World of chances escrita por Mands


Capítulo 2
A year after


Notas iniciais do capítulo

Oiee, primeiramente que agradecer pelos comentários de vocês, obrigada de verdade e peço que os "fantasmas" apareçam haha, boa leitura



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“O choro pode durar uma noite, mas de manha irrompe a alegria” – Salmos 30:5

Um ano depois

Acordei com o meu despertador, eu amava aquela musica, mas por um momento comecei a odia-la. Logo me lembrei que hoje voltava as aulas, não estava nem um pouco animada, mas eu não tinha escolha, precisava estudar. Tentei espantar a minha preguiça insana e fui tomar banho, eu tinha tempo, mas não o suficiente para ficar o tempo que queria debaixo d’água, assim resolvi ir rápido, pois não queria chegar atrasada no meu primeiro dia de aula. Quando vi já estava descendo as escadas encontrando meu pai e Angie, ela era meio que minha tia de minha madrasta, eu e amava muito, realmente ela era muito especial pra mim.

–- Bom dia filha – Disse meu pai

–- Bom dia Vilu – Agora foi Angie

–- Bom dia – Dei um sorriso torto e peguei uma maçã

–- Filha não vai comer? – Perguntou meu pai assustado – Sente-se e coma, você pode desmaiar no caminho, ainda é cedo e...

–- Pai, pai, por favor eu estou bem e em cima da hora – Mordi um pedaço da maça – Preciso ir, beijos amo vocês

Assim que disse isso sai, pois sabia que ele iria fazer sermão, segui para a escola, não era muito longe da minha casa mas não queria ter um café de manha em família hoje e muito menos ver meu pai e Angie de mimimi, eu adorava eles juntos, mas não aguentava vê-los assim. Coloquei uma musica e segui vagarosamente. Fui interrompida por uma chamada de Ludmila, achei aquilo estranho, apesar dela ser minha melhor amiga, estava cedo e ela acordava muito tarde, parei de enrolar e atendi.

–- Vilu – Ouvi a voz dela

–- Oie meu amor

–- Oie, então, tenho uma surpresa pra você, na verdade uma novidade, mas uma surpresa também – Disse entusiasmada.

–- Ai Meu Deus, não enrola, fala loogo please – Sabia que ela iria enrolar então já comecei a implorar pra ver se adianta alguma coisa.

–- Ah amorzinho desculpaaa, depois te conto.

–- Ludmila Susanna Ferro, sua vaca me fale agora se não eu te mato.

–- Você tem uma arma?

–- Não

–- Então não da pra me matar haha beijos

–- LUDMILAAA

So pude ouvir o fim da chamada, meu Deus que vontade de enforca-la, tentei ignorar aquele sentimento e seguir logo, rapidamente cheguei, a entrada estava cheia, estavam todos querendo ver a sala que saiu. Fui no meio daquele tumulto e consegui ver a sala que sai, depois de muito empurra empurra. Logo bateu o sinal e eu subi para a sala, escolhi um lugar que me agradava e me sentei logo pegando o celular para checar as mensagens e tals, já que sabia que ate todos chegarem na sala e os professores se organizarem iria demorar.

Senti alguém me cutucando e logo me virei para ver e não podia acreditar.

– Oh meu Deus – Falei surpresa – Ludmilaaaa, o que você esta fazendo aqui?

–- Adivinha? – Sorri – Sou sua nova colega de turma... Não pera, colega é muito pouco sua melhor amiga vai estudar com você

Fiquei completamente paralisada, aquilo era incrível demais pra ser verdade, como ela não me contou antes? Há, eu iria enchê-la de perguntas, mas logo o professor chegou mandando todos se sentarem e fazerem silencio, Ludmila se sentou na minha frente, que por sorte, estava desocupada, ou é coisa do destino mesmo shshs.

A aula passou que nem uma tartaruga, eu conhecia quase todos os professores, pois já estudei nessa escola, mesmo assim, eu me sentia renovada, apesar de que essa mudança que aconteceu comigo tenha sido muito dolorosa, eu estava disposta a mudar, eu sabia que por mais difícil que pareça, as coisas iriam ficar bem... Uma oura ou outra iriam.

~~ * ~~

Depois de três aulas muito demoradas o sinal bateu indicando a hora do intervalo, todos se levantaram rapidamente, saindo, fiz o mesmo esperando Ludmila arrumar as coisas (ela era/é extremamente desastrada eu diria e quando guardava um caderno, caiam dez, e aquilo pelo menos pra mim era engraçado).

Fomos para a cantina comer, a comida da escola era agradável, pelo preço que os alunos pagavam obviamente devia ser mesmo, eu não fazia questão de estudar em uma escola tão grande assim, mas eu era Violetta Castillo, filha de um dos maiores empresário de BA, era importante pra imagem do meu pai ter uma filha com boas notas e estar em um colégio de primeira.

Eu iria começar a encher Ludmila de perguntas, mas a mesma que repreendeu e disse para deixar as perguntas pra depois e eu não tinha escolha, ela era extremamente teimosa, sabia que não iria conseguir tirar se quer uma resposta.

Fomos para a fila pegar o lanche, escolhi um hambúrguer com suco de pêssego e uma fatia de queijo, pois eu amava. Ludmila também pegou o mesmo e fomos sentar como sempre conversamos enquanto lanchávamos colocando o assunto em dia, principalmente sobre as férias e nossas ídolas. A gente tinha um tempinho de sobra então fomos a biblioteca pegar alguns livros, nos duas amávamos muito ler, resolvi pegar A maldição do tigre e Ludmi, A Cabana, depois voltamos para a sala e descobri que tínhamos aula vaga, isso era perfeito, teria tempo pra conversar e tals.

–- Amiga você não me disse que nessa escola tinha garotos tão gatos

–- Não tem – Falei

–- Jura? Olha aquele de topete, cara que lindo

–- Federico? Nunca vi nada de interessante nele

–- Esta cega então

–- Não Ludmi, só não quero... – Parecia que alguma coisa havia me bloqueado, como um nó na minha garganta, me impedia de falar o que queria, suspirei – Só não quero sofrer novamente

–- Vilu, não é porque você sofreu uma vez que isso vai acontecer novamente.

–- Prefiro não arriscar

–- Ta ne – Disse – E aquele ali? Conhece

Ela apontou para Leonard Vargas, as meninas o viam como um deus e eu nunca vi nada de interessante nele, de verdade, mas ele não parecia ser essa coisa toda que todas achavam.

–- Sim, Leonard – Falei

–- Ele é gato

–- Não vejo nada de legal nele, é ate bonitinho.

–- Só acho que você devia se aproximar mais dos caras... Tentar ser feliz faz tempo que não vejo você feliz

–- Bom... Eu sei sorrir

–- Sorrir não significa que você é feliz, em alguns casos, só que você é forte.

–- Então...

–- Só queria minha amiga de volta

–- Não sei se vai ter

–- Vou, eu sei que vou. Você ainda vai ser feliz Vilu... Eu sei disso

–- Eu também, só espero que não demore muito.

E não vai demorar...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,
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