Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 25
Corvos, gatos, cães... Mariana?


Notas iniciais do capítulo

Hiye pessoas! Voltei do além!
Desculpa a demora, e vou dizer pra vcs que acho que demorarei um pouquinho mais no próximo capítulo, já que agora vou ter q correr atrás do prejuízo de não ir em NENHUMA aula de Ed. Física o ano inteiro.
Exatamente, eu sou preguiçosa e não fui, olha que mágico.
Fiquem com o novo capítulo, kisses.



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– É um pecado você poder aparatar e a gente não. - Diana bufou.

– Eu não aparato, eu me teletransporto. Será tão difícil aceitar? - Oliver rolou os olhos.

– Não importa. Você consegue se teletransportar daqui até o Alasca? - Perguntou ela. Oliver estava cansado de responder tantas perguntas. Mas era engraçado ter Diana perguntando coisas assim para ele. Ela era a irmã mais nova que ele nunca gostaria de ter.

– Por que você está aqui mesmo? - Ele perguntou.

– Porque Grim mandou. - Ela cruzou os braços.

Depois da excelente ideia de Charlie de pôr os carros na margem da estrada, Grim determinou os pares. Muita gente foi prejudicada. Inclusive Maison, que ficou cinco minutos berrando que não queria ir com o "grosso, grotesco, idiota, imbecil e ignorante Luke Finnigan!", Calebe e Daphne ficaram juntos, para o horror dela, que começou a brigar com Calebe. Na verdade, ela estava brigando mentalmente com ele, vendo que apenas ela gritava, e ele nem abria a boca. Clary foi com David. Ela achava ele legal, mas a única vez que se tocaram a pele dela começou a arder. Ela era água e ele era fogo. Andy agarrou o braço de Pietro e se precipitou para um carro. Ela queria pelo jeito contar algo a ele, mas quando eles pegaram o volante do carro bateram numa árvore, ao que ela gritou que era mais fácil dirigir no XBOX.

Os outros também escolheram um carro e estavam os encostando na margem da estrada. Eram apenas sete carros, mas mesmo assim, eles tinham que colocá-los o mais longe e mais mata adentro o possível.

– Me lembre de matar Grim depois, ok? - Oliver virou o volante e entrou na mata.

– Às ordens. - Diana sorriu.

– Até agora não sei porque ela mandou a gente em duplas. - Oliver prosseguiu pela mata, com folhas batendo no vidro do carro e as rodas deixando dezenas de galhos quebrados.

– Porque se algo acontecer com um o outro volta correndo. - Diana respondeu.

– A menos que os dois sejam mortos. - Oliver deu de ombros.

– Aí o único rastro que vão ver é isso. - Diana apontou triunfante para o Doritos que segurava. Ela jogava um de cada vez pela janela, como se fosse a trilha de pão de João e Maria. Oliver piscou lentamente e balançou a cabeça não acreditando no que estava vivenciando. Ele finalmente revelara o segredo que guardara durante anos, sobrevivera a um tiroteio, viu uma professora ser baleada na sua frente e sobrevivera a uma explosão para ter agora uma garota no seu lado jogando Doritos pela janela.

– Você... Ah, esquece, me dá um. - Ele se deu por vencido, metendo a mão no pacote de Doritos e tirando um monte.

Logo ele estacionou o carro e os dois saltaram para fora.

– Agora só precisamos seguir a trilha de Doritos. - Diana apontou para o chão.

– Admito, é uma boa ideia. - Oliver deu o braço a torcer. Diana sorriu.

Um grasnar de corvo soou alto e eles saltaram para trás.

– É só um corvo. - Oliver apontou para a árvore. - Um corvo preto com olhos... Azuis? - Ele piscou e decidiu olhar o corvo novamente. Só podia estar ficando louco. O corvo tinha olhos negros como opalas não azuis.

