elas disseram em uníssono com os braços cruzados. Já desviando da própria pergunta, já vi que Lucy ia levar aquela conversa para o lado da bobeira... Como sempre.

E certamente, caíram na gargalhada ~le com gota da cabeça~

–Isso não é desculpa! – Erza apontava o dedo para minha cara. Elas estão fora do normal, o que não é de hoje.

–Não sei da onde tapada, – Eu vou... Matar... Essa oxigenada.

Erza mal tinha levantado e já começava outra rodada de risos

–Como não esquecer... Hehehe. – Ela olha pra mim com uma cara de “eu sei o que você fez”.

–C-Calem a boca! – Eu também não me segurei e comecei a rir junto, realmente eu não quero me lembrar desse dia, mas essas retardadas não me dão escolha.

–Eu escutei bem? “Hoje eu vou distribuir?” Que porra vocês estão falando? – O moreno aparece, de tanta zoeira nem percebemos a chagada do mesmo.

–Ah olá pra você também cueca gelada! – Erza se pronuncia levantando agora com semblante de presidente do conselho estudantil. O motivo disso? Ah, só acho que ela deve ter visto certo cara, de cabelos azuis, tatuagem...

–E sim, Juvia perguntou exatamente isso se quer saber! – Lucy cruza os braços.

–Q-Quer parar Lucy?! Parece até que cometi um crime! – Eu sussurrei cabisbaixa.

E o tão esperado deboche do moreno veio em forma de gargalhadas, as duas outras hienas não se agüentaram, isso fica cada vez mais embaraçoso. Ficamos mais ou menos uns 30 minutos rindo, e foi o bastante para dar início à outra apresentação.

–E daí que eu disse isso? Eu bebi muito aquele dia... – E como, lembro que até joguei as calcinhas da Lucy pela janela esperando que o boy dela (Natsu) estivesse lá para pegar... Que horror.

–E senhorita Lucy... Quer que eu conte uma sobre você também? – Uma, duas, eu tenho uma lista de coisas inadequadas que ela fez... (Risada maligna).

–Contar o que? Eu estou totalmente fora de confusões... – Ela erguia a cara olhando com a sobrancelha arqueada para mim.

Não sei vocês, mas a Lucy é tudo menos santa! – Essa voz é familiar... E sinto cheiro de livros. Eu sei, tenho um olfato apurado, ainda mais quando se trata de livros. Era Levy, nossa amiga de infância que também estudava aqui. Que eu me lembre ela estava na Alemanha... É Alemanha, buscando alguma coisa ou fazendo algum estágio, eu não lembro bem.

–Não acredito, nossa nanica chegou. – Lucy esmaga Levy e aperta suas bochechas. Logo eu reparei junto com Erza e Lucy de que Levy não estava sozinha...

–Laxus, meu primo – Levy disse como se já soubesse o motivo de estarmos encarando a figura de pele rosada e cabelos claros.

–Prazer em conhecê-lo Laxus! – Falamos em uníssono, aliás, o Gray evaporou daqui já faz um tempo... Ele está muito estranho hoje.

–... – Burrice é o nosso nome! O gringo não entendeu nada, somos tão burras que nem falamos nove línguas...

–Grüßen. “Cumprimente”. – Levy sussura. Ela é realmente incrível, eu gostaria de ser como ela, falar nove línguas deve ser um máximo!

–Laxus Dreyar. – Ele sorri e estende a mão a cada uma de nós, parecia ser muito simpático.

–Então como a nossa mini baterista foi de viagem? – Erza pergunta à menor.

–A “mini baterista” vai te dar uma voadora por pedir ao brutamontes para ir me buscar. – Ela responde a ruiva com o mesmo tom, só que com um tanto irritada...

–Acontece mini baterista, que a Erza não pediu para ninguém ir buscá-la fofa... – Erza se apoia na baixinha. Todas começaram a rir de novo do que ela tinha acaba de perceber. Gajeel, assume logo isso vai!

–Então... – É Levy, podem se casar já.

–Isso mesmo! - Lucy amassa a cara da menor novamente como se fosse a própria tia dela. – Eu quero ser madrinha!

–Eu também! – Digo.

