O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer
Notas iniciais do capítulo
Hoiiiiiiiii! Tenho uma notícia para vocês: POV Maxon hoje! Ehhhhhhhhhh! Ah, e as pessoas que estão com medo ou com vergonha de postar o número do celular nos comentários pode me mandar uma mensagem privada, tudo bem. Por enquanto só temos dois números, eu espero mais alguns para poder criar o grupo. Espero que gostem!
POV Maxon
Meus filhos acabaram de nascer. Eu estava infinitamente feliz. Mas ela logo foi embora. Eles levaram as crianças para uma outra parte da sala para limpá-las, enquanto isso, eu olhei para America e a dei um beijo. Mas depois de que me afastei, pude presenciar os seus olhos revirarem e se fecharem. Neste momento, os médicos me tiraram a força do local, me dizendo que eu precisar me acalmar. Eu ainda tentei resistir, mas eles me aplicaram morfina e eu fui junto com a noite.
Acordei em um susto e completamente suado. Primeiramente, eu me assustei com a minha visão, ela estava totalmente esbranquiçada. Mas alguns segundos depois, pude reconhecer o quarto hospitalar em que me encontrava. Me levantei rapidamente e saí pela ala hospitalar a procura de America e de meus filhos. Uma enfermeira veio apressadamente em minha direção e me barrou. Eu tentei atravessá-la mas ela gritava e me pedia para escutá-la. Decidi parar por alguns segundos e ouvir. Ela me conduziu até uma sala aonde se tinha algumas cadeiras, ela se sentou em uma e me indicou a outra. Ela começou a falar calmamente.
– Alteza, eu tenho algumas notícias para o senhor.
– Diga-me logo. Eu estou a ponto de destruir isso aqui tijolo por tijolo para encontrar minha esposa e meus filhos.
– Acalme-se, por favor. - ela deu um longo suspiro antes de voltar a falar - Seus filhos estão bem, o senhor já pode ir buscá-los a qualquer momento e levá-los para um local mais confortável.
– E minha esposa?
– Ela...ela perdeu muito sangue durante o parto. Ela não deveria ter feito parto normal, é muito arriscado.
Eu comecei a suar frio. Minha esposa não pode ter morrido. Não o amor de minha vida. Eu não conseguiria viver sem ela e ter que olhar para os meus filhos todos os dias.
– Acalme-se, ela não faleceu. - ela disse, já percebendo o meu desespero - Ela está...em coma.
– Aonde ela está!? - eu disse, aumentando o tom de minha voz, assustando a enfermeira.
Ela recuou um pouco na cadeira e apontou para uma porta a esquerda. Corri até lá e ao abrir a porta, encontrei o amor de minha vida deitada em uma maca, envolta de vários aparelhos. Eu me aproximei de vagar, observando-a. Ela estava tão relaxada, tão calma que até parecia estar dormindo. Dormindo profundamente. Ao chegar mais perto, percebi os problemas. Ela estava com um aparelho para ajudá-la a repor o sangue e outro para ajudá-la a respirar. Lágrimas começaram a surgir em meus olhos. Eu me virei para a porta e notei a enfermeira olhando para mim com dó.
– Quantos dias eu dormi? - perguntei com a voz falha.
– Cinco dias Alteza. Nós te demos várias doses de morfina. Não queríamos que o senhor acordasse e que ela ainda estivesse dormindo, mas após cinco dias decidimos acordá-los. Ainda tínhamos esperanças que ela acordasse logo mas... - lágrimas correram por seus olhos.
Eu voltei a olhar para America. Eu peguei em sua mão, desejando sentir sua pele fina e macia novamente. Eu apertei um pouco sua mão, observando o sangue ir e vir de suas veias. Eu me aproximei de seu ouvido e sussurrei.
– Tudo vai ficar bem, querida. Tudo vai ficar bem.
Neste instante, senti algo. A mão que segurava a mão de America sentiu um latejar. Quando vi, ela estava apertando a minha mão. Ela apertou e soltou e fez isso repetidas vezes, chamando a atenção minha e de alguns médicos que passavam a frente do quarto e paravam para adentrar o recinto. Eu comecei a chorar novamente, porém dessa vez, de felicidade. Meri tinha alguma chance, ela ainda podia acordar. Eu me levantei, ainda segurando sua mão, me aproximei de seu rosto e a beijei na boca. Foi um beijo leve e rápido, mas o suficiente. Eu me afastei e fiquei observando-a mais um pouco. Alguns minutos depois, America começou a hiperventilar. Eu fui ao seu encontro e tirei a máscara que cobria suas narinas e num susto, ela abriu os olhos amedrontados. Ela começou a me sacudir pela gola da camisa enquanto eu tentava fazê-la parar. De repente, ela parou e começou a chorar. As enfermeiras vieram apressadas e me afastaram de Meri, dizendo que ela precisava descansar e se recuperar do susto. Acreditei em suas palavras e fui ao encontro de meu filhos.
Eu cheguei no pequeno quarto em que eles se encontravam e me aproximei, junto com outra enfermeira. Ethan estava com uma toquinha azul na cabeça e envolto em uma mantinha verde. Me aproximei e com a ajuda da enfermeira, o peguei em meus braços. ele acordou instantaneamente e olhou para mim com curiosidade. Eu lhe dei um sorriso e o disse "papai" várias vezes. Ele riu e me senti maravilhado com seu riso. O riso mais gostoso que eu já ouvi. Eu o entreguei para a enfermeira, mas ele logo começou a chorar, me fazendo sorrir mais abertamente. Eu voltei a pegá-lo em meu colo. O envolvi docemente em meus braços e disse a enfermeira que o colocaria em meu quarto e depois voltaria para buscar Katrina. Fui ninando Ethan até a porta do quarto, aonde ele adormeceu imediatamente. Eu o coloquei no berço já instalado em meu quarto e voltei para a ala hospital. Eu devo ter demorado cerca de trinta minutos entre o caminho da ala hospital até o meu quarto, pois quando cheguei no quarto aonde Katrina se encontrava, uma pessoa estava com ela aos braços. Sorri com a cena, de uma mulher de lindos e sedosos cabelos ruivos segurando uma menininha com pouquíssimos fios loiros. Eu me aproximei calmamente e encostei no ombro de America. Ela se virou e me abraço com lágrimas nos olhos.
– Eu nunca mais quero dormir e acordar sem você ao meu lado.
– Tudo bem, querida. Prometo que isso nunca mais irá acontecer.
Nos separamos com o choro de Katrina, afinal ela estava sendo esmagada entre nós. Nós rimos um pouco daquilo e ela me passou Katrina, que parou de chorar no momento em que foi para os meus braços. Eu a ninei um pouco enquanto America ficou apoiada em meus ombros, e ela logo parou de chorar e também adormeceu. Conduzi America até o nosso quarto com Katrina nos braços, coloquei-a em outro berço próximo ao berço de Ethan e me virei para ela, que agora estava com lágrimas nos olhos.
– O que foi, meu amor? Algum problema? - eu perguntei assustado.
–Nenhum. Apenas que eu tenho o melhor marido do mundo.
E com isso eu a beijei, ambos com lágrimas aos olhos. Eu espero que tudo corra bem daqui em diante.
Katrina e Ethan( cerca de 0 meses á 3 anos)
(Eu sei que eles não estão tão bebês, mas foi o máximo que eu encontrei)
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ti fofissssss! Chonei escrevendo esse capítulo ;( . Espero que tenham gostado! Comentem. Até amanhã. Bjs