O corvo grasnou novamente e mergulhou na direção dos dois, com as garras estendidas, que saíram correndo. Diana tropeçou num tronco no chão e desmontou como uma boneca. Oliver pensou se poderia deixá-la pra trás. Nos filmes de terror quem ajudava a mocinha sempre se ferrava. Mas Diana certamente não era assim, ela o ajudaria se fosse ele, então ele a pegou pelo braço e já ia se teletransportando dali quando algo passou cortando sua testa.

Diana e Oliver pararam. Uma faca suja de sangue estava pregada na árvore atrás de Oliver. Só então ele percebera que a faca havia cortado sua testa. O sangue de Oliver sujou todo o seu rosto, o vermelho contrastando com o branco da sua pele. Os cílios pingavam vermelho. Diana deu um grito.

– Ai meu deus Oliver! - Diana passou as mãos no corte na testa do amigo.

– Sua mão tá suja de Doritos. - Ele reclamou, sentindo a mão dela arder em sua pele.

– Desculpa. - Diana tirou do bolso a gaze que Lilah havia dado a ela antes dos dois saírem. Agora Diana tinha uma clara certeza de que a loira sabia o que aconteceria. Ela deu voltas com a gaze na cabeça de Oliver. O tecido logo se manchou de vermelho, mas o corte havia sido superficial. Se fosse pra matar... Bem, Diana viu que aquela faca não estava apontada para matar, ou então os dois já estariam mortos. Ela se moveu rapidamente para a faca que tinha um papel amarrado no cabo.

"Não grite ou a próxima faca será no seu pescoço.

Bjs, Mariana"

Diana se moveu lentamente para o lado de onde viera a faca. Um corvo estava empoleirado elegantemente em um galho, os observando. Era o corvo que os assustara. Bem, era agora ou nunca.

– Vai mostrar sua cara, Mariana? Ou vai mandar seu corvo atrás da gente? - Berrou Diana. Oliver a pegou pelo pulso caso precisassem fugir dali.

– Diana, vamos indo...

Oliver não precisou concluir a frase. O corvo caiu no chão com um pesado baque para uma ave pequena. Diana e Oliver viram horrorizados o corvo engasgar, tapar o rosto com a própria asa e crescer. A coisa que ainda estava no chão, com os joelhos no peito, ficou maior ainda. Diana conteu um grito ao ver que a cabeça da criatura ficava maior, com cabelos roxos brotando, substituindo as penas negras, que caíram em um monte ao lado. O corpo se alongou. Então lentamente a garota se levantou. As penas restantes caíam dos seus ombros, o corpo tomando formas definidas e a roupa aparecendo. Parecia o uniforme da viúva negra, um uniforme colado ao corpo. Então ela abriu os olhos negros como carvão. O nariz perdeu a cor alaranjada e finalmente, os olhos perderam o negro sendo substituídos por um verde azulado.

– Prazer. Eu sou Mariana. - A garota sorriu. Diana e Oliver não conteram os berros.

~~☆★~~

– Eu posso te ajudar com alguma coisa, Daphne? - Cale

Calebe perguntou.

– Ajudaria se parasse de fumar, a fumaça tá horrível. - Daphne tapou o nariz.

– A janela tá aberta. - Calebe rolou os olhos.

– Não importa, esse cheiro me dá ânsia. - Daphne franziu o cenho.

– A janela tá aberta. - Ele insistiu na resposta. Daphne deu um suspiro. Calebe entrou na margem da estrada e seguiu com o carro, deixando um rastro de galhos partidos para trás.

– Você poderia ser só um pouquinho mais simpático? - Ela pediu.

– Não, ruivinha. - Ele sorriu. Então de repente perdeu o sorriso, fechou as janelas do carro e o estacionou.

– Mas qual é o seu problema? - Daphne tentou abrir sua porta, que estava fechada. - Abre isso Calebe.

– Shhh. - Ele tapou a boca dela com a mão. Eles ouviram um grito pavoroso vindo do outro lado de onde eles estavam.

