Aurora: A história da filha de Gandalf escrita por AgaThiTha


Capítulo 3
Capítulo 3: A casa de Thranduil




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Depois da explicação que Gandalf dera aos anões, e estes se chocaram com a ideia de ter Aurora com seus poderes emocionalmente incontroláveis, Beorn resolveu quebrar o gelo:
–Vocês podem achar que a nossa Sol, poderá em algum momento matar algum de vocês. Pelo contrário, Aurora é paciente, amorosa e gentil. Mesmo em situações mais difíceis ela consegue achar o controle
– E você vai conosco recuperar Erebor?!- perguntou Ori
–Olha Ori, gostaria mesmo de ajudá-los. Mas infelizmente não sou eu quem organizei essa missão. Thorin é quem sabe o que é melhor para a viagem, entende?- respondi olhando fixamente para ele
–Mas Thorin quer você na companhia, não é tio?- perguntou Kili virando-se para o lado
–Por mais que você seja inexplicável, e talvez, incontrolável. ...Acho que um raio de Sol poderá iluminar essa missão- respondeu ele com seriedade, mas depois dando um sorriso gentil
Os anões ficaram bem felizes ão saberem que havia mais uma feiticeira-bruxa para ajudá-los na jornada a Erebor.
–Obrigada, afinal de todas as raças que estudei as dos anões foi a que eu mais tinha dificuldades- refleti indo pegar uma maçã da cesta no centro da mesa
–Por que? - perguntou Fili sem entender o por quê eu estudava as raças
–Quando descobri meus poderes, tentei procurar outros como eu. Infelizmente não há relatos na história de ter existido alguém parecido comigo. Agora, voltando ão estudo dos anões, sempre que os procurava estavam escavando ou preocupados com seus tesouros. Agora vou ter treze para analisar- respondi olhando para cada um enquanto falava
E levantando-se Bofur, aproximou-se de mim levantou os braços e disse:
–Pode começar comigo, agorinha mesmo! - disse com um sorriso maroto no rosto
–Não, assim boboca! - respondi empurrando-o para trás- Digo analisar seus costumes e histórias
Todos riram vida atitude boba de Bofur, mais tarde estavam os treze mais o hobbit montados em pôneis com suprimentos para uma semana se ministrados muito bem. E dando um abraço em Beorn, pois não saberia quando iria revê-lo montei em um cavalo que estava montado por meu pai. Saímos dos campos de Beorn para as florestas do Oeste, a floresta doentia.
Apesar de chegarmos lá, Gandalf não nos acompanhou, foi encontrar-se em Don Gondur com Ragadast, acerca de um necromante.Sabendo razoavelmente o caminho, Thorin seguiu a trilha dos elfos. Depois de um tempo olhando para trás, senti estar sendo seguida. Parei, olhei em todos os cantos e virando-me para frente, bati muito forte a cabeça em um tronco que atravessava a trilha. "Quanta burrice!", pensei comigo mesma e estando desacordada me perdi dos anões.
Acordei com alguém me carregando nos ombros, não sabia quem era, mas de uma coisa eu tinha certeza. Era um elfo. Vestido com linho verde e fino,eu sabia reconhecer um elfo do oeste, reino de Thranduil.
–Psiu!-ouvi alguém mais baixo e próximo do elfo - Sol!- sussurou
–Ãhn?...- ecoei baixo confusa ainda pela tontura
–Você está bem, é o Kili! - sussurou de novo- Nós fomos capturados por elfos...
Apaguei sem forças de continuar escutando o que Kili falava. Acordei em uma sala iluminada, que estava abaixo do trono do rei, eu sabia pois conseguia esctálo. Ele discutia com alguém que eu reconhecia só pela voz, era Thorin. Mas não prestei atenção na conversa, estava mais preocupada com quem me tocava. Era um toque atrás do outro que encostava no local da batida. Olhando para os olhos do elfo, reconheci no mesmo instante
– Le....Legolas? - balbuciei abrindo olhos e olhando os dele
–Como sabe meu nome?-disse ele confuso
–Como poderia me esquecer de quem me ensinou a manter um arco?-respondi agora conseguindo ver a expressão que se formava em seu rosto
–Aurora!? Minha nossa- disse ele surpreso e ajudando-me a levantar, segurou meu rosto com suas mãos - Claro! Como não pude perceber em seus cabelos, mas... Minha Nossa, não posso acreditar que é a mesma pequena cachos dourados que mau sabia segurar um arco, agora anda por aí com um arco, uma espada e um grupo de anões!
–Onde eles estão?- perguntei olhando para os lados tentando ver algum pequeno
–Estam nas masmorras, meu pai vai mantê-los presos aqui por tempo indeterminado- disse ele
–Como assim?-perguntei assustada- Eles não podem perder tempo! Precisam chegar a Ere...-continuei, mas lembrando de Thorin, não ousei terminar a frase
–Chegar a Erebor? A Sol, por favor, não me diga que acredita nessa bobagem? Isso é apenas desculpa para que Thorin se apodere dos tesouros e viva com a mesma ganância que seu avô!- respondeu Legolas com tom de desprezo
–Olha Legolas, não me importa o que ele vai fazer depois de recuperar Erebor, mas vou ajudá-los, e poupe-me da briga entre elfos e anões. Agora- disse segurando seus rosto com minhas mãos e dando lhe um beijo em seu rosto- Obrigado por me trazer até aqui, mas tem que me levar paraThranduil, preciso convencê-lo a soltar os anões
