Internato para Garotos escrita por lYooh


Capítulo 2
Capitulo 2 - Eu me torno um garoto.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem >.<
Se quiserem capitulos mais longos é só me avisarem ok ? :3



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*Capítulo 2 - Eu me torno um Garoto *

– Irmã Sakura - chan ! Parece que mudou de ideia!.- Ele me dá um abraço apertado e eu vi algumas lagrima saindo do rosto.

– Mais que caramba! Eu não mudei de ideia! E PELA ULTIMA VEZ, EU AINDA NÃO SOU UMA IRMÃ !.- Me afastei dele e bufei.

– Ah não mudou? E-então porque me chamou ?.- Ele começou a suar novamente. Estou começando achar que ele tem problema com suor.

– Não mudei de ideia. - Bufei.- Mais vou fazer sim. Pelo meu irmão e pela a irmã Chiyo.

– Pelos céus ! Obrigado ! .- Ele se ajoelhou e começou a ficar se curvando.

– Pare ! Está me envergonhando. - Fiquei completamente pasma , parecia que eu tinha feito ele se tornar alguém normal.- O que temos que fazer agora ?

– Primeiro vocês são idênticos então só precisamos comprar algumas roupas masculinas para você , um apertador de seios mesmo que você já não tenha muito ...

– Hã ? Não mencione nunca mais sobre isso.- Eu estava prestes a socar - lo , porém irmãs não são agressivas.

– Hã . Sim . Desculpe , irmã. Também iremos precisar contar o seu cabelo e claro preciso que cante um pouco.- Ele me entregou um papel com uma letra de música.- Cante, pode ser baixo por favor.

– Hã. Hm . Ok .- Fiquei meio vermelha , mais eu ia acabar fazendo coisas piores então resolvi arriscar.

Não se desculpe
Isso faz com que eu fique mais deplorável
Com seus lindos lábios vermelhos
Por favor se apresse, me mate e vá
Eu estou bem
Olhe para mim uma última vez
Sorria como se nada estivesse errado
Então quando eu sentir sua falta
Eu conseguirei lembrar
Então eu poderei desenhar seu rosto na minha mente

– Nossa! Você é ainda melhor! .- Ele abriu um longo sorriso e seus olhos brilhavam. - Isso realmente vai dar muito certo!

– Seu merda ! Está pensando só em ti!- Cruzei os braços e bati a perna no chão.

– Acho que uma futura irmã não deveria falar essas coisas.... - Ele me arquejou uma sobrancelha.

– Me perdoe Deus, não sou merecedora da sua bondade. - Me ajoelhei e falei isso em publico, confesso que foi um pouco envergonhada.

– Vamos logo, precisamos comprar as roupas.

Sinceramente nunca vi um homem tão interessado a ir as compras, mais ele me arrastou para diversas lojas de roupas masculinas e todas as vendedoras ficavam me olhando como se eu tivesse cometendo algum crime por comprar masculinas.

– Bom o visual podemos dizer que está formado agora só precisamos cortar essa cabeleira. - Ele tocou no meu cabelo e eu imediatamente lhe dei um tampa na mão. - Ai!

– Porque não posso ter um cabelo grande? Diversos homens tem!.- Abracei o meu cabelo com todo amor, eu mal podia já o ver ele no convento agora cortar? Fora de cogitação!

– Sabe por quê? Por que as maiorias dos homens não estão disfarçados e não tem cabelos que cheiram a flores e muito menos um cabelo rosa! Vamos cortar! E também porque o seu irmão tem cabelo curto, venha logo. - Ele me arrastou para um cabelereiro e mandou cortar bem curto.

Achei que ia começar a chorar, a maior tortura da minha vida foi ver diversas mechas do meu lindo cabelinho caindo ao chão. Tive que fazer uma coisa bem ridícula.

– Será que eu posso colocar esse cabelo em um saquinho e guardar de recordação, caso eu queria fazer um aplique? .- Choraminguei e o cabelereiro me olhou de um jeito estranho mais concordou e mandou umas das assistentes guardas para mim.

Depois do corte ele disse que tinha que lavar o meu cabelo e me perguntou qual shampoo eu queria usar, fiquei bem feliz por eles terem o meu preferido O shampoo das Estrelas então pedi esse. Depois que ele lavou o meu mais novo odiado cabelo até que fiquei melhorzinha com o cheirinho que ficou.

– Ai. Ai. – Ele me olhou torto.

– O que eu fiz de errado?.- Eu bufei porque além de estar sacrificando tudo, parecia não ser o suficiente.

– Vão pensar que você é boiola. - Ele colocou a mão na cabeça e bufou novamente.

– E por quê?.- Cruzei os braços. Agora mais essa!

– Porque além de ser você. Está com cheiro de mulher. Venha, temos que comprar um perfume masculino para você.

– Ora! Agora tenho mais essa! .- Sai batendo os pés, porque eu já estava empurrada de fazer essas porcarias.

– Isso é completamente ridículo! Você vai se tornar um homem! Não pode ficar usando esses perfumes de garota!

– Ah me desculpe! Eu sou uma garota! Infelizmente eu nasci assim, e não me avisaram quando eu nasci que ia ter fingir ser um garoto algum dia! Sério, eu teria me preparado. – Rangi os dentes e cerrei o punho. Cara ele estava me irritando.