Calebe abriu a porta do seu banco e saltou pra fora jogando o cigarro no chão e pisando nele.

– Fica aí. - Ele mandou, pegando a espingarda no banco traseiro.

– Eu vou morrer sem respirar, seu idiota! - Daphne berrou.

– Ah é. - Ele destravou a porta dela.

Os dois saltaram no mato e Daphne tentou apurar os ouvidos. Os gritos haviam parado, mas mesmo assim, eles tentaram segui-lo.

– Vem. - Calebe indicou o lado esquerdo de onde eles estavam.

– Como você sabe?

– Sexto sentido.

– Homens não tem sexto sentido. - Ela revirou os olhos.

– Isso é machismo.

– Você nem sabe o que é machismo! - Ela protestou.

– Sei sim.

– Eu leio mentes, esqueceu, espertinho? - Daphne deu um sorriso vencedor.

– Então leia o que estou pensando, ruivinha. - Calebe rolou os olhos.

"Vamos para a esquerda agora mesmo, quer você queira, quer não"

– E se eu não quiser? - Daphne cruzou os braços.

– Vai ser assim? - Calebe pegou Daphne no colo e a colocou no ombro. Ela não pesava quase nada.

– Me põe no chão! Seu ridículo! Pateta! Idiota! - Ela gritou. Calebe ficou resmungando e ela nem conseguia ler sua mente direito. Um monte de pensamentos o circulava no momento. Então ela parou de se debater e apenas aceitou o vergonhoso destino.

Quando ele finalmente a colocou no chão tapou sua boca cuidadosamente.

– Olha, ali está Diana. - Ele apontou.

– Você não sabe com quem está se metendo, Sonenclar. - Eles ouviram uma voz feminina que com certeza não pertencia à Diana.

– Cala a boca, Mariana. - Diana rosnou. - Você deu uma facada na cabeça do meu amigo e ainda pede que a gente te leve junto pra onde diabos a gente ir? Se enxerga, querida. Tô fora.

– Eu não dei uma facada pra matar ou senão ele já estaria morto. - Mariana retrucou, com sarcasmo claro na voz. Calebe se mexeu um pouquinho pra ver o rosto da fulana. Percebeu que era uma péssima ideia quando pisou em um galho, o quebrando com um estalo. Isso sempre acontecia nos filmes de terror, e agora ele sabia que era impossível evitar. - Quem tá aí?

Calebe fechou os olhos, se amaldiçoando mentalmente.

– Eu vou destripar você com minhas próprias mãos se não falar quem é. - Mariana disse, como se fosse tão natural quanto dizer "vou ali na esquina".

– Não se aproxima ou eu te dou um tiro. - Surpreendentemente quem a ameaçou fora Daphne, com a voz trêmula.

– Ah é? - Mariana riu. - Tenta aí.

Daphne hesitou no gatilho. Quando viu, Mariana já estava correndo, veloz na direção dela. Com um susto ela apertou o gatilho. Daphne caiu para trás com o tranco, de pernas pra cima.

Mariana deu mortal para trás e a bala passou por debaixo dela, se cravando em uma árvore. Daphne observou em câmera lenta a garota ficar menor, pelos negros nascendo em sua pele. Quando pousou novamente no chão, era uma gata de pelo negro e olhos azuis. Ela lambeu a pata graciosamente, como se dissesse "não foi nada".

– Atira nesse bicho! - Calebe se exasperou.

– É um animal! - Daphne protestou.

– Você ia matar uma pessoa! - Calebe ficou boquiaberto.

– É um animal! - Daphne insistiu. - Pessoas até vai, mas ela é um gato!

– Ai meu deus, me dá isso. - Calebe puxou a espingarda dela.

Quando foi mirar no gato, Mariana não estava mais ali.

– Calebe, atrás de você! - Diana berrou.