–E eu. - Erza levanta a mão - Ah ficou toda vermelha mini baterista? Que gracinha! Vontade de mord...

–Meu p-pé... – Estava demorando...

–Alias Erza minha ruiva, como anda o seu caso com o Jellal, hein? – Eu apenas observo. A menor retruca a ruiva fazendo-a correr atrás dela, parecem cão e gato! - Ah ela ficou da cor do próprio cabelo! Que gracinha!

–Essas duas não têm jeito... – Lucy comenta e eu suspiro de ver a cena do cotidiano.

–Ei Lucy... Olha disfarçadamente o primo da Levy... – Sussurro à loira.

–Eita... – Ela ri. - Mas como... – Ela pergunta franzindo o cenho.

–... – Não loiras não são burras, exceto Lucy, Lucy é uma exceção.

–Entendeu agora? – Olho pra mesma com uma cara de “Ela também é gringa sua besta”.

–Ah ta! –Ela ri como uma criança pequena.

–Às vezes acho que eu sou meio lesa, mas daí eu lembro da Lucy... – Eu brinquei, e a conseqüência foi um empurrão, ou seja, estou no chão olhando a apresentação de uma garota tocando flauta muito... Digamos que, entre mal e bom, ela está péssima.

Sem mais delongas, faltam agora apenas duas vagas, quatro alunos, quem levará a sorte?Irei chamar agora por ordem de sala.

–D-Duas? – Lucy gagueja e Erza parou de espernear com a menor vendo que ela era uma dos últimos alunos. As duas se juntam a nos novamente, sentamos nas poltronas esperando o chamado. Estou torcendo por essas loucas.

Lucy Heartphilia, pode subir. – A diretora falou fazendo a loira pular da cadeira.

E-Eu?! Mas já?! – Esperneou, Lucy me lembra uma garotinha manhosa.

–Sim! – Cruzei os braços como se estivesse mandando na própria. Que fez bico.

–M-Mas... – Ela lamenta.

–Lucy...

–Da licença então. – Consegui. Ela empinada como uma avestruz, e quando se vira eu chuto sua bunda de leve, provocando o humor a mesma.

–Invejosa. – Ela ri mostrando a língua depois. Ela subiu as escadas pisando forte, o que ela queria? Está com raiva de ser chamada antes da ruiva? Só pode, é a cara da Lucy isso.

As luzes não se apagaram e também não teve suspense nenhum com a loira, que até recebeu aplausos antes de começar. Certo que tem um clube de garotos fanáticos pela loira, não tenho nenhuma dúvida...

Ela então grita.

–Posso? – Os jurados estranharam o jeito da loira, interrompendo os aplausos, sim somos todas ogras. Os aplausos cessaram, dando o espaço devido da loira, que entrou no camarim, de certo tinha ido trocar de roupa. Ela já tinha entregado o papel ao cara do som, ela pegou o microfone e ajustou sua roupa. Uma calça legging estampada, camiseta branca folgada e estampada do Paul Frank, cabelos soltos e bagunçados, e por incrível que pareça: botas de inverno. Botas de inverno Lucy? Vai arrasar esse verão colega, ta prometendo...

–Ai que coisa. – Erza esfregava as mãos rapidamente. Já Levy roia um pouco da unha.

–Vai dar tudo certo, e depois quero ver você hein! – Pisco pra ela. Erza congelou.

–É mesmo Erza, não vai fazer feio na frente do boy não hein... – Levy, barraco agora não.

–Não me lembre sua vaca e Levy, não vou estragar o momento da oxigenada para de dar uma voadora. – Essas varridas me fazem bem.

As luzes enfraqueceram, na verdade apagaram de vez. Não enxerguei mais nenhum fio de cabelo loiro. E eu nunca a vi cantar, se duvidar estou mais ansiosa que ela! Boa sorte varrida.

....

Continua.


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Notas finais do capítulo

E aíii?? Reconheceram a cantora da música que a Juvia cantava? Ou não conheciam? Bem, de qual quer jeito... Apresento-lhes... MARINÃO! Mais conhecida como Marina and the Diamonds, uma das minhas divas >3
Beijos...
~Lana



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