Missão escrita por Lis, Anna Bianca


Capítulo 4
Quarto capitulo. Conhecendo o inimigo


Notas iniciais do capítulo

tive que mudar uma pequena parte desse capitulo.
cometi um erro nele, quando Isabel comenta sobre a vista da janela, ela vê salgueiro lutador.
e isso ainda não avia em Hogwarts, ele só é plantado na época dos marotos por causa do Aluado, e servia para proteger a entrada da casa dos gritos, aonde Remo Lupin se transformava em lobisomem na lua cheia.
foi mal por cometer esse erro gravíssimo.
tomaremos mais cuidado.



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Conhecendo o inimigo

“não existe trevas que seja eterna, nem luz que dure para sempre.”

Pov. Heloisa.

Hogwarts estava do mesmo modo, um pouco mais jovem.

O professor Dumbledore, nos recebeu com as costumeiras xícaras de chá, e os doces olhos azuis.

–Bem vindos!- disse enquanto se acomodava na cadeira. - Tiveram uma boa viagem?

–sim. - respondeu Draco.

–antes de começarmos a falar sobre o colégio, - fez uma pausa- aceitam algum doce?

Antes de respondemos, a porta é aberta. Dela surgi um grupo de alunos.

–mandou nos chamar?- perguntou um garoto alto e loiro, que me lembrava do tio Lucio.

–sim, senhor Malfoy. - então ele era o avô do Draco- Por favor, entrem. -Quando todos estavam acomodados, ele continuou – esses são os novos alunos, Draco Black, Heloisa Shather, e Isabel Living. Vocês terão muito tempo para conversarem, por agora os chamei para presenciar a escolha de casas. Quando escolhidos, podem seguir com os monitores de sua casa. O primeiro é Draco Black.

Draco se aproximou, o professor colocou o chapéu na sua cabeça, que gritou em bom som.

Sonserina!– ele saiu de lá bem contente.

–Heloisa Shather...

Eu andei ate o chapéu. Então o dialogo começou.

– um... A senhorita é... Viajante do tempo?

–pois é- me limitei a responder.

–estava na sonserina, quer voltar para lá?

– na verdade sim, eu só não queria deixar Isabel sozinha.

–mas quer deixar senhor Malfoy sozinho? No meio de tantas garotas?

– esta insinuando algo?

Sonserina!

Sai de lá preocupada.

–será que Isabel vai ficar bem?- sussurrei a Draco.

–Isabel é grandinha, -respondeu- mas vou torcer para que caia na sonserina, talvez se ela implorar consiga.

– é talvez consiga. - disse mais para mim mesma do que para ele.

Seguimos os monitores ate as masmorras. Foi bom ver que lá tudo continuava igual, os sofás escuros e o aquário. Não avia muitos alunos há essas horas.

– todos estão assistindo o jogo de Quatribol. – explicou a garota loira.

– nossa. Quem esta jogando?- quis saber.

–sonserina versus grifinoria- disse sorrindo.

– então vai ser um massacre, - falei- os leões vão perder feio.

– já estão perdendo, a propósito meu nome é Abigail Lovegood.

– e meu é Heloisa Shather.

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Pov. Isabel.

Assim que Draco e Heloisa foram escolhidos para a sonserina, senti um frio no estomago.

– Isabel Living.

Como sempre papeie um pouco com o chapéu.

– mais uma viajante do tempo? Interessante. Era da lufa-lufa?

–sim.

– veio em missão, vai precisar de ajuda?

– na verdade me coloque na sonserina e esta tudo certo.

–não é assim que a banda toca. Você tem que ter as qualidades necessárias- fez uma pequena pausa- e eu não te vemos na sonserina, nem agora, nem mais para frente.

– e eu acho que você me odeia.

– tenho mais de quinhentos anos de existência, sei que casa cada aluno teve ficar.

–vai me ajudar no que então?

– vou te colocar na sua antiga casa...

– mas como vai me ajudar?- o interrompi - O mini Voldy esta na sonserina!

–você vai ver. Confia em mim?

–tenho escolha?

–não.

–então manda bala.

lufa-lufa!

Tirei o chapéu, e pensei com os meus botões, “chapéu doido”.

– antes de sair, a senhorita deve saber que o seu tio, escreveu que gostaria que fosse escolhida como monitora. - Dumbledore falou. –apesar de estar em cima da hora aceita?

–nossa, me pegou de surpresa. Mas eu aceito.

–ótimo. A senhorita August te levara ate o dormitório dos monitores. - disse gesticulando para uma garota com rosto em forma de coração, ela estava concentrada em conseguir escolher um dos bolinhos de cima da mesa.

–claro siga-me, - disse gentilmente.

–Os outros podem sair.

Quando saímos da sala, pode perceber o quanto Hogwarts parecia vazia.

–bem vinda, meu nome é Jesse. - me cumprimentou.

–obrigada, o meu é Isabel.

Seguimos ate quarto andar.

–me desculpe, mas percebi que tem poucos alunos.

–a sim, hoje tem jogo de quatribol. – respondeu. - aqui estamos. A entrada pode enganar.

A entrada era um quadro de um casal, um homem abraçado com uma mulher. Os dois pareciam muito mais interessados em se beijar e trocar carinhos, do que prestar atenção.

– a senha é coração amigo, mente esperta. – mas nada, eles nem percebiam que estávamos lá. - eu disse coração amigo, mente esperta!- gritou Jesse.

Só então pararam para prestar atenção. O quadro abriu, e podemos entrar.

