Cidade dos olhos escrita por Bryan Nilrém


Capítulo 2
Olhos nas estrelas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, qualquer coisa que vocês queiram saber a mais sobre a história coloquem no comentário, o próximo capitulo vai ser explicando dúvidas que vocês, leitores, tem ou possam vir a ter, eu não fiz muito desse capitulo pois ocorreram muitas mudanças em minha vida este ultimo mês e ainda estou muito enrolado, mas se eu conseguir resolver tudo mês que vem nas explicações deram várias histórias sobre os personagens, bom por hora é só um plano que quero testar, mas se vocês gostarem colocarei a cada 2 ou 3 capítulos. Boa leitura



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Naquele dia eu senti algo estranho como se alguém estivesse atrás de mim, quando ouvi um barulho perto da janela de meu quarto fiquei um pouco assustado mas quando fui ver era só um galho de árvore, seria meio difícil de alguém conseguir subir aquela parede para o segundo andar, quando olhei não vi ninguém ao redor,depois voltei para minha cama e continuei lendo até cair no sono, desta vez eu sonhei que eu estava perto de um rio fazendo um acampamento com meu primo e meu irmão, quando de repente eles sumiram e eu fiquei sozinho, comecei a procurar os dois, mas não consegui achá-los quando eu tinha pensado que ouvi a voz de meu irmão acordei com alguém sacudindo para que eu acordasse, quando vi era meu irmão, ele me acordara daquele jeito para eu não perder a aula, me levantei, arrumei as coisas e fui correndo para escola, cheguei atrasado, tive que esperar o segundo tempo para poder entrar, quando finalmente entrei todos fizeram piadas comigo, menos Thalia, bem, já estava acostumado com aquilo para falar a verdade,quando sentei em minha cadeira a pessoa que sentava atrás de mim me cutucou e me entregou um papel enquanto me dizia “é melhor se cuidar, Heart” esperei que terminasse a aula para abrir, quando o abri estava escrito que Staz queria me matar, quase conseguiu me matar quando eu li o “prepareçe” escrito, me pergunto como alguém conseguiu chegar até esta série escrevendo dessa forma, mas tirando isso ele disse que iria acabar comigo no passeio que estava chegando, iriamos para a cidade de Pender para aprendermos sobre a cidade, ficaríamos em um hotel durante 3 dias, o passeio era obrigatório então era a hora certa para se encomendar um caixão e preparar um lugarzinho para que meu corpo ficasse eternamente imóvel, hoje ele ficou só me observando com cara de ódio, acho que como ele já marcou minha morte, ele só vai esperar até lá para ter mais gosto quando for me matar.

Bom, quando eu acabou o horário colegial eu fui para casa, liguei o meu redline, são iguais os redfones antigos da terra, só que bem menores, tanto que ninguém consegue velos direito, você os abaixa ou aumenta seu volume passando suas mãos ou para cima ou para baixo, e para passar ou voltar a música passa suas mãos para frente ou para trás em frente o ouvido, comecei a ouvir uma música antiga que para vocês não é tão antiga, Emotions da banda Man With a Mission, e fui andando para casa com o sol poente, quando cheguei em casa estava mais calmo por causa da música, aquela música sempre me acalmava, meu irmão me perguntou como foi a aula hoje, quando contei que cheguei atrasado ele me deu um soco na cabeça, costume que temos quando o outro faz algo errado, usamos isso para chamar a atenção um do outro.

– Da próxima vez durma mais cedo. – disse meu irmão.

– Ok mano. Quer jogar Dragon Ball?

– Vamos lá, dessa vez eu te ganho.

– É o que veremos meu caro.

Dragon Ball é exatamente este que está pensando, existem poucos animes e jogos que fazem sucesso até hoje desde o tempo na terra, entre eles estão Mário, Dragon Ball e Naruto, mesmo o anime tendo acabado naruto ganhou alguns jogos a mais para os consoles de hoje em dia, bom, dois dias se passaram depois daquilo e não houve nada de mais, Staz não me incomodou, eu não consegui falar com a Thalia por que toda hora que ia chamá-la alguma amiga chegava e levava ela para outro lugar, e então chegamos a sexta feira, o dia do passeio, Staz prometeu me matar na segunda noite lá, então tinha ainda um dia de vida, a estrada até lá foi bem tranquila, demoramos cerca de uma hora para chegar a Pender, a vista até lá é bem bonita aviam arvores mistas na paisagem e gramas com cores bem diferentes das de lá da vila, viajamos com o ônibus magnético, chamam de ônibus magnético só por que ele flutua, o nome certo mesmo é veiculo propulsor de fótons (V.P.F), uma das características desses veículos são que ao em vez das rodas eles tem turbinas que quando o carro liga através de sua energia, a mais usada ainda é a magnética, as luzes infravermelho ligam e o motor criado tem a capacidade de impulsar os fótons fazendo com que o veiculo flutue, esse tipo de tecnologia estava em fases finais ano retrasado, quase ninguém o tem ainda, são bem difíceis de se pilotar, porém não dão tantos problemas quanto os outros, e você também não perde horas em trânsitos.

