Heartbreak Girl escrita por Chloe


Capítulo 23
How Is Thanksgiving In a Farm


Notas iniciais do capítulo

HIIIIIIIIIII GUYS! Obrigada pelos comentários do último capítulos, adoro vocês. Enfim... GENTE AS PROVAS ACABARAM! VAMOS FESTEJAR! Eu espero conseguir postar mais capítulos, mas também vai demorar um pouco por causa de um demônio chamado MOSTRA CULTURAL. Eu to participando? To. Gostando? Sim. Querendo ir apresentar? Não. Agora, começando a falar da fanfic, vocês me disseram que estão gostando do rumo da história então vou manter assim. AH! ESSE É O PRIMEIRO CAPITULO COM MAIS DE 2000 PALAVRAS QUE EU DOU PARA VOCÊS, ENTÃO ENJOY ♥️



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Percy

Ela ainda estava me beijando. E ela gostava de mim. Oh, Deus.

–Percy, eu... – Ela tentou falar, mas eu não deixei e continuei a beijá-la.

–Por favor, não fale. Se for um sonho, pelo menos eu aproveitei – Ela sorriu e atacou meus lábios.

Não foi qualquer beijo. O primeiro foi muito tímido, o segundo muito necessitado e ambos estávamos bêbados. Agora, estamos em maior sintonia. Minhas mãos em sua cintura, sua mão direita em meu rosto e...

–Opa, sorry – Uma voz feminina foi ouvida da porta – Estava preocupada com Annabeth, mas... Ela está em boas mãos – Thalia deu uma piscadinha e saiu.

Entreolhei-me com Annabeth e demos de ombros, retomando do ponto em que paramos.

– Semanas depois... -

Ultima semana de Novembro. Quando eu finalmente me dei conta que passaria o Dia de Ação de Graças numa fazenda nojenta, eu fiquei um pouco incomodado, mas já estava ciente disso quando pedi para minha mãe assinar o bilhete que o Quiron tinha mandado.

Fui atrás de minha mãe para me despedir, já que ficaríamos três dias lá.

–Mãe, já estou indo – Apareci na sala.

–Está bem. Muito cuidado, respeite todo mundo lá... – É sempre o mesmo discurso...

–O.K., mãe... Pode deixar.

–Feliz dia de Ação de Graças, Percy – Minha mãe sorriu.

–Para você também – Não é como se fosse o primeiro que eu passo o dia de Ação de Graças fora. Já passei com os pais de Annabeth, já passei na casa de Leo... Oh, a mãe dele cozinha muito bem, queria que todos cozinhassem como a mãe do Leo.

–Filho, você pode se sentir estranho, mas eu queria perguntar. O que está acontecendo entre você e a Annabeth?

–C-como assim?

–Sou informada também, Percy –Ela revira os olhos.

–Bem... Nem eu sei.

–Como assim? Vocês estão... Tipo...

–Tipo ficando? É, acho que sim.

–Estranho... Você sempre foi apaixonado por ela e...

–Mãe! – A olhei repreensivo.

–Que foi? – Ela deu de ombros. Revirei os olhos.

–Por que, Deus, não me destes uma mãe normal? – Peguei as malas. Meu pai estava viajando a negócios, então não havia mais delongas – Tchau, mãe.

–Até logo, filho – E então, eu sai pela porta de casa, em direção ao carro. Liguei o rádio e dirigi até a escola. Antes que eu pudesse pensar, já estava lá.

–Percy! – Ouvi uma voz feminina atrás de mim –Quer sentar perto de mim no caminhão? – Oh! Tinha esquecido que o caminhão da família viria buscar a gente. Me virei para ver quem tinha chamado.

–Ah... Oi, Rachel. Po...

–Ele está comigo e vai sentar do meu lado. Cai fora, palito de fósforo –A voz de Annabeth soou. Ela estava do meu lado, com os braços cruzados e olhos semicerrados. Rachel acompanhou-a. Parecia que travavam uma batalha com os olhos.

–Rachel! Me ajuda aqui! – Quiron chamou-a e ela saiu pisando duro.

–Annabeth, não precisa ser tão dura – Reclamei e Annabeth me olhou indignada –Que foi? – E assim, Annabeth também saiu pisando duro.

–Eita... – Luke bateu em meu ombro – Você 'tá mal hoje, hein?

–É o que parece... – Eu e Luke conversamos por mais algum tempo até ouvirmos um grito. O caminhão tinha chegado.

–Dia! – Um garoto ruivo e de boa forma saiu do caminhão – Eu sou o Stan McDonald, tenho dezoito anos e vou dirigir até a fazenda. Esperamos que vocês se sintam confortáveis nesse dia de Ação de Graças. Garanto que vão gostar do peru que fazemos. Ou pelo menos algumas pessoas. As que não tiverem que matar o peru vão adorar – Ele riu – Todos a bordo!