A sala dos monitores era grande, com uma lareira e sofás.

–linda não?

–muito- disse.

Abri as janelas e fiquei maravilhada com a vista.

–dá para ver a floresta proibida e o lago!- exclamei.

– o seu quarto é o do lado direito, acho, e o banheiro e comunitário.

–você não dorme aqui?

–não, eu sou a parceira do Malfoy. Durmo no andar de cima. Falando do diabo, onde estava Malfoy?

Olhei para direção que apontava, o loiro descia as escadas, arrumando o casaco do mesmo modo que o tio Lucio fazia. Realmente era avô de Draco, eram os mesmo olhos azuis, e a mesma postura arrogante. Porem sem aquele sorriso típico do meu primo.

–estava conversando com Riddle. -ele disse- você deve ser a aluna nova, prazer em te conhecer, Abaxaquis Malfoy. - cumprimentou.

–obrigada, Isabel Living. – disse.

– se quiser um guia para te mostrar Hogwarts, eu estou disponível.

–vamos Malfoy, pare de ficar babando pela garota nova. Ate mais Isabel!- Jesse falou enquanto saia empurrando o Malfoy.

Quando o quadro fechou, sentei no sofá perto da janela, o cansaço era quase tão grande do que a vontade de subir ate o meu quarto, e testar a nova cama, pulando de um lado para o outro.

– Você deve ser a senhorita Living. - disse alguém, possivelmente o meu parceiro monitor.

Olhei para a parte oposta da sala, era um garoto moreno, alto, e tinha o cabelo milimetricamente arrumando.

–sou sim, - falei enquanto me ajeitava no sofá, - Isabel Living.

–Tom Riddle. - cumprimentou.

Tom Riddle– repeti mentalmente esse nome. Meu colega de quarto era o mini Voldy. Tentei puxar assunto, com o futuro Voldemort. Mas ele foi mais rápido.

–o seu quarto é a primeira porta a esquerda, o banheiro é de uso comum. A principal regra é não levar nem um colega para o quarto, nem namorado. Existe hora de dormir, e de acordar. Não vou se o seu despertador - ele falou calmamente- e nunca entre no meu quarto.

–nossa é uma serie de regras, - falei enquanto procurava uma agenda e caneta invisíveis, fingi que as achei - pode repetir?

–esta brincando comigo?- perguntou ríspido.

–não, eu nunca faço isso. Sou totalmente profissa. – brinquei, quando vi que ele estava bravo, me desculpei- foi mal, eu só estava querendo quebrar o gelo.

–quebrar o gelo?

–é, fazer algo que nos aproximasse mais, tirar o climão. – expliquei.

Mas ele continuou a me olhar com uma cara, de que estava mais confuso agora, do que antes.

– me desculpe, que tal começar de novo?

Recebi um olhar de pura incredibilidade.

– Me chamo Isabel Living. E você?

Ele simplesmente virou as costas e saiu da sala.

***

–nossa que falta de sorte!- reclamou Heloisa.

–ou muita sorte, - sobre os nossos olhares perplexos Draco continuou- o plano não era se aproximar? Você já está com meio caminho andado.

Tive que concordar com o raciocínio.

–mas eu pus tudo a perder. - expliquei.

–não totalmente, - falou Heloisa- sai lá, ofereça doces, ou esse tipo de coisas.

–uma boa ideia!- disse meu primo- Isabel chega lá, e diz Mini- Voldy aceita um docinho? Ele dirá: claro!

–eu só queria dizer, que ainda há tempo. Afinal você sempre consegue fazer as pazes com todo mundo, pode pensar em algo.

Nisso entramos na sala de transfiguração, que estavam quase cheia, e adivinhem que estava lá.

–olha só ele também esta aqui. - disse animadamente Heloisa- ate que é bonito.

–bonito? Ele pode parecer legalzinho, mas é um ditador!- falei.

O professor Dumbledore entrou na sala, e todos se sentaram.

–bom dia!- disse o professor.

–bom dia!- respondeu a sala.

–nesse ano, vamos estudar o tema “a arte de um animago”, alguns de vocês poderão no futuro se transformarem nessa categoria de bruxo, mas são poucos que realmente tem esse dom. Dividam-se em duplas, hoje estamos em vinte e oito alunos, vai dar quatorze duplas. Como temos alunos novos, vou deixar que eles escolham seus parceiros. Pode começar senhorita Living.

Eu pensei em todas as possibilidades, Heloisa ficaria com Draco, e Jesse não estava naquela sala.

– eu escolho... O senhor Riddle. – falei.

Nessa hora Tom estava conversando com Abaxaquis.

–que bom! Senhor Riddle?- disse Dumbledore- sua parceira te espera.

Tom pareceu surpreso, caminhou ate perto de mim. Sentou ao meu lado, e ficou em silêncio enquanto todos escolhiam seus parceiros. Em certo momento percebi que ele me olhava, mas quando cruzei com o seu olhar, pode ver duvidas.

–o que foi?- perguntei.

–por que me escolheu?

–Para te pedir desculpas. Sei que não deveria ter brincado, se você acha as regras importantes, tudo bem são.

Ele ficou em silêncio como se desfrutasse do pedido de desculpa, e pensasse em me perdoar.

– então o que me diz?- perguntei.

–não sei, estou imaginando se isso também não é uma expressão.

–posso te assegurar que é pedido perdão. - estendi a mão- perdoada?

Tom estendeu a mão. Cumprimentamos em silencio ou ao outro.


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