–Acho que não vai dar certo, mas se é assim, venha. Acho que ele já terminou com Escudo de Carvalho- respondeu abraçando-me e levando até o trono do rei.
E vendo todas aquelas estruturas de mármore, lembrei-me do tempo em que brincava aqui com Thranduil e Legolas, no tempo em que a vaidade e o egoísmo não havia preenchido o coração do rei. "Calma, gentileza e confiança" pensava comigo mesma, os recursos necessários para conversar com Thranduil
E chegando ao pé do alto trono de Thranduil, Legolas disse ao pai que conversava com um de seus guardas:
–Pai? Tem alguém que deseja conversar com o rei
–Sim...- respondeu virando, uma vez de costas para mim, olhou-me nos olhos e paralisou - Com mil estrelas, Aurora? -respondeu ele chocado ao me ver
–Thranduil- respondi fazendo uma breve reverência
–Não precisa disso! -respondeu ele se aproximando e com uma das mãos segurou meu rosto inclinando-o para os seus olhos- Mesmo depois desse tempo, você não perdeu a graça e nem a beleza destas esmeraldas lapidadas em seus olhos
–Obrigada. ...- respondi envergonhada com a proximidade do rei e afastando sua mãos do meu rosto, continuei- É bom vê-lo também.
–Pai eu a encontrei desmaiada no chão da floresta- disse Legolas se aproximando do pai e fixando-se ao meu lado
–O que estava fazendo na floresta, Aurora?Pelo que sei, seu pai jamais a deixaria sozinha por essas terras- perguntou curioso sem deixar de me olhar dos pés a cabeça
–Eu estava com os anões. -respondi firme
Minha resposta, fez com que o rei ficasse confuso e ao mesmo tempo furioso.
–O que? - disse ele olhando me nos olhos- Está nessa aventura também? Aurora isso não é coisa que se faça, ainda mais alguém como você!
–O que quer dizer com isso?-perguntei irritando com sua resposta
–Mesmo não ligando você é da realeza, mesmo Gandalf a criando como se fosse uma plebeia, seu lugar não é ao lado de anões e ainda mais aos anões de Escudo de Carvalho- disse ele com tom arrogante
E a cada palavra que eu ouvia, me deixava com ainda mais raiva, era inútil discutir com ele, Thranduil ainda continua egoísta e vaidoso. Preocupado apenas com seu povo,ele desprezava todo o resto. A menos que você fosse Aurora. Thranduil via em mim, uma maneira de satisfazer o desejo que ele tinha de casar o filho e ao mesmo tempo aproveitar-se disso.
E vendo que eu ficava ainda mais zangada com a atitude do pai, Legolas apertava a minha mão e sussurrava:
–Deixe que eu fale com ele...
–Como assim, agora você deu para falar das minhas atitudes quando deveria rever as suas! Você mudou Thranduil, e não mudou para melhor.Na última vez que eu vim aqui, tive que sair no mesmo momento que eu entrei, pois a vaidade e o egoísmo haviam tomado o seu coração. Agora, percebo que só consegui entrar pela beleza que impressionou vossa alteza não?- disse em tom sarcástico
–O que...- ele balbuciou, mas não dei oportunidade para que ele terminasse
–Mesmo sabendo que os anões estavam perdidos, com fome você não lhes ofereceu nada! Apenas a escolha da entrada da masmorra! E sim, estou com eles. Pois admiro-os, a todos sem exceção; por que por nem um momento sequer eles olharam a beleza ou a sensualidade que seus olhos imundos enchergaram em mim!- gritei
Ele manteve-se quieto, olhando para mim ele somente escutou
–Você é um egoísta, vaidoso que só sabe olhar a si mesmo, e fazer o que te satisfaz. Agora, se me der licença, vou embora o mais rápido desse lugar- terminei olhando para ele e atravessando seu caminho
E vendo que eu lhe dera as costas, ele puxou meu braço e forçou-me a segui-lo
–PAI! O QUE VAI FAZER!! DEIXE ELA- gritou Legolas, enquanto era contido pelos guardas - ME SOLTEM! AURORA! !!
E não sabendo para onde Thranduil me levava, resisti o máximo que pude, dando lhe prisões no pé, eu gritava por liberdade, até ele tampar minha boca. Mas mesmo assim ele manteve meu corpo colado ão seu. Thranduil era alto demais,eu não conseguia ultrapassar seus ombros.Chegando a um quarto ele me jogou dentro e trancando-se comigo me preensou contra a parede. Eu ainda lutava contra ele quando ele tirou um pano e amordaçou-me.E juntando seu rosto ao meu, encostou sua testa a minha. Agora eu estava apavorada, lágrimas rolavam na minha face.
–Não chore,minha rainha! -disse ele dando um beijo em minha face e virando-se para minha orelha ele continuou- Descanse um pouco,a noite virei fazer-lhe uma surpresa
E ouvindo isso gritei de horror em pensar no que ele poderia me fazer. Ele jogou minhas mãos para trás, e as amarrou. E descendo seu rosto pelo meu pescoço sentindo meu cheiro ele me jogou na cama e saiu. Comecei a chorar no mesmo instante.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler e Comentem!!
Agradeço ao Guilherme Baggins e a SistersCandy por comentarem!



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