Lábios de Sangue escrita por Yuki Snow
Notas iniciais do capítulo
Ol galera! Depois de dois anos sem escrever nada, voltei...
Espero que gostem.
Num beco qualquer de uma cidade qualquer, o vento soprava e batia nos prédios que assobiavam alto o suficiente para se escutar em qualquer canto. Era inverno e a chuva caia fina, tanto quanto o salto alto da mulher coberta por um longo sobretudo. Madeixas do seus cabelo balançavam de baixo de um chapéu que cobria parcialmente seu rosto branco e com lábios grossos delineados por um batom vermelho sangue. Qualquer um que a visse por esses lados, sairia correndo, pois bastasse um leve aceno de sua cabeça, para intimidá-los.
No final do beco sem saída, havia uma pessoa que se contorcia de frio ao lado de um latão de lixo. Ao perceber que alguém se aproximava, juntou o papelão que tinha do lado, como se pudesse se defender de algo com aquilo.
- Você me deve. – exclamou a mulher para o moribundo.
- M-mas...
A mulher tira de debaixo do seu sobretudo um revolve dourado, que na pouca luz que a lua produzia, deixaria qualquer um hipnotizado. Acionou o gatilho e apontou para a pessoa que agora não tremia mais de frio e sim de medo.
- Você sabe como funciona o meu esquema, não é mesmo? – falou a mulher, calmamente. – Pois bem, você paga o que consumiu ou morre. – solta uma gargalha e tira o moribundo da mira. Deu de ombros e dá alguns passos pra direita e logo volta para sua posição inicial.
- E-eu posso trabalhar pra você... – sussurra o moribundo. – Posso trabalhar pra você e pagar minha divida...
- Porque diabos você acha que iria querer um viciado ao meu lado? – ela ri novamente. – Você acha mesmo que eu iria querer alguém como, sei lá... Você? Poupe-me! – concluiu enfatizando.
Ela dá três passos para esquerda, pensativa. Cruza os braços, mas levanta a mão onde tinha o revolver e apóia no seu chapéu olhando para o bastardo a sua frente. Era de praxe que ele nunca iria paga-la. “Tenho contas a acertar, que se foda esse cara” pensou ela.
- Ultimas palavras? – perguntou ela.
Ele engatinha em sua direção e fica de joelho aos seus pés. – Eu lhe imploro! Não me mate...
- Adeus. - Apontou a arma para testa dele e num único tiro tirou a vida do homem. Guarda a arma no sobretudo e finaliza. – Na minha máfia, é assim que funciona. E se não fosse assim, eu não me chamaria Scarlett.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então?
Seu review é muito importante para nós escritores, pois só ele me motivará a escrever!
Até o próximo cap! ♥