Tal pai, tal filho escrita por Asdrubal


Capítulo 1
Surpresas da vida


Notas iniciais do capítulo

Gente mais um projeto louco meu! Baseado em outras obras, eu me inspirei a escrever uma fic que tenha o tema a paternidade. Espero que curtam!



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Eram nove e meia da manhã quando a pequena capela localizada na grécia se encontrava cheia. Bem talvez nem tão cheia assim mas o fato é que todos unidos ali mantinham o mesmo sentimento: O de luto pela perda de uma pessoa muito querida, Shaina, a bela amazona de ofiúco, estava deitada em um belo caixão vestido com flores linda que iam desde rosas até crisântemos. Sua expressão, apesar de frágilizada, seguia suave, uma mão passava em seu rosto, lágrimas caíam em sua face, Seiya, o cavaleiro de pégaso chorava com bastante intensidade, o mesmo era consolado por Saori que o abraçava, expressando tristemente sua dor assim como os demais: Shun, Hyoga, Shiryu, Jabu, Ichhi, Geki, Nachi e até mesmo Minu vieram lhe prestar homenagens com votos de paz e muita tristeza por aquela perda, Ikki era o único que se mantinha distante e seguiu calado, observava todos de longe, não chorava mas seguia sério, triste e calado. Saori então resolveu seguir com as homenagens:
- Hoje com muita tristeza, perdemos não só uma guerreira defensora do santuário mas alguém que amávamos de verdade, uma grande amiga!
Todos choravam com muita tristeza e jogaram flores para ela, velavam o corpo da amazona de ofíuco com zelo. Saori então se dirigiu a Seiya e lhe perguntou:
- Seiya não sabe nada de Marin? Não sabe o por que ela não veio?
- Sinceramente meu amor eu perdi contato com Marin a anos, ela sumiu nem ela e nem Shina eram vistas a anos e só soubemos dessa tragédia por conta de regentes externos que souberam seus ultimos momentos de vida, tentamos ajuda-la mas...
Seiya já não conseguia mas falar de tanta emoção, chorava convulsivamente e o mesmo sera consolado pela deusa, que o abraçava muito.
Shun aproximou-se de seu irmão Ikki e o mesmo perguntou:
- Ikki será que a Marin não virá? Daqui a pouco será o enterro!
- Verdade, não entendo isso, Marin era a sua melhor amiga e faz uma coisa dessas?
- Bem quem sabe para ela tudo isso tenha sido muito difícil a ponto dela simplesmente recusar essa perda tão dolorosa?
- Verdade mas o que eu não entendo é por que a Shina teve essa doença esse tempo todo e não quis tratar?
- Vai ver que ela não sabia
- Pode ser e descobriu só no final
Após as missas, cada um foi a Shina despedir-se da melhor forma possível e quando chegou a vez de Ikki ele a olhava de forma especial, sorriu e disse:
- Sempre a considerei especial, é uma pena que após aquela noite, você tenha fugido e desaparecido, vai com deus
Sem resistir, deixou cair lágrimas nos olhos em cima do corpo da moça, minutos depois o caixão foi fechado: Ikki, Seiya, Hyoga, Shiryu e Shun carregaram o caixão e o coveiro se aproximou do cemitério do santuário, Athena então disse:
- Quero que a coloque ao lado dos cavaleiros de ouro
- Tem certeza?
- Sim absoluta
O coveiro cavou e o caixão foi posto ao lado dos cavaleiros de ouro Milo de escorpião e Aioros de sagitário, assim todos deram o ultimo adeus a amazona de Ofiúco, Shina.
Todos seguiram embora, a tristeza em cada um era evidente e assim cada um seguiu o seu rumo: Shiryu foi para Rozan, uma vez que Shunrei o esperava , Hyoga foi para sibéria visitar a sua mãe mas prometeu a Eiri, sua atual namorada que retornaria em breve ao japão, os demais como era de se esperar, partiram com Saori para o Japão.
No avião todos estavam em silêncio, ninguém conseguia falar muita coisa, Minu ao ver a apatia de todos apenas comentou:
- Estou com muitas saudades das minhas crianças!
Shun a olhou e sorriu:
- Você gosta muito de crianças não?
- Amo de paixão, meu maior sonho é ser mãe!
Ikki ao ouvir os comentários resolveu alfinetar:
- Vai morrer querendo pois é uma solteirona!
Minu se irritou e disse:
- E Você Ikki? É um chato insuportável, ninguém te quer!