Ele se virou para trás e viu um enorme rottweiler negro.

– Só pode estar brincando comigo. - Ele resmungou, antes do cachorro pular nele.

Seria uma cena cômica se não fosse trágica. O cachorro pulou encima de Calebe com tanta força que Calebe caiu no chão, de costas. Daphne berrou.

– Rola pra esquerda Calebe! - Diana gritou. O rottweiler cravou as garras no chão, já que Calebe acatou a sugestão de Daphne e rolou para a esquerda.

Daphne continuou lendo a mente de Mariana, prevendo seus movimentos até outra voz berrar.

– Ei! - Todos os que não estavam sendo atacados por uma garota-cachorro furiosa olharam. Allec, parado ao lado de uma árvore com Andrômeda e Charlie ao lado.

Allec correu e deu um pulo em direção do cachorro, pegando-o no meio do pulo. O rottweiler encolheu e se transformou em uma águia negra, furiosa, que afundou as garras no ombro de Allec, que gritou.

– Calma aí, raivosa. - Ele grunhiu. Pegou as asas da ave e novamente Mariana se transformou, dessa vez em um gato. Ela escapuliu do aperto, mas Allec a pegou pela cauda, os dois caindo no chão. Em uma última transformação desesperada Mariana mudou de novo, desta vez em sua forma humana. Os pelos foram sumindo e ela perdeu a cor negra, os cabelos de cor roxa aparecendo novamente. Allec estava segurando a perna direita dela agora. Os dois estavam esparramados no chão, ela tentando se livrar do aperto da mão dele na sua perna e ele tentando a puxar. No fim, ele venceu, a puxando com as duas mãos. Ele se endireitou de pé e a arrastou, no chão. Quando ele conseguiu prendê-la com os braços, ela se debateu, usando o próprio aperto dele como impulso e o jogando por cima de si mesma, 180° graus, como no judô. Ele caiu com um baque barulhento, mas logo se levantou, antes que ela corresse e a pegou pelos cabelos.

– Golpe baixo... - Ela grunhiu. Ele a puxou pelos cabelos com mais força e ela foi com tudo para trás. Finalmente a prendendo pelos braços, que ele puxou para as costas dela, Allec olhou para Charlie e Andrômeda.

Charlie fechou os olhos e tentou invadir a cabeça de Mariana. Mariana fraquejou e quase desmaiou. Quando a conexão foi quebrada, Mariana estava fraca e Andrômeda entrou em ação.

– Mariana. - Ela falou, não muito certa que gostaria de tirar o livre arbítrio da garota. - Fique parada. Quieta. Não tente lutar e nem se transformar. Sente-se no chão agora.

Mariana caiu sentada no chão.

– Allec vai te amarrar e você vai ficar paradinha aí. - A ruiva continuou.

Rapidamente Allec amarrou uma corda em seu corpo, dando nós bem apertados nos braços dela. Ele estava todo roxo e dolorido.

– Muito bem. - Ele disse, finalmente completando o serviço. - Vai falando garota. Quem é você?


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? EU AMEI FAZER ESSE CAPÍTULO! Espero que a hora da luta esteja bem explicada, odeio quando as coisas saem mal-explicada.
Teve Calephine (ahã, ahã, I like it), teve Diana pisando nos recalques da vida, teve Oliver levando uma facada (de leve), teve Allec (COM QUANTOS ALLEC'S SE PEGAM UMA MARIANA [não levem para o outro lado como fez a Carol ( ͡° ͜ʖ ͡°)]? ISSO MESMO, APENAS UM) teve Charlie e Andy, a dupla da mente (pelamor, é trio da mente, tem a Daphne ainda), que nome lixoso xesuis. Teve Mariana DIVÔNICA ARREBENTANDO GERAL!
Teve de tudo neste capítulo, só não teve os outros porque não deu pra colocá-los todos juntos, então os outros aparecerão no próximo.
Pois é, até o próximo galera.