Ele me levou a diversas lojas de perfumes masculinos. Todos os perfumes eram fortes e bem caros, e obvio todos ficaram me olhando.

– Vamos agora você precisa se trocar imediatamente para eu poder te levar para a escola. - Ele pegou as sacolas e as empurrou para mim.

– E aonde irei me trocar? .- Arquei a sobrancelha. Afinal eu não podia me trocar no meio da rua.

– Hm. Venha, vamos para a casa de uma amiga. Ela já sabe do plano mesmo, e pode te ajudar com a roupa. – Ele pegou o telefone, ligou para alguém e esse alguém parecia gritar com ele, pois ele começou a choramingar. – Venha, entre no carro.

Ele colocou um CD de uma banda que cantava muito bem. O ritmo era bem perfeito.

– Quem são essas pessoas? .- Eu estava no banco de trás, então coloquei a cabeça para frente para saber.

– Você mora em um convento, não em um covil. – Ele me olhou de um jeito, como se eu fosse solitária. – Como não sabe quem são eles? Você vai entrar a para a banda deles e não sabe que são eles? Humf.

– Stars of Moon? Não vou mesmo entrar para a banda deles! Eles têm talento, e o meu irmão também. – Me joguei com força de volta para o banco de trás. – Eu não vou conseguir entrar.

– Não seja modesta. Eu ouvi você cantando. – Ele deu um levo sorriso pelo espelhinho do carro. – Vai se sair muito bem. Relaxe.

– Você acha? .- Fiquei feliz ao ouvir isso.

– Porque não dorme um pouco? Eu te acordo quando chegarmos. – Ele apagou a luz do fundo do carro. – Nós estamos indo para a capital, irá demorar bastante.

– Ok, tudo bem.

Sinceramente eu fiquei assustada. Estava no carro de um estranho, que falava notícias sobre o irmão que eu nem sabia se era verdade. Mas, se eu comecei então vamos terminar. Aconcheguei-me no banco e deitei.

– Ei irmã acorda! .- Ele me chacoalhou e quando eu vi já era de manhã novamente.

– Está de brincadeira né? .- Passei as mãos nos olhos e encarei bem firme ele.

– Não entendi. – Ele fez um cara de poker face.

– Já disse que não irmã. Caramba! .- Eu sai do carro e me deparei com um incrível mansão.

Não era bem uma mansão, mais onde eu morava é bem pequeno então qualquer coisa com mais de 72 m² é uma mansão para mim.

– Tsunade! Cheguei! .- Ele deu um grito que quase me fez cair no chão.

– Agora que eu me toquei. Não sei o seu nome. – Ok me julgue, por passar 3 dias com um estranho e nem perguntar o nome dele.

– Jiraya essa é a garota de quem me disse? .- Tsunade cerrou os olhos e me analisou. – Há ! com esse corpo não vai dar trabalho. – Ela começou a rir, mais eu acho que estava mesmo debochando de mim.

– Pare Tsu. Vamos entre. – Jiraya pegou as minhas coisas e me levou para dentro.

– Limpe os pés. Acabei de limpar! .- Ela deu um soco na cabeça nele. – Irei fazer você limpar com a língua. Se bem que se eu fizer isso, só vai sujar mais. – Ela me olhou novamente e soltou um tsc. – E você garota, não fala?

– Sim, falo. Quero me trocar para encerrar isso o mais rápido possível. – Olhei fundo para ela e entrei na casa.

Casa era completamente perfeita. Era feita de mármore. O chão era mármore branco e a parede mármore preto. Havia colunas marrons e quadros antigos, porém pareciam ser replicas. As janelas eram todas grandes e com cortinas brancas e fios de ouro enrolados. Os móveis pareciam ser da melhor qualidade possível.

– Entrou em transe garota? .- Tsunade abafou o riso. - Não fique tão impressionada, não viu nada.

– Aonde posso me trocar? .- Peguei a sacola e levantei para cima.

– No quarto de hóspedes, 2 andar no 3 quarto a direita. – Jiraya apontou para cima.

Quando abri a porta do quarto fiquei completamente perplexa. A parede é um azul bebe, com móveis brancos. Havia brinquedos espalhados por todo canto. E desenhos de animais na parede. Contei novamente as portas e estava no quarto correto, então apenas ignorei.

Coloquei aquele negócio que serve para enrolar os peitos. Uma camisa polo, uma calça jeans que masculina e tive que por 2 cintos para ela não cair. Sem contar que por debaixo da blusa eu coloquei um musculo de algodão até que bem confortável. Depois de colocar o tênis eu estava pronta.

Desci as escadas e eles me olharam perplexos.

– Vamos, precisa conhecer a escola. – Jiraya me colocou novamente no carro.

Não passou 10 minutos e já havíamos chegado lá. A escola parecia um castelo Westover Hall parecia o castelo de um cavaleiro do mal. Era todo de pedras de mármore negro, havia 2 torres e suas janelas era finas cobertas de cortinas vermelhas.

– Está pronta? .- Ele me olhou e depois encarou a escola.

– Não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Podem comentar >,< Eu respondo todos u-u



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