O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 31
Capítulo 31 - Dormindo Indefinidamente.


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiiiiiii! Tenho uma notícia para vocês: POV Maxon hoje! Ehhhhhhhhhh! Ah, e as pessoas que estão com medo ou com vergonha de postar o número do celular nos comentários pode me mandar uma mensagem privada, tudo bem. Por enquanto só temos dois números, eu espero mais alguns para poder criar o grupo. Espero que gostem!



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POV Maxon

Meus filhos acabaram de nascer. Eu estava infinitamente feliz. Mas ela logo foi embora. Eles levaram as crianças para uma outra parte da sala para limpá-las, enquanto isso, eu olhei para America e a dei um beijo. Mas depois de que me afastei, pude presenciar os seus olhos revirarem e se fecharem. Neste momento, os médicos me tiraram a força do local, me dizendo que eu precisar me acalmar. Eu ainda tentei resistir, mas eles me aplicaram morfina e eu fui junto com a noite.

Acordei em um susto e completamente suado. Primeiramente, eu me assustei com a minha visão, ela estava totalmente esbranquiçada. Mas alguns segundos depois, pude reconhecer o quarto hospitalar em que me encontrava. Me levantei rapidamente e saí pela ala hospitalar a procura de America e de meus filhos. Uma enfermeira veio apressadamente em minha direção e me barrou. Eu tentei atravessá-la mas ela gritava e me pedia para escutá-la. Decidi parar por alguns segundos e ouvir. Ela me conduziu até uma sala aonde se tinha algumas cadeiras, ela se sentou em uma e me indicou a outra. Ela começou a falar calmamente.

– Alteza, eu tenho algumas notícias para o senhor.

– Diga-me logo. Eu estou a ponto de destruir isso aqui tijolo por tijolo para encontrar minha esposa e meus filhos.

– Acalme-se, por favor. - ela deu um longo suspiro antes de voltar a falar - Seus filhos estão bem, o senhor já pode ir buscá-los a qualquer momento e levá-los para um local mais confortável.

– E minha esposa?

– Ela...ela perdeu muito sangue durante o parto. Ela não deveria ter feito parto normal, é muito arriscado.

Eu comecei a suar frio. Minha esposa não pode ter morrido. Não o amor de minha vida. Eu não conseguiria viver sem ela e ter que olhar para os meus filhos todos os dias.

– Acalme-se, ela não faleceu. - ela disse, já percebendo o meu desespero - Ela está...em coma.

– Aonde ela está!? - eu disse, aumentando o tom de minha voz, assustando a enfermeira.

Ela recuou um pouco na cadeira e apontou para uma porta a esquerda. Corri até lá e ao abrir a porta, encontrei o amor de minha vida deitada em uma maca, envolta de vários aparelhos. Eu me aproximei de vagar, observando-a. Ela estava tão relaxada, tão calma que até parecia estar dormindo. Dormindo profundamente. Ao chegar mais perto, percebi os problemas. Ela estava com um aparelho para ajudá-la a repor o sangue e outro para ajudá-la a respirar. Lágrimas começaram a surgir em meus olhos. Eu me virei para a porta e notei a enfermeira olhando para mim com dó.

– Quantos dias eu dormi? - perguntei com a voz falha.

– Cinco dias Alteza. Nós te demos várias doses de morfina. Não queríamos que o senhor acordasse e que ela ainda estivesse dormindo, mas após cinco dias decidimos acordá-los. Ainda tínhamos esperanças que ela acordasse logo mas... - lágrimas correram por seus olhos.

Eu voltei a olhar para America. Eu peguei em sua mão, desejando sentir sua pele fina e macia novamente. Eu apertei um pouco sua mão, observando o sangue ir e vir de suas veias. Eu me aproximei de seu ouvido e sussurrei.

– Tudo vai ficar bem, querida. Tudo vai ficar bem.

Neste instante, senti algo. A mão que segurava a mão de America sentiu um latejar. Quando vi, ela estava apertando a minha mão. Ela apertou e soltou e fez isso repetidas vezes, chamando a atenção minha e de alguns médicos que passavam a frente do quarto e paravam para adentrar o recinto. Eu comecei a chorar novamente, porém dessa vez, de felicidade. Meri tinha alguma chance, ela ainda podia acordar. Eu me levantei, ainda segurando sua mão, me aproximei de seu rosto e a beijei na boca. Foi um beijo leve e rápido, mas o suficiente. Eu me afastei e fiquei observando-a mais um pouco. Alguns minutos depois, America começou a hiperventilar. Eu fui ao seu encontro e tirei a máscara que cobria suas narinas e num susto, ela abriu os olhos amedrontados. Ela começou a me sacudir pela gola da camisa enquanto eu tentava fazê-la parar. De repente, ela parou e começou a chorar. As enfermeiras vieram apressadas e me afastaram de Meri, dizendo que ela precisava descansar e se recuperar do susto. Acreditei em suas palavras e fui ao encontro de meu filhos.

Eu cheguei no pequeno quarto em que eles se encontravam e me aproximei, junto com outra enfermeira. Ethan estava com uma toquinha azul na cabeça e envolto em uma mantinha verde. Me aproximei e com a ajuda da enfermeira, o peguei em meus braços. ele acordou instantaneamente e olhou para mim com curiosidade. Eu lhe dei um sorriso e o disse "papai" várias vezes. Ele riu e me senti maravilhado com seu riso. O riso mais gostoso que eu já ouvi. Eu o entreguei para a enfermeira, mas ele logo começou a chorar, me fazendo sorrir mais abertamente. Eu voltei a pegá-lo em meu colo. O envolvi docemente em meus braços e disse a enfermeira que o colocaria em meu quarto e depois voltaria para buscar Katrina. Fui ninando Ethan até a porta do quarto, aonde ele adormeceu imediatamente. Eu o coloquei no berço já instalado em meu quarto e voltei para a ala hospital. Eu devo ter demorado cerca de trinta minutos entre o caminho da ala hospital até o meu quarto, pois quando cheguei no quarto aonde Katrina se encontrava, uma pessoa estava com ela aos braços. Sorri com a cena, de uma mulher de lindos e sedosos cabelos ruivos segurando uma menininha com pouquíssimos fios loiros. Eu me aproximei calmamente e encostei no ombro de America. Ela se virou e me abraço com lágrimas nos olhos.

– Eu nunca mais quero dormir e acordar sem você ao meu lado.

– Tudo bem, querida. Prometo que isso nunca mais irá acontecer.

Nos separamos com o choro de Katrina, afinal ela estava sendo esmagada entre nós. Nós rimos um pouco daquilo e ela me passou Katrina, que parou de chorar no momento em que foi para os meus braços. Eu a ninei um pouco enquanto America ficou apoiada em meus ombros, e ela logo parou de chorar e também adormeceu. Conduzi America até o nosso quarto com Katrina nos braços, coloquei-a em outro berço próximo ao berço de Ethan e me virei para ela, que agora estava com lágrimas nos olhos.

– O que foi, meu amor? Algum problema? - eu perguntei assustado.

–Nenhum. Apenas que eu tenho o melhor marido do mundo.

E com isso eu a beijei, ambos com lágrimas aos olhos. Eu espero que tudo corra bem daqui em diante.

Katrina e Ethan( cerca de 0 meses á 3 anos)

(Eu sei que eles não estão tão bebês, mas foi o máximo que eu encontrei)


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Notas finais do capítulo

Ti fofissssss! Chonei escrevendo esse capítulo ;( . Espero que tenham gostado! Comentem. Até amanhã. Bjs