POV America

Depois daquela noite, o meu amor por Maxon só aumentou. Além de tudo que eu já fazia, eu queria deixá-lo mais feliz. Apesar de ele querer filhos logo, eu o interrompi:

–Maxon, filhos são maravilhosos mas...eu só tenho 16 anos!

–Eu sei mas...eu tenho 19!

–Você não acha que ainda somos muito novos? Vamos esperar um pouquinho, que depois vai ser até mais gostoso pegar ele ou ela nos nosso braços.

– É, tem razão. Vamos esperar mais um pouco então.

Ele me abraçou da forma mais terna que eu podia imaginar.

Eu estava muito tensa. Em dois dias seria a nossa coroação, em que finalmente nós tornaríamos rei e rainha de Illéa. Eu estava a ponto de explodir! A única razão por eu ter deixado Maxon esperado tanto, foi porque eu tinha um certo medo de me tornar rainha. A rainha Amberly disse que eu estava fazendo o bem, mas o rei Clarkson simplesmente me odiava por eu não baixar a cabeça e seguir com o "protocolo de rainha" .

Eu tinha medo das minhas decisões. Eu queria ser justa, mas com tantas desavenças no nosso reino, isso seria quase impossível. Mas, bem, eu considerava ser escolhida para a seleção quase impossível também, e veja onde eu estou agora! Eu daria o meu máximo!

–(dois dias depois)-

Todos os reis e rainhas do mundo estavam lá. De longe, pude ver Nicoletta e sua família, com provavelmente, seu noivo ao lado. Ela me lançou um sorriso sincero, e isso me fez muito melhor! Mas o nervosismo não passava. Elise também estava lá. Eu sabia que a família dela era muito influente na Nova Ásia, mas não sabia que eles eram os reis. Vi um rapaz ao seu lado, deveria ser um dos pretendentes que a restaram quando voltou para casa.

A coroação seria em um grande salão que ficava no interior do palácio. Como no casamento, havia um tapete, porém desta vez era um tapete prata, que levava até o altar, no fundo do local. Haviam vários móveis como sofás em volta do altar. Os sofás eram em um tom ciano de azul e suas bordas eram douradas. Parecia com o meu casamento. Todos estavam bem arrumados, com jóias na cor azul e prata, as cores que decidimos que todos deveriam tem no vestuário, e vestidos e ternos dourados e pretos. Apesar de minha insistência, minha mãe veio com um vestido preto. Ela disse que prometera usar preto todos os dias de sua vida após a morte de meu pai.

Eu realmente não gostava daquilo, pois toda vez que a via, lembrava de meu pai e lágrimas começavam a se formar nos meus olhos.

Decidi me concentrar no evento. Eu usa um vestido rodado em tons prata e dourado com pequenas pedrinhas na barra e no colo. Ele era tomara-que-caia, tinha um laço gigante atrás. Meus sapatos de salto me deixavam 15 cm mais alta e eram feitos de cristal, porém era fosco.

Maxon Usava um terno preto de algodão egípcio. Seus sapatos eram de couro ecológico. Havia várias condecorações no seu peito. Nós dois usávamos capas vermelhos com esmeraldas no colarinho e luvas brancas, que davam um toque de sofisticação. Eu teria que usar um cetro com rubis e Maxon usaria outro com turmalina paraíba. Nos só veríamos nossas coroas na hora que as entregaram para nós.

Começamos a ouvir a música de entrada. Eu comecei a suar instantaneamente, mas Maxon só riu com a minha situação:

–Calma, querida. Acabará em breve. -disse rindo.

Então, começaram a nós apresentar.

–...Maxon Schreave e America Schereave.

Entramos juntos, e agora eu podia ver. As nossas coroas. Eram simplesmente perfeitas. A minha era feita de ouro branco e havia vários diamantes em volta, e a armação, era como se tivesse várias arvorezinhas no contorno. A de Maxon era maior. Ela era feita de ouro, em gomos, tinha veludo por dentro, pérolas nas pontas e várias jóias ao longo dela , tantas diferentes que algumas eu nem sabia o nome.

Depois de nos coroarem, pediram para que batêssemos os cetros no chão e disséssemos " Obedecem o rei e a rainha de Illéa" mas eu não achava isso certo. Para não ser mais tão rebelde, eu disse mesmo assim.

De repente, ouvimos um estrondos. Os guardas vieram correndo gritando:

–Os sulistas!

Ah não. Os sulistas eram assassinos frívolos. A primeira coisa que me ocorreu foi gritar a todos para irem para os abrigos subterrâneos, mas era tarde de mais. Eu, Maxon, May, Gerard e minha mãe saímos em disparada para o abrigo da família real.

Ao chegarmos lá, havia vários sulistas.