Quando chegamos fomos ver os museus de tecnologia da cidade e depois fomos ao hotel, e eu dei alguma sorte e não fiquei no quarto junto com Staz e nem sua gangue, fiquei com algumas pessoas cujo as quais raramente conversava, Bruno Stain, Scott Myshigan, Taylon Gain e Zang Stuart. São alguns dos espertos da turma, temos uma competição para ver quem tira a maior nota, mas na maioria das vezes sou eu, conversamos sobre o quarto do hotel, o hotel era bem bonito, ele combinava com a paisagem da cidade e seus quartos, pelo o que aparentava, eram bem arrumados e muito confortáveis, nosso quarto tinham 5 camas muito macias e avia uma TV, ótima para o console que Bruno havia trago, Bruno é o mais quieto entre eles, não é o mais bonito da turma mas com certeza é o segundo que tem mais vergonha em nossa sala, o primeiro era eu, tinha cabelos castanhos e olhos azuis, e tinha estatura média.

Taylon era o que mais falava entre nós, Taylon adorava a aula de física tanto quanto eu, provavelmente, ele tinha seus contatos, cujo os quais não acredito, e sempre me manda ir falar com Thalia quando estamos próximos ele é menor que eu, seus cabelos são brancos, ele nasceu com um problema que fazia seu cabelo ficar grisalho desde seus 5 anos, seus olhos eram azuis também, hoje em dia quase todos tem seus olhos azuis.

Scott tem cabelos ruivos também e seus olhos são pretos, me lembra um pouco sobre um certo seriado de antigamente, Scott também gosta de algumas bandas que gosto, é mais por causa do estilo dos jogos mesmo, os jogos de RPGMMO tem seus temas músicas neste estilo, principalmente os de corrida, com a realidade virtual ficaram ainda melhores, mas esses consoles são meio caros.

Scott é o que mais falo dentre todos, ele é o que tem o gosto mais parecido com o meu, nós nos entendemos bastante.

Já Zang era o mais distante de mim, ele tinha seus cabelos de cor branco também, mas ele já nasceu com eles brancos, não foi um problema igual a Taylon, e seus olhos são verdes claro, sua personalidade é forte, ele não é tímido, ele é legal, mas não sei, simplesmente não o entendo, ele as vezes fica quieto me observando, mal sei do que ele gosta realmente, mas é um bom jogador de simuladores de corrida.

Jogamos a noite inteira, Bruno levou vários jogos, mas acabamos jogando somente o J-Satr Victors vs, era o melhor que ele tinha além de sua abertura ser da banda One Ok Rock. Era uma de minhas favoritas da OOR, Ketsuraku Automation, e as músicas temas das partidas variavam de Spyair até Aqua Timez. A versão daquele jogo era de colecionador, ele tinha um emulador que tinha alguns jogos do tipo de j-star vitors.

Após todos dormirem, menos eu, pois não estava conseguindo dormir quis dar uma volta em Pender, levantei de minha cama e saí furtivamente do quarto para que ninguém acordasse, antes de sair eu peguei os meus redlines e coloquei-os na minha playlist favorita.

Assim que sai do hotel fui até um morro que tinha perto e subi as escadas, depois que cheguei em cima descobri que tinha um restaurante, ele era bonito, sua estrutura era de madeira e janelas de vidro, parecia que o teto também era de vidro para que as pessoas conseguissem ver as estrelas a noite, mas eu não liguei muito por que eu só queria ver a vista de lá de cima.

Era a incrível, a cidade estava iluminada com suas diversas cores e também dava para ver seu campo com as suas diversas árvores, e as estrelas, o cenário ótimo que uma amiga minha iria adorar tirar uma foto tirar uma foto, já eu, prefiro olhar para o vasto universo que está tão perto mas ao mesmo tempo um pouco distante de mim naquele exato momento ouvindo uma música boa.

Gostaria que aquela calma que estava sentindo durasse mais, mas um dos professores que vieram junto conosco chegou por trás de mim e pôs sua mão em meu ombro e disse:

– Ora ora, Jack. O que está fazendo aqui a uma hora destas?

– P... Professor Karyan, e-eu não. Me desculpe. - falei abaixando o som do redline.

– Aceito suas desculpas rapaz, agora... - fez uma pequena pausa para se sentar a meu lado e recomeçou - O que fazes aqui a uma hora destas, e sem mentir.

– Sim, senhor. Eu não conseguia dormir, então como eu tinha visto as escadas deste morro quando chegamos ao hotel queria vir aqui e observar a cidade e principalmente o universo. Por isso vim aqui.

– Então você não teme o desconhecido?

– Não entendi a pergunta professor.

– Muitas pessoas não olham para o céu a noite pôs temem o universo, cujo o qual é desconhecido para elas.

