O nosso amor a gente inventa escrita por HeyDani


Capítulo 2
Ele não é meu escolhido!


Notas iniciais do capítulo

Hey, como vocês estão? Eu estou bem. Obrigada. De nada haha
Vim depois de um bom tempo com mais um capítulo, juro que tentei escrever alguma coisa, mas sempre saía algo entediante demais, sem sentido demais e NUNCA nada bom demais. É a primeira vez que escrevo algo assim, história porque textos eu sempre escrevo. Então me desculpem se não estiver bom, ortografia péssima. Prometo que se eu continuar essa fanfic eu vou melhorar cada vez mais a escrita, okay? Okay (Não estou flertando com ninguém u.u)

~ATÉ AS NOTAS FINAIS E BOA LEITURA~



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Alguma segunda-feira de maio/2012 – 06:00

“Ah minha linda, eu te amo! Ah meu Deus como eu te quero...” ♪

Meu celular toca mostrando que já são 06:00 horas da manhã “Não, segunda-feira, não!”, resmungo contra o meu travesseiro. 5 minutos se passam e minha mãe, Maria, entra no quarto.

–Bom dia, Bela adormecida! – Adoraria continuar adormecida e não dou sinal nenhum de vida – Pode levantar, sei que já está acordada e hoje a senhorita tem prova.

Olho de canto pra ela e digo já levantar. Mas não adianta, ela acaba pegando meu celular e ameaçando abrir meu facebook. Bom, nenhum filho gostaria de ver sua mãe fuçando sua privacidade mesmo que seja novo como eu e com esse ato dela, já me coloco sentada na cama.

–Isso, assim que eu gosto – Ela ri da minha cara e me devolve o celular – Mais 10 minutos para se arrumar, filha.

Após ela sair do quarto, me jogo na cama com um sorriso no rosto, mas que dura pouco porque ela surgiu de novo no meu quarto “AGORA!” e saiu rindo. Penso “Minha mãe, como pode estar bem humorada logo na manhã de uma segunda-feira?” e me lembro de que ela não estuda mais, tá aí o motivo do bom humor.

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06:55 – Em algum lugar do Colégio Schoenacker.

Meu pai, Batista, estaciona em frente ao portão da escola, lhe mando um beijo no ar e bato a porta, mas ainda ouço ele me desejar boa sorte na prova. “PROVA!” pensei me sentindo ferrada, eu não tinha estudado na noite anterior e ainda fui dormir tarde por ter ficado conversando e conhecendo cada vez mais o Eduardo. Sabe, ele era legal, muito otário, mas legal. Idiota, mas legal. Irritante, mas sabe, ele era legal. Um pouco bonit...

–Dani! – Minha avaliação sobre o Eduardo acabou no momento em que minha melhor amiga pulou em cima de mim quase nos levando ao chão – Preciso te contar tanta coisa, menina.

Mariane Pereira. Baixinha, magra, dona de olhos escuros, pele não tão escura e nem tão clara. Cabelo liso, sorriso metálico e bochechas parecendo duas bolinhas de tênis. Amigas há 7 anos...

– Diga, morena. – Falei pra ela sorrindo – Espera! Pelo seu sorriso suspeito que hoje eu ainda irei ouvir muitas vezes o nome “Paulo”, acertei? Se sim, me deixa orar antes e perguntar a Deus o motivo de eu ter que te aguentar – Brinquei com ela rindo enquanto juntava minhas mãos fingindo orar.

Ela me deu um tapa no ombro e fez cara de “Sério? Calada!”. Paulo era um garoto da igreja dela, garoto que ela estava perdidamente apaixonada e se ele desse um simples “Oi, como vai?” ela já sorria feito boba. Eu hein, se um dia eu ficar assim, por favor, mande alguém me matar. Obrigada, de nada.

– Não, Daniele. Claro que não, eu nem falo tanto assim nele – Finjo um engasgo – Ok, talvez um pouco, mas enfim! Tenho uma proposta a te fazer.

Ih, proposta de Mariane? Ok. Estou ferrada.

– Pode falar, mas juro que se for pra ir ao centro hoje e ficar andando e andando, eu tenho coisa pra fazer. - Falo a ela enquanto me sento ao banco próximo.

– Você? Tendo alguma coisa pra fazer? – Ela me olha com sorriso debochado – Por favor, você passa o dia em casa assistindo suas séries, lendo seus livros e relendo os que têm seus personagens prediletos. Depois lê fanfics, conversa com seus amigos e por último faz lição de casa.

– Bom, isso é alguma coisa. Mostra como meu dia é sempre ocupado – Sorrio a ela.

–Tá, mas não é pra andar. Quero que você vá à minha casa hoje, assistirmos um filme, comer chocolate, e mais tarde me acompanhar em uma reunião que vai ter na minha igreja sobre um teatro que estou ajudando. – Ela cita tudo mexendo no celular.

–Claro, pode ser. – Respondo sorrindo – Estou com uma saudade mesmo do bolo de cenoura da sua avó.

–Gorda! – Ela vira pra mim e sorri. Faço cara de ofendida e depois dou um tapinha na cabeça dela.

Mariane morava com seus pais, mas no mesmo terreno que sua vó. E sempre que eu ia lá Dona Cida fazia o maravilhoso bolo de cenoura com chocolate, meu Deus, precisava de um.