As garotas suspiravam. Os garotos estavam tentando recuperar a atenção das garotas. Eu? Bem, eu apenas subi no caminhão e observei todos entrarem. Quarenta minutos de viajem vem aí. Mas adivinhem? Não vou conseguir dormir, porque o caminhão já começou a chacoalhar.

Estávamos distribuídos na carreta do caminhão. Tinham, sei lá, pelo menos setenta alunos ali. Todos falando ao mesmo tempo.

–Percy, eu quero dormir, cara – Leo reclamou.

–Você não é o único, Valdez.

–Só eu fiquei afim de matar aquele cara?

–Não. Todos os garotos menos o Aaron ficaram.

–Inclusive você?

–Eu sou um garoto, Leo.

E o resto da viajem se foi rapidamente. Quarenta minutos conversando com Leo e aproveitando o sinal que acabaria logo.

–Chegamos! – O cara, Stan, disse e abriu os braços para a enorme fazenda. E a primeira coisa que eu ouvi foi o barulho de uma galinha.

Vai ser um longo dia...

–Alô, todo mundo! –Uma garota de pelo menos doze anos surgiu. Ela era loira e tinha bochechas enormes, também tinha um sorriso estampado no rosto – Eu sou a Betsy.

–E eu sou o Bernard – De trás de Besty saiu um garoto igual a ela, provavelmente gêmeos.

–Crianças, podem por favor chamar a mãe e o pai e dizer que os estudantes chegaram? – Stan pediu e as crianças assentiram, saindo – Bom, a Ellie deve estar trancada no quarto, como sempre.

–Eu odeio fazendas –Nico disse baixinho do meu lado.

–Pois é, cara. Eu também, mas vamos ter que aprender a gostar daqui ou os próximos dias serão um inferno.

–São só dois dias. Eu posso aguentar –Nico deu de ombros.

–Olá! Eu sou a Cheryl e esse é meu marido, Alan – A mulher que saiu pela porta parecia simpática – E essa é minha outra filha, a Ellie – Wow. Ellie era baixinha, loira e muito...

–Gostosa – Leo sussurrou do meu lado e levou um tapa da Calypso.

Ei, espera, um tapa da Calypso? Muito suspeito.

(...)

–Volta aqui, galinha! – Ouvi o grito de Nico, depois vi uma galinha, e quase fui atropelado pelo moreno no momento seguinte.

Eu, ainda bem, não fui escolhido para correr atrás de animais ou para cozinhar, e sim para lavar a louça. Além das outras tarefas, como pegar os ovos, cuidar dos cavalos, a horta, esse tipo de coisa. E já tinha cuidado dos cavalos, e agora estava atrás da Cheryl para perguntar se eu podia cavalgar um pouco.

Perdido em meus pensamentos, esbarrei em alguém.

–Oh! Ellie! Oi, eu sou o Percy.

–O que você quer? – Ela fez uma careta – Todos os garotos dessa sala já vieram falar comigo e todos querem a mesma coisa. Creio que você também.

–Bom, se todos quisessem saber onde está sua mãe para perguntar sobre cavalgada, então tudo bem...

–Oh! Ah, eu... Desculpe – Ela olhou para baixo e sorriu – Ela está lá na horta com a Betsy.

–Obrigado – Agradeci.

–Não há de que – Sorri de lado e fui atrás da Cheryl.

Achei-a não muito depois, exatamente como Ellie disse. Na horta com Betsy.

–Com licença, Sra. McDonald? –Chamei-a e ela se virou.

–Me chame de Cheryl. Sim?

–Eu... Já terminei com os cavalos e como eu só vou lavar a louça será que eu poderia... Tipo... Cavalgar um pouco? – Perguntei nervoso e tímido.

–É claro garoto! Gosta de cavalgar?

–Sim, meu pai me ensinou. Quando eu era mais novo eu viajava muito para o Tennessee e tínhamos um cavalo lá –Expliquei.

–Muito bem, pode ir. Acho que o Bernard está lá...

–Ele sabe cavalgar?

–Ah, se sabe! –Ela sorriu e bateu em meus ombros. Eu agradeci e sai em direção ao grande campo.

–Oi Bernard – Sorri para a criança.

–Quem é você? – Ele franziu a testa, estava prestes a montar em um cavalo quando cheguei.

–Sou Percy e gosto de cavalgar.

–Hum... Quer cavalgar? – A criança perguntou esperançosa e eu sorri.

–Claro! –Olhei os dois cavalos. Um era branco e outro preto.

–Esses são Shadow e Blackjack. O Blackjack não costuma se dar bem com todo mundo...

Mas Blackjack era o que mais se destacava aos meus olhos. Ele me olhava como se implorasse para que eu cavalgasse com ele. Sorri, era ele.

–Tem certeza? – Bernard perguntou enquanto eu montava no garanhão e eu assenti.

E, vou dizer-lhes uma coisa: esse cavalo e eu poderíamos ser melhores amigos.

Depois de cavalgar um pouco, eu me cansei e Bernard também.

–Minha mãe diz que um dia, eu trocarei os cavalos pelas garotas. Eu duvido.