– Agora entendi. Eu não temo tanto o desconhecido pois o nosso futuro é desconhecido, nós não sabemos o que pode acontecer daqui a alguns segundos, como quando o senhor chegou aqui, eu nunca havia pensado que o senhor realmente viria aqui, pensei que ninguém viria aqui, mas estava indo em rumo ao desconhecido. E eu não acho muita graça nas coisas conhecidas, elas já foram conhecidas então é hora de alguém conhecer coisas novas.

– Isto é ótimo. Gostaria de saber mais sobre as coisas que acontecem neste mundo?

– Sim senhor, isso seria ótimo, mas como? Eu já estudei tanto sobre este planeta e o nosso antigo planeta, agora gostaria de saber sobre o universo.

– Entendo, mas você sabe o por que que nós, humanos, viemos todos da terra para Kepler?

– Não senhor, na verdade nunca tinha parado realmente para pensar sobre isto.

– Se você quiser saber a verdade sobre nossa história, venha comigo, e você saberá.

– Ir aonde professor?

– Só venha, quando chegarmos irei explicar mais – falou se aproximando de mim e cochichou em meu ouvido – não posso falar mais aqui, venha.

Eu com minha curiosidade, que um dia vai acabar acabar me metendo em encrenca, me levaram a segui-lo. Eu o segui de um canto da cidade ao outro, ele parou em um lugar que fizeram em homenagem a Santos Dumont. Era uma casa bem pequena, Santos Dumont foi um inventor terráqueo. Cujo o qual admiro, não sei ao certo o por que. O professor de alguma forma tinha a chave de tal réplica, quando eu abri a boca para perguntar o professor pediu que eu ficasse em silencio, que logo ele iria explicar as coisas.

Assim que ele abriu a porta me puxou para dentro, e logo após isso a fechou. Quando entramos o professor foi até o segundo andar da pequena casa e apertou um botão, dentro do banheiro, cujo o qual começou a brilhar.

– Venha logo Heart. - disse meu professor.

– Se eu for até ai, me dirá o por que?

– Assim que descermos, sim, explicarei.

Mais uma vez não aguentei e o segui. Assim que entramos no elevador, o professor apertou o botão, o elevador teve um impulso inicial e logo após foi descendo, aparentemente, com velocidade uniforme. tirando a curva para a esquerda que me fez cair, foi tranquilo. Assim que o elevador parou, as portas dele se abriram e me deparei com uma cidade subterrânea cheia de réplicas da casa que eu tinha acabado de sair.

Eu fiquei em choque por pouco tempo mas já voltei a perguntar o por que daquilo tudo, desta vez ele me contou sobre o por que eu tive que seguir ele até ali, e o por que não podia falar antes.

Ele contou sobre os habitantes de Kepler antes, que nós humanos, chegarmos aqui, os Scarianos.

Os Scarianos tem poderes, cujo os quais falam que vem de usa alma, somente um Scariano ou descendente de um pode despertar tal habilidade. Perguntei o por que desta explicação e ele me disse:

– Você é um descendente que consegue despertar esta habilidade da alma.

– Eu? Descendente de Scariano? Que eu saiba em minha árvore genealógica não tem nenhum Scariano.

– A família Heart é descendente de Scariano meu jovem. A família é protegida, não existem arquivos, a não ser em nossa biblioteca, sobre vocês.

– Por que a família Heart é protegida?

– Por que foi a sua família que de fato parou a guerra das raças depois de 20 longos anos de guerra sua família parou ela dando a solução de dividirem em reinos, mas nisso o bisavô de seu avô encontrou uma Scariana e se apaixonou por ela...

Karyan não conseguiu terminar a história pois chegou uma garota com olhos brancos e cabelos grandes e ruivos com um redline médio no pescoço, com uma camisa da banda zaifer, e óculos parecidos com os meus, meio quadrados e largos. Ela parecia desesperada gritando pelo Karyan

– Karyan! Karyan!

– Sim Amy.

– Karyan! Venha rápido!

– O que foi Amy?

– Te conto no caminho. Mas você precisa vir agora!

Karyan a seguiu, e logo após eu estava também correndo atrás de ambos, quando Amy parou eu ainda estava um pouco longe, mas pude ver um certo tumulto. Quando cheguei perto, pude ver que haviam dois garotos, aparentemente com cerca dos 17 anos, brigando, um deles tinha cabelos castanhos e um físico mais bombado, com uma camisa preta e com uma calça jeans, enquanto o outro tinha cabelos brancos e uma camisa azul, cuja a qual deixava um leve tom de azul em seu cabelo, e era um pouco mais esbelto que eu.

Karyan os separou e os olhou seriamente. Nunca vi pessoas falarem de alguma coisa que fizeram de errado tão rápido, e ainda mais com histórias semelhantes, ou eles eram bem sinceros ou estavam sobre algum feitiço de Karyan, descobri isso logo após eu pensar sobre.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal, o que acharam e o que tiveram duvidas?



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