Cartas Para Você escrita por Karin


Capítulo 1
Perfect Two- Silena para Charles, PJO


Notas iniciais do capítulo

Essa primeira carta é da Silena Beauregard para o Charles Beckendorf, de Percy Jackson e os Olimpianos.Espero que gostem e nos vemos lá embaixo!Aproveitem!!!



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Charlie!

Meu amor, você não sabe o quão difícil está aqui sem você. Eu sinto falta dos seus abraços, dos seus beijos, dos seus carinhos, dos seus sorrisos, das suas risadas, da sua concentração de quando estava concertando ou construindo alguma coisa, sinto falta dos nossos passeios pela floresta, pelos campos de morangos, pela beira do lago durante o pôr – do – sol, dos nossos momentos na fogueira, sinto falta das nossas conversas e até das nossas pequenas discussões, sinto falta de quando você me pegava desprevenida por trás e me girava no alto, sinto muito a sua falta Charlie!

Você era meu porto seguro, era minha luz na escuridão, você me trazia de volta a sanidade enquanto eu estava na beira do abismo da loucura, quando estava com você me sentia feliz e ao mesmo tempo culpada, culpada por ver você e os campistas se preparando para a guerra, enquanto eu traía a confiança de vocês passando informações a Cronos. Não gosto de enganar os campistas, mas não gostava de enganar principalmente você, sentia raiva, nojo, repulsa, vergonha de mim mesma, mas nunca te enganei em relação aos meus sentimentos sobre você, eu te amei, eu te amo e sempre vou te amar.

Mas quando o Percy me falou que você estava... Morto, eu me senti e ainda me sinto mais culpada entrei em depressão, não comia, não dormia, não falava, não queria ver ou falar com ninguém, eu só chorava. Já tentei me matar várias vezes, mas todas em vão, quando estava prestes a enterrar a adaga no peito, pescoço, abdômen ou no pulso, alguém entrava no chalé ou sua voz vinha na minha mente dizendo que eu não podia me entregar para a Hades assim, eu era forte, e eu acreditava que era forte e não me matava.

Mas viver com esse sentimento de culpa é terrível, antes de gostar de você Charlie, eu estava ajudando Luke, eu tentei parar, mas ele garantiu que eu estava salvando vidas, salvando as vidas das pessoas que eu amo e me importo, mas a ilusão passou depois que você morreu, procurei Luke/Cronos pedi para parar de ser sua informante, mas ele ameaçou contar que eu era a traidora, ameaçou matar as pessoas que eu amo na minha frente, e eu não podia deixar que ele fizesse isso, não poderia viver com a culpa, a dor e a falta de mais pessoas amadas, então eu cedi.

Charlie, se você ler algum dia essa carta, nos campos do Eliseo, não sei qual seria sua reação, eu só gostaria que você pudesse pensar em me perdoar um dia só saiba que não fiz por mal, fiz pensando que poderíamos ter vivido por muitos anos felizes, sem nos preocuparmos com monstros nos perseguindo, mas olha onde esse desejo foi parar, eu perdi você, e eu não sei se consigo ser “forte” por mais tempo.

Saiba que eu te amo, e espero que seus sentimentos sobre mim não mudem se você ler isso, mas se mudar, eu entenderei, afinal eu procurei por isso, não mereço o seu amor.

Eu sinto muito!

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A morena acabou de escrever a carta chorando. Tudo o que escreveu na carta era verdade, ela já não tinha mais vontade de viver, ninguém se importaria se ela morresse, Clarisse tem o Chris, levará um tempo, mas ela ficará bem.

Com esse pensamento Silena se senta na cama, com o peito da mão limpa as lágrimas que escorriam pelo seu rosto, percorre o dormitório com os olhos, e os para num porta retrato, em cima do criado mudo, nele há uma foto sua e de Charlie, e a lembrança desse dia vem em sua mente. “Naquele dia comemoravam um dia de namoro, passaram o dia juntos, quando o sol estava prestes a se pôr, ela subiu em suas costas e ele começou a correr, os dois com um sorriso enorme e sincero no rosto, bem quando a foto foi tirada por um campista filho de Apolo, ele corria em direção ao lago de canoagem, chegou ao píer e pulou, eles já tinham se soltado, logo depois de submergirem, ela jogou água nele, e ele não deixou barato, logo já estavam fazendo uma guerrinha de água, depois ele a puxou para si e a beijou, foi um beijo calmo e apaixonado, saíram do lago de mãos dadas, foram em direção do chalé dela, onde ele a deixou na porta, antes de seguir em direção ao chalé de Hefesto ele a deu um selinho, ela entrou, tomou banho, foi para o refeitório junto com os campistas de Afrodite, jantou, todos os campistas se reuniram em volta da fogueira, onde Silena pode ficar perto de Charlie, depois todos foram dormir.” Silena volta à realidade e percebe que possui um pequeno e tímido sorriso em seus lábios, e uma solitária e teimosa lágrima escoria pelo seu rosto e a limpa, ela estava tão perdida nas suas lembranças que nem percebeu que estava com o porta-retrato nas mãos, o colocou de volta no lugar, e percebeu que sua adaga estava ali, ela levantou as mãos para pega a faca, à toca e à traz para perto para observá-la, levanta o outro braço, leva adaga ao seu encontro, devagar, quando a faca estava perto o suficiente Silena pensou: “Me perdoe Charlie, mas não consigo mais ser forte.” A faca faz um corte não tão superficial e nem tão, tão fundo, mas fundo, ela sente uma dor e retira a faca cheia de sangue bem quando Clarisse entra, Silena está quase caindo na inconsciência quando sente Clarisse a pegar no colo e a levar para fora do chalé berrando por um campista filho de Apolo, que chegam rápido, pegam Silena dos braços de Clarisse e a leva para a enfermaria, Silena abre os olhos e procura os de Clarisse, não antes de passar o olhar pela janela e ver que já está de noite, Silena da um sorriso fraco e sussurra um desculpe a Clarisse, que acente de leve com a cabeça e sussurra em troca que nunca mais ia deixar a filha de Afrodite sozinha, em seguida a mandou descansar.

Clarisse não saia mais de perto de Silena, não a deixava só por nada, até o dia da corrida que valia a carruagem e o chalé de Ares e Apolo empataram, por conta disso Clarisse, os outros semideuses filhos de Ares e Chris não participaram do início da guerra, só participaram quando Silena roubou a armadura de Clarisse se passando pela mesma e enganou os filhos de Ares, lutou contra um drakon mas foi vencida, e assim uma filha de Afrodite nos disse adeus, poderia ter achado que morrera como traidora, mas morreu como uma heroína e foi procurar seu amor nos campos do Elíseo.


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado. A próxima carta será postada provavelmente semana que vem. Não somos o tipo de autoras que cobram por reviews, mas sempre é bom vocês darem sua opinião pra nós sabermos o que vocês estão achando. Caso queiram dar alguma sugestão de carta(não necessariamente de casais)podemos tentar colocar.Bjss e até o próximo!



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