–Eu também duvidava, garoto. E olhe para mim hoje. Apaixonado pela minha melhor amiga.

–Poxa, cara, deve ser difícil – Ele sentou-se no feno – Quer dizer, eu não sei. Garotas não são minha praia...

–Sei... – Eu ri e sentei-me do seu lado.

–Quem é ela? Ela está aqui?

–Sim. Chama-se Annabeth Chase. É loira de olhos cinzas.

–Ah! Já conversei com ela. Ela é bonita.

–Eu sei –Rimos. Até que conversar com um cara de treze anos não é chato.

A conversa não durou muito. Logo, Cheryl apareceu nos chamando para o jantar.

Seguimos até a grande mesa da cozinha. Toda a comida já estava distribuída por toda ela. Sorri instantaneamente. Eu adoro molho de Cranberry, é uma coisa que não falta no jantar do dia de Ação de Graças lá em casa. Sentei-me ao lado de Nico na mesa. Depois de quase todas as cadeiras terem sido ocupadas, só sobrava uma do meu lado.

A loira apareceu na sala de jantar assim que Piper se sentara na cadeira a minha frente. Annabeth bufou antes de se sentar ao meu lado.

–Bom... Nós sempre oramos antes de comermos aqui em casa, então vamos, todos de mãos dadas e vamos agradecer a refeição.

Sorri discretamente. Acho que nunca fiquei tão feliz por causa de uma oração. Estiquei a mão para Annabeth ainda sorrindo. Ela revirou os olhos e segurou minha mão. A sensação de segurar a mão dela é incrível, parece que nossas mãos foram feitas uma para a outra, como se fossem duas peças de quebra-cabeça que se encaixavam perfeitamente.

Não prestei muita atenção no que a Cheryl disse, só fui perceber que tinha acabado quando Annabeth soltara a minha mão. Ataquei a comida.

(...)

–Quem vai lavar a louça mesmo? – Perguntou Piper levando o prato para a mesa. Ela era a última que faltava terminar de comer, eu, Hazel, Annabeth, Nico, Bianca, Thalia, Luke, Leo, Caly, Jason e Frank preferimos esperar todos terminarem antes de sair e ficamos conversando.

–Eu vou –Estiquei o braço.

–Quem mais? – Hazel perguntou.

–Eu –Annabeth disse e bufou.

–Eu vou –Calypso se pronunciou.

–Eu também, então não façam sacanagem lá – Leo disse coçando sua bochecha.

–Leo, você e a Calypso estarão lá, acho que é mais provável vocês... – Annabeth começou mas foi interrompida por um olhar mortal de Calypso. Eu perdi alguma coisa?

Eu, Calypso, Annabeth e Leo fomos para a cozinha. Mais duas pessoas estavam lá e já haviam começado a lavar. Annabeth e Calypso foram para a grande pia juntas e pegaram uma esponja.

–Valdez, eu perdi alguma coisa? Entre você e a Calypso... – Perguntei sussurrando a Leo.

–Hum... Na verdade... A gente... Meio que... – Ele começou a gesticular sussurrando também.

–Não! Eu pensei que vocês tivessem ido naquele banheiro só para se pegar – Me surpreendi.

–É, agora ela tá brava comigo por estar bêbada na hora, mas eu também estava.

–Calma, ela era virgem? – Arregalei os olhos – Se eu fosse uma garota eu também ficaria brava...

–Eu gosto muito dela – Leo coçou a nuca – Só tenho muito orgulho para admitir... Eu não acredito que eu disse isso em voz alta.

–Vai atrás dela logo, garoto-elfo – Eu ri e Leo também, andando em direção a pia e puxando o braço de Calypso para fora da cozinha.

Parece que teremos louça dupla.

–Eu deveria abrir uma empresa. Sou um casamenteiro excepcional – Me aproximei de Annabeth.

–Do que adianta ajudar em outros relacionamentos se não consegue cuidar do seu? – Ela revirou os olhos.

–Chase... Eu demorei tanto para dizer que eu gosto de você olhando diretamente em seus olhos e agora você faz isso... Tsc tsc...

–O que você quer? – Ela cruzou os braços.

–Talvez eu queira só conversar... – Comecei a lavar um prato – Ou talvez eu queira só te distrair para fazer isso – A sujei com espuma e ela me olhou indignada.

–Você não fez isso, Jackson! –Ela arregalou os olhos.

–Calma... Muita calma – Arregalei os olhos tentando a acalmar.

–Calma nada! – E assim, ela passou a mão em meu rosto. Ambos estávamos com as mãos cheias de espuma. Sorri cínico e comecei a fazer cócegas na garota.

–Dá para vocês dois pararem e começarem a lavar? –Uma das outras pessoas que estava na cozinha reclamou.

Paramos imediatamente, ofegantes. Roubei um selinho de Annabeth e me virei para voltar a lavar, mas pude perceber que ela mordeu o lábio inferior.


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Notas finais do capítulo

Ai gente, fangirlizei nesse final de capítulo. Espero que tenham gostado ♥️