O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 17
Capítulo 17 - Trágico...


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiii! Desculpe o horário, só agora pude mexer mo computador. Já pegaram o lencinho? Se preparem, hoje vai se muuuuuuuuuito triste! Rararararararararararararara. E vai ficar um suspense gigantesco! Rararararararara! Me processem! Espero que gostem, ou melhor, que chorem. Mentira! Quer dizer, vocês vão chorar de hoje até segunda. Hoje tem uma parte da tragédia e segunda tem a outra parte!



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POV America

Eu já estava no quinto mês da gravidez. Agora eu já me sentia mais relaxada. Já tinha me acostumado com a barriga, apesar de saber que ela ia crescer ainda mais. Já sabia o que eu podia comer e o que não podia. As dores de cabeça eram menos frequentes. Maxon era mais cuidados comigo e eu tinha certeza que ele seria um papai coruja quando o meu menininho nascesse.

Eu estava dormindo na cama com Maxon, e pela primeira vez em cinco meses, eu acordei primeiro que ele. E comecei a chorar. Ah, esqueci de dizer que eu estava bem mais emotiva agora também. Isso era a pior parte. Por exemplo, alguns dias atrás, a cozinheira que preparava as sobremesas ficou doente e não pode vir, ou seja, nos avisaram que não teríamos sobremesa naquele dia. Automaticamente eu comecei a chorar muito alto. E gritando coisas ilógicas como " mas eu amo sobremesa, como poderei viver sem comê-la um dia que seja?" . Maxon riu da minha cara, claro. Também, não era ele que estava com hormônios a flor da pele e chorando e se estressando o tempo todo. Não era ele que estava de quatro meses de gravidez. Mas eu ri muito daquilo algumas horas depois também.

Ao ouvir o meu choro, Maxon acordou.

– O que ouve querida? Por que está chorando? Não vamos ter sobremesa de novo? - perguntou ele, com um risinho no canto da boca.

– Para falar a verdade, eu não sei o por que do meu choro. - respondi, com uma voz chorosa.

– Bom, deve ser culpa sua menino! Não ouse entristecer a sua mãe. - disse Maxon apontado para a minha barriga e logo depois foi acarecia-la.

– Hey! Não culpe o meu filho! Culpe meus hormônios.

Maxon riu um pouco e começou a acariciar o meu rosto. Depois de um tempo assim, ele me beijou. Eu gostava daqueles beijos, depois que fiquei grávida, ele me beijava com mais ternura e mais paixão, como se ele fizesse um pouco mais forte pudesse machucar o bebê. Eu podia me acostumar a acordar chorando e depois ser beijada assim, pelo menos pelos próximos quatro meses. Eu me levantei e fui em direção ao banheiro e pude perceber que Maxon me seguia. Ele passou na minha frente e começou a ligar a torneira ligada a banheira.

– Hum...vai fazer um banho de espuma para mim? - eu perguntei enquanto tirava a minha camisola.

– Não, vou fazer para nós três. - ele disse, me fazendo sorrir instantaneamente.

Ele tirou a roupa também e colocou os sais minerais na banheira. Depois de fechar a torneira, para a banheira não transbordar, ele me puxou levemente pela mão e entrou, me fazendo ir junto. A água não estava nem fria, nem quente, estava perfeita. Eu me sentei de costas para o peito de Maxon e ele ficava me fazendo carícias enquanto me abraçava. Depois, massageou os meus ombros e minha barriga. Aquilo estava extremamente bom, mas eu tinha que falar com Marlee e Maxon tinha que governar o país. Eu me levantei e o puxei pelo braço, o que deu passagem para ele me empurrar até a parede, me prensar de leve e me beijar. Aquele foi um beijo selvagem, mas muito bom. Ele parou logo depois, quando nós ficamos sem fôlego.

– Desculpe Meri. Eu podia ter machucado o bebê.

– Não, tudo bem. Mas espere só para ver o que eu vou fazer com você hoje a noite. - eu disse com um olhar sexy, o que fez Maxon cair na gargalhada.

– Mal posso esperar. - diz ele me dando um selinho e saindo do banheiro.

Eu fui logo atrás. Enquanto ele colocava o paletó eu colocava o meu vestido. Depois disso, ele me deu mais um selinho e saiu apressado pelo quarto afora.

Eu fui visitar Marlee, ela também estava grávida, só que um mês a mais que eu. Ela estava de licença maternidade mas Carter ainda precisava trabalhar, então uma fazia companhia para a outra. Quando cheguei lá, Marlee estava chorando então entrei correndo na casa.

– O que foi Marlee?

– Por que Henry não ficou com a Jeniffer?

Eu não entendi de começo, mas depois percebi que ela estava assistindo televisão, mais especificadamente, uma novela. Eu ri um pouco. Então era assim que eu ficava? Me sentei com ela e desliguei a televisão. Ela se virou com uma cara de ódio para mim, mas logo depois estávamos conversando livremente.

Só percebi o horário quando Carter chegou.

– Bom dia America, vai almoçar conosco hoje?- neste momento, eu olhei para o relógio. Meio dia e meia. Eu estava atrasada para o almoço!

– Ai Carter, eu adoraria, mas sabem que eu não posso. Tenho que ir!

Me despedi de Marlee e fui correndo para a sala de jantar. Quando abriram as portas, Maxon olhou para mim e depois para o seu relógio de pulso.

– A senhora está vinte minutos atrasada.

– Perdão Majestade. Sabe, eu não consegui ver a hora passar. - eu disse, já me sentando ao lado dele.

Comemos em silêncio, afinal não tinha muito o que falar. Eu cheguei a parte da sobremesa primeiro que Maxon, o que o fez rir. Quando o serviçal trouxe a sobremesa, eu a devorei em dez segundos. Parecia um mini pudim, mas era meio azedinho e doce, o que dava um toque especial a comida. Não aguentando a minha curiosidade, perguntei ao homem que me olhava abobado.

– Desculpe senhor, mas do que é feito esse doce? Dê os meus parabéns a cozinheira, está divino!

– Claro, Vossa Majestade. Se não me engano esse doce é feito de... maracujá!

Nesse momento eu senti uma dor muito forte na barriga. Maxon foi ao meu lado, percebendo o meu sofrimento. Eu senti algo molhado entre as minhas pernas. Eu não tinha muito controle da minha bexiga ultimamente, mas depois que olhei para baixo, vi que não era xixi. Era água.

– Maxon...minha bolsa estourou. - foi só o que eu consegui dizer. Eu desmaiei com o pânico. Só o que senti foi dois braços fortes me carregando correndo e depois perdi totalmente os meus sentidos.


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Notas finais do capítulo

Tã. tã tã! Gostaram? Se emocionaram um pouco? Comentem! Beijos e até segunda-feira.