O sinal da escola bate, nós duas levantamos do banco e vamos a caminho da nossa sala.

–Ah, ontem conheci um Eduardo – Entrelaço nossos braços – ele parece ser bem legal até agora.

–Hm, Eduardo? Talvez seja seu escolhido. – Ela vira pra mim sorrindo

Meu escolhido... Ri disso. A Mari sabia que eu escolhi esperar em Deus, claro que principalmente por causa da idade. E ela sabia também que eu sou apaixonada pelos nomes Leonardo, Rodrigo, Arthur e principalmente Eduardo. Sim, ontem quando vi o nome “Eduardo” pensei que poderia ser meu escolhido, mas pensei na brincadeira e claro que o “vovô” lá não é, pode ter certeza.

– Claro que não, boba. – Mostrei língua pra ela – Ele é totalmente o oposto de mim e do que eu espero. E olha que coincidência maluca, ele é loucamente apaixonado por uma Danielle. Eles namoraram, mas agora ele está sofrendo por ela e tentando reconquistá-la.

Entramos na sala e sentamos em nossas respectivas carteiras.

–Tudo bem, mas como ele é? – Ela perguntou enquanto tirava seu livro e caderno da primeira aula.

–Hm, tem 16, mora aqui mesmo. Estuda na escola do centro e é amigo do Léo que fazia canto comigo. Chato, muito irritante, mas calado também. Gosta de rock, mas curti outras coisas. Ele é branco, cabelo castanho e olhos cor de mel. Ele é ateu e toca guitarra – Disse basicamente tudo que sabia até agora sobre ele. – Ah, e nos conhecemos pelo facebook.

– Interessante, mas e... – Antes de ela terminar de falar a professora de matemática entrou na sala.

–Daniele e Mariane, já fiquem quietas desde já. – Dona Helga disse.

Fiz sinal pra Mari que depois continuávamos nosso papo e virei pegando meu material. Oh céus, tem coisa pior do que em uma segunda-feira acordar cedo mesmo ter dormido tarde e chegar à escola as duas primeiras aulas ser de matemática? É, pois é.

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Pátio – 9:20 da manhã – Intervalo

–Ah, legal. Prevejo briga entre vocês dois – A Mari disse depois de eu ter contado tudo sobre como comecei a falar com o Eduardo e nossa conversa. – Os dois tem o temperamento forte.

– Que nada, só conversamos ontem. Não vai pra frente isso, só somos conhecidos e fomos “amigos” por uma noite. – Falei a ela enquanto pagava a tia do lanche.

O que era verdade, não acreditava que isso iria pra frente. Tudo bem, uns cinco dias conversando até vai e depois disso é só uma vez de dois em dois meses ou nunca mais. Somos muitos diferentes um do outro, nossa conversa seria um diálogo de “Oi”, “Tudo bem?”, “O que faz?” e “Tchau”.

Interessei-me pela história dele com a Danielle, e fiquei sentida quando ele disse as coisas que fez a ela pra voltarem a ficarem juntos. Mesmo achando muito otário por ficar correndo atrás dela ainda, e por ele ter “cagado” no relacionamento deles. Uma dica: Nunca vá uma festa e fique com outra por pressão dos amigos só porque teve uma discussão com sua namorada. E ainda mais por ela ter blefado dizendo que queria terminar. Porque o Eduardo é um exemplo disso...

–Ei, Terra chamando Daniele! Sai de Nárnia – Mariane estrala seus dedos na frente do meu rosto me tirando dos meus pensamentos sobre o Eduardo.

–Desculpa, tava lembrando de umas coisas sobre ontem – Falei a ela enquanto mordia meu lanche que até agora ainda estava intocável. Olhei pra Mari do meu lado que estava com cara de safada pra mim, mas no caso como se eu fosse a safada. – Que é?

–Tá apaixonadinha por esse Eduardo, é? – WHAT? – Tem pensado muito nele.

–Cala a boca, você sabe que eu não sou de me apaixonar – Isso é verdade – E sabe também que quando eu conheço alguém adoro falar sobre ela, sou de gêmeos, meu signo diz tudo.

Ela riu e assentiu

– E se eu estivesse em Nárnia, pode ter certeza que eu nunca voltaria – Falei a ela rindo.

–Sonhar é bom, sonhar é bom. – Ela riu e assentiu. – Estudou para a prova?

Merda!

–Não, nem um pouco – Falei frustrada. – Me ajuda um pouco agora?

–Claro, vamos à biblioteca. Estou com as anotações aqui – Ela levantou e do banco que estava sentada e tirou um papel do bolso de trás da calça.

–Obrigada, vamos! – Terminei o que faltava do lanche e limpei as migalhas da minha calça.

No caminho olhei um aluno com a camiseta “Avenged Sevenfold” e pensei no Eduardo. Ele iria gostar, eu acho... Sorri. Mas no mesmo segundo balancei a cabeça afastando esse garoto um pouco da minha mente.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Devo melhorar o que e mudar o que?
Olha, ainda não decidi se continuo ou não, então se eu continuar vai ser quando tiver tempo e principalmente "inspiração".
Agradeço a todos que já leram o prólogo e que deixarem dicas sobre a escrita e tal. Fiquem à vontade (:
Beijos, -DDM



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