O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 19
Capítulo 19 - Tempos Futuros


Notas iniciais do capítulo

Hoiii! Genteeeeee! To indignada! Eu estava escrevendo direto no nyah a algumas horas e a página simplesmente fechou! Eu perdi toda a minha história e ela estava gigante e lindaaaaaaa! Desculpe se não sair tão boa quanto a original. Ah, e essa é a razão de o capítulo estar sendo postada tão tarde! Espero que gostem!
Obs: sempre escrever primeiro no word antes de postar.



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POV Maxon

Depois de alguns dias procurando Kriss, decidimos invadir a base sulista. Uma coisa era ela descontar sua raiva em meu país, outra era ela descontar sua raiva em minha família recém formada! Eu não agüentava mais ver minha America triste. Kriss era um monstro, ela havia descontado no meu pequeno bebê. No meu filho. No meu menininho. Não quer ter uma menina fosse terrível, seria maravilhoso, mas o meu maior sonho era ter um garotinho correndo pelos corredores do palácio e de mim correndo atrás dele. America ficara pior depois do aborto, ela estava muito magra e se recusava a comer, passava os dias entre o nosso quarto e o jardim. Eu precisava fazer algo.

Eu estava saindo de uma reunião sobre a invasão quando uma idéia me veio a cabeça. Talvez uma amiga pudesse ajudar America a se recuperar. Marlee, infelizmente, não era uma opção. Ela estava grávida de, praticamente, sete meses e acho que isso não ajudaria muito a minha America. A pós pensar um pouco, me lembrei de alguém que seria perfeita. Corri até meu escritório e verifiquei o número em minha grande agenda telefônica. Enxerguei seu número na letra “N” e disquei em meu telefone. Não me importei com o fuso horário, aquilo era uma coisa de vida ou morte. Ela atendeu em alguns toques.

– Ciao?

– Ciao Nicoletta! É o rei Maxon, de Illéa.

– Ai céus, o que aconteceu com America? – perguntou ela em um tom cheio de preocupação, me fazendo dar um sorriso. Como ela nos conhecia bem.

– Bem...America estava grávida a cerca de cinco meses.

– Que ótimo! E como ela está?

– Ela...perdeu o bebê. – eu disse essa frase sentindo uma lágrima correr pela minha bochecha.

– Pobre America. Se tiver algo que eu puder fazer para ajudar, pode me dizer.

– Obrigado pela compreensão Nicoletta. Na verdade, há algo sim que você possa fazer.

– Basta dizer.

– Eu creio que uma amiga seria boa para America. Você poderia ficar uma semana em Illéa ajudando-a a se recuperar e poderíamos discutir sobre guerra também. America perdeu o bebê digamos “ envenenada”.

– Mas como? Por quem?

– Por uma ex selecionada e atual comandante sulista. Eu e meu conselho decidimos invadir a base sulista e apreender todos, inclusive a essa mulher que fez tanto mal a minha querida.

– Seria uma honra permanecer em seu país por alguns dias e ajudar na batalha também. Irei para Illéa o mais rápido possível.

– Obrigado Nicoletta, você não sabe o quanto eu ficarei agradecido. Ah, e não diga nada a America, quero fazer-lhe uma surpresa.

– Okay, até breve Maxon.

– Até breve.

E desliguei o telefone com um sorriso no rosto. Eu queria ver America e alegrar-lhe um pouco o dia. Então fui em direção ao nosso quarto, mas ela não estava lá. No caminho ao jardim, pude ouvir um choro vindo e um dos cantos dos corredores. Ao me aproximar, percebi que America estava sentada no chão, aos prantos. Me aproximei vagarosamente e me sentei ao seu lado. Passei a mão por seus lindos cabelos, fazendo-a olhar para mim com uma cara chorosa. Ela se jogou em meus braços e eu a recolhi em um abraço terno. Ela se aproximou um pouco mais do meu ouvido.

– Eu quero tentar. – ela sussurro para mim.

– Tentar o que querida? – disse seguindo o mesmo estilo de voz utilizado por ela.

– Eu quero tentar ter outro bebê Maxon. – ela disse chorosa. Eu me afastei um pouco dela, só o suficiente para olhar em seus olhos inchados.

– Não quer esperar um pouco, minha querida? Talvez depois...

– Depois não, depois será tarde. – ela me cortou. – Maxon, eu não consigo viver sem sentir algo dentro de mim. Apesar de eu saber que não ficarei grávida para sempre, eu teria o meu filho, que seria eterno. Eu quero que o nosso amor se difunda em massa e crie o nosso filho. – ela disse com lágrimas caindo-lhe as bochechas.

Eu a dei um pequeno sorriso. Usei os polegares para enxugar suas lágrimas, em vão, pois outras logo as substituíram.

– Tudo bem, podemos tentar o quanto você quiser, minha rainha.

Ela sorriu para mim e limpou as lágrimas, abrindo espaço para seu brilho no olhar, coisa que eu não vi a muito tempo. Ela se levantou e me puxou pela mão, me forçando a me erguer também. Ela se virou para mim, me abraçou e me deu um beijo selvagem, o qual me deixou com vontade de mais. Ela me puxou pelo braço até o nosso quarto saltitante.

Antes de ela abrir a porta, eu a peguei no colo, fazendo-a dar um pequeno gritinho, e abrir a porta, entrando e logo em seguida fechando-a com o pé. Olhando o tempo todo para seus olhos, ainda inchados, mas com a esperança estampados neles. Eu a coloquei levemente na cama e beijei-a em toda a extensão visível de sua pele.

Aquele seria um ótimo dia.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero que sim! Ah, e a partir deste capítulo eu tentarei responder a todos os comentários, então quero chuva de comentários! Bjs até amanhã!