O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 37
Capítulo 37 - Explique-se!


Notas iniciais do capítulo

Hooi! Gente, desculpe pelo horário que estou postando o capítulo, mas é que eu passei a tarde inteira sem internet e também tive um bloqueio criativo daqueles. Mas pelo menos, eu postei! Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/529485/chapter/37

POV Maxon

Cada dia mais eu via minha loirinha e meu ruivinho aprenderem mais e mais. Havia passado apenas duas semanas após a trégua de Daphne, ainda inexplicável, mas tudo corria como se nada tivesse acontecido. Todos os dias eu acordava ao lado de America, sorrindo, não acreditando em minha sorte de casar com a mulher que eu amava. Nos levantávamos, íamos cada um para um quarto, acordávamos nos lindos bebês, supríamos suas necessidades e depois saíamos com eles pelo palácio. Eu ia para o quarto de Ethan e America para o quarto de Katrina, pois já sabíamos os seus favoritismos. Colocávamos nos carrinhos de bebê e andávamos pelo jardim, pelos corredores, algumas vezes fizemos piqueniques no jardim, nós comíamos um lanche e os nossos filhos eram amamentados. Todas as noites, os levávamos sonolentos para seus respectivos quartos e cantávamos doces cantinas de ninar. Os dois eram extremamente tranquilos, nenhuma vez eu acordei com choradeira ou coisa parecida. A cabeleira de Katrina crescia muito, ao passo que a de Ethan mal crescia. America parecia mais feliz, mas cada vez mais suas olheiras se tornavam mais intensas, sem eu ao menos saber o motivo. Mas seu sorriso também crescia, todos os dias Harry e seus pais nos visitávamos, não tivemos mais brigas, mas era perceptível o desgosto de Ethan em relação a ele, apenas a ele. Katrina era uma sorridente, mas ousada demais. Em uma noite, logo depois que America pôs Katrina para dormir e eu Ethan, decidi passar no quarto de Katrina. E lá estava ela, meio que ajoelhada, tentando pular do berço. Dei um grito e corri em sua direção. Ela se assustou quando eu a peguei no colo exasperado. A dei uma pequena bronca, nada de agressão, isso seria uma coisa que eu nunca faria com os meus filhos, nem gritos, apenas uma voz mais dura que o normal. Ela começou a chorar, eu tentei fazê-la parar mas falhei miseravelmente. Logo America chegou, com uma expressão assustada presente no rosto e tomou Katrina de meu colo. Ela tentou fazê-la parar também, mas ela continuava a olhar para mim e chorar. Então America notou a direção do olhar dela e me disse.

– Saia daqui Maxon. Agora! – disse ela, em um tom desconhecido por mim.

A obedeci, mas fiquei a deriva na porta, apenas observando. Imediatamente, ela parou de chorar. America limpou seu rostinho repleto de lágrimas e a abraçou. Ela fungou um pouco, mas logo depois abraçou a mãe e adormeceu. America ficou muito em dúvida sobre deixá-la dormir ali ou dormir com ela. Naquela noite, eu dormi sozinho em nossa enorme cama. De manhã, notei que America havia dormido com Katrina no colo, na cadeira de balanço. As duas possuíam expressões de relaxamento e de contentamento na face. Me senti mal por o que fiz com minha filha, mas ela deveria aprender desde cedo que é uma princesa e deve se comportar como tal, como diria o velho ditado, é desde o berço que se aprende as coisas. Me aproximei vagarosamente, porém o piso de madeira rangia de cinco em cinco milímetros que eu andava. America abriu um olho após o outro e me fitou. Ficamos alguns segundos assim,até que ela se levantou, com o máximo de cuidado para não acordar Katrina, colocou-a no berço e se voltou para mim. Eu a puxei pela mão para fora do quarto. Cheguei se Ethan estava bem e ele dormia profundamente, me tranqüilizando. Conduzi-a até o jardim, mas me senti incomodado ao perceber seu baixo astral, com sua cabeça pendida para frente. Ao chegarmos lá, sentamos em nosso banco e observamos o horizonte por alguns instantes.

– Como você pôde brigar com nossa filha? – disse ela, em um tom tristonho.

– Ela tentou pular do berço. – respondi, de cabeça baixa. Ela olhou para mim, com um olhar de raiva.

– E você não a ajudou? Você brigou com ela? – perguntou ela com a voz um pouco alterada.

– Claro que não! – respondi na defensiva. – Claro que eu a ajudei. A peguei no colo e a segurei um pouco.

– E depois brigou com ela?

– Eu não briguei! Apenas falei com um tom mais duro com...

– Com um bebê. – cortou-me ela.

– Sim. – respondi.

– Maxon, ela mal deve ter entendido o que você disse, apenas o seu tom a assustou.

– Eu...sei. Me arrependi muito depois. Desculpe.

– Não é para mim que você deve pedir desculpas. – disse ela, colocando a mão em meu ombro.

Eu me levantei e ela seguiu os meus passos. Andamos abraçados, vagarosamente em direção ao quarto de nossa filha. America entrou primeiro e a pegou no colo. Ela logo acordou e sorriu. Quando eu entrei mais para dentro do quarto, seu sorriso abandonou seu rosto. Ela fez uma careta, parecendo que iria chorar, mas quando abri um sorri de sua expressão, ela parou e me olhou atentamente. Me aproximei de America e abri os meus braços, convidando-a a se aconchegar em meu colo. Ela hesitou um pouco, mas depois repetiu o meu gesto e eu a tomei dos braços de America. Brinquei um pouco com ela, mas ela pareceu extremamente brava. Então eu suspirei e disse.

– Filinha, me desculpe. O papai não quis te fazer chorar, eu só acho que... – olhei para America e ela me lançava um olhar curioso. – eu só acho que errei muito mesmo com você.

Depois que disse essas palavras, ela abriu um sorriso e me deu abraçou. Senti meus olhos lacrimejarem, mas logo disfarcei e olhei para ela. Ela sorriu novamente para mim e eu a dei um beijo na testa. Logo após, seus lábios se mexeram, me surpreendendo.

– Papa. – disse ela. Desta vez, eu realmente chorei. As primeiras palavras de minha filha foram dirigidas a mim, e eu não podia me sentir mais feliz.

Notei que America também tinha seus olhos molhados, mas ela logo os trocou por um olhar de diversão.

– E a mamãe? – disse ela para Katrina. Ela se virou em direção a mãe e moveu seus lábios novamente.

– Mama. – disse ela.

America deu um gritinho e a pegou de meus braços, girando-a no ar, fazendo-a rir histericamente. America chorou de verdade desta vez, e logo depois, nos uniu em um abraço.

Aquela foi uma das melhores manhãs de minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que fofooooo! E lembrando, sobre o nosso grupo no whatsapp, e que agora a fanfic entra em sua reta final! Buaaaaaaa! Mas calma, ainda teremos duas semanas e quatro dias, pelas minhas contas. Espero que tenham gostado! Até semana que vem! Bjs