POV. Heloisa

–vamos passear no bosque, enquanto seu Tom não vem. – comecei a cantar. - vamos passear no bosque, enquanto seu Tom não vem.

–seu tom esta?- perguntou Isabel.

–estou colocando minha cueca!- disse engrossando a voz.

–vamos passear no bosque enquanto seu Tom não vem. - cantarolou Isabel – vamos passeara no bosque enquanto seu Tom não vem.

–Seu tom esta?

–estou colocando o meu uniforme de merda. –disse ela.

Rimos ate chegar perto das lojas de doces. Ali escolhemos alguns saquinhos de chocolate ácidos, feijãozinho de todos os sabores, e balas que explodem na boca.

Quando saímos de lá com os bolsos cheios de doces, vi de relance Draco.

–algum problema?- perguntou Isabel.

–não, na verdade sim, - me desculpei- tenho que ir ate ali.

Sai em direção ate Draco.

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Pov. Isabel.

–hei!- gritei- aonde você vai?

Mas Heloisa já estava longe, e nem me ouviu.

– procurando alguém?- disse o dona da loja de animais.

–não, esta tudo bem- disse.

Continue a olhar as gaiolas, ali tinha de formigas á cavalos azuis.

Precisava de algum animal de estimação, a minha antiga coruja tinha ficado no futuro. Mas qual é o melhor tipo de animal? Queria algo felpudo, porem sem ser um rato ou coisa do tipo. -nada contra ratos.

Quando já estava desistindo da procura, encontrei, na parte mais afastada da loja, uma gata enorme e felpuda.

–Quanto é?

– dez calões, mas acho que você não vai quer ela. - disse a senhora, enquanto alimentava um dos pássaros.

–por quê?

– por que ela esta esperando filhotes.

–então você esta gravida?- falei enquanto fazia carrinho na orelha dela. -vou levá-la mesmo assim.

Coloquei as moedas em cima do balcão, e aconcheguei a gata no meu casaco. Mas antes de sair perguntei.

–Qual é o nome dela?

–Juno.

Sai de lá, e foi direto para as três vassouras. Chegando ao pub, foi cercada por Jesse e outras meninas, que queriam a todo preço acariciar as orelhas da minha gata.

–que linda!- exclamou uma das garotas.

–qual é o nome?

–Juno – respondi.

Acabei sentando em uma das mesas- junto com as novas fãs da gata.

–aonde você a comprou?- quis saber Jesse.

–em um pet aqui por perto.

Pedi uma xicara de leite, e um copo de cerveja amanteigada. Juno estava confortavelmente deitada no meu colo.

–ela é bem grandinha. - comentou uma das meninas.

– Juno vai ser mãe. –expliquei.

Nisso chega a garçonete com os copos, e o leite. O dou-o para gata, que se deliciou com o leite morno.

– se a gata é sua, como vai mantê-la no seu quarto?- quis saber Jesse. - digo se ela e os filhotes vão ficar com você.

–qual é o problema?

– Riddle não suporta gatos. - explicou.

–como assim?- perguntei curiosa.

– no segundo ano, ele mandou seu ex-colega de dormitório para enfermaria, com orelhas de gato e pelos por todo o corpo. - fez uma pausa, e tomou um gole da cerveja- dizem que foi proposital, sabe, o gato do garoto tinha cantado a noite inteira e não deixou ninguém dormir, quando amanheceu o dia, o menino acordou já transformado.

–nossa, que sinistro. - respondi.

–pois é, - concordou uma das meninas. - como vai se virar?

–mas não se preocupem, - disse mais para mim do que para elas – não pode ser tão difícil encanar o monitor chefe. Não é Juno?

A gata limitou a soltar um miado desafinado.

***

Eram dez e vinte cinco quando cheguei ate o dormitório.

Assim que entrei na sala percebi que tudo estava normal, a lareira acesa, e a janela fechada, deixava o lugar quente. Tom lia um livro de capa casta.

Tentei disfarçar, mas assim que comecei a subir as escadas, o mini Voldy disse.

– estava te esperando, - quando disse isso meu sangue gelou- hoje é o seu dia de monitorar os corredores.

– eu troquei com Jesse, - falei.

– por que esta com esse casaco pesado? A neve nem caiu.

–acho que vou ter um resfriado- disse enquanto fingia um espiro. - vou subir antes que passe para você.

Corri ate o meu quarto, retirei a gata do casaco. E suspirei.

–quase, em dona gatinha!