Ikki nada disse, apenas se virou e foi deitar-se. Todos voltaram a silenciar-se no avião e Minu apesar de incomodada com o que Ikki disse, de fato sabia que era verdade, Minu atualmente era a diretora do orfanato a quem tanto dedicou por anos, se formou em psicologia infantil e com mérito adquiriu a honra de servir as crianças que tanto amava. Mas o fato é que Minu foi apaixonada por Seiya durante anos mas o mesmo nunca a correspondeu. Sofreu terrívelmente por conta disso e seu coração seguiu seco para os assuntos amorosos, deidicava-se as crianças e mais nada, sentia-se triste a cada dia que passava mas encarava tudo com coragem.
Já o cavaleiro de fênix seguia deitado no avião mas de longe não conseguia dormir, pensava em Shina, não como uma paixão ou algo do tipo e sim em como ela pode desaparecer e morrer tão repentinamente: Jovem, bonita, com saúde, uma amazona do santuário e ninguém nunca poderia imaginar que ela poderia vir a falecer por conta de uma doença fatal, aquilo o incomodava e muito. Era verdade que Ikki não temia a morte, saiu dela inúmeras vezes, mas Ikki começou a temer aquilo que ele mais gostava: A solidão o deixava temeroso em certas horas, " E se eu morrer de repente sozinho?", sim aquilo o machucava, embora fosse péssimo em demostrar as suas emoções, Ikki sabia que no fundo a solidão o consumia, tinha o seu irmão Shun mas até quando? Shun ja estava de namoro com June, a amazona de camaleão, portanto, logo assumiriam um compromisso mais sério para o futuro. Dormiu sonhando com aquela que ele amou e jurou nunca mais amar na vida.
Horas depois de viagem, Seiya e Saori seguiram junto para a mansão Kido e Minu para o orfanato, Ikki e Shun seguiram para o apartamento em tóquio, um apartamentoera grande e bem estruturado para dois homens solteiros. Shun começou a arrumar as suas coisas de trabalho, passava o seu jaleco e Ikki começou a mexer nas ferramentas de sua caixa, Shun então perguntou:
- Ikki eu não te entendo
- O que Shun?
- Essa implicância sua com a Minu, ta gostando dela?
- Eu? Ta louco? Sou um homem que amou uma vez só!
- Sei Ikki sei
Ikki nada respondeu, pegou um notebook e começou a abri-lo e conserta-lo, afinal era o que ele sabia fazer: Com 25 anos, Ikki era formado em ciências da computação e seu irmão Shun com apenas 23 anos já sagrava-se médico, profissão que ele se dedicava com muita honra. Ambos tinham uma vida agitada mas nada comparada as lutas e sofrimentos que cada um teve que realizar com tanto sacrifício, o que de certo fato, ajudou uma vez que para ambos as dificuldades que passavam eram superadas por suas forças de vontades e determinação.
Tudo corria muito bem a vida de ambos seguiam, quando repentinamente a campainha do apartamento dos Amamiya, uma campainha toca e ao abrir a porta, Ikki reconhece uma presença na qual ele realmente não esperava, ele paralizado a viu e só conseguiu dizer o seu nome:
- Marin?
- Ikki, precisamos conversar!
- Diga
De trás de Marin saiu um menino, vestido com blusa verde, calça jeans e um moleton vermelho, tinha cabelos azuis da cor mar, bem parecidos com os de Ikki mas a cor de seus olhos eram verdes. As feições do garoto, eram bem semelhantes as de Ikki, na verdade poderiam se dizer que eram quase idênticas, assustado Ikki só fez a perguntar:
- Marin quem é esse?
- Ikki o nome dele é Katsu, ele tem oito anos e é o seu filho!
- O que?
- Exatamente isso que eu estou te dizendo, Katsu é o seu filho
Ikki estava paralizado, não sabia o que falar: Como ele poderia ter um filho naquela idade? Está certo que Ikki sempre teve uma vida de noitadas e agitação, principalmente quando era mais jovem, confuso ele convidou ambos para entrarem.
Marin e Katsu entraram no apartamento de Ikki e Shun que cumprimentou o menino inocentemente, sem saber o que realmente estava acontecendo, Marin observou Ikki equanto Katsu olhava ao redor, a amazona de prata de águia foi direta:
- Podemos conversar?
- Claro!
CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E então gente o que acharam dessa nova obra?
Ikki papai quem diria né? Mas quem será a mãe?
Não percam os próximos capítulos!!!!



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