O viajante no tempo escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está bem curto porque foi feito para descrever o lugar onde a Chiquinha foi levada e mantida em cativeiro.

Narrado pela Chiquinha

Boa Leitura...



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Eu não sei mais o que pensar, eu estava indo em direção à porta da escola do Chaves para vê-lo, quando do nada eu abaixo pra amarrar meu cadarço e um carro vem correndo me atropelar, mas um garoto desconhecido vem e me salva e uma grande sensação de alívio invadiu meu peito quando um homem mascarado sai do carro e atira enquanto outro impede que os outros moleques venham me salvar, nisso, os dois me levam pra dentro do carro amarrada e amordaçada, pra que eu não gritasse.

Quando chego em uma pequena cabana de madeira, muito parecida com aquelas fazendas do interior, sou jogada em um quarto sem luz, que só tinha pedaços de papelão que seriam a minha cama e uma grande quantidade de feno, como aquilo poderia estar acontecendo? E quem seriam aquelas pessoas que me sequestraram? Meus pensamentos foram interrompidos quando eu vejo os dois entrarem no quarto tirando as máscaras, revelando rostos desconhecidos.

–Quem são vocês? O que querem comigo?- eu perguntei, aflita.

–Eu sou Giuliano Losacco e esse é meu companheiro Ivan Magno.- ele disse, sorrindo sarcástico.- Bom, digamos que, nós não queremos nada com você, nosso chefe, que nós não podemos revelar o nome, foi quem disse para manter você aqui, e não é por dinheiro ou poder, é por algo bem diferente.

–Ai não acredito nisso, Patty!!!- eu gritei, aquela nanica era a única pessoa que tinha chances boas de ser a mandante, porque antes do Chaves começar a namorar comigo, ele ficou com ela uma vez e eu atrapalhei eles, fiz eles se separarem, mas com certeza agora ela deve estar cansada de saber disso e por isso me sequestrou, pra largar o Quico e ficar com o Chaves só pra ela, minha raiva daquela piranha era tanta que eu me balancei na cadeira até cair pro lado com a cadeira ainda presa ao meu corpo, fazendo com que os bandidos apenas rolassem no chão de tanto rir, eles só pararam quando um deles recebeu uma ligação talvez da mandante do meu sequestro e saíram do meu quarto fechando a porta, eu ainda podia tocar minhas pernas no chão, então eu tentava me levantar com a cadeira nas costas mesmo, pra poder sair daqui pulando, rolando ou seja lá com que jeito mais, mas eu precisava sair dali o mais rápido possível, não podia estar ali até eles voltarem, fiquei tão furiosa com o que aconteceu que eu era capaz de dar um soco na parede, não importa se machucasse a minha mão, eu precisava socar alguma coisa, mas não consegui me levantar, minhas pernas também estavam amarradas, até que, depois de uma hora, os dois rapazes anteriores voltaram com um colchão, uma banheira, uma escrivaninha e um ventilador, para que eu não ficasse o tempo todo sentada e com problemas de circulação e não morrer de fome e sede. Bom, pelo menos o meu sequestrador não queria que eu morresse, só queria me manter afastada do meu Chavinho, mas isso não interessa, eu não estava nem aí pra quem era, só queria sair dali, Giuliano me desamarrou enquanto Ivan ficou na porta, pra impedir que eu passasse por ela caso eu tentasse fugir, foi o que eu fiz, deu uma cabeçada na testa do Giuliano quando ele me desamarrou por completo e tentei dar um chute nas partes baixas do Ivan, mas o mesmo era mais alto e mais forte do que eu e me derrubou no chão com um empurrão, só o que pude ver depois foi o vislumbre de uma seringa vindo na minha direção antes de sentir uma picada no meu braço direito e tudo ficar preto.


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Notas finais do capítulo

Coitada da Chiquinha, não deixem de acompanhar porque ainda tem mais ok? Até